O andar do bêbado

O andar do bêbado Leonard Mlodinow




Resenhas - O Andar do Bêbado


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cwb35 05/03/2011

Bom até um ponto
O começo do livro é bastante interessante mas depois o autor se perde e a leitura se torna chata. Um verdadeiro teste de paciência no fim!
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Leonardo 29/04/2011

Tudo depende de sorte, mas quanto mais eu estudo, mais sorte eu tenho.
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Rui Alencar 29/08/2011

O meu gosto por este livro se assemelhou ao próprio título. Em alguns momentos achei chato e tentado a abandoná-lo; mas fui persistente e terminei por me agradar. Eis alguns recortes:

Todos nós criamos um olhar próprio sobre o mundo e o empregamos para filtrar e processar nossas percepções, extraindo significados do oceano de dados que nos inunda diariamente. (pag. 7)

...Em situações que envolvem o acaso, nossos processos cerebrais costumam ser gravemente deficientes; (pag. 7)

Este livro...trata dos princípios que governam o acaso... o título “o andar do bêbado” vem da analogia que descreve o movimento aleatório, (pag. 9)

A falta de informações freqüentemente leva à concorrência entre diferentes interpretações (Aquecimento global)...(Medicamentos: Seguros x Recolhidos do Mercado); (pag. 8)

Infelizmente, a má interpretação dos dados tem muitas conseqüências negativas, algumas grandes, outras pequenas (pag. 8)...

Os processos aleatórios são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os compreende nem pensa muito a seu respeito (pag. 9)

A teoria da aleatoriedade surgiu de mentes preocupadas com magia e apostas,... (pag. 30)

Ao reconstruirmos o passado damos uma importância injustificada às memórias mais vívidas, portanto mais disponíveis, mais fáceis de recordar. (pag. 37)

Nosso cérebro não foi muito bem projetado para resolver problemas de probabilidade...O uso da probabilidade e da estatística nas cortes internacionais ainda é um tema controverso. O “julgamento pela matemática” apesar de raramente considerar argumentos matemáticos, freqüentemente empregam este tipo de raciocínio. (pag. 49)

...Em nenhum outro ramo da matemática é tão fácil para um especialista cometer erros como na teoria da probabilidade (pag. 65)

A Teoria de Bayes trata essencialmente do que ocorre com a probabilidade de ocorrência de um evento se outros eventos ocorrerem (pag 116)

Laplace, que era um homem brilhante e às vezes generoso, por vezes se utilizava dos trabalhos dos outros sem citar a fonte e se dedicava incansavelmente à autopromoção (pag. 132)

Os números sempre parecem trazer o peso da autoridade. (pag. 134)

Uma das grandes contradições da vida é o fato de que, embora a medição sempre traga consigo a incerteza, esta raramente é discutida quando as medições são citadas. (pag. 138)

Segundo um antigo editor da revista Wine Enthusiast, quanto mais nos aprofundamos no tema (de classificação de vinhos), mais percebemos o quanto tudo isso é enganador e ilusório...Classificações numéricas, ainda que duvidosas, dão aos consumidores a confiança de que conseguirão a agulha de ouro no meio do palheiro de variedades, produtores e safras... (pag 143)

Faraday notou que a percepção humana não é uma consequência direta da realidade, e sim um ato imaginativo. A percepção necessita da imaginação porque os dados que encontramos em nossas vidas nunca são completos, são sempre ambíguos. Por exemplo, a maioria das pessoas considera que a maior prova que podemos ter de um acontecimento é vê-lo com os próprios olhos... (pag. 181)

... como descobriu Faraday, a realidade está no olho de quem a vê. (pag. 184)

“se há 10 mil pessoas olhando para as ações e tentando escolher as vencedoras, uma dessas 10 mil vai se dar bem, por puro acaso, e isso é tudo que está acontecendo. É um jogo, é uma operação movida pelo acaso, e as pessoas acham que estão se movendo com um propósito, mas não estão. (pag. 193)

Os cientistas sabem que uma das maneiras mais claras de revelar o significado de um conjunto de dados é apresentá-lo em algum tipo de imagem ou gráfico. Quando vemos dados apresentados dessa maneira, muitas vezes tornam-se óbvias certas relações significativas que possivelmente teríamos deixado passar. O ônus é que, às vezes, também percebemos padrões que, na realidade, não tem nenhum significado. Nossa mente funciona dessa maneira – assimilando dados, preenchendo laculas e buscando padrões. (pag. 193)

...há um confronto fundamental entre nossa necessidade de sentir que estamos no controle e nossa capacidade de reconhecer a aleatoriedade (pag. 198).

