O Jogo de Ripper

O Jogo de Ripper Isabel Allende




Resenhas - O Jogo de Ripper


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Yura.Ichigo 31/12/2023

...
Peguei esse livro por conta da lua que tem na lombada, mas no final uma coisa não teve nada a ver com a outra, pelo menos pra mim, não é uma livro ruim mas tbm eu não recomendaria
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Maria Victoria 29/03/2023

Esse foi meu primeiro contato com um livro da Isabel Allende e foi um bom entretenimento, apesar de ter lido alguns comentários que esse não é um dos melhores livros da autora

a história ganha um ritmo bem mais frenético nas últimas 200 páginas e tem um começo mais arrastado, apresentando personagens e pincelando um pouco do que vinha pela frente

não foi um super favorito, mas gostei da experiência, afinal, é um gênero que me agrada bastante! o mistério foi bem legal de desvendar junto, mas a quantidade de personagens me deu uma leve confundida em alguns momentos rs

quero muito ler outros livros da autora e conhecer mais sobre o trabalho dela
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Edméia 22/10/2022

Um belo trabalho de equipe !!!
Tradução : Luís Carlos Cabral.
Editora : Bertrand Brasil.
Edição : 2ª
Ano : 2014.
Páginas : 490, (livro físico).

*Minhas Impressões :

Aqui temos um jogo de Ripper que é jogado por quatro adolescentes mais um idoso, Kabel , o ajudante da mestra, o avô de Amanda :

"Os jogadores de Ripper , inclusive Kabel , que era apenas um humilde ajudante sob as ordens de sua ama, sem voz no jogo, haviam combinado de se conectar pelo Skype e na hora exata estavam diante de suas telas , com os dados e naipes regulamentares nas mãos da mestra. Eram oito da noite para Amanda e Kabel, em São Francisco e para Sherlock Holmes , em Reno ; onze da noite para sir Edmond Paddington , em Nova Jersey , e Abatha , em Montreal ; e cinco da tarde do dia seguinte para Esmeralda , que vivia no futuro , na Nova Zelândia . A princípio, eles só se comunicavam através de um chat privado na internet, mas, quando começaram a investigar os crimes sugeridos por Amanda Martín , optaram pela vídeoconferência . Estavam tão familiarizados com os personagens criados por eles que, antes de começar, costumava acontecer uma pausa de espanto quando viam seus rostos. Era difícil reconhecer a espalhafatosa cigana Esmeralda naquele menino em cadeira de rodas, o célebre detetive de Conan Doyle no menino negro com um boné de beisebol, e o coronel das antigas colônias inglesas no esmirrado adolescente com acne e agorafobia trancado em seu quarto. Apenas a garota anoréxica se parecia com Abatha , a vidente , um ser esquelético , mais espírito do que matéria. Os garotos saudaram , um a um , a mestra do jogo e lhe comunicaram suas inquietações sobre a sessão anterior , em que tinham avançado muito pouco no caso de Ed Staton. " (Página 67 )."
Essa galera "trabalha " para investigar os assassinatos que estão ocorrendo na cidade de Amanda !
Bob Martín , pai de Amanda, é o chefe do Departamento de Homicídios da delegacia e ele investiga todos os crimes que ocorrem na cidade !
Temos aqui um soldado, um ex-combatente, Ryan Miller que entende quase tudo de guerra , de investigações através do computador e por aí vai ! Ressalto aqui, Atila, o cão de Ryan Miller que é como se fosse "um filho" para ele ! Atila lutou ao lado dele na Guerra Fria !!! Uma história de um amor verdadeiro a desses dois , ameiiiiiii ambos !!!
Indiana Jackson, mãe de Amanda, é terapeuta holística e uma mulher de uma bondade e de uma beleza indiscutível !
Pedro Alarcón, ex-guerrilheiro também, amigo de Ryan Miller, professor de uma universidade federal na Califórnia , também tem uma participação significativa na investigação dos crimes ! Ele entende tudo e mais um pouco sobre segurança !!!
Danny D'Ângelo , o garçom do Café Rossini , amigo de Indiana, é divertido ! Gostei dele !
Alan Keller, um dos fãs de Indiana, é um senhor bonitão, metido a Dom Ruan , rico, bonachão e vive se desentendendo com os irmãos porque gasta mais do que deve e sempre sobra dívidas dele para os irmãos pagarem e/ ou passarem vergonha e/ou adiantarem uma parte dele , em dinheiro, na herança da família ... Não gostei desse personagem ! Safado, vagabundo, mau caráter !!!
São muitos os personagens e todos interessantes !!!
Os assassinatos são cinco : o casal Constante, a juíza Rachel , o guarda de segurança da escola , Ed Staton e o médico psiquiatra ! Esses são os principais, os mais importantes.
Isabel Allende se atém , especialmente, em construir os personagens e o faz com maestria ! Ela é sensacional !!!
De um a cinco, dou nota quatro para este livro e o recomendo.

