A Idade Decisiva

A Idade Decisiva Meg Jay




Resenhas - A idade decisiva


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Isotilia 28/02/2014

Especulações...
O livro tem uma temática moderna e um foco bem interessante. O mundo precisa de mais livros assim. Estou com 27 anos. Gostaria de ter lido a parte sobre a vida profissional quando ainda estava na faculdade. Eu sofri muito no meu primeiro emprego e me identifiquei com uma paciente produtora que sofria com um chefe tirano, levando tudo para o lado pessoal. A minha sorte foi ter uma psicóloga queme ajudou na época. Ela me deixou bem claro que eu deveria aproveitar o máximo da empresa agora (ir para o exterior, por exemplo), porque poucas empresas investem num profissional com mais de 30 anos. Mesmo assim, confesso que eu me assustei ao ler que 80% dos aumentos salariais acontecem antes dos 35 anos. Eu imaginava que se eu aguentasse ficar na mesma empresa por muito tempo, teria aumentos salariais para sempre. Minha crítica é que a autora é muito focada em emprego. Eu tenho um emprego, mas o meu objetivo é ter minha própria empresa. Meg Jay simplesmente despreza o empreendedorismo.
Também sou filha de um casal que me teve aos 37 anos. Eu sempre fui revoltada porque todo mundo acha que casar maduro é casar melhor. Não é, eu tenho certeza. A autora traz um estudo interessante. Se você considerar que casamento bem sucedido é aquele que não resultou em divórcio, os piores casamentos são com certeza o das pessoas que se casaram antes dos 18 anos. Mas as menores taxas de divórcio (40%) são de pessoas que se casaram entre os 18 e 25 anos. Depois de 25 anos nenhum resultado foi conclusivo. Isso não é garantia de felicidade para ninguém. Se você casar entre 18 e 25 anos, você ainda tem quase metade de chance de se divorciar. Eu sempre suspeitei disso, observando o meu corpo e as pessoas ao meu redor. Nessa idade a gente é diferente, mais moldável, não sei explicar bem.
Agora o que eu achei mais importante do livro inteiro foi a parte do corpo (cérebro e fertilidade). Eu não tinha nem ideia que a nossa personalidade era totalmente moldável entre os 20 e 30 anos. Se eu soubesse, teria tido mais cuidado. E a parte da fertilidade me deu vontade aplaudir de pé. Fiquei chocada com a paciente de 35 anos que ainda não sabia se teria filhos ou não. E obviamente depois ela não conseguiu ter filhos, porque a fertilidade cai brutalmente nessa faixa etária. E mesmo que você consiga ter filhos, a coisa não é essa maravilha que parece com as celebridades. Mães com mais de 35 anos têm mais propensão a ter depressão pós-parto e a criança pode vir com propensão genética para um monte de doenças (inclusive câncer infantil). Para quem mora no Brasil (país sem estrutura médica) é uma catástrofe. Porque a partir dos 60 anos, você vai estar mais propenso a doenças graves e seus filhos vão ser adolescentes/recém-formados. É muito difícil pagar 2 enfermeiras para o seu pai/sua mãe que teve um derrame aos 65 anos com o seu salário, quando se tem 20 anos. Eu já vi vários dramas assim ao meu redor, e acredito que será uma epidemia nas próximas gerações. Além disso, se seus pais forem saudáveis, e você tiver filhos na mesma idade que eles. Isso significa que você vai ter que cuidar de pais octogenários, filhos bebês e sua carreira no ápice! Eu achava que ninguém enxergava isso além de mim. No caso, eu não tenho filhos e decidi que não terei, porque se eu não fui competente o suficiente para ter um até agora, eu não vou fazer um filho/uma filha passar pelo que eu passei sendo filha de pais maduros.
Tudo que eu escrevi aqui, é fruto da minha experiência é com certeza não é uma verdade absoluta que serve para todos os casos (mas serve para a maioria deles). Uma vez eu ouvi um filósofo na TV Cultura dizer que na sociedade atual não temos especialistas, temos especuladores. Pessoas com um mínimo conhecimento técnico tentam especular uma direção a seguir na nossa sociedade em transformação caótica. Meg Jay é uma especuladora. E eu concordo muito com as especulações dela. Se isso é certo, ou não, só o tempo mostrará.
JosA225 29/06/2014minha estante
Simplesmente fantástico! Ótimo livro!




