O Retrato

O Retrato Charlie Lovett




Resenhas - O Retrato


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Saleitura 25/11/2014

" O Retrato entrelaça eventos reais da história da arte e da literatura com uma comovente narrativa sobre amor, a solidão e o poder mágico dos livros."


Peter Byerly tem dois grandes amores, os livros e Amanda. Era uma pessoa muito retraída, introspectiva, que evitava ao máximo qualquer contato com seres humanos, preferia a companhia dos livros. Foi com Amanda que ele conseguiu segurança para estar no mundo, mas com a morte dela ele piorou e se entocou de vez. Por causa dos conselhos de seu terapeuta, Peter se mudou dos Estados Unidos para a Inglaterra e buscou retomar seu trabalho como vendedor de livros, só que dessa vez se dedicando a restauração e negociação de livros raros.

Na busca por esses livros ele encontrou um livro de Edmond Malone onde desmascarava um dos maiores falsificadores, que forjara documentos e cartas fingindo que foram escritas por Shakespeare. Abrindo o livro em uma parte qualquer, Peter encontrou um pedaço de papel e teve um choque, pois aquele que parecia estar ali guardado ha um século, tinha um rosto, o rosto de Amanda.

"- Dentro de um livro raro, encontro um retrato da minha esposa que não pode ser minha esposa. Minhas duas paixões unidas em um único quadrado de papel. E esse papel... Bem, de alguma forma, sinto que tem o potencial de me libertar de uma dessas paixões e lançar-me de volta a outra." (pág 79).

A partir daí Peter vai em busca de desvendar esse mistério, e ele pode encontrar não só a verdade sobre o retrato, mas também um raridade da literatura, que pode transformar sua vida e sua carreira. Encontramos três épocas diferentes, a atual, anos 80 e a terceira começa no século XVI. Vamos conhecer a história do amor de Peter e Amanda, porque na verdade, a história tem mistério, suspense, mas para mim é um romance. Quem gosta de Shakespeare, vai amar essa história.

Não achei uma leitura fácil, é preciso muita atenção. Diversas vezes precisei voltar para entender melhor época e personagens. Porém é uma leitura que vale a pena, uma história envolvente, principalmente para quem ama os livros. Todos os fatos históricos narrados são verdadeiros e com isso aprendemos muito, nos enriquece. Acho até que muitas gente terá vontade, se ainda não o fez, de ler obras de Shakespeare.

“- Diga-me, Peter, por que quer ser vendedor de livros?
- É minha paixão. Sei que pode parecer bobagem para algumas pessoas, mas é a maneira como quero mudar o mundo. Unir livros e pessoas que vão amá-los e preservá-los para a próxima geração.” (pág 316)

Resenhado por Luci Cardinelli
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/377269/page:1

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2014/11/resenha-do-livro-o-retrato-de-charlie.html
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RUDY 07/09/2014

RESUMO SINÓPTICO
Peter Byerly é um antiquário que vê nos livros seu grande refúgio, de personalidade retraída e difícil relacionamento com as pessoas a única pessoa que o compreende e até de certa forma consegue mudar sua forma de encarar a vida é a esposa Amanda.

Amanda morre de maneira súbita e deixa Peter totalmente inconsolável e sem rumo na vida. Está desolado e após alguns conselhos, resolve ir para Inglaterra dedicar-se ao estudo de livros raros.

Ao iniciar seus trabalhos, descobre dentro de um dos livros antigos, uma imagem pintada, idêntica a de sua amada e fica intrigado pelo fato, pois a imagem foi pintada a séculos atrás. Como isso poderia ter acontecido?

Começa uma investigação solitária para descobrir quais mistérios envolvem a verdade sobre o retrato e além disso dar veracidade a uma obra rara de William Shakespeare que poderá eternizá-lo de forma particular em seu ramo de negócio.