Guaratinguetá , Outubro de 2022.



site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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anna 28/07/2022

O brilhantismo da Isabel perdido num gênero
Com a premissa de ser um livro policial/ thriller, esse livro passa longe de cumprir o proposto.
Isabel allende é uma escritora fantástica, mas esse livro deu a impressão que ela foi pressionada por editores a escrever um livro pra ser ?hypado? mesmo não tendo absolutamente nada a ver com o estilo dela.
O único vislumbre policial que há são nas últimas 100 páginas.
A história é sobre uma série de assassinatos que se passam em São Francisco e cujo um grupo de adolescentes resolvem tentar solucionar através de um jogo de RPG chamado Ripper. Um desses jogadores é a garota da capa, Amanda, que é filha do inspetor de polícia que lhe repassa TODAS AS INFORMAÇÕES das investigações. Não tem realismo fantástico que me faça engolir o absurdo que é isso, e me perguntar como uma escritora tão grande quando Isabel se prestou a essa função.
É uma escritora com uma escrita belíssima, mas que estava totalmente perdida no gênero, fazendo descrições faraônicas sobre personagens irrelevantes ao enredo.
De pontos positivos, o final achei legalzinho, e principalmente a construção da protagonista Indiana, com toda sua bondade e espiritualidade lembra

muito a Clara de A Casa dos Espíritos. Sou apaixonada por esse lado metafísico da autora, nesse livro sendo mais presente que a parte policial.
De forma alguma isso me fez não querer mais ler obras dela, ao contrário, quero ainda mais, porque a mão dela pra assuntos -não policiais- continua fantástica.
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LER ETERNO PRAZER 01/05/2022

