Léxico

Léxico Max Barry




Resenhas - Lexicon


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CisoS 03/04/2016

Vai bem até a metade
Uma coisa é você acreditar em premissas inverossímeis, outra coisa é aceitar enredos que não têm nexo.
O livro segue as suas regras até próximo do final, quando a "coesão intrínseca" da história é abandonada.
Uma boa ideia inicial, uma escrita fluente e um final decepcionante, não por ser ou não "final feliz", mas por se chegar nele a qualquer custo.
TeoriaMetalica 12/04/2016minha estante
Me decepcionei também, achei que se perdeu (coisa recorrente nas obras dele) e quase abandono QUASE.


EuSouRose 14/04/2016minha estante
Quase não aguento chegar ao final do livro. Concordo inteiramente com sua última frase. E, pelo comentário do TeoriaMetalica, não vou voltar a ler livros desse autor.




Daniel Pedrosa 05/12/2017

Quase 100%...
Uma organização secreta recruta pessoas com personalidades específicas, pensamento ágil e alta capacidade de aprendizado para usar palavras como arma em uma luta por poder.
Uma palavrarida poderosa então é descoberta e sua exposição pode mudar o destino da humanidade.
Um livro muito bom , com um argumento interessante e que prende muito o leitor... o problema foi a cronologia da estória. Passado e presente se alternaram muito entre os capítulos, às vezes até mesmo gerando confusão ... tipo ?Onde estou ? É a mesma pessoa de antes ? Ela está aí mesmo ? Não era outro lugar ??
Se não tivesse este suposto ?problema? ganharia 5 estrelas com certeza !
Leituras da Tchella 13/01/2018minha estante
Concordo totalmente.... Estou no final e só agora comecei a gostar ! porque fiquei muito perdida na ordem dos capitulos tbm !




Zumi 13/12/2016

Inteligentíssimo (menos o final)
Léxico é um livro muito inteligente. Desde o início joga com o seu raciocínio, expondo fatos desconexos e te desafiando a entendê-los. Duas histórias, duas pessoas diferentes, e não se sabe ao certo se e em que momento se cruzam.
Pouco a pouco, pessoas se conectam, momentos se interligam, lembranças são mostradas e o mistério vai se revelando. Quando tudo se encontra as claras, é possível entender quem é Virgínia Woolf (não é difícil chegar a tal conclusão) e o que levou às suas atitudes, e, ainda, que ligação tem Wil Parke com tudo isso.

O único ponto no qual a história peca, particularmente falando, é o final. Os últimos momentos são vagos e sem emoção e, quando o penúltimo capítulo termina e o leitor chega a pensar "UAU", o último vem e desanima novamente, concluindo toda essa história brilhante com um final feliz supérfluo que nada condiz com ela.

Em suma, o livro é espetacular e merece a melhor classificação possível. Ao término da leitura, sabe-se que a trama, além de interessante e cheia de suspense, fornece conhecimento. Recomendado com prazer!!
Helder 15/12/2016minha estante
Resenha perfeita. Acabei a leitura agora é senti o mesmo que vc. Livro quase perfeito, mas perto de muitos outros existentes, é um enorme prazer encontrar algo tão inteligente.




