1789

1789 Pedro Doria
Pedro Doria




Resenhas - 1789


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Wilton 19/11/2014

História com "h" maiúsculo
O livro foi o resultado de uma pesquisa séria. O autor fugiu do confortável senso comum e não tratou Tiradentes e os Inconfidentes como heróis interessados apenas na Independência do Brasil e na instauração de uma República nos moldes da americana. Como ocorre muitas vezes, o fator econômico representado pela cobrança do dízimo, do quinto e da derrama tiveram importância fundamental para a mobilização revolucionária. Tiradentes ainda tinha um outro motivo: a estagnação no cargo de alferes, enquanto colegas mais novos na tropa atingiam postos hierárquicos elevados. O herói não tinha a aparência messiânica com a qual foi imortalizado, pois não cultivava barba e tinha feições comuns. Além disso, não era o mais pobre dos inconfidentes, possuindo, inclusive, escravos. A obra, amplamente fundamentada em documentos, já nasceu como importante fonte de pesquisa e agente propiciador de debates. Dória teve a sensibilidade de não se limitar a coligir dados e mencionar fatos. Na realidade, ousou ao inferir dos dados e dos fatos ilações muito pertinentes sobre o Brasil setecentista e seus heróis. A linguagem do livro é clara e a leitura, fácil. Tomás Antônio Gonzaga, Frei Rolim, Cláudio Manuel da Costa, Padre Toledo, Alvarenga Peixoto e outros foram despidos da tradicional aura divina para serem descritos com as grandezas e vilezas que possuíam, porque, afinal, eram humanos. Gostei da viagem proporcionada por Pedro Dória àqueles que "curtem" a História com "h" maiúsculo.
Laura S Doria 11/11/2016minha estante
Oi, desculpa ser chata, mas "Dória" é sem acento é na realidade Doria... Apesar de se pronunciar como se tivesse.




Simone 19/09/2020

História
Foi uma leitura incrível para entender mais sobre a história do Brasil, aquela que não aprendemos na escola, mas que é muito importante
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Sara.Deniz 24/08/2020

Primeiro Livro NÃO FICÇÃO.
Uma bela obra, explica bem como foi a inconfidência e todos os ângulos da história.
Como não tenho muito costume(na verdade nenhum) fiquei entediada na metade do livro, fora isso tenho certeza que agregou muito na minha vida, agora eu sinto que entendo (mesmo que por cima) mais sobre a Inconfidência.

" A Inconfidência fascina pelo sonho do Brasil que poderia ter sido."
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Andre.Castagini 11/08/2020

Ótimo livro para quem gostaria de saber um pouco mais sobre os inconfidentes. Quem eram eles e quais foram suas contribuições para a história do Brasil.
Aninha 29/10/2020minha estante
Se você gostou desse livro pode ser que goste de 1808.


Andre.Castagini 29/10/2020minha estante
Sim. Eu já li. Agora tenho 1822 e 1889 na minha lista.




Flávio 10/12/2020

História completa sobre Tiradentes
Livro belíssimo da editora HarperCollins, com folhas amareladas e com muitos detalhes que deixam o livro muito bonito.
A história contada é cheia de personagens, com suas histórias contadas nos detalhes... Para quem quer saber mais da história do Brasil, este livro é excelente, Pedro Dória o autor, foi muito feliz na produção deste livro.
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Regina 27/06/2023

Muito bom
Um livro baseado em pesquisas científicas e retrata a história real de Tiradentes e a Inconfidência. Como é bom as vezes não ler somente ficção. Favoritei e recomendo
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Amanda 07/08/2020

4 estrelas
Esse livro fez com que me apaixonasse pela história de Ouro Preto e passasse a amar ainda mais a história dos inconfidentes! Muito bem documentado, retrata as principais razões econômicas e políticas que estimularam este grupo de mineiros intelectuais a almejar uma separação do poder colonial Português, através de uma sequência de episódios que culminou no clímax do movimento. O mais interessante é como há uma humanização dos personagens - impressos na história como mártires, distantes, frios, inalcançáveis - humanização esta que só me fez ter mais amor por essa história e a descrição de Ouro Preto faz a gente sentir, de fato, que anda pelas ruelas e ladeiras da época! Amei demais!
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Neide22 26/09/2021

O livro mostra quem eram os inconfidentes e o que eles pretendiam com a sonhada independência do país. Retrata um Tiradentes muito mais próximo do que ele foi realmente.
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Rafa 28/07/2014

Quando o Brasil deixou de virar Estados Unidos e virou Brasil
A título de curiosidade o Brasil ficou independente em 1823.

Tiradentes era um homem de muitos talentos e de muitos defeitos,suas principais características eram a capacidade de improvisar e a paixão quase irracional. Sua educação formal se limitava ao que,naquele tempo chamava-se de classe primária:leitura,escrita e operações fundamentais.

