O Retrato

O Retrato Charlie Lovett




Resenhas - O Retrato


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ricardo_22 05/05/2014

Resenha para o blog Over Shock
O Retrato, Charlie Lovett, tradução de Bárbara Menezes, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2014, 416 páginas.

Peter sempre teve dificuldade de se relacionar com as pessoas, mas encontrava seu refúgio nas páginas dos livros. A única pessoa que conseguiu mudar a personalidade de Peter foi sua esposa Amanda Byerly. A morte precoce de Amanda, no entanto, deixa o marido inconsolável e depois de alguns meses, seguindo conselhos de como retomar a vida, ele resolve ir à Inglaterra para trabalhar com livros raros.

Durante o seu trabalho, Peter encontra um retrato de uma bela mulher muito semelhante a sua falecida esposa, porém a imagem foi pintada em um passado distante. Curioso, ele passa a investigar o retrato e se depara também com um problema que ultrapassou os séculos: uma obra perdida de William Shakespeare.

Praticamente sozinho no início dessa investigação, Peter precisa resolver os mistérios para não apenas descobrir a verdade sobre o retrato, como também encontrar uma possível raridade da literatura mundial que pode eternizar seu nome e seu trabalho.

“Não tinha certeza do que o fez agir assim; por algum motivo, sentia necessidade de possuir ilicitamente um livro que ela lera. Ele o devolveria à prateleira uma semana depois, com medo de que, se ela fosse tão complexa e multifacetada quanto Morris, estaria muito longe do seu alcance” (pág. 19).
Uma história sobre literatura em uma obra literária é sempre especial para os amantes da mais fascinante das artes, por isso que O Retrato mostra um charme diferente tão logo fica claro que a figura de William Shakespeare será abordada em seu enredo. Ainda que com um desenvolvimento com falhas, a escrita agradável e a ideia original envolvem o leitor.

Como é um importante dramaturgo norte-americano, não é estranho perceber que Charlie Lovett dividiu sua obra em vários núcleos, cada um em determinada época dos últimos cinco séculos, e assim apresentou personagens bem variados. O fato de ser uma obra relativamente extensa possibilita uma identificação maior com alguns personagens mais explorados, no entanto essa grande viagem através dos séculos também pode atrapalhar a leitura. São tantos personagens que qualquer descuido é suficiente para o leitor se sentir perdido.

No entanto, quando essa maluquice de situações do passado influenciam descobertas no presente – que no livro se passa em 1995 -, o enredo começa a ganhar corpo e tudo faz mais sentido. Mesmo sem características de uma obra policial, já que o objetivo do protagonista é encontrar a verdade sobre fatos que ferem a história da literatura mundial, o envolvimento é inevitável, apesar das muitas situações previsíveis.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/05/resenha-239-o-retrato.html
Daiane577 10/04/2024minha estante
Amei sua resenha ,já fiquei com vontade de ler?




$0f!@ 30/05/2020

O Retrato
Meu amigo perguntou se tinha algum livro que eu queria de aniversário e eu falei desse. Ele é filho daquela que seria minha professora de literatura, quem achou o pedido interessante, pensando que fosse O Retrato de Dorian Gray. Foi vergonhoso dizer que não era ? Apesar disso, o tema da bibliofilia torna esse livro bastante interessante.
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Camila.Batelli 21/07/2016

Depois de terminar descobre que ama
Achei q demorou demais engrenar, se passa em 3 épocas diferentes, mas qdo essas histórias começam a fazer sentido e as coisas vão se desenrolando começa ficar emocionante e viciante
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Manuella_3 10/09/2014

Intrigas, mentiras, romance e mistério
‘Um livro para aqueles que amam os livros’. Com essa frase na contracapa, além da sinopse promissora, o livro me ganhou imediatamente. Mas a leitura não foi nada fácil, apesar de prazerosa boa parte do tempo. É uma narrativa com muitos personagens, alternando momentos distintos, com vários detalhes importantes que não podem escapar à atenção do leitor.

Peter Byerly é um sujeito muito tímido e introspectivo, com fobia social importante. Está em tratamento psiquiátrico por conta da ansiedade que só aumentou depois da morte prematura de Amanda, esposa, primeira e única namorada e grande amor de sua vida. Tentando retomar a vida como negociante de livros raros, encontra uma aquarela com a imagem de uma mulher muito parecida com a falecida esposa. A partir daí começa uma busca pelo pintor, de quem só tem as iniciais registradas na pintura.

“- Diga-me, Peter, por que quer ser vendedor de livros?