Helder 16/12/2016

Uma grata surpresa
Sem palavras para descrever o quanto achei este livro sensacional. Esqueça todos os clichês atuais de distopias e filmes de super-heróis com mega poderes.
Max Barry criou uma estória completamente original, onde o poder está nas palavras, que se bem conduzidas por pessoas especializadas, podem ser usadas como armas.
Ganhei este livro de um amigo aqui do skoob, que desistiu de lê-lo. Pelo jeito a estória não o convenceu. A sinopse era bem legal, mas devido a este histórico, comecei a leitura sem esperar muito, e fui bem surpreendido, pois achei o livro muito inteligente.
É muito interessante como o autor consegue prender a atenção do leitor sem lhe dar todos os detalhes. Vamos lendo o livro sem ter a mínima ideia do que está acontecendo, mas cada vez queremos saber mais, e o autor vai nos dando estas informações em conta gota.
No início o livro me assustou um pouco, pois começa com duas estórias em paralelo e já no meio do caos e sem nenhuma explicação. O autor nos deixa a deriva. Will, um cara normal, é sequestrado no aeroporto sem saber porque. De repente todos querem lhe matar. Seus algozes lhe dizem que o estão salvando, mas do que? Aos poucos ele e o leitor entendem que Will possui alguma característica muito especifica pela qual um grupo de homens de preto chamado de Poetas, lhe deseja morto.
Na outra estória, um pouco mais calma, temos Emily, uma garota de 16 anos que vive dando golpes nas ruas e acabou desenvolvendo um talento em manipular pessoas para ganhar dinheiro jogando cartas. Ela é descoberta por um cara que lhe oferece usar seu dom de persuasão em um curso especifico para pessoas com este talento. Ela aceita e acaba indo parar em uma escola meio no estilo dos X-Men, onde os alunos aprendem a controlar pessoas somente usando palavras, e ao fim tornam-se Poetas, participantes de uma organização secreta, onde deixam de ter suas identidades e passam a ser conhecidos com o nome de escritores famosos.
Leva um tempo para sabermos o que amarra estas duas estórias, mas isso só vai aguçando nossa curiosidade e empurrando a leitura para a frente. Quando começamos a entender, o universo criado pelo autor já estamos viciados no livro, já que este inventou uma ficção completamente inédita. O ser humano pode ser catalogado dentro de aparentemente 200 segmentos de acordo com suas características particulares e para cada característica existem palavras associadas. Existem diversos tipos de palavras, mas as mais importantes são aquelas que nos permitem manipular uma pessoa. Se conhecemos a palavra associada ao segmento da pessoa, conseguimos convence-la a fazer coisas sem nem perceber. É a amplificação do termo persuasão. O autor é extremamente inteligente, pois com palavras simples e bem escritas ele consegue dar forma a esta sua “teoria” em um ritmo de thriller insano.
Emily é iniciada nesta teoria, mas ela é instável demais para este novo mundo, já que ele cobra um preço: Um Poeta não pode deixar que outros percebam qual seu segmento na escala de valores, pois isso permite que ele seja controlado. Portanto, preza-se por pessoas frias e qualquer envolvimento emocional deve ser podado. Deixar-se conhecer pode ser um suicídio.
Falar mais do que isso é estragar a leitura. Vá descobrindo aos poucos quem são estas pessoas e sentindo o impacto da existência de tal tipo de poder. Para que armas, se com palavras podemos mudar governos?? O autor consegue criar diversas cenas de impacto e facilmente imaginamos este livro virando um filme. Como ninguém comprou os direitos até agora?
Quando estava na página 278 de 360, me atentei que ainda não sabia realmente tudo o que estava acontecendo ali. Quem era o vilão? Contra o que os mocinhos lutavam? Mas confesso que isso só deixou a leitura melhor. E tem ainda as quebras de tempos da narrativa que são incríveis. Podia ser usado em aula de redação sobre como se apropriar do tempo para contar uma estória. A maneira como ele vai e volta no tempo é sensacional. Cheio de sutileza, mas se o leitor não estiver atento e for perspicaz, pode facilmente se perder na leitura.
Infelizmente o final peca um pouco, pois não tem todo o impacto que o resto da narrativa apresenta. Digamos que as coisas se resolvem fácil demais. Merecia um final melhor, mas o caminho para chegar até ali é tão divertido, inteligente e impactante que recomendo a leitura deste livro urgentemente.
Renato 16/12/2016minha estante
Curti a resenha, me convenceu, acho que vou gostar muito!




Angel 12/06/2015

Complexo e Fascinante
"Não se precisava de palavras para sentir"

Existem livros que conversam com você através da capa, aqueles que pedem para você o abrir e ler a história que está guardada dentro dele, assim foi a minha relação com Léxico.

Léxico é o repertório de palavras úteis, palavras que você pode usar para persuadir pessoas pra que elas façam exatamente o que você mandar. Emily é uma garota que fugiu de casa muito jovem e vive com o dinheiro que ganha trapaceando em jogos de cartas, já Wil é apenas um carpinteiro que não sabe de muita coisa até ser sequestrado por dois poetas.

Os poetas fazem parte de uma organização que treina jovens para melhorarem seu léxico, todos os alunos dessa Academia ganham um nome de um poeta famoso assim que se formam, e é esse nome que levam pra vida toda.

Por ser considerada alguém bastante talentosa, Emily é recrutada para fazer os testes da Academia, e apesar de não acreditar no que irá ganhar se conseguir ser aprovada nos tais testes, ela decide ir, e lá sua mente e seu vocabulário se expandem.