Começa então uma perseguição até policial em busca da verdade.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/09/resenha-66-o-retrato-charlie-lovett.html
Michelle 11/08/2022minha estante
história linda




Fernanda 28/05/2014

Resenha: O Retrato
Resenha: “O retrato”, de Charlie Lovett, explora os interesses da trama de maneira interessante e descritiva. Não tinha muitas ideias ou considerações sobre o desenvolvimento da história, mas acabei me envolvendo bastante com os acontecimentos e descobertas. É como se fosse uma mistura de recordações com surpresas memoráveis, ainda mais que é cercado num estilo literário e cheio de referências.




CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/05/resenha-o-retrato-charlie-lovett.html
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Silvia 09/09/2015

Paixão pelos livros!!!
Peter, personagem central, está seriamente abalado pela perca da mulher Amanda e se encontra enfrentando uma depressão. Entretanto em uma ida a uma pequena livraria descobre dentro de uns dos livros que manuseia, uma aquarela com o retrato semelhante à sua amada Amanda. Intrigado com essa semelhança, Peter vai atrás do misterioso pintor, que assinava apenas A.I. em suas telas.
Daqui para frente Peter se vê envolvido em vários mistérios e dentro de seu ser renasce a paixão pelos livros, principalmente por Shakespeare e por uma obra rara pela qual Peter se depara.
O livro nos envolve completamente, é muito interessante que podemos nos deparar com fatos no presente (Peter tentando desvendar os mistérios que envolve o tal A.I. e a veracidade do Pandosto), bem como um passado recente (contando como o amor desabrochou entre Peter e Amanda), e ainda uma passado bem remoto (ilustrando os fatos que fazem parte do mistério envolvendo o Pandosto).
Enfim, um livro com várias facetas, com suspense, com romance, com drama, ou seja, nos deparamos com vários cenários, que podem nos levar as lágrimas, bem como à imensa curiosidade.
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Rafaela B 06/06/2014

O Retrato
Adoro livros que falem sobre livros, escritores, bibliófilos e uma trama envolvente. Esse livro tem todos os itens e mais. Peter é um homem muito retraído, com problemas emocionais e dificuldades de se relacionar. Na universidade ele conhece os dois grandes amores de sua vida: Amanda e livros. Ambos começam a fazer parte de sua vida, mas ele acaba perdendo Amanda e sua vida para de fazer sentido.
Quando ele está na pior encontra dentro de um livro sobre falsificações de Shakespeare uma aquarela de mais de cem anos com uma mulher que é Amanda. Agora a motivação de sua vida é descobrir quem é aquela mulher misteriosa e quem sabe recuperar sua vida. Essa busca vai levá-lo para um dos maiores mistérios da literatura de todos os tempos: Shakespeare escreveu realmente suas peças?
Junto com esse mistério também virá aventura, perigo, intrigas do passado e presente e quem sabe até um novo amor.
É um livro para fãs de Shakespeare (e que como eu acreditam em Shakespeare) e para fãs de um bom suspense.
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Adri 12/07/2014

O Retrato - Charlie Lovett
O Retrato narra a história de Peter Byerly, um homem que, desde criança, nunca soube se relacionar com as pessoas. Passou a vida escondido, evitando o contato humano. Na faculdade encontrou uma ótima maneira: os livros. Ele amava estar entre os livros, e não somente porque eles lhes proporcionavam uma ótima desculpa para se afastar dos outros, mas também por conta dos livros mesmo, ele se interessava. E foi graças ao seu trabalho na biblioteca da faculdade que ele conheceu Amanda, o amor de sua vida.

Amanda foi a primeira pessoa por quem ele sentiu realmente vontade de estar perto, de conviver com ela. E foi a primeira pessoa com quem ele conseguiu ser “normal”. Com ela, ele conseguia tudo. Ele até conversava com outras pessoas. Amanda era tudo para ele. Mas ela não era sua única paixão. Na mesma época em que conheceu Amanda, ele conheceu a sessão de livros raros da biblioteca. E lá descobriu sua outra paixão. Seu sonho era encontrar uma edição desconhecida de algum livro ou autor importante, e trazer uma grande descoberta para o mundo.