- É minha paixão. Sei que pode parecer bobagem para algumas pessoas, mas é a maneira como quero mudar o mundo. Unir livros e pessoas que vão amá-los e preservá-los para a próxima geração.” (p. 316)

Com foco narrativo em terceira pessoa, a trama é dividida em três tempos: o presente (1995), flashbacks dos anos 80 e um largo período compreendido entre os séculos XVI e XIX. Este último é inserido para contar como algumas obras literárias foram adulteradas, especialmente alguns manuscritos de Shakespeare, que na ficção culminarão em crimes de falsificação e homicídio.

Apesar de ser uma leitura um tanto morosa, não diria que é um livro chato. O que cansa é o acúmulo de informações, quando um livro raro passa de mão em mão, de vendedores desonestos a inescrupulosos falsificadores e colecionadores vaidosos, apaixonados por raridades. Fechado esse intrincado mistério, a trama ganha agilidade e Peter revela seus dons para a investigação. A essa altura, o leitor já conhece quase tudo o que liga a teia principal da narrativa e acompanha Peter em suas descobertas. Superando-se a cada nova situação desafiadora, ao lado da destemida Liz, nosso protagonista vai encontrando respostas tanto para a origem da aquarela como também tem a oportunidade de apresentar ao mundo uma obra de Shakespeare perdida no tempo, que pode levar seu nome do anonimato aos holofotes. Seria a obra legítima ou uma falsificação caprichada? Peter é quase um Indiana Jones... Surpresas no final!

Senti dificuldade com os nomes dos personagens, muito parecidos. Isso atrapalhou a velocidade da leitura, uma vez que toda recapitulação tinha que voltar muitas páginas até o ponto em que terminou o raciocínio do tempo em questão. Fiz anotações para não confundir personagens e locais citados. Mas o romance entre Peter e Amanda conquista o leitor, pela bela ligação e entendimento entre eles. Peter sofre muito com a falta de Amanda, levando o leitor a se envolver cada vez mais com as dificuldades – e depois a superação - de Peter. E a torcer por ele. Os pais de Amanda são personagens secundários importantes e decisivos.

Classifiquei com 4 estrelas no Skoob, porque é um bom livro. Só recomendaria para leitores que apreciam detalhes pormenorizados e dados históricos inseridos na ficção, que não se incomodem com o excesso de informações específicas sobre a negociação de livros, bibliofilia e falsificações literárias. Mas que, sobretudo, se arrisquem numa leitura cheia de intrigas, mentiras, romance, um pouco de tensão e mistério.

Charlie Lovett é um romancista, professor e dramaturgo americano.

Resenha publicada no blog As Meninas que leem Livros:
http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2014/06/o-retrato-charlie-lovett.html
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Andrea Garcia 04/12/2022

Um romance para os fãs da era vitoriana
O Retrato – cujo subtítulo ‘um romance de obsessão’ seria dispensável - resgata textos marcantes da produção literária inglesa. Desde o épico Beowulf, “que modificou para sempre a história da literatura inglesa” (p. 48), passando por Chaucer até chegar à figura do ilustre poeta e dramaturgo inglês, William Shakespeare, cuja obra perdida Pandosto - de autoria de Robert Greene, um de seus desafetos - lhe servira de inspiração para Um Conto de Inverno, carrega em suas páginas, valiosas anotações feitas pelo Bardo.

Ao longo de toda a narrativa o autor, Charlie Lovett, nos apresenta nomes e obras em um constante diálogo com a história da arte inglesa, buscando respostas não somente para o retrato de uma bela jovem, encontrado dentro de um livro, e que tanto se assemelha falecida esposa de Peter Byerly, como para o mistério de uma obra perdida.
Para o leitor desavisado, a leitura pode perder um pouco de seu brilho, mesmo porque, a tônica da narrativa é a intertextualização, ou seja, um constante diálogo com obras fundacionais da literatura inglesa. É preciso, portanto, ter o mínimo de conhecimento sobre sua história para usufruir ao máximo das inúmeras idas e vindas, presente e passado, arquitetadas pelo autor.
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Lau 02/06/2021

mto bom!!!
esse livro o começo é meio chato e você não entende direito o que tá acontecendo, mas depois de uns capítulos você fica preso na história e totalmente rendido ao mistério principal. tem um plot twist muito bom e um fim nada esperado. a história de amor entre o Peter e a Amanda é de de encantar e mostra com clareza a dificuldade que foi pra ele perder a mulher da sua vida de forma tao precoce. possui algumas cenas detalhadas sobre livros e história de alguns escritores clássicos então recomendo pra quem gosta do assunto (e pra quem não gosta, uma ótima maneira de começar é lendo ele tb). enfim, um ótimo mistério-romance!
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Julinho 29/05/2023

