As Pulsões e seus Destinos

As Pulsões e seus Destinos Sigmund Freud




Resenhas - As Pulsões e seus Destinos


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Leandro190 13/06/2023

Triebe und triebschicksale
Sabe aqueles momentos que a gente não sabe bem o que quer? Então, são nossas pulsões buscando uma meta onde possam se realizar. Nesse texto Freud tenta explicar a força que nos move na direção de algo. Livro para quem gosta de psicanálise e já tem alguma iniciação. O livro tem um charme especial porque é uma edição bilíngue, muito legal ter o texto original à mão.
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Ana 13/08/2021

Fundamental para a Metapsicologia Freudiana
Esse texto é fundamental para o entendimento da metapsicologia de Freud. Ele foi concluído em 1915. As pulsões são anteriores a formação do aparelho psíquico. É de difícil definição sendo que o próprio Freud disse que a pulsão é uma mitologia. Mas pode ser definida como uma força motriz que nos faz nos mover, é interna, constante e sempre busca por satisfação. Tem como característica ser fronteiriço entre o físico e o anímico. Pode ser classificado em dois tipos: as pulsões de autopreservação ou do eu e as pulsões sexuais. Freud fala que essa classificação não é definitiva e que poderia ser modificada. E foi mesmo. Em 1920 ele faz uma atualização dessa teoria no seu livro além do princípio do prazer. Excelente livro, ótima tradução com textos de apoio muito úteis para a compreensão.
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Maitê 20/02/2020

Edição maravilhosa desse texto fundamental da psicanálise. Uma tradução muito cuidadosa, que pontua as escolhas dos termos e ainda com a possibilidade de ter o original disponível para consulta. E para completar, três textos complementares que tanto ajudam na compreensão do texto escrito por Freud, como incitam questões fundamentais.
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Karina Paidosz 01/09/2022

Estava em busca da primeira leitura de Freud, e me apareceu esse.

Achei bem complicadinho iniciar por esse.
Achei bem denso e bem específico da área.
Não sei se tão logo quero ler Freud ?
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souluba 28/10/2022

DESIDERATA: O MOVIMENTO CONSTANTE DO INCONSCIENTE.
A descoberta do inconsciente, como aponta Quinet (2003), é a de que ele tem leis e comporta desejos sobre os quais nem sempre o sujeito quer saber. A teoria das pulsões, tema fundamental na teoria psicanalítica, aponta para algo que existe, é anárquico e soberano. Nessa perspectiva, o sujeito irá orientar-se, enquanto houver vida, a partir da parte que falta, uma vez que é necessário a falta para impulsionar o desejo.

Primeiro irei apresentar alguns contrapontos entre a pulsão e o instinto:

Antes de falar da pulsão é importante destacar que por muito tempo, no Brasil, houve um erro de tradução para essa palavra. Traduzia-se pulsão (Trieb) por instinto (Instinkt), e os dois possuem uma diferença enorme.

O texto destaca que o instinto é puramente elaborado no sistema nervoso, sendo este responsável pelo domínio dos estímulos, e é responsável por uma ação protetora do organismo. A tarefa primária de um instinto é subtrair-se de estímulos externos para a sobrevivência. Ao contrário de outros animais, o humano tem o instinto como um indicativo, mas não como uma regra para o seu comportamento. Já a Pulsão, de modo superficial, diz respeito ao desejo insaciável do indivíduo, que procura uma meta (sempre a satisfação) através de um objeto (o meio). O instinto é puramente biológico, enquanto a pulsão passa, e ela é obrigada a passar, pela rede de linguagem do inconsciente – que é organizado como uma linguagem e está sempre repetindo os mesmos circuitos de cadeia associativa. O instinto pode ser saciado e a pulsão, não. Ela é insaciável e está a todo instante desejando – enquanto houver vida, há pulsão – por causa da falta; é necessário que algo falte para que o desejo nasça. Os instintos podem ser saciados conforme a primeira tarefa supracitada, mas a pulsão, não. A pulsão nunca se satisfaz, e ela tenta a todo custo se satisfazer, mas é recalcada pelas forças de defesa do Eu; então ela volta nos chistes, nos atos falhos, na repetição, nos sonhos e nos sintomas – inclusive a forma com que o sujeito goza é um sintoma. Mas há um real gozo impossível de ser alcançado. O real pulsional, parte energética da pulsão, não é representado no pensamento porque é fruto de uma falta: não há substância. Essa falta é predisposição para ela estar sempre a desejar.

2- Particularidades do princípio do prazer (pulsão):

A pulsão, por sua vez, jamais atua como uma força momentânea de impacto, mas sempre como uma força constante. Fazendo fronteira entre o anímico e o sintomático. Suas características são precisamente:

A) Pressão: força que a pulsão desempenha para buscar a realização dos seus desejos;
B) Meta: Será sempre a satisfação, ativa ou passiva;
C) Objeto: É o meio pelo qual a pulsão alcança sua meta. Nas pulsões o objeto é o que mais pode variar;
D) Fonte: É a zona erógena.

