As Pulsões e seus Destinos

As Pulsões e seus Destinos Sigmund Freud




Resenhas - As Pulsões e seus Destinos


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10/04/2024

Ótima leitura
É uma leitura mais técnica,mas essa edição com comentadores deixa um pouco mais fácil, sobre Freud não há o que comentar,sempre extraordinário!
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lsrcch 25/01/2024

Eu sou apaixonada na escrita de Freud, acho impossível ler ele e não sentir o mesmo. O texto de Freud sobre as Pulsões é extremamente esclarecedor e permite entender diversas questões sobre o funcionamento da psique.
Entretanto, os demais textos presentes no livro, enquanto úteis, me parecem muito mais bibliograficos que relacionados ao assunto que propõe abordar, e me deixaram extremamente desgostosa quanto à leitura.
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Kah 10/08/2023

Melhor tradução das obras de Freud
A tradução de Freud ? autor tão multifacetado ? deve ser encarada de forma complexa. Sua tradução não envolve somente o conhecimento das duas línguas e de uma boa técnica de tradução. Do texto de Freud se traduz também o substrato teórico que sustenta uma prática clínica amparada nas capacidades transformadoras da palavra. A questão é que, na estilística de Freud e nas suas opções de vocabulário, via de regra, forma e conteúdo confluem. É fundamental, portanto, proceder à ?escuta do texto? para que alguém possa desse autor se tornar ?intérprete?.
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Rebeca.Mello 16/07/2023

Uma edição bilíngue do principal texto de Freud sobre as pulsões, no qual aborda sobre o termo em si, sobre o funcionamento das pulsões, destinos, da dinâmica pulsional. Muito interessante os escritos posteriores que abordarão desde a questão da tradução equivocada do termo "triebe" por instinto, sobre a opção por "pulsão", com finalização do texto de Dunker "Uma gramática para a clínica psicanalítica" no qual irá destrinchar sobre a "gramática pulsional", nessa dinâmica de oposições atividade-passividade, sobre as ideias de retorno, reversão... Com certeza uma leitura digna de consulta e reconsultas, afinal como menciona o livro: "a teoria das pulsões, do inconsciente, está para a psicanálise como a anatomia e fisiologia estão para a medicina".
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Leandro190 13/06/2023

Triebe und triebschicksale
Sabe aqueles momentos que a gente não sabe bem o que quer? Então, são nossas pulsões buscando uma meta onde possam se realizar. Nesse texto Freud tenta explicar a força que nos move na direção de algo. Livro para quem gosta de psicanálise e já tem alguma iniciação. O livro tem um charme especial porque é uma edição bilíngue, muito legal ter o texto original à mão.
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skuser02844 21/05/2023

Ótima versão do livro que facilita muito a leitura.
Essa edição da autêntica que se preocupa com a tradução direta auxilia muito com a leitura fluída e clara sobre o sentidos dos termos que, por ser tradução direta muda completamente.
No próprio livro há uma explicação sobre a distinção do termos entre ?Pulsão e seus destinos?/?Instintos e suas vicissitudes?;
Li as duas versões e utilizei no meu TCC de Psicologia, mas com certeza esta versão me ajudou muito.
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Talia 03/04/2023

A pulsão jamais atua como uma força momentânea de impacto, mas sempre como uma força constante. Ela não ataca de fora, mas do interior do corpo, nenhuma fuga é eficaz contra ela.
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Kellen.Pianetti 27/03/2023

A psicologia das pulsões
Um livro breve para entender como tomamos as decisões da vida segundo o pensamento freudiano.
As vezes 3 vertentes do amor:
- amor interno - interior
- amar - objeto
- o ser amado - exterior
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Jacqueline Marinzeck 14/01/2023

Sou psicanalista e este texto é fundamental para entender a metapsicologia e a psicanálise. Os ensaios de outros autores são chatinhos de ler por conta da escrita robusta que insistem em ter, dificultando o que não precisava ser difícil. A própria teoria freudiana fica fácil de ser compreendida quando comparada às explicações dos outros autores.
É uma versão bilíngue, então quem gosta e entende alemão pode se esbanjar. É um texto curto, mas com muita informação.

Relerei com certeza. A cada leitura entende-se mais.
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souluba 28/10/2022

DESIDERATA: O MOVIMENTO CONSTANTE DO INCONSCIENTE.
A descoberta do inconsciente, como aponta Quinet (2003), é a de que ele tem leis e comporta desejos sobre os quais nem sempre o sujeito quer saber. A teoria das pulsões, tema fundamental na teoria psicanalítica, aponta para algo que existe, é anárquico e soberano. Nessa perspectiva, o sujeito irá orientar-se, enquanto houver vida, a partir da parte que falta, uma vez que é necessário a falta para impulsionar o desejo.

Primeiro irei apresentar alguns contrapontos entre a pulsão e o instinto:

Antes de falar da pulsão é importante destacar que por muito tempo, no Brasil, houve um erro de tradução para essa palavra. Traduzia-se pulsão (Trieb) por instinto (Instinkt), e os dois possuem uma diferença enorme.