Joaquim José da Silva Xavier nasceu provavelmente em 1746,na fazenda de Pombal,que pertencia a seus pais,na vila de São João Del Rei,comarca de Rio das Mortes. O pai era Português,Domingos Da Silva Santos,e a mãe Antônia Da Encarnação Xavier,mineira.Pertenciam á primeira geração dos que vieram embalados pelo sonho da fortuna.A fortuna não veio mas melhoraram de vida. Na fazenda dos Silva Xavier trabalharam 35 escravos,tanto na lavoura quanto na mineiração.


Sua maior habilidade estava mesmo na extração de dentes,trazia o conjunto de ferrinhos numa pequena caixa de madeira para arranca-la e recomendava que após a extração os pacientes bochechassem uma infusão de malva ou folha de batata doce com sal.Era dentista,barbeiro,militar e também engenheiro.

Todos conheciam a realidade de Minas,a riqueza de poucos e a pobreza de muitos.

Minas não era estranha a revoluções. EM 1707 E 1709 houve a Guerra dos Emboabas em VILA RICA,marcando uma disputa entre paulistas que descobriram o ouro e os imigrantes portugueses que chegavam. Em 1720 na revolta de Felipe dos Santos o povo se levantou contra os impostos.


Entre o início do processo e o enforcamento dos alferes o mundo se transforma. Na França a Batilha caiu,Luís XVI renunciou ao poder absoluto aceitando uma constituição democrática,o que adiantou pouco. Terminou preso com a família. Nos EUA George Washington iniciou o primeiro mandato de um Presidente de uma república e uma emenda a Constituição foi aprovada garantindo total e irrestrito direito a expressão.


Kenneth Marwell foi um historiador do Reino Unido que após vir pra o Brasil em 1970 mostrou o quanto havia para se descobrir sobre os Inconfidente De Minas. Foi ele quem mostrou pelas primeira vez que haviam 3 grupos de Inconfidentes. Aqueles envolvidos diretamente no planejamento do golpe,os ideólogos que pensavam as possibilidades de uma nação independente e por fim os contratadores que tinha interesse direto na revolução. Para o autor a "Derrama" atiçaria o povo pela revolução. Derrama seria a cobrança generalizada pelo quinto do ouro e nessa hora que o povo iria para as ruas indignados e aconteceria a revolução.


PARA O AUTOR PASSADO ESSE ANO,COM A MORTE DOS INCONFIDENTES O BRASIL DEIXOU DE SER UMA POTÊNCIA IGUAL OS ESTADOS UNIDOS SÃO HOJE.


Outro fato importante foi eles terem matado só Tiradentes,porque em SP,RIO etc teriam outros Tiradentes,mas se fossem atrás dos outros todos,também ocorreria a revolta e a revolução,então Tiradentes foi usado como exemplo.

Tiradentes não era pobre,tinha minas de ouro,tinha escravos,mas não era abundantemente rico,ele não tinha barba,era alto,grisalho,feio,se empolgava fácil,se expunha mais que os outros.Aprendeu com o tio a "botar e tirar dentes",ele fazia ervas medicinais e curava febre. Tiradentes foi o único réu confesso e por isso foi enforcado,o único que morreu pela Inconfidência.

Antonio Gonzaga era barrigudo,baixo mas muito conquistador,com uma poesia moderna,por onde passou deixava filhos.

Luis Viera da Silva foi um dos líderes intelectuais da Inconfidência.

Faltou pouco para a Inconfidência acontecer,precisava de força militar,que era o grupo de Tiradentes,de contratadores que eram os homens ricos de Minas e de intelectuais pelo fato de você precisar inventar esse novo regime,só que eles precisavam também de mobilização popular,o que iria acontecer com a Derrama,onde soldados entrando em cada casa sairia pegando tudo o que possuíssem. O Visconde de Barbacena tinha autorizado a derrama,e quando iria acontecer,após dois dias ele teve algum receio voltando atrás antes da delação de Silvério dos Reis(delatou Tiradentes parar tentar ser perdoado nas suas dívidas(filho da mãe),rs)

Na visão do autor,tudo seria diferente se tivesse acontecido a revolução naquele momento. A turma de Minas era extremamente competente e bem preparada,eles sabiam exatamente o que estavam fazendo,conheciam todos os filósofos iluministas,tinham contato com Thomas Jefferson,que é o autor da declaração de independência americana. Naquele primeiro semestre de 1789,quando Tiradentes foi preso,o George Whashington tinha acabado de tomar posse no seu primeiro mandato presidencial nos EUA. O conceito de república liberal democrática estava sendo inventada naquele momento,e o Brasil faria parte dessa invenção.

Espero que tenham gostado.

Pedro.Alexandre 22/12/2017minha estante
O texto é seu ou foi extraído do livor?
O município foi fundado como São João Del Rei ou São João Del Rey?
Foi Guerra dos Emboabas ou Revolta dos Emboabas?
Muito obrigado!


