Resenhas - A Fúria Cega

Hugo.Castro 18/07/2021

A Fúria Cega
Há mais de um século atrás Amanda, uma garotinha cega, despencou do penhasco para a morte enquanto tentava fugir, desvencilhar-se, de seus coleguinhas maldosos que a atormentavam enquanto a menina seguia, na trilha, para casa após o colégio. Ao mesmo tempo em que o corpo de Amanda despencava para o seu fim iminente nas pedras lá embaixo na sua alma algo nascia. Uma fúria cega com sede de vingança.

John Saul usou, e muito bem por sinal, o sobrenatural (mas especificamente a possessão) apenas como um pano de fundo para o seu romance. O verdadeira HORROR em A fúria cega é mais palpável e humano do que qualquer fenômeno sobrenatural. Inclusive ele pode estar bem perto de você, o fitando. O nome desse horror é bullying.


Em Paradise Point é proibido ser diferente da maioria. Periga adentrar numa jornada terrorifica e sem volta.

Muito pior do que as criaturas no armário ou debaixo de nossas camas são aquelas que vivem dentro de cada um de nós.

Faraday 28/11/2009

Viajem
Um livro de terror que daria um bom filme de terror.

Garota cega que é humilhada pelos amiguinhos da escola, morre por culpa destes amiguinhos e com a "ajuda" de uma nova moradora da cidade volta do mundo dos mortos para se vingar dos seus amiguinhos.

PS. Li este livro quando tinha 16 anos e depois de ....anos consegui comprá-lo em um sebo depois de anos de procura.

Divaldo 04/08/2022

John Saul É Um Mestre Do Terror!

Amanda, uma menina cega, voltava para a sua casa. Em determinado momento, seus colegas começam uma brincadeira, fazendo-a perder seu senso de direção. Desorientada, a garota caminha em direção a um precipício. Cai e a morte é imediata.
Cem anos depois, um médico se muda para aquela região com a mulher e sua filha Michele. Tudo corre normalmente, até o dia em que Michele se acidenta e, a partir daí, passa a andar de muleta.
O problema é que a garota agora vive em um lugar onde as pessoas mantêm a ideia de tratar de forma diferente quem tem algum tipo de problema físico. São pessoas que, mesmo após 100 anos, continuam preconceituosas. Entristecida pela mudança de comportamento de seus colegas, Michele começa a sofrer pela indiferença deles. E é em meio a este sofrimento que Michele, certo dia, encontra o espírito de Amanda. Para se vingarem das pessoas que tanto mal lhes causaram, as duas, menina e fantasma, unem forças e promovem um verdadeiro banho de sangue no lugar.

Gláucia 27/02/2010

Aterrorizante
Li esse livro aos 12 anos e senti muito medo. Ao reler agora,14 anos depois, o medo não foi tão forte pois ficamos menos impressionáveis com o tempo. Mas ao lê-lo uma certa noite antes de dormir dei uma espiadinha embaixo da cama, só pra conferir. Não custa nada...

Clair 04/09/2015

TERROR SEM FIM
Amanda ou Mandy esse era seu nome a boneca que fora um garotinha cega no passado.Ela reaparece anos depois, para ajudar Michelle que tivera um acidente grave, e matar todos aqueles riam da sua melhor amiga....

Marselle Urman 14/07/2016

Mais água pra engrossar o feijão...
Apesar de tudo, gosto das estórias de John Saul. Se não gostasse, não continuaria lendo seus livros.
Mas, verdade seja dita sobre esse: é exatamente o mesmo enredo de "Hellfire", mal requentado. Incrível como falta imaginação. No quarto livro que leio desse autor, já aprendi até os fenótipos: as garotas louras são as populares, lindas e queridas, bullys, vilanescas ; as morenas são as ingênuas tontinhas sonhadoras sujeitas às possessões fantasmagóricas. A ficção de Saul deveria ser classificada como infanto-juvenil, já que fala basicamente sobre bullying, sempre, parece que ele nunca achou outro "motto" - talvez um pouco no " suffer the children", o melhorzinho que li até agora.
A boneca, apesar de ser um tema bem clichê, ainda consegue der interessante. A cena de June descobrindo a pintura também foi legal. E o final, gosto dos finais de Saul, porque ele não é irracionalmente apegado às personagens.

Readable.

SP, 14/07/2016