“...ainda que as pessoas concordem da boca pra fora com o conceito do acaso, comportam-se como se tivessem controle sobre os eventos aleatórios” (pag. 199)

“a compreensão humana, após ter adotado um opinião, coleciona quaisquer instâncias que a confirmem, e ainda que as instâncias contrárias possam ser muito mais numerosas e influentes, ela não as percebe, ou então as rejeita, de modo que sua opinião permaneça inabalada” (Francis Bacon); (pag. 201)

Para piorar ainda mais a questão, além de buscarmos preferencialmente as evidências que confirmem nossas noções preconcebidas, também interpretamos indícios ambíguos de modo a favorecerem nossas idéias. Isso pode ser um grande problema, pois os dados muitas vezes são ambíguos; assim ignorando alguns padrões e enfatizando outros, nosso cérebro consegue inteligente consegue reforçar suas crenças mesmo na ausência de dados convincentes. (pag. 201)

Infelizmente, parecemos ter uma propensão inconsciente a julgar negativamente os que se encontram no lado mais desfavorecido da sociedade...Deixamos de perceber os efeitos da aleatoriedade na vida porque, quando avaliamos o mundo, tendemos a ver o que esperamos ver. Definimos efetivamente o grau de talento de uma pessoa em função de seu grau de sucesso, e então reforçamos esse sentimento de causalidade mencionando a correlação. (pag. 225)

O modo como enxergamos o mundo seria muito diferente se todos os nossos julgamentos pudessem ser isolados da expectativa e baseados apenas em informações relevantes (pag. 228)

“muitos dos fracassos da vida ocorrem com pessoas que não perceberam o quão perto estavam do sucesso no momento em que dessitiram” (Thomas Edison); (pag. 229)

E assim como os autores devem ser julgados por seu modo de escrever e não pelas vendas de seus livros, os físicos – e todos os que tentam ser bem-sucedidos – devem ser julgados mais por suas habilidades que por seus êxitos (pag. 229)

A linha que une a habilidade e o sucesso é frouxa e elástica...É fácil acreditarmos que as idéias que funcionaram eram boas idéias, que os planos bem-sucedidos foram bem projetados, e que as idéias e os planos que não se saíram bem foram mal concebidos. É fácil transformar os mais bem sucedidos em heróis, olhando com desdém para o resto. Porém, a habilidade não garante conquistas, e as conquistas não são proporcionais à habilidade. Assim, é importante mantermos sempre em mente o outro termo da equação – o papel do acaso (pag. 229/230)

...em algum lugar do mundo vagueiam os equivalentes de Bill Gates, Bruce Willis ... (pag. 230)

“Se você quiser ser bem-sucedido, duplique sua taxa de fracassos” (Thomas Watson, IBM), (pag. 230);






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pcanarim 01/08/2010

As probabilidades de Mlodino
Com o livro “O Andar do Bêbado” de Leonard Mlodino descobri como o acaso pode influenciar nossas vidas. O livro apresenta diversas teorias sobre o estudo da probabilidade e estatísticas - não vou me aprofundar neste tema completamente fora de meu alcance. As histórias e casos apresentados por Mlodino são bem curiosos e nos dá uma aula de história da estatística e da matemática. Com um texto leve e exemplos que nos fazem entender os cálculos o autor nos faz perceber que nem sempre o que parece óbvio é certo. E com explicações matemáticas nos motiva a não desistir, e prova com seus cálculos que o sucesso está muito mais para a persistência que para habilidades específicas.
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silastorres 25/08/2010minha estante
"E com explicações matemáticas nos motiva a não desistir, e prova com seus cálculos que o sucesso está muito mais para a persistência que para habilidades específicas." - Gostei disso.. ahushauhs mas espero que não seja muito Auto-Ajuda. ahsuhash




Paulo 06/04/2010

O acaso determina nossas vidas?
http://beneficio-da-duvida.blogspot.com/2010/02/o-acaso-determina-nossas-vidas.html
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Rafael Marmota 30/03/2013

Muito louco!!!
Estou adorando "O andar do bêbado". Eu nem imaginava que existia um campo científico dedicado a estudar a aleatoriedade. O autor (um físico de renome) explica como o aleatório rege as nossas vidas, valendo-se também dos postulados da probabilidade. Incrível. Sensacional.
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cliffoliveira 21/02/2012

Excelente
Qual a probabilidade de você sair para beber com sua esposa, encontrar uma amiga professora universitária da área de humanas e receber de presente um livro sobre matemática, estatística e caos ?

Pois foi isso que aconteceu comigo.

O andar de bêbado mostra nossa total cegueira e incompreensão da importância e influência do caos em nossas vidas.

Além disso ele traça a historia do pensamento estatístico e de probabilidades no caminhar do conhecimento humano moderno.