Allende já tem uma vasta obra dentro do estilo realismo mágico, seus romances é sempre certeza e uma leitura prazerosa, agradável e de excelente qualidade literária, sua escrita é sempre envolvente, seus enredos são sempre bem elaborados e repleto de personagens envolventes. Aqui vamos acompanhar Allende em uma empreitada fora de seu estilo,
A ideia de escrever um livro policial partiu de sua agente, primeiramente foi sugerido que o livro fosse escrito em parceria com seu marido, William Gordon, autor do gênero. Mas a parceria não vigou e ela parte para a empreitada sozinha mesmo.
(Começa então a criação de " O jogo de ripper ").
Ripper e um RPG em que os jogadores se comunicam via internet, incorporando personagens criadas por si próprios. As características são bem definidas, próximas de seus autores e devem ser respeitadas ao longo do jogo. O objetivo é caçar e prender Jack o estripador em aventuras criadas por um mestre do jogo.)
Mas aqui foram feitas algas modificações, o cenário foi transferido da Londres do século 18, para a São Francisco do século 20.
Aqui com sua grande competência, Allende nos apresenta Amanda, uma garota de dezesseis anos com uma inteligência acima da média e uma tendência a não conseguir se enturmar com as pessoas da sua idade. Filha do inspetor Bob Martín, desde cedo ela aprendeu a conviver com crimes, apesar dos seus pais terem se separado quando ela ainda era criança. Por estudar em um colégio interno, ela pouco convivia com a sua família, mas isso não a impedia de ter laços profundos com os seus parentes, já que encontrando no seu avô, Blake Jackson, o seu melhor amigo, ela divide com ele todos os segredos que envolve o jogo do Ripper ? um RPG do qual ela é mestra. No começo, ela e os participantes que ela comandava não analisavam crimes reais, mas quando uma astróloga e amiga da família fala no seu programa de TV que em São Francisco terá um banho de sangue, e logo após isso crimes assustadores começam a ocorrer, ela e seus amigos decidem fazer uma investigação a sua maneira. Ela só não imaginava que as coisas fossem sair do controle o suficiente para que alguém que ela ama se tornasse uma das vítimas do perigoso assassino.
Como não poderia deixar de ser Allende, com toda a sua maestria criou o Thriller de suspense que foge o pouco do tradicional, aqui não a ênfase somente nos crimes e na solução dos mesmos, temos um enredo onde em meio as cenas trágicas, há sempre um toque de humanidade através do aprofundamento dos seus personagens principais.
No entanto, para um Thriller policial, onde os pontos principais são os crimes e a solução dos mesmo, mesmo sendo um enredo bem elaborado, rico de personagens, a qual Allende faz questão de nós mostrar profundamente, acho na minha humilde opinião de um leitor fã de Allende, que houve um excesso da nossa autora em querer nos apresentar praticamente a todos os personagens que rodeiam nossa protagonista. Na minha opinião ela perdeu tanto tempo com isso que quando alcancei mais da metade do livro eu não sabia quase nada sobre os crimes e sabia muito sobre personagens que eu sequer tinha curiosidade de conhecer. Acho que houve um excesso na apresentação de vários personagens e ao invés de buscar mostrar os aspectos dos crimes, as cenas de cada um deles, a investigação e outras coisas que são tão necessárias para envolver um leitor do gênero policial. O pouco que ela explora sobre esse aspecto nas primeiras duzentas páginas fica restrito aos relatos dos jogadores do RPG Ripper. E é aí onde está concentrado um dos aspectos mais estranhos do livro, já que deixando quase que exclusivamente a cargo dos adolescentes que participam o jogo a missão de resolver os assassinatos ocorridos na cidade de São Francisco, a polícia em si parece não servir para nada mais que fornecer detalhes dos crimes aos jogadores através do inspetor Bob Martín, que é o pai de Amanda e ex-sogro de Blake Jackson. E todos esses vasamentos com relação as investigações, achei absurdo e contraditório, como os pais de Amanda criticavam o fato dela gostar de coisas mórbidas sendo que um deles continuava alimentando isso através do fornecimento de detalhes dos casos em que estava trabalhando. É certo que o Martín fornecia certas informações apenas ao Blake, mas ele sabia que o avô da menina também jogava Ripper e querendo ou não, tudo ia parar nas mãos de Amanda. Essas contradições me incomodaram bastante, ainda mais quando penso que mesmo com todo o acesso privilegiado que a garota tinha, ela não era o verdadeiro cérebro por trás das descobertas, mas sim os demais participantes do jogo. O papel dela parecia ser apenas conseguir as informações para o grupo e não participar ativamente das pesquisas e consequentemente das descobertas. Entretanto, mesmo assim era ela quem colhia todos os louros pela luz que os participantes lançavam aos casos e que ela contava ao seu pai. Achei meio injusto.
Allende, é inegável, tem uma escrita maravilhosa e gostosa de acompanhar e de muita sensibilidade, no entanto, apesar da ideia de "O Jogo de Ripper" ser ótima, esse foco nas emoções que já é uma característica de Allende, acabou atrapalhando e muito a construção do livro como um todo. Ao final, senti que ela estava meio que perdida em um gênero que definitivamente não é para ela. Faltou explicações a respeito de personagens que desapareceram subitamente da trama e não foram mais mencionados e faltou uma maior abordagem acerca do vilão que apesar de ser muito interessante, só passa a fazer parte da narrativa de maneira mais notória nas páginas finais do livro. Sinceramente, não é um livro ruim, mas é preciso ter muita boa vontade para classificá-lo como policial.
Estou sendo muito sincero com minhas observações, até porque sou um fã de carteirinha da autora, mas por ser também fã e leitor de muitos Thrillers policiais e já ter lido, Tess Gerritsen, Michael Connely, Patrícia Cornwel entre outros que são grandes criadores de Thrillers policiais, não poderia deixar que meu amor por Allende deixasse influenciar minha opinião.
Mas, "O jogo de Ripper" é um livro ruim?, de maneira nenhum, mas dentro do universo policial, na minha opinião, deixou a desejar!
Por isso classifiquei-o com 3 estrelas( um bom livro )
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Lucas 24/03/2022