No geral: decepcionante. É muito interessante o pano de fundo com os detalhes da conversação e restauração de livros antigos e raros. Mas não consegui comprar o amor todo que é proclamado entre Amanda e Peter, muito artificial! E o rapaz parece um psicopata perseguindo uma desconhecida (quase aquela série "You"). E o enredo começa como um drama histórico pra no final descambar num romance policial meio duvidoso.
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Juliana 20/05/2022

Muito bom!
O livro é calmo e tenso ao mesmo tempo, com uma narrativa tão agradável de ler e uma história de amor tão bonita que nem sentimos o tempo passar! Em alguns momentos me confundi por serem muitos personagens, mas com o andamento da leitura foi ficando mais fácil de entender. Valeu muito a pena!
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Raquel Lima 07/08/2014

Meio policial, meio histórico... o livro baseado na teoria da não autoria das obras de Shakespeare, criam uma trama interessante, mas muito triste. O protagonista é um homem que sofre e faz com que o livro torne-se também triste.
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RUDY 07/09/2014

RESUMO SINÓPTICO
Peter Byerly é um antiquário que vê nos livros seu grande refúgio, de personalidade retraída e difícil relacionamento com as pessoas a única pessoa que o compreende e até de certa forma consegue mudar sua forma de encarar a vida é a esposa Amanda.

Amanda morre de maneira súbita e deixa Peter totalmente inconsolável e sem rumo na vida. Está desolado e após alguns conselhos, resolve ir para Inglaterra dedicar-se ao estudo de livros raros.

Ao iniciar seus trabalhos, descobre dentro de um dos livros antigos, uma imagem pintada, idêntica a de sua amada e fica intrigado pelo fato, pois a imagem foi pintada a séculos atrás. Como isso poderia ter acontecido?

Começa uma investigação solitária para descobrir quais mistérios envolvem a verdade sobre o retrato e além disso dar veracidade a uma obra rara de William Shakespeare que poderá eternizá-lo de forma particular em seu ramo de negócio.

Começa então uma perseguição até policial em busca da verdade.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/09/resenha-66-o-retrato-charlie-lovett.html
Michelle 11/08/2022minha estante
história linda




Saleitura 25/11/2014

" O Retrato entrelaça eventos reais da história da arte e da literatura com uma comovente narrativa sobre amor, a solidão e o poder mágico dos livros."


Peter Byerly tem dois grandes amores, os livros e Amanda. Era uma pessoa muito retraída, introspectiva, que evitava ao máximo qualquer contato com seres humanos, preferia a companhia dos livros. Foi com Amanda que ele conseguiu segurança para estar no mundo, mas com a morte dela ele piorou e se entocou de vez. Por causa dos conselhos de seu terapeuta, Peter se mudou dos Estados Unidos para a Inglaterra e buscou retomar seu trabalho como vendedor de livros, só que dessa vez se dedicando a restauração e negociação de livros raros.

Na busca por esses livros ele encontrou um livro de Edmond Malone onde desmascarava um dos maiores falsificadores, que forjara documentos e cartas fingindo que foram escritas por Shakespeare. Abrindo o livro em uma parte qualquer, Peter encontrou um pedaço de papel e teve um choque, pois aquele que parecia estar ali guardado ha um século, tinha um rosto, o rosto de Amanda.

"- Dentro de um livro raro, encontro um retrato da minha esposa que não pode ser minha esposa. Minhas duas paixões unidas em um único quadrado de papel. E esse papel... Bem, de alguma forma, sinto que tem o potencial de me libertar de uma dessas paixões e lançar-me de volta a outra." (pág 79).

A partir daí Peter vai em busca de desvendar esse mistério, e ele pode encontrar não só a verdade sobre o retrato, mas também um raridade da literatura, que pode transformar sua vida e sua carreira. Encontramos três épocas diferentes, a atual, anos 80 e a terceira começa no século XVI. Vamos conhecer a história do amor de Peter e Amanda, porque na verdade, a história tem mistério, suspense, mas para mim é um romance. Quem gosta de Shakespeare, vai amar essa história.

Não achei uma leitura fácil, é preciso muita atenção. Diversas vezes precisei voltar para entender melhor época e personagens. Porém é uma leitura que vale a pena, uma história envolvente, principalmente para quem ama os livros. Todos os fatos históricos narrados são verdadeiros e com isso aprendemos muito, nos enriquece. Acho até que muitas gente terá vontade, se ainda não o fez, de ler obras de Shakespeare.