O texto destaca que o instinto é puramente elaborado no sistema nervoso, sendo este responsável pelo domínio dos estímulos, e é responsável por uma ação protetora do organismo. A tarefa primária de um instinto é subtrair-se de estímulos externos para a sobrevivência. Ao contrário de outros animais, o humano tem o instinto como um indicativo, mas não como uma regra para o seu comportamento. Já a Pulsão, de modo superficial, diz respeito ao desejo insaciável do indivíduo, que procura uma meta (sempre a satisfação) através de um objeto (o meio). O instinto é puramente biológico, enquanto a pulsão passa, e ela é obrigada a passar, pela rede de linguagem do inconsciente – que é organizado como uma linguagem e está sempre repetindo os mesmos circuitos de cadeia associativa. O instinto pode ser saciado e a pulsão, não. Ela é insaciável e está a todo instante desejando – enquanto houver vida, há pulsão – por causa da falta; é necessário que algo falte para que o desejo nasça. Os instintos podem ser saciados conforme a primeira tarefa supracitada, mas a pulsão, não. A pulsão nunca se satisfaz, e ela tenta a todo custo se satisfazer, mas é recalcada pelas forças de defesa do Eu; então ela volta nos chistes, nos atos falhos, na repetição, nos sonhos e nos sintomas – inclusive a forma com que o sujeito goza é um sintoma. Mas há um real gozo impossível de ser alcançado. O real pulsional, parte energética da pulsão, não é representado no pensamento porque é fruto de uma falta: não há substância. Essa falta é predisposição para ela estar sempre a desejar.

2- Particularidades do princípio do prazer (pulsão):

A pulsão, por sua vez, jamais atua como uma força momentânea de impacto, mas sempre como uma força constante. Fazendo fronteira entre o anímico e o sintomático. Suas características são precisamente:

A) Pressão: força que a pulsão desempenha para buscar a realização dos seus desejos;
B) Meta: Será sempre a satisfação, ativa ou passiva;
C) Objeto: É o meio pelo qual a pulsão alcança sua meta. Nas pulsões o objeto é o que mais pode variar;
D) Fonte: É a zona erógena.

3- Os destinos sempre mudam, mesmo assim:

Como destinos da pulsão, Freud assinala neste texto 4 modos, sendo: 1- Reversão ao seu oposto, o qual é dividido a partir de duas operações: a) mudança da atividade para a passividade (sadismo X masoquismo/ voyerismo X exibicionismo) e B) inversão de seu conteúdo (amor X ódio); 2- Retorno ao próprio eu; 3- Recalque; e 4- Sublimação.

4- Notas mentais de um neurótico:

Também é citado no texto as três polaridades que regem a vida anímica e um pouco sobre o narcisismo. Só deixou a desejar nos últimos pontos do destinos nas pulsões (recalque e sublimação) porque ele cita, mas não aborda.

Referências

FREUD, S. As pulsões e seus destinos/ Sigmund Freud ; tradução Pedro Heliodoro Tavares. – 1. ed.; 1. reimp – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

QUINET, ANTONIO. A descoberta do inconsciente: do desejo ao sintoma. 2.ed. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

Em nome do pai (Freud), do filho (Lacan) e do Espírito Santo (Quinet, Alonso, Dor e outros): amém.
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diennifercb 18/10/2022

freud sendo freud
por mais embasamento teórico que se tenha sobre a teoria freudiana, os conceitos continuam complicados de entender, e acredito que seja uma das características mais gerais e marcantes das teorias psicanalíticas, tanto para quem simpatiza quanto para quem estuda-as à fundo. gostei do texto principal, achei bem construído, ajuda a criar uma lógica sobre o conceito de pulsão e tudo que o cerca, mas os textos posteriores foram um pouco difíceis de entender em um contexto de construção (ou complemento) com a obra principal, não vi tanta relevância assim, por mais também tenham sido boas leituras. no geral, um livro bem construído.
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Karina Paidosz 01/09/2022

Estava em busca da primeira leitura de Freud, e me apareceu esse.

Achei bem complicadinho iniciar por esse.
Achei bem denso e bem específico da área.
Não sei se tão logo quero ler Freud ?
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Kit 31/08/2022

O texto principal, que da nome ao livro, é muito bom, essencial para o entendimento da teoria Freudiana. Os outros três textos não são ruins, mas também não acrescentam em muita coisa não.
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Augusto Stürmer Caye 06/07/2022

Curtas e Densas Linhas
Este é o primeiro de vários ensaios escritos por Freud para consolidar a sua obra que definiria toda a sua obra em psicanálise. Infelizmente, grande parte do seu trabalho veio a ser perder posteriormente, acredita-se por ter sido destruído pelo próprio autor.

As pulsões de Freud são para o autor ao mesmo tempo uma mitologia e um fato, mas que antecedem a sua própria definição do inconsciente; antes desta vem a pulsão do Eu, que o definirão em três polos:

1º. Eu - Objeto (externo)
2º. Ativo - Passivo
3º. Prazer - Desprazer

E a partir da configuração de como são ativos estes polos é que se terão múltiplas configurações do indivíduo, o qual tem o prazer sexual como o fator último definido por Freud no 3º polo. O Eu, Ativo em meu próprio Prazer pode definir uma pessoa que se satisfaz no autoerotismo, narcísica; se alterássemos para Objeto, Passivo e Prazer seria a definição do Voyeur.

É curioso como isso é para o autor também as bases dos sentimentos de amor e ódio, o que o autor trata de, no âmago, tratar não como opostos. Lendo a obra senti que há sentido e colocando na prática do mundo, acredito que define bem até mesmo as origens do preconceito e das fobias.

Simples, curto, porém denso. Cada frase é carregada de interpretação. Quanto aos ensaios finais, acredito que 02 ensaios de 03 tratando sobre gramática e conceitos e tradução é enfadonho. Isso já estava em grande parte na introdução, não precisava de mais um ensaio sobre isso.

Recomendo aos que querem iniciar o estudo da psicologia como um todo. Aos que sabem alemão, a edição é bilíngue e apresenta o original.
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