3- Os destinos sempre mudam, mesmo assim:

Como destinos da pulsão, Freud assinala neste texto 4 modos, sendo: 1- Reversão ao seu oposto, o qual é dividido a partir de duas operações: a) mudança da atividade para a passividade (sadismo X masoquismo/ voyerismo X exibicionismo) e B) inversão de seu conteúdo (amor X ódio); 2- Retorno ao próprio eu; 3- Recalque; e 4- Sublimação.

4- Notas mentais de um neurótico:

Também é citado no texto as três polaridades que regem a vida anímica e um pouco sobre o narcisismo. Só deixou a desejar nos últimos pontos do destinos nas pulsões (recalque e sublimação) porque ele cita, mas não aborda.

Referências

FREUD, S. As pulsões e seus destinos/ Sigmund Freud ; tradução Pedro Heliodoro Tavares. – 1. ed.; 1. reimp – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.

QUINET, ANTONIO. A descoberta do inconsciente: do desejo ao sintoma. 2.ed. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

Em nome do pai (Freud), do filho (Lacan) e do Espírito Santo (Quinet, Alonso, Dor e outros): amém.
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diennifercb 18/10/2022

freud sendo freud
por mais embasamento teórico que se tenha sobre a teoria freudiana, os conceitos continuam complicados de entender, e acredito que seja uma das características mais gerais e marcantes das teorias psicanalíticas, tanto para quem simpatiza quanto para quem estuda-as à fundo. gostei do texto principal, achei bem construído, ajuda a criar uma lógica sobre o conceito de pulsão e tudo que o cerca, mas os textos posteriores foram um pouco difíceis de entender em um contexto de construção (ou complemento) com a obra principal, não vi tanta relevância assim, por mais também tenham sido boas leituras. no geral, um livro bem construído.
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Carlos.Lyra 10/04/2020

Pulsão versus instinto
A questão do significado do conceito de Trieb na obra de Freud tem gerado algumas controvérsias3. Como veremos mais adiante, o problema da tradução a partir dos originais em alemão não raramente conduz a equívocos na interpretação da obra freudiana, principalmente no que se refere aos conceitos da metapsicologia.

A palavra Trieb pode ser traduzida como pulsão ou instinto. Outra palavra alemã, Instinkt, também é utilizada por Freud para se referir, neste caso, apenas ao instinto no seu sentido exclusivamente biológico. Apesar de reconhecer a diferença entre Trieb e Instinkt, Andrade3propõe que se traduza Trieb como instinto, pois acredita, entre outras coisas, que o termo é menos inadequado, mais simples e mais fiel aos escritos de Freud. Por outro lado, boa parte dos psicanalistas traduz Trieb como pulsão. Esta será nossa posição neste artigo.

Independentemente, portanto, da tradução utilizada, parece haver argumentos suficientes para considerar o conceito de Trieb como distinto de Instinkt. A pulsão se diferencia do instinto biológico na medida em que agrega qualidades psicológicas a este último. Somente a pulsão possui plasticidade, é capaz de se adaptar a uma infinidade de objetos. A pulsão é aquilo que movimenta um sujeito em direção a um objeto.

Essa plasticidade da pulsão está associada à própria plasticidade neural. O ser humano é o único animal que nasce com o cérebro imaturo. Os demais animais agem por instinto. A influência do ambiente na maturação do cérebro humano é extraordinária, o que o levou a desenvolver habilidades e capacidades cognitivas sem precedentes na cadeia evolutiva.

Assim, podemos dizer que a pulsão sexual (libido) se diferencia do instinto sexual, pois, diferentemente dos animais, a sexualidade humana não está apenas a serviço da reprodução e da conservação da espécie, mas é perversa, ou seja, vai além da genitalidade e adquire um caráter mais amplo12. Da mesma forma, o instinto de autoconservação é ampliado na pulsão de conservação do indivíduo biopsíquico, ou seja, no conceito de pulsão do ego. De uma maneira mais resumida, podemos dizer que a pulsão do ego está para a libido assim como a conservação do indivíduo biológico está para a conservação da espécie11.