Alan kleber 27/01/2022

O tempo não para
Se você está na casa dos 20 anos, reflita se você está levando a vida na brincadeira, e se tiver, você pode se arrepender quando chegar aos 30 e olhar em como viveu a época dos 20. Você que já tem 30, pode bater uma bad trip durante a leitura se você foi daqueles que viveu os 20 anos como "Comamos e bebamos porque amanhã morreremos." Esse livro pra quem está na casa dos 20 é importantissimo, mas pra quem está na casa dos 30 pode ser vários socos no estomâgo. Que pode ser necessários.
Obs: esse livro é escrito por uma americana, vivendo na sociedade americana. O que é a vida bem-sucedida pra eles pode ser diferente de outras sociedades.
A autora diz que você tem que começar a planejar a vida desde jovem, na casa dos 20 anos, se esperar demais pra pensar e demorar em planejar como você quer que sua vida esteja lá na frente, você vai se frustrar quando chegar nos 30. Emprego, casamento e filhos, tem que começar a planejar não aos 30, mas aos 20. Quanto mais tempo você esperar pra entrar na vida adulta mais dificil irá ser.
A única critica é que esses tipos de livro que dão dicas dos passos a seguir pra ter a vida bem-sucedida, é que parecem que não levam em conta essa máxima:
"Retornei para ver debaixo do sol que a corrida não é dos ligeiros, nem a batalha dos poderosos, nem tampouco os sábios os que têm alimentos, nem tampouco são os entendidos os que têm riquezas, nem mesmo os que têm conhecimento têm o favor; porque O TEMPO E O IMPREVISTO SOBREVÊM A TODOS ELES?. 
Eclesiastes
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Joemy 31/01/2017

O livro que me empurrou para o noivado
No ano passado, eu “me esbarrei” (como geralmente acontece com as coisas que vemos na internet) com a palestra “Por que os 30 não são os novos 20”. Nesse vídeo, Meg Jay resume o conteúdo e a tese principal do seu livro “A Idade Decisiva”. Depois disso, fixei na cabeça a ideia de que eu devia ler esse livro.
Tal foi o impacto causado que, antes de começar a lê-lo, eu já havia comentado com minha noiva (minha namorada na época) e com alguns dos meus melhores amigos sobre o seu teor e de como tomar conhecimento de suas ideias era urgente para que não desperdicemos nossa juventude; além disso, disse-lhes que “todo mundo” tem sido perniciosamente complacente com os jovens adultos. Por várias questões, iniciei a leitura do livro em setembro e concluí a leitura somente ontem (30/01/2017).
Não tenho como negar que, mesmo sem ler o livro, fui influenciado por ele; fui levado a rever meus paradigmas sobre carreira e família, por exemplo. Certamente foi o livro que mais me influenciou em 2016, e isso terá repercussões para o resto da minha vida. Entre os vários fatores que me levaram a decidir a noivar em outubro de 2016 – claro que casar é um decisão espiritual também –, a “A Idade Decisiva” está entre os principais.
Minha intenção com este “arremedo de resenha” não é informar o que a autora diz. Meu objetivo, certamente ambicioso, é convencer você a ler este livro sem que eu tome muito do seu tempo nem encha sua cabeça de argumentos. Não que suas orientações e base teórica sejam a “verdade revelada”, mas Meg Jay faz o imprescindível papel de colocar-nos cara a cara com a realidade. Talvez, assim como eu, você precise ignorar que o livro é tido como de “autoajuda”; faça um favor a si mesmo e, em relação a “A Idade Decisiva”, não ligue para essa classificação mercadológica.
Não “temos todo o tempo do mundo”; “somos tão jovens”, mas não o seremos para sempre. “Temos nosso próprio tempo”, que certamente será “tempo perdido”, se continuarmos achando que nossa fisiologia, família, sociedade (o universo inteiro!) pararão no tempo para que possamos viver em eterna diversão e procrastinação, adiando o começo da vida adulta para algum momento a partir dos 30 anos. Renato Russo que não me perdoe por isso...
Por fim, ainda que não seja um livro religioso ou sobre espiritualidade, foi inevitável para mim não só tirar “implicações objetivas”, mas também implicações morais e espirituais. Ter separado um tempo precioso para a leitura de “A Idade Decisiva” fez ressoar ao meu ouvido a voz do Sábio: “Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e antes que se aproximem os anos em que você dirá: ‘Não tenho satisfação neles’.” (Eclesiastes 12:1).