A coragem de ousar: Os riscos que um (a) autor (a) corre ao sair de sua zona de conforto
De forma universal, não é raro que se encontrem autores (as) marcados (as) por um determinado estilo, mas que se aventuram por outros segmentos literários. Isso é muito comum no jornalismo especialmente, onde um cronista, por exemplo, vira um contador de histórias nato e parte para ficções mais elaboradas ou biografias mais robustas, talvez para alimentar seu insaciável viés investigativo oriundo da sua profissão.

A chilena Isabel Allende (1942-), uma das grandes escritoras do nosso tempo, simboliza essa amplitude literária. Ao se ler o inesquecível A Casa dos Espíritos (1982), seu primeiro livro e sua obra mais significativa, o leitor tem diante de si um pouco dessa mistura de estilos: sobre um cerne ficcional, Allende conta a história de várias gerações de duas famílias, misturando fantasia, espiritismo, lendas, realismo mágico e traços muito fortes do seu país natal, tudo isso entrelaçado por mulheres fortes, verdadeiras fortalezas femininas. Essa mistura se faz mais ou menos presente em várias obras da autora, tais como Longa Pétala do Mar (2019), O Caderno de Maya (2011), Paula (de 1995, dedicado à sua filha de mesmo nome, morta aos trinta anos), Eva Luna (1987), o atual Violeta (lançado no Brasil neste início de 2022), dentre outras obras significativas.

O Jogo de Ripper (2014) corresponde, dentro do numeroso rol de obras de Allende, à uma guinada radical dentro desse seu estilo histórico/fantasioso que tão bem a define. Desse modo, antes de quaisquer críticas (inevitáveis) ao livro, é importante que se reconheça que uma escritora com tantos sucessos e tão conhecida na América Latina necessita de uma enorme dose de coragem para se aventurar dentro de um estilo tão diferente que é o romance estritamente policial.

O livro se passa entre o final de 2011 e o primeiro quadrimestre de 2012 na Califórnia, mais especificamente em São Francisco. A protagonista é Amanda Martín, uma menina reservada e inteligente de 17 anos. Seu papel de protagonismo se deve ao tal "jogo" do título. O Jogo de Ripper é organizado pela "mestra", Amanda, que participa das reuniões virtuais que correspondem ao jogo. Os participantes são, além dela, um garoto paraplégico da Nova Zelândia, um rapaz isolado de Nova Jersey (na costa leste dos EUA), uma menina com desequilíbrio alimentar do Canadá e um jovem afrodescendente morador de Reno, cidade norte-americana do estado de Nevada. Além destes, Blake Jackson, avô e melhor amigo de Amanda, também participa do jogo. Todos os participantes usam personagens virtuais com as quais interagem com os outros, tentando decifrar crimes antigos (como os do inglês Jack, o Estripador, cuja identidade nunca foi descoberta e que cometeu uma série de assassinatos brutais em Londres no final do século XIX. Deriva dele, inclusive, a influência no título do livro: Ripper significa estripador em inglês).

Além de Amanda e seu avô Blake, a narrativa, a rigor, gira em torno de mais dois personagens essenciais: Bob Martín, inspetor-chefe de polícia de São Francisco e a qual, por coincidência (!) é pai de Amanda e Indiana Jackson, uma espécie de "massagista/terapeuta" e que é mãe da protagonista. O fato de Bob e Indiana serem divorciados é um aspecto que contribui para que a narrativa amplie seus horizontes, já que ela, uma mulher linda e sensível, atrai a atenção de muitos pretendentes (alguns deles posteriormente suspeitos).