LYRA, Carlos Eduardo de Sousa. O que é metapsicologia científica?. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul [online]. 2006, vol.28, n.3 [cited  2020-04-10], pp.322-329. Available from: . ISSN 0101-8108.  https://doi.org/10.1590/S0101-81082006000300011.
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Liliane 31/10/2021

Toda ação tem uma reação. Algo chega perto do seu olho e vc pisca. Imagina isso a nível inconsciente. O amar, o odiar, o querer, o repelir... A ação pode ter inúmeras reações. O que determina isso é o caminho que o estímulo psíquico vai percorrer. E o caminho vai sendo traçado dentro do seu interior com as ferramentas que vc foi exposto durante sua vida... Entendeu alguma coisa? Nem eu! Essa é a magia da mente humana... Me amarrei na leitura!
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Augusto Stürmer Caye 06/07/2022

Curtas e Densas Linhas
Este é o primeiro de vários ensaios escritos por Freud para consolidar a sua obra que definiria toda a sua obra em psicanálise. Infelizmente, grande parte do seu trabalho veio a ser perder posteriormente, acredita-se por ter sido destruído pelo próprio autor.

As pulsões de Freud são para o autor ao mesmo tempo uma mitologia e um fato, mas que antecedem a sua própria definição do inconsciente; antes desta vem a pulsão do Eu, que o definirão em três polos:

1º. Eu - Objeto (externo)
2º. Ativo - Passivo
3º. Prazer - Desprazer

E a partir da configuração de como são ativos estes polos é que se terão múltiplas configurações do indivíduo, o qual tem o prazer sexual como o fator último definido por Freud no 3º polo. O Eu, Ativo em meu próprio Prazer pode definir uma pessoa que se satisfaz no autoerotismo, narcísica; se alterássemos para Objeto, Passivo e Prazer seria a definição do Voyeur.

É curioso como isso é para o autor também as bases dos sentimentos de amor e ódio, o que o autor trata de, no âmago, tratar não como opostos. Lendo a obra senti que há sentido e colocando na prática do mundo, acredito que define bem até mesmo as origens do preconceito e das fobias.

Simples, curto, porém denso. Cada frase é carregada de interpretação. Quanto aos ensaios finais, acredito que 02 ensaios de 03 tratando sobre gramática e conceitos e tradução é enfadonho. Isso já estava em grande parte na introdução, não precisava de mais um ensaio sobre isso.

Recomendo aos que querem iniciar o estudo da psicologia como um todo. Aos que sabem alemão, a edição é bilíngue e apresenta o original.
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Kit 31/08/2022

O texto principal, que da nome ao livro, é muito bom, essencial para o entendimento da teoria Freudiana. Os outros três textos não são ruins, mas também não acrescentam em muita coisa não.
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Jacqueline Marinzeck 14/01/2023

Sou psicanalista e este texto é fundamental para entender a metapsicologia e a psicanálise. Os ensaios de outros autores são chatinhos de ler por conta da escrita robusta que insistem em ter, dificultando o que não precisava ser difícil. A própria teoria freudiana fica fácil de ser compreendida quando comparada às explicações dos outros autores.
É uma versão bilíngue, então quem gosta e entende alemão pode se esbanjar. É um texto curto, mas com muita informação.

Relerei com certeza. A cada leitura entende-se mais.
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anaranzi 23/03/2021

Entendi quase nada, amei.
Logicamente me falta base para entender, visto que não sou da área. Mas como curiosa, gostei muito do texto e da edição. O texto do Freud em si não é difícil, mas li fazendo muitas anotações. Os textos explicativos complementares sim demandam mais embasamento teórico. Acredito que quanto mais se aprofunde na teoria freudiana, mais esse texto traz novos significados pra quem está estudando.
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Camaradalopes07 22/09/2021

Excelentíssimo!
O livro tem uma tradução ótima e faz com que você entenda de uma maneira simples e com ótimas notas complementando o texto e alguns ensaios para poder aprofundar ainda mais sobre o assunto. É uma leitura indispensável para quem é praticante de psicanálise clínica e quem é estudante de diversas área.
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Archie 04/11/2021

Editora Autêntica sempre se supera
Esse texto primordial na obra freudiana introduz o conceito basal da psicanálise: a Pulsão.

Uma obra de 20 páginas, mas com uma profundidade e excelência que nos mostram os caminhos da Metapsicologia freudiana. Especialmente as duas primeiras páginas são muito impressionantes ao mostrar o modo com que Freud estabelece o processo de produção de conhecimento, uma Epistemologia mais declarada e honesta.

A Editora Autêntica tem trabalhado com as Obras Incompletas de Freud há um tempo, produzindo alguns livros em formato bilíngue. A escolha de As Pulsões e Seus Destinos para ser um destes formatos não poderia ser diferente. As questões de tradução, morfologia e sintaxe são amplamente trabalhadas em notas de rodapé didáticas e completas.

Os textos periféricos são um espetáculo a parte - todos os que foram inclusos na edição são muito bons, profundos e trabalham com maestria a temática.
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Kellen.Pianetti 27/03/2023

A psicologia das pulsões
Um livro breve para entender como tomamos as decisões da vida segundo o pensamento freudiano.
As vezes 3 vertentes do amor:
- amor interno - interior
- amar - objeto
- o ser amado - exterior
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