Sô 09/05/2017HQ autobiográfica que conta quando a autora perdeu os dois dentes da frente – justo esses! – quando estava brincando de corrida com uma amiga aos 12 anos. O negócio foi tão feio, que um dente caiu e o outro foi empurrado com tanta força que ficou inteiramente alojado lá dentro da gengiva por causa do impacto.
A partir disso ela começará a frequentar o dentista regularmente por longos cinco anos para consertar o estrago. Inicialmente tentam colocar de volta o que caiu e puxar o que entrou, algo que eu nem sabia que era possível, mas acaba não “pegando” na raiz. Precisaram ser arrancados e o próximo passo foi o aparelho, que tinha a função de fazer os dentes vizinhos “andarem” para frente, substituindo os que foram nocauteados. Eu sabia que dava para mover o dente, mas não tanto assim! Enquanto os dentes não se juntam, ela tem que usar uma espécie de aparelho móvel com dois dentes acoplados. Considerando a idade dela, achei que ela conseguiu levar até que de forma tranquila tudo isso.
Eu usei aparelho por muitos anos, então achei nostálgico o relato dela referente as idas ao dentista, tipo o elastiquinho que ia no bráquete – bráquete! Até a palavra é nostálgica! - de cima e de baixo para alinhar a mordida que mais parecia baba quando você falava ou aquela dor insuportável depois que o dentista apertava o maldito aparelho. No caso dela, tudo é mais extremo, claro.
Enquanto ela vivia o drama dos dentes, ela vai contando os casos típicos adolescentes de paixonites, amizades e dia a dia na escola.
HQ bem humorada e leve, apesar do tema tenso.