site: https://www.ted.com/talks/meg_jay_why_30_is_not_the_new_20?language=pt-br
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Amanda 26/04/2021

Como diferenciar o que queremos do "querer por convenção"?
Esse livro me cutucou, me incomodou e me despertou em diversas questões reflexivas. Algumas foram ótimas, outras péssimas. Termino com uma sensação muito ruim no peito, termino como se alguém me apresasse ou me dissesse que estou no caminho errado. Termino esse livro enxergando a vida, de forma negativa, totalmente PADRONIZADA em amor + trabalho + família. Não é a toa a quantidade de jovens com transtornos depressivos e ansiedade generalizada, vivendo num mundo que se mostra completamente fluido e abrangente, mas ainda com a mentalidade de que se deve encaixar exatamente nesse padrão, nessa convenção social. A nossa realidade mudou, a história muda. Sim, muitas vezes o tempo não espera, mas a vida realmente se resume em ficar procurando um amor, se matar de trabalhar e ter filhos?
Eu gosto de pensar que é maior que isso, que a jornada é única e que a felicidade não se baseia em seguir esse padrão cultural, mas em encontrar motivação diante das diversas possibilidades de ser e estar no mundo em que vivemos hoje.

Você quer isso de verdade? Ou você quer porque todo mundo diz que é assim que deve ser?
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Samantha @degraudeletras 25/03/2014

O guia ideal para jovens entre os 20 e os 30 anos
A chateação que senti por não ter lido "Nárnia" quando era criança seria a mesma daqui a alguns anos se eu não tivesse lido esse livro no período certo.

Antes que você diga que não gosta de auto ajuda, este é um livro de análise sobre a maturação do adolescente para a vida adulta. Sem dúvida alguma a autora tem propriedade para falar sobre o assunto, é tanto que em diversas partes me identifiquei e em tantas outras lembrei de amigos que passavam por situações parecidas (não demorei para indicar “A Idade Decisiva” para várias pessoas).

Meg Jay traz em “A idade decisiva” um estudo de cunho científico embasado em diversos artigos científicos e exemplos reais para mostrar aos jovens leitores o quão importante o período que vai dos 20 aos 30 anos é para o futuro. Pois é aqui que começamos a definir nossa vida, o período onde ocorrem as grandes mudanças: sair da casa dos pais, terminar a faculdade, enfrentar um emprego mais sério e etc. É mais ou menos aqui onde deixamos nossa vida adolescente em que a nossa maior preocupação são as notas do colégio/ faculdade ou com quem sairemos no final de semana e passamos a nos dar conta que existe uma vida futura que depende os alicerces que começamos a construir para garantir o que sonhamos durante anos.

O livro é dividido em três grandes blocos, o primeiro trata do profissional, o segundo é sobre a vida amorosa e o terceiro sobre o cérebro e o corpo. Embora haja essa divisão, as partes se complementam e trazem um guia completo para ajudar os leitores a ver a vida sob uma perspectiva mais clara e racional.

Eu já tinha colocado na minha cabeça que sairia da casa dos meus pais antes de 2014 e eu consegui colocar meu plano em prática. Deu tudo certo e eu nem sabia a quantidade de mudanças e compromissos isso traria para mim. Sinto que cresci, mas que há muito que fazer, já delimitei o período em que terminarei a faculdade, que começarei a trabalhar na minha área e que terei meus filhos. Tudo depende de planos bem traçados, delimitados e executados com exima maestria. Eu comecei meu processo de caminhada meio as cegas, mas depois de ler o livro de Meg Jay vi que eu estava indo no rumo certo, mas meio a deriva, devemos estar preparados para os imprevistos e as partes ruins da rotina (como um chefe chato, por exemplo) pois são elas que vão treinar e fortalecer nossas relações quando mais velhos.