A tal suspeição que se cria diante destes pretendentes (não somente eles, mas também clientes de Indiana e uma miríade de outros personagens secundários de relações familiares com os protagonistas) deriva de uma série de assassinatos brutais que ocorrem em São Francisco no período compreendido pela narrativa do livro. Em função da proximidade (não apenas geográfica) destes crimes com Amanda, o jogo adquire ares de uma importância mais fundamental do que simples distração.

Isso é tudo para que o contexto da obra seja delimitado eficazmente, já que um dos grandes artefatos de entretenimento de um romance policial é o mistério. E O Jogo de Ripper traz uma gama de suspeitos e possíveis respostas à pergunta "Quem matou?", que vem estampada em qualquer livro desse tipo de literatura. Desse modo, é o momento e a ocasião de refletir-se um pouco sobre a montagem desse mistério e a narrativa em si, em detrimento de comentar mais explicitamente o enredo narrativo.

Nesse aspecto, torna-se dominante a conclusão (também mencionada na maioria das resenhas) de que O Jogo de Ripper trata-se de um livro com alguns problemas. O principal deles, no meu entender, relaciona-se com a forma com que a narrativa é estruturada. Allende investe centenas de páginas em descrever vários personagens e seus antepassados (uma marca do seu estilo tradicional, o apego às hereditariedades) as quais contribuem pouquíssimo ao desfecho, protagonizado por três personagens. É curioso pensar também que os três protagonistas citados não estão envolvidos conjunta e diretamente na última cena do romance, tão fundamental num livro policial. Talvez a autora tenha usado essa infinidade de descrições como uma tática de distração, mas ela consegue mais cansar do que confundir a mente do leitor.

Este aspecto acaba emperrando um dos grandes motes de um romance policial: seu caráter cinematográfico. A forma (elogiável, apesar de alguns "furos" cronológicos) de conceber a narrativa numa "linha do tempo", com capítulos baseados em meses e subcapítulos baseados em dias, é o principal elemento condutor desse ritmo cinematográfico quando, em tese, o que deveria exprimir a ação caracterizadora desse tipo de livro são as escolhas e atitudes dos personagens.

Tal atitude gera outro reflexo: O Jogo de Ripper é um livro desbalanceado. Explica-se isso em função do caráter frenético nas últimas cem páginas, marcadas pela cinematografia ausente até ali e uma enormidade de informações úteis, cujas revelações poderiam ter sido antecipadas. Novos nomes, personalidades e até mesmo personagens surgem nesse final, a qual, apesar de conduzirem a um desfecho não tão tradicional, amenizam o impacto causado ao leitor. Muitos detalhes de alguns mistérios não são respondidos e a narrativa não abre espaço para que o leitor conjecture soluções possíveis a eles.

Entretanto (e felizmente, há um "entretanto"), Allende é bem feliz nos tópicos abordados que ajudam a contextualizar o enredo. Violência infantil (física e psicológica), dependência química, drogas, imigração, bullying, stress pós-trumático, religião e misticismo, entre outros, são elementos bem desenvolvidos pela autora. Mesmo que alguns destes formem aquele bloco de descrições que se revelam inúteis à linha narrativa principal, tratam-se de temas contemporâneos e que são desenvolvidos numa medida adequada.

Ao se dissecar O Jogo de Ripper, a impressão final é a de que trata-se de um livro com problemas, mas que por ser um romance que destoa totalmente da trajetória literária da sua autora, precisa ser encarado com uma menor dose de expectativa. É uma obra típica para equilibrar o leitor entre leituras mais profundas e filosóficas. Qualquer presunção acima disso pode trazer frustração a quem lê, sentimento este que não combina com as outras experiências que Isabel Allende tão bem proporciona.
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Marcianeysa 16/02/2022

Decepcionante
O livro não é ruim, mas sendo de Isabel Allende, minhas expectativas estavam grandes. Muitos personagens e nenhum conseguiu me causar qualquer empatia. Já desconfiava do assassino no meio do livro, o final é bem inesperado.
Pedro 16/02/2022minha estante
Não é fácil ler 500 páginas para se decepcionar. Vida de leitora não é fácil. ????


Briciajhs 21/03/2023minha estante
Acho que você precisa então ler de novo, só que prestando mais atenção ?