Jogue uma moeda, se der cara leia o livro, se der coroa leia do mesmo jeito

vai valer a pena


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fpsantos 30/03/2012

Muito bom, leitura fácil e envolvente. Leitura obrigatória para quem lida com pessoas e situações inusitadas.
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Ricardo 09/06/2010

The big bang theory
Este livro quase entrou para a minha lista de abandonados.Os primeiros capítulos estão mais para apostila de pré-vestibular do que leitura para entretenimento.

Partilho da idéia do autor de que tiramos conclusões erradas dos fatos que nos acontecem. Aquele japonês que apertou a descarga em Hiroshima na hora em que a bomba atômica explodiu deve estar até hoje achando que o mundo acabou por causa dele.
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RickardoMoura 21/03/2024

Interessante
O livro traz um panorama histórico sobre a ciência da probabilidade e estatística, passando por diversos nomes da matemática e outros ramos.
Não gostei tanto do livro, talvez por nunca ter sido um bom aluno em matemática, assim, em diversas explicações e exemplos fiquei confuso.
Há uma passagem bem interessante em que o autor demonstra que a maioria dos casos de sucesso humano não dependeu de talento ou aleatoriedade (acaso, sorte) mas sim de insistência! Quanto mais você insiste mais aumenta a chance de sucesso.

?O manuscrito de Tempo de matar, de John Grisham, foi rejeitado por 26 editores;?

?E o primeiro Harry Potter, de J.K. Rowling, foi rejeitado por nove.?

Entre outros.

?É por isso que as pessoas bem-sucedidas em todas as áreas quase sempre fazem parte de um certo conjunto ? o conjunto das pessoas que não desistem.?
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Kotó 24/10/2012

Um livro técnico, mas nem tanto.
Entendi mais de probabilidade e estatística lendo este pequeno livro do que em 2 anos estudando Econometria.

Por que? Porque Leonard Mlodinow simplifica o que é complicado, e escreve de uma maneira coloquial e não-técnica, embora o livro seja técnico.

Confesso que abri o livro antes de lê-lo, para dar uma olhada (coisa que raramente faço) e me deparei com um nome: J. K. Rowling. Isso fez com que o livro me atraísse, afinal, que espécie de autor cita Rowling? Da espécie de Mlodinow.

O livro contém inúmeros exemplos definitivamente relacionados à vida real, além de 'biografar' a vida de alguns importantes nomes da ciência matemática de uma maneira simples, sutil e muito bem humorada.

Mlodinow fala sobre o impacto do aleatório em nossas vidas, embora eu não acredite muito no aleatório, e sim no trabalho. Apesar de tudo, o autor também acredita nessa teoria, mais conhecida como tentativa e erro, e dá provas de que ela de fato funciona.

Um dos ápices do livro se dá, ao meu ver, quando ele fala sobre o sucesso e o fracasso, citando exemplo de produtores hollywoodianos demitidos injustamente. Faz você pensar muito sobre a qualidade da pessoa que você está contratando para uma empresa, e se é ela mesmo que resolverá todos os problemas de seu antecessor. Também cita bastante exemplos no ramo esportivo, o que fez com que a leitura fluisse, pelo menos para mim, de maneira muito rápida.

Tirando algumas partes do chato capítulo 10, a leitura é extremamente recomendada para quem quer entender um pouco sobre como funciona a vida e as mais diversas probabilidade que surgem.
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ivan 20/03/2010

O ponto forte deste livro é a perspectiva social das consequências do acaso, além das incontáveis referências. Este livro e o "Outliers - Fora de Série" complementam-se mutuamente, pois tratam do mesmo assunto, com enfoques diferentes.
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Luciano 06/02/2010

Muito bom
Esse autor é fantástico. Leitura leve apesar do assunto ser complexo. Fascinante do inicio ao fim.
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ojaneri 14/12/2009

Bom livro!
Bom livro, no começo é meio maçante a leitura, pois dá bastante explicações básicas sobre estatistica, mas sempre juntando com fatos históricos e histórias curiosas, a leitura se torna fácil e interessante.

Um livro que recomendo para quem gosta de Ciências, principalmente matemática e estatistica.

Nota (0 a 10) : 8
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Elcio 01/01/2013

O poder do acaso
Nosso cérebro foi moldado ao longo da evolução pra ver ordem em tudo, então tudo precisa se encaixar numa explicação, nem que seja pra consumo próprio, mas quando o acaso entra em cena, e na verdade ele é o ator principal, nós nem sempre conseguimos admitir que nada ou muito pouca coisa está sob nosso controle, por isso esse título intrigante: O andar do bêbado. Um livro esclarecedor com muitos exemplos dessa aleatoriedade que que é a constante em nossas vidas.
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