Posso garantir que esse livro é mais do que indicado para os jovens que estão na faixa que corresponde ao assunto do livro, principalmente se você acha que pode deixar esses assuntos sérios para depois dos 30.

site: http://www.wordinmybag.com.br/2014/03/resenha-idade-decisiva-de-meg-jay.html
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skuser02844 29/11/2022

Admito que fiquei deprimido
O livro é extremamente interessante (obrigado pela dica, Kelly) mas gostaria de ter lido ele alguns anos atrás, faria mais sentido, apesar que não é a única coisa que eu mudaria na minha vida, então.... kkk
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duda 28/03/2021

Sensacional! Leitura obrigatória para todos que estão entre os 20 e 30 anos. Recomendo
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Thami 04/08/2020

Fundamental!
Acreditem ou não eu ACHEI esse livro, entre muitos outros bem antigos, em uma "geladeira litéraria" - projeto da minha cidade que instala geladeiras antigas repaginadas em grafitte em alguns pontos de muito movimento - bem no mês em que havia feito 20 anos.
Eu li rapidamente e me identifiquei muito com os capítulos abordados. Admiro a escolha da área de especialização dessa psicóloga, pois é de suma importância uma instrução melhor e mais focada para os jovens nessa faixa etária.
Foi bacana porque mesmo generalizando alguns assuntos, se passa ao leitor um panorama geral que pode ser aplicado a cada um para uma melhor reflexão sobre a própria vida.
Termino essa leitura bem mais comprometida com os meus planos e desejos para o futuro.
(e pretendo indicar para o máximo de amigos, inclusive para o meu irmão, que agora está com 16, rs)
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Giulayne 06/01/2021

A idade decisiva
Todos os jovens deveriam ganhar esse livro de presente ao completarem 20 anos. Sério. Bendita seja a pessoa que me indicou esse livro! A doutora Meg Jay discorre sobre a importância dos 20 anos com sabedoria, bons exemplos e uma linguagem acessível a todos. Diferente do que quase todas as pessoas dizem sobre deixar o que é importante para depois já que, "só se tem 20 anos uma vez e é preciso aproveitar", Jay esclarece sobre as consequências de deixar a profissão, a saúde e o amor sempre para depois. O tempo é precioso e não devemos desperdiçá-lo.
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Henrique Morais 13/03/2020

Leitura Obrigatória
Se não chegou aos 20 precisa ler para sair na frente. Se está nos 20 precisa ler para manter. Se passou dos 30 precisa ler para ver onde poderia ter feito mais.
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Larissa Barbosa 26/06/2015

Leitura imprescindível
Eu tenho muito interesse sobre livros com esse conteúdo de "alerta" sobre a importância da década dos vinte anos, principalmente por eu estar vivendo esse momento e me sentir muitas vezes perdida nesse mar de possibilidades e inexperiência adulta da "juventude". Há algum tempo, li "Se Eu Soubesse Aos 20..." da Tina Seelig e, embora seja também uma boa leitura, principalmente considerando o foco em empreendedorismo da obra, esta não chega ao terço da completude das questões reais tão facilmente e claramente abordadas em "A Idade Decisiva". O texto é muito gostoso de ler e, pra mim, isso se deve fortemente ao fato dele ser baseado em histórias verdadeiras, relatos com os quais a gente se identifica o tempo inteiro. A importância de se dar o devido planejamento as três áreas mais relevantes da nossa vida enquanto vivemos nossos vinte anos é muito bem apresentada e cientificamente embasada nesse livro, o que me deixou realmente feliz por tê-lo escolhido dentre as diversas opções da Play Books numa tarde de ócio qualquer. Com certeza economizei algumas centenas de reais/horas em terapia aos 30 e recomendo a todos que façam o mesmo. :)
Lara 14/02/2016minha estante
SIIIIM!! esse livro é pra ter na cabeceira e consultar sempre :D




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Lucas 13/10/2021

"O futuro não está escritos nas estrelas. Não existem garantias. Portanto, reivindique sua vida adulta. Seja objetivo. Vá trabalhar. Escolha sua família. Faça as contas. Crie a própria certeza. Não seja definido pelo que não conhecia ou não fez.
Você está decidindo sua vida neste exato momento. "
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Gabrielle 31/12/2020

Fechando o ano
Leitura rápida, mas muito significativa. Deveria ser leitura obrigatória para todos entre 20 e 30 anos. Na verdade, para mais de 30 também. Não é necessariamente tarde para construirmos a vida que queremos viver.
Recomendo!
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