Então ele se dedicou a sua vida à Amanda, sua esposa, e aos livros raros. E estava feliz assim. Até que Amanda morre subitamente, e ele perde o rumo de sua vida. Não encontra mais sentido em fazer nada do que fazia antes, nada tem graça sem ela. Com isso, ele se muda dos Estados Unidos para a Inglaterra, longe de seus amigos e conhecidos. Ele se isola completamente no chalé que ele e Amanda estavam terminando de reformar para morar lá.

Mas ele sabe que não deve ficar assim para sempre, ele tem que encontrar algum objetivo em sua vida. Então ele se volta à sua segunda paixão: a busca de livros raros. E é dentro de um desses livros que ele encontra uma pintura de uma mulher extremamente parecida com sua falecida esposa, e fica curioso, pois a pintura é muito antiga. Ele então resolve investigar e descobrir quem é essa mulher. Só que não há assinatura do artista, somente iniciais, que não o levam a nada.

Mas ele não vai desistir, e essa busca vai acabar o levando em direção a uma obra perdida de William Shakespeare. Uma obra que, se for original, pode revolucionar o mundo. É tudo o que ele sempre quis: fazer uma descoberta importante, e deixar sua marca no mundo. Mas as coisas não são tão simples assim, e ele logo vai se ver em meio a uma corrida contra o tempo para descobrir a verdade. Tanto quanto à obra de Shakespeare, quanto à pintura. E a verdade pode ser perigosa.

Apesar de ter adorado o livro e tudo mais, tenho que dizer que no começo fiquei bem perdida com a quantidade de informações que o autor traz. Temos a história de Peter na Inglaterra tentando seguir sua vida, temos também meio que um flashback mostrando a época em que ele conheceu Amanda, e temos também uma parte que narra histórias de dramaturgos e vendedores de livros raros em 1800, e que origina o mistério do livro e da aquarela. Sim, tudo se encaixa, mas não de início. Fiquei bem perdida nessa última parte, temos tantos personagens diferentes, com nomes parecidos, que terminei o livro ainda sem conseguir distinguir bem todos eles. Foi um ponto negativo que encontrei, mas acho que não atrapalhou muito a história, porque aos poucos a história vai se encaixando com a do presente e acabamos entendendo mais a história do passado.

O livro tem um pouco do estilo policial, acredito, pois vamos entrando nessa investigação junto com Peter, e vamos fazendo descobertas, ficando angustiados, preocupados, desconfiados, torcendo pelos personagens, tudo ao mesmo tempo. Apesar de não estarmos procurando o assassino típico de livros policiais, uma pessoa, estamos meio que tentando desvendar um crime, um mistério histórico, e que pode ter repercussões até nos dias atuais.

Achei a história ótima, fiquei bastante interessada a respeito do assunto abordado, tanto os livros raros, quanto a história desses autores, pintores e tudo mais. O livro tem que ser lido com calma, prestando atenção, senão você realmente se perde no meio do monte de personagens, mas vale a pena. A edição da Novo Conceito está ótima, a capa é simples, mas bonita, e acredito que representa bem a história. A diagramação também é simples, mas é boa de ler, e não notei erros. Recomendo bastante esse livro.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2014/06/resenha-o-retrato-charlie-lovett.html
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Anne 01/10/2019

Vale a pena a leitura
É um livro que de fato tem um desenrolar lento, como meus colegas falaram abaixo. Mas a demora vale cada página! Um livro inteligente, intrigante, misterioso na medida e muito bem elaborado, pelo meu humilde ponto de vista. Vai te prendendo aos poucos, te forçando a "pensar" na ordem dos fatos.. sinceramente, superou minhas expectativas.
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Daiana.Benck 09/04/2017

O Retrato é surpreendente!
No começo parece entediante, confesso que me perdi entre tantas datas, fatos históricos, nomes... Mas, é impressionante como tudo que está descrito com uma riqueza de detalhes que parecem exageradamente repetitivos e sem importância, vai se encaixando e fazendo sentido. É uma história linda e delicada, com um final que não poderia ser melhor, emocionante!!! Vale cada minuto da leitura! Recomendo!!!
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Mariana.Novaes 28/11/2016