As aulas são sempre voltadas à linguística, eles começam a conhecer as origens de cada palavra, e no decorrer do curso, cada um deles recebe um envelope onde estão escritas três palavras, essas palavras são capazes de desativar a proteção do cérebro para que ele possa receber qualquer ordem. Assim, eles são orientados a esconder essas palavras e praticá-las todas as noites, isso fará com que aumentem sua resistência, essa será sua defesa (pessoas podem ser classificadas em até duzentos e vinte e oito categorias psicográficas, isso se chama segmentação. A categoria é atribuída à pessoa de acordo com sua personalidade. Quando se percebe a personalidade de alguém, sabem-se as palavras que a podem comprometer, por isso os poetas não podem demonstrar nenhum tipo de desejo, ou deixar transparecer qualquer traço de sua personalidade).

"Você não entende mesmo. O conceito básico do amor. De valorizar aquilo que você sente"

Enquanto isso Wil é levado pelos poetas em busca da palavrárida (uma palavra que pode comprometer várias pessoas de uma só vez), pois se acredita que ele é imune a persuasão. Essa palavra encontra-se em uma cidade onde anos atrás aconteceu uma tragédia que matou 3 mil pessoas, e todas as pessoas que entraram na cidade depois da tragédia, nunca saíram de lá.

Léxico é um livro bem complexo que carrega uma história fascinante e surpreendente, é aquele tipo de leitura que você precisa repetir tantas vezes quanto possível pra entender e perceber quanta coisa passou despercebido por você.

Qualquer outro comentário deve ser feito com cuidado, pois cada informação pode comprometer a experiência que é ler Léxico, então se você ama expandir seu vocabulário e é fascinado por palavras esse é seu livro, o livro que vai ensinar de uma forma totalmente literal que palavras podem matar.

site: http://coracao-de-leitora.blogspot.com.br/2015/06/resenha-lexico-max-barry.html
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Gabrielli 18/07/2015

Queria dizer apenas que eu não estou muito bem com tudo isso. Minha internet caiu ontem então não tive como fazer um comentário no histórico de leitura. Vou usar desse espaço aqui mesmo. Queria dizer que o livro te surpreende o tempo todo, que nada segue da maneira como você imagina. Queria dizer um monte de coisas, mas meu léxico não me permite. Só sei que me lembrou de uma coisa que me disseram, e dizem várias vezes: "palavra tem poder". E tem mesmo. Poder pra caralho.
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fsamanta (@sam_leitora) 03/08/2015

Uma boa idéia porcamente estruturada e desenvolvida. A história é que existe uma organização de pessoas altamente persuasivas, que desenvolvem o dom da palavra, atuando secretamente no mundo. Interessante, não? O que é bom acaba aí. Os personagens são pessimamente desenvolvidos, há reviravoltas de comportamento incoerentes ao longo da história.
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Frank 12/08/2015

A palavra tem poder
Em termos de estrutura é um livro simples e que lembra bastante um filme do 007 ou Missão: Impossível. Uma grande tragédia, uma ameaça global, perseguições, e principalmente, que é o foco desse livro, manipulações. Ao invés de armas (alguns personagens usam armas), a verdadeira arma é a palavra.

Se você gosta de línguas, acredita que as palavras tem poder, entende que cada informação que passamos adiante está carregada de significados e sabe quando manipula alguém ou quando é manipulado, então vai gostar muito desse livro. Ademais, é um bom livro de ficção.

Nesse livro o que importa é como é contada a história. "Comprei" a ideia do livro, que as pessoas poderiam controlar umas as outras usando as palavras certas, e é importante acreditar nisso se não o enredo não faz sentido. Nesse aspecto, por mais cliché que for, eu amei todo o enredo, a forma como a mocinha não é bem mocinha, é meio vilã, mas o verdadeiro vilão é outro que se passou de mocinho e etc. Gosto disso, de descobrir as coisas.

O que me incomodou foram as transições de presente para um passado distante ou menos distante. Eu não achei, no início, uma boa ideia. Me confundiu um pouco até eu me acostumar, mas depois da primeira revelação, ficou evidente que o autor não poderia jamais fazer essa distinção tão marcada se não estragaria parte da graça.

Resumindo, é meu novo livro favorito. Com toda o significado que "favorito" pode ter.
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PorEssasPáginas 02/09/2015

Temos aqui a história dividida em quatro partes, não necessariamente cronológicas, com capítulos narrados em terceira pessoa, alternando principalmente entre os pontos de vista de Emily e Wil, sendo possível também ler ações de outros personagens secundários importantes aqui e ali.