Saulo.Fragoso 22/06/2021

ESSE NÃO SERÁ UM THRILLER CLICHÊ
O jogo de Ripper foi inesperado para mim. Sendo ele o primeiro livro de Isabel Allende que estou lendo? tinha tudo para ser classificado como chato, mas não foi. É uma grande pena que tenha acabado e eu espero poder ler os outros! Pois O jogo de Ripper foi muito mais do que o meu esperado como um livro thriller.

INCRÍVEL!!
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Jorge 12/05/2021

O Jogo de Ripper.
Na minha opinião, o início foi um pouco aborrecido, mas tive a oportunidade de conhecer melhor os personagens. A ação começa nos 3/4 do livro, aproximadamente, mas o final vale a pena. Ótimo livro.
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Katherina.Romijn 04/08/2020

Só o final prestou
A história na sinopse me chamou muita atenção e por isso comprei, porém com o decorrer da minha leitura percebi que não era exatamente aquilo. O livro tinha tudo para ser bom só que infelizmente não foi. Tinha muitos detalhes totalmente desnecessários e que se fossem retiradas, o livro seria bem menor. Não tive nenhuma emoção lendo e só li o livro para acabar logo. A melhor parte foi o final, realmente me surpreendeu. Fiquei chocada com a revelação e o motivo. Na minha opinião, eu não compraria e nem leria de novo.
Nane 23/03/2022minha estante
Vim ver as resenhas justamente porque foi um livro que eu to há mais de ano tentando ler, sempre paro no meio em empolgo com outros, esquecendo o primeiro. Pelo visto, vale a pena insistir pelo final. Obrigada




Dany 03/05/2020

Indefinido
Primeira decepção o livro estava no português de Portugal.
Segunda, muita enrolação, só depois de 250 páginas é que o livro tem alguma ação.
O final é razoável só porque não é um clichê.
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Bianca 15/02/2020

Excelente leitura
Muito diferente da Isabel Allende de A Casa dos Espíritos, mas um excelente triller policial.
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lleiram 24/11/2018

Quando o livro tinha TUDO pra ser bom, mas não é. Allende simplesmente não conseguiu escrever um romance policial, fui tudo menos policial, como pode isso??? Ela deveria mais era ter aceito a ajuda do marido mesmo, ao invés de continuar a história sozinha. Fiquei decepcionadíssima!
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Marina 21/08/2018

3 estrelas e meia (arredondando pra 4)
Este livro não é exatamente o que eu esperava. Quando vi que se tratava de um romance policial, eu meio que imaginei um thriller investigativo, com muito suspense. Mas não é bem isso. Ele demora bastante pra pegar no tranco da investigação (só depois da metade, e é um livro grande). Até lá, a autora cria várias subtramas de cada personagem, e a história principal não anda muito. Por esse motivo, eu entendo que muitas pessoas não tenham gostado tanto dele, mas isso não foi uma coisa que me atrapalhou porque eu gosto bastante do jeito que a Allende escreve, são textos bem agradáveis e fluidos de ler e ela desenvolve bem os dramas das personagens. O enredo conta com várias figuras carismáticas e interessantes, e pra mim, um dos pontos altos do livro é a relação da Amanda com o avô.
O que estragou um pouco pra mim foi o fim do livro. A explicação que envolve o assassino foi muito forçada e delirante, totalmente incabível. Tudo bem, tem várias coisas absurdas (como um grupo de crianças investigando pistas que o FBI não pensou), mas acho que o final passou um pouco dos limites.
Outra coisa que achei que a editora pisou feio na bola: tem um spoiler absurdo na parte de trás do livro, onde geralmente tem um pouco da sinopse, eles colocaram um trecho do livro de algo que só vai mostrar na última parte da história (lá no quarto final do livro)! Que burrice da editora! -_-
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Caty 05/01/2018

Um romance policial cativante
A história de assassinato fica mais intensa e cativante nas últimas 100 páginas do livro.
Mas longe de ser um defeito, a parte mais descrita dos personagens e de suas personalidades, faz com que o leitor se sinta mais do que uma testemunha da história, um de seus personagens. Isabel Allende mais uma vez, mostra que sabe escrever como poucos.
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