“- Diga-me, Peter, por que quer ser vendedor de livros?
- É minha paixão. Sei que pode parecer bobagem para algumas pessoas, mas é a maneira como quero mudar o mundo. Unir livros e pessoas que vão amá-los e preservá-los para a próxima geração.” (pág 316)

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/377269/page:1

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/11/resenha-do-livro-o-retrato-de-charlie.html
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Mi Hummel 21/12/2014

Skakespeare e suspense.
"O Retrato" tem elementos de que gosto muito - Suspense, Shakespeare e livros - e que me fez lembrar "Julieta" de Anne Fortier.
Peter é um bibliógrafo apaixonado por literatura inglesa e que evita todo tipo de contato humano, senão a de sua querida Amanda.
Um fóbico social por natureza, Peter se vê envolvido em uma trama histórica de cuja solução pode depender sua vida.

É uma história leve. Gostei da premissa e da possibilidade de conhecer um pouco mais o mundo dos livros. É uma boa distração.
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Nayonara 16/11/2021

Não dava nada por esse livro e o quanto gostei dele me surpreendeu demais, realmente é uma história para quem não só ama ler mas também ama os livros, incrível e envolvente
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Aione 13/02/2015

Foi a premissa de O Retrato que chamou minha atenção: uma obra que promete a imersão em uma história completamente centrada na literatura e na paixão de seu protagonista por ela e por sua falecida esposa.

“Com os joelhos repentinamente fracos, caiu no chão contra uma estante e observou, como se fosse um sonho, enquanto o papel flutuava até o chão. O rosto ainda estava ali; ele fechou os olhos de novo, querendo que sua pulsação diminuísse mais uma vez e suas mãos parassem de tremer. Respirou fundo e abriu os olhos. Ela estava ali, olhando para ele, cama e serena, esperando. Era sua esposa. Era Amanda.”
página 8

Em terceira pessoa, a narrativa se alterna dentre três diferentes períodos: o presente de Peter, momento no qual o personagem se depara com um retrato de sua esposa, inexplicável por pertencer à época vitoriana e, posteriormente, com um manuscrito capaz de alterar a história da literatura Shakesperiana; o passado de Peter e Amanda, trazendo ao leitor a forma de como ambos se conhecerem e desenvolveram seu relacionamento; e o passado do Pandosto, o manuscrito encontrado por Peter, narrando a real trajetória da polêmica obra literária até sua chegada nas mãos do protagonista.
Inicialmente, a característica responsável por meu encantamento com a obra foi a paixão de Peter pelos livros – algo fascinante a qualquer bibliófilo. Não apenas por seu sentimento, também achei extremamente interessante adentrar na vida profissional do personagem, um vendedor de livros raros envolvido com projetos literários desde a época da faculdade. Somos apresentados a processos de restauração, a histórias de manuscritos e a histórias de diversos colecionadores, também amantes dessa arte. O interessante de O Retrato, também, é o fato de mesclar ficção com realidade, de forma a aumentar o interesse pelo enredo, questionando o limiar entre o real e o imaginário.

“Peter ganhara uma bolsa de estudos em Ridgefield, e a orientação aos calouros foi uma experiência dolorosa, focada em ‘conhecer’ pessoas. Peter não queria conhecer pessoas. O que ele queria era encontrar aquele mundo-dentro-do-mundo onde pudesse se ele mesmo consigo mesmo. Depois da visita guiada pelo foyer da livraria e do depósito, suspeitou ter encontrado o seu lugar. Ao ficar para trás durante a visita e escorregar para o meio das fileiras de estantes que desapareciam na escuridão, Peter descobriu exatamente o que o protegeria: livros.”
página 17

Contudo, meu envolvimento com a história foi diminuindo com seu avançar. Ainda que eu achasse o enredo interessantíssimo, não conseguia me prender a muitas páginas de uma só vez, de forma a fazer uma leitura bastante lenta e sem emoções. O fato de eu ter precisado interromper a leitura por alguns dias logo após tê-la iniciado por conta de alguns imprevistos pessoais pode ter sido o responsável pelo corte no meu envolvimento, e não a obra de Charlie Lovett em si.
Apesar do meu baixo envolvimento com o enredo ao longo das páginas, O Retrato configurou em uma história bastante interessante e bem estruturada, cuja leitura certamente vale a pena de ser conferida.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2015/02/12/resenha-o-retrato-charlie-lovett/
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Lorrayne 29/09/2015

Esperava mais
"Um livro para quem gosta de livros" Foram essas palavras que me atraíram de cara, na capa.
Mas o livro, e especialmente a narrativa, não me agradaram.
Muitos personagens acrescentados, muita trama paralela, e o principal foco do livro, foi perdido antes da pagina 100.
Grande decepção...
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