A princípio não conseguimos saber o que acontece porque, como eu disse acima, a ordem cronológica é diferente de um ponto de vista para outro e você não sabe ao certo como as histórias de Emily e Wil vão se conectar. Temos a perseguição desenfreada a Wil, que foi sequestrado por poetas renegados. A seguir, temos a história de Emily desde seu recrutamento para a escola, feito como um formulário com perguntas-chave, até seus dezoito anos, quando é obrigada a ir para a Austrália. O que as duas histórias tem em comum? Nessa primeira parte, praticamente nada.

A partir da segunda parte, encontramos Emily alguns anos depois. Embora as passagens da fuga de Wil continuem – e descobrimos alguns fatos importantes a respeito de Eliot, seu raptor/salvador, e a organização para a qual ele trabalhava, os capítulos da história de Emily são mais interessantes, ainda mais quando o chefão da organização, Yeats, aparece, direta ou indiretamente. É aí que a história começa a tomar uma forma mais consistente e a leitura passa a te prender.

A história como um todo é bem inteligente e com muita ação. Mas a cronologia das narrativas atrapalhou um pouco o andamento da leitura, porque uma hora você está lendo algo do presente, em seguida você está lendo algo que já aconteceu há um bom tempo, mas não tem noção disso. Eu também achei que alguns personagens secundários foram negligenciados e provavelmente quem leu teve muita curiosidade de saber a história de Eliot, mas a história completa.

Além dos personagens secundários, deu para sentir que o autor quis resguardar de certa forma a vida dos protagonistas, tanto que não ficamos sabendo muito sobre eles. Os motivos que levaram Emily a trabalhar com jogo de cartas nas ruas e algumas coisas que acontecem a Wil foram descritas de forma mais superficial, não foi considerada importante pelo autor. Mesmo assim, a leitura fluiu e o que eu pensava que seria uma leitura entediante com um início confuso, se tornou algo muito melhor e mais prazeroso.

Foi o tipo de livro que me fez lembrar muito alguns filmes de ação e suspense em que a vida do protagonista antes dos acontecimentos da história é irrelevante. Apenas os fatos pertinentes que levaram à conclusão da trama foram revelados – e até aí tudo bem, já basta o nó que a trama toda dá – e estou falando no bom sentido, já que esse livro faz você mesmo montar um quebra-cabeça para conseguir chegar à conclusão.

Sim, é um livro que merece ser lido. E apostaria em uma adaptação para os cinemas, se for bem feita, seria um sucesso.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-lexico
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Tamires 04/09/2015

Palavreando
O poder das palavras, me surpreendi do começo ao fim. Leitura envolvente
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Alisson 26/02/2016

Inteligente
Está ai um livro que me surpreendeu positivamente. É um thriller com pegada de ficção científica e com muita, muita ação! Depois do sucesso de Markus Zusak, a literatura australiana pode colocar um novo nome australiano no cenário da literatura mundial.
A ideia do livro é inteligente. Uma escola exclusiva que ensina persuasão para alunos superdotados, rigorosa e bem estruturada, recebe sua nova aluna: Emily Ruff. Ela morava nas ruas de São Francisco e foi descoberta por um dos membros da organização. A princípio, ela não percebe a grandeza do projeto, tudo o que sabe é que aquela escola não tem nada de comum. Ela aprenderá, necessariamente, palavras.
Wil Parke é um carpinteiro que não se lembra de nada que aconteceu no último ano. Em um dia qualquer, ele passa a ser perseguidos por pessoas desconhecidas que tem nomes de poetas. Ele é capturado, e então começa uma aventura alucinante com Tom Eliot, a fim de salvar o mundo de um artefato letal que foi parar nas mãos erradas: a palavrárida.
Léxico é uma trama fascinante e bem construída, com bom embasamento científico e neurolínguistico para explicar o poder das palavras. As pessoas têm o poder de manipular outras pessoas de acordo com o segmento de cada uma delas. Quanto mais se conhece uma pessoa, mas se consegue persuadi-la com palavras.
A escrita é em terceira pessoa, mas o autor consegue muito bem explanar os sentimentos dos dois personagens principais. Até certo ponto. Os personagens são totalmente indecifráveis, o que torna difícil descobrir quem são os vilões da história. Os diálogos não permitem que a leitura seja cansativa. O final é inteligente e eletrizante.
Uma dica: se começar a ler o livro, pelo amor de Deus, leia até o fim!
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Laís Helena 09/03/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Léxico traz uma premissa muitíssimo interessante: o controle das pessoas de diferentes personalidades por meio de conjuntos específicos de palavras. Esse controle é estudado e praticado por uma organização especial, cujos membros (que usam nomes de poetas famosos para esconder suas identidades) são treinados de modo a identificar as personalidades das pessoas a serem controladas e a usar as palavras corretas para isso.