Rafa 04/05/2018minha estante
Olá Pedro, tais marcos históricos foram retirados do livro. E sim, a resenha é minha com o conteúdo extraído do livro. No mais, leia, o livro é de uma vivacidade sublime!




Luís Otávio 26/06/2020

O sonho do que o Brasil poderia ter sido
Um livro absolutamente viciante, no qual o leitor precisa se controlar para não terminar tudo de uma vez; resultado de um enorme trabalho de pesquisa do autor que nos faz entender como funcionava aquela Minas Gerais que genericamente nos é mostrada nos livros da escola. De forma fluida, o livro disseca um pouco as relações, as personalidades e os interesses daqueles envolvidos na conjuração, havendo os que tinham interesses econômicos, os de interesse ideológico, os de coração ou orgulho ferido e os utópicos inspirados pelos EUA.
O livro desconstrói a imagem de que os inconfidentes eram todos homens virtuosos lutando por um país mais justo, desconstrói a imagem de que Tiradentes foi um bucha para salvar os poderosos envolvidos. Deixa um Tiradentes que, ao meu ver, já almejava entrar para a história como um mártir.
Decerto os homens envolvidos nessa tentativa de independência tinham diversas contradições que criariam um país independente cheio de fissuras, mas como o autor destaca no fim do livro "[...] fariam escolhas que talvez, hoje, nos envergonhassem, mas que seriam suas.", que seriam nossas. Escolhas brasileiras. Contradições estas que teriam de ser resolvidas por nós, brasileiros, assim como as contradições da América inglesa recém independente, espelho dos inconfidentes, foram confrontadas por seus "nativos" e não por uma metrópole distante. A inconfidência é um mito, um sonho, que fascina o imaginário brasileiro, assim como tantos outros momentos, sobre o que poderíamos ter sido caso caminhássemos com as próprias pernas, caso nos fosse possível ir além do patrimonialismo e do individualismo.
O Brasil teve diversas oportunidades de dar certo ao longo da história. E até então, tem desperdiçado todas essas oportunidades. Sigamos com o sonho, pois sempre há tempo.
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romulorocha 22/09/2020

1789, de Pedro Doria - Nota 8/10
Para os amantes de história, e em particular, história nacional, vocês irão adorar este livro. Tive a curiosidade de ler depois que havia lido Romanceiro da inconfidência (Cecília Meireles), embora agora eu sugiro que seria melhor iniciar por 1789 e depois o Romanceiro, para melhor aproveitamento de ambas as obras.
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Em 1789, somos apresentados a um Brasil setecentista bastante diferente do que estávamos acostumados a ler. Uma das razões dá-se por observar que personagens icônicos, como Tiradentes, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, por exemplo, são descritos pelo autor com uma vivacidade tal que transcende suas contribuições à inconfidência mineira. Você consegue imaginar o estilo de vida de cada um, inclusive, ainda sabendo do desfecho histórico da conjuração, algumas vezes chega a imaginar que o final será outro (bem que poderia ser). A fundamentação bibliográfica e a forma que ela é narrado no livro é outro aspecto singular, Doria faz um trabalho minucioso sobre cada personagem do movimento, fazendo-nos algumas vezes sentir que estamos lendo um romance, ao invés de um livro histórico carregado de rigor técnico.
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A leitura flui bastante, possui narrativa linear, como boa parte dos livros de História e não é cansativa. Traz uma riqueza de informações muito bem fundamentadas. Ao final, dá vontade de ir lá em Ouro Preto ver de perto um pedaço do que fomos e ainda somos, livres.
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Vanildo 27/04/2020

Além do que aprendi na escola
Não é uma biografia de Tiradentes, apesar de ele ser o personagem central, mas várias pequenas biografias daqueles que participaram da Inconfidência Mineira. Tudo entrelaçado de uma maneira inteligente de modo que o leitor entenda toda a cronologia dos fatos que levaram a criação do movimento.
Muito além do que aprendemos na escola, 1789 mostra os reais interesses dos envolvidos: libertar o Brasil de Portugal, mas, principalmente, se livrar das dívidas, crescer politicamente...
Da criação do levante até à condenação e penas impostas aos ?criminosos?, uma leitura envolvente e esclarecedora.
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Matheus Amaro 21/01/2022

Experiencia?
O livro não funcionou para mim, achei muito confuso e com isso percebi que não absorvi nem 10% do que eu gostaria de ter aprendido.

Não entendi a logica do autos colocar imagens referente aos assuntos no meio pra o final do livro de forma muito aleatória, visto que essas imagens usadas de forma mais corretas poderiam ajudar no entendimento da obra e do jeito que foi usada só serve pra encher o livro e nada mais.

No mais, a minha experiencia com o livro não foi muito boa, já que ela é muita confusa devido a forma que foi editada e feita.
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