Em meio a isso tudo, o autor nos apresenta dois protagonistas: Wil Parke, que perdeu a memória e é perseguido e sequestrado por dois homens, cujos objetivos são obscuros, e Emily Ruff, que foi convidada a estudar para se tornar uma poeta. Em paralelo, conhecemos a história de Broken Hill, uma cidade australiana que foi dizimada por uma palavra.

Com essa premissa, o livro nos envolve em uma trama interessante e bem elaborada, com pistas que são apresentadas aos poucos e nos surpreendem a cada capítulo.

A narrativa em terceira pessoa se alterna entre os pontos de vistas de vários personagens, mas, principalmente, Wil e Emily. É satisfatória durante grande parte do tempo, mas ficou apressada em alguns pontos e, especialmente no começo, um tanto confusa; apesar de ter entendido que o objetivo era mostrar a desorientação de Wil, que havia perdido a memória e se encontrava em uma situação da qual não entendia nada, a narrativa ao meu ver não deve confundir o leitor também (e sim mostrar a confusão do personagem). No entanto, isso aconteceu só nos primeiros capítulos, e no restante do livro a escrita fluiu bem e cumpriu seu papel de me deixar presa à história.

Cada um dos personagens mais importantes têm ponto de vista e por isso podemos conhecer e compreender um pouco de cada um, mas o melhor caracterizado foi Emily Ruff. Quanto aos demais, porém, senti que mereciam um pouco mais de atenção, especialmente Wil (embora não deixem de ser bons personagens). Ainda assim, eles vão se revelando aos poucos junto com o andar da trama, o que foi muito interessante.

A trama se revela nos últimos capítulos, mas algumas coisas são deixadas para o leitor e, no todo, o final me deixou satisfeita. O ponto alto foi mesmo a ideia de usar palavras para convencer (e por consequência controlar) pessoas, que me atraiu muito e me deixou presa à história do início ao fim.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/03/resenha80.html
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Cris.Gallo 05/01/2024

Entediante e confuso
A sinopse me interessou, porém o livro é cansativo e confuso.Só quando estava na metade dele que comecei a entender.
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Rebeca102 03/09/2016

Livro surpreendente!
Livro surpreendente!
Léxico te prende do começo ao fim, é ação durante o livro todo.
Imagine uma escola que treina jovens talentosos para controlar a mente das pessoas usando PALAVRAS. Agora imagine uma jovem prodígio extremamente talentosa e um homem aparentemente imune a tais palavras. Pois bem este é Léxico.
Quando comecei a ler o livro não entendi qual a ligação dos personagens, pois os capítulos vão se intercalando entre um protagonista e outro e você não consegue entender o que um tem a ver com o outro, mas conforme o desenrolar da história, antes mesmo da grande revelação, você consegue desvendar esse mistério e é impressionante! . Super recomendo!
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Marcela @ler_sim_ler_sempre 19/09/2016

(...) as palavras nao ferem. Matam (...)

Um livro que você começa sem entender PORRA nenhuma.
Alias, antes de continuar, uma critica - Oh... livro que tem palavrão. Nao sou puritana mas em algumas partes achei super desnecessário o uso dessas expressões.
Voltando a história.
Ela é narrada em dois ambientes. Um por Wil, um rapaz que é sequestrado no banheiro do aeroporto, por uma organização que acha que ele tem algo importante a esconder. Porem ele nao se lembra de nada e se vê arrastado pelo país, entre balas,socos e mortes.
No outro ambiente encontramos com Emily, que a principio é uma menina de rua de apenas 16 anos e que recebe uma proposta a se alistar em uma escola especial . Onde oque se aprende é a usar as palavras da forma correta, da forma que se possa persuadir outra pessoa a fazer as suas vontades.
Anos se passam e após ser punida por algo errado que faz ainda nos primeiros anos de escola. Emily rouba uma palavra, uma palavra poderosa e tem sua vida devastada em uma perseguição sem fim.
Como narrei anteriormente, foi um livro que não entendi nada até mais ou menos chegar a pagina 50, mas que depois me prendeu de uma forma surpreendente. E você se vê louco para descobrir qual o vinculo dessas duas historias e de como tudo isso vai terminar.
Nao foi a melhor leitura da minha vida. Mas super indico a leitura e espero que um dia eu possa vê essa historia nas telas do cinema. Porque dá um enredo sensacional.


site: https://www.instagram.com/marcellakast_/
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