Tirou minha cisma de romance
Eu não costumava ler romance até este livro. Além de falar da paixão do casal, ainda fala da paixão pelos livros, que foi o que me chamou atenção para dar uma chance para esse livro. Achei cativante e leva. Acontecem coisas inesperadas e acho um livro completo. Recomendo super.
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Gleiciane.Marques 14/10/2016

O Retrato, de Charlie Lovett
O Retrato, de Charlie Lovett, foi publicado em 2014 aqui no Brasil. Comecei a leitura ano passado e desisti. E só agora em outubro que decidi dar uma segunda chance ao livro. Por que abandonei essa leitura? Bem, confesso que os primeiros capítulos do livro são bem arrastados, entediantes. Mas, ao insistir descobri que em certo ponto ele fica mais interessante e mais dinâmico. Além disso, encontrei outros fatores que afloraram o meu interesse. Trata-se de um livro que fala de livros. Isso mesmo. O protagonista Peter Byerly é um vendedor e restaurador de livros e ao longo da narrativa ele menciona obras, autores e lugares do universo literário. Gostei. Outra coisa que me chamou a atenção foi a estrutura cronológica da obra. Ela foi bem conduzida e para mim, funcionou. A trama é dividida em três tempos que se alternam. Primeiro 1995, que narra a vida atual do protagonista, em seguida, tem-se a década de 80, descrevendo o período em que Peter ainda é um universitário e conhece o seu grande amor, Amanda. Por último, o ano datado começa em 1592 e segue até 1879. O autor foi tão longe para explicar a jornada do manuscrito Pandosto, de Robert Greene. São capítulos interessantes e fundamentais para o entendimento da história. Apesar dos diálogos serem previsíveis, fracos e clichês e a edição conter alguns erros, a história é boa e a leitura vale a pena.
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Marianne 12/06/2016

"O retrato" (Charlie Lovett)

Por Marianne: Peter Byerly é apaixonado por literatura clássica e trabalha procurando livros raros que possam ser recuperados e vendidos a colecionadores. Numa de suas buscas Peter encontra no meio de um livro uma pintura em aquarela assinada por A. I. A pintura retrata uma mulher que lembra assustadoramente sua falecida esposa Amanda. Mas como um retrato possivelmente pintado na era vitoriana pode retratar Amanda?

Peter e Amanda de conheceram na faculdade. Ele era um rapaz tímido que sofria — e sofre —de distúrbios sociais, e Amanda era espontânea, inteligente e sociável. O relacionamento com Amanda deu a Peter uma nova perspectiva, perto dela a ansiedade que o atormentava ao estar rodeado de pessoas desaparecia por completo.

Após a morte repentina de Amanda Peter voltou para seu casulo. Cortou contato com amigos e família e se mudou pra Londres, para a casa onde ele e Amanda planejavam construir suas vidas.

Motivado pelo mistério da aquarela Peter decide descobrir quem é A.I e sem nem perceber vai aos poucos saindo da bolha que criou em torno de si desde a morte de Amanda. E pra aguçar ainda mais sua curiosidade, Peter encontra sem querer no meio de sua busca o que pode ser uma obra genuína de Willian Shakespeare.

O que era uma busca motivada apenas por curiosidade se transforma em uma caçada onde alguns estão dispostos a tudo para por as mãos na obra de Shakespeare.

O livro é divido em três tempos. O primeiro é o presente onde Peter está desvendando o mistério de quem pode ser A.I., o segundo ocorre alguns anos antes quando Peter e Amanda ainda estavam na universidade e o terceiro se passa na Inglaterra de 1522, quando o filho do luveiro, conhecido como Willian Shakespeare, estava apresentando seus primeiros sonetos.

A história é uma mistura de drama e suspense. Me lembrou bastante o ambiente criado por Dan Brown para suas histórias.

A divisão de tempos da história por vezes acaba confundindo, são muitos personagens e muitas histórias paralelas que vão se juntando bem aos poucos. Cai na besteira de viajar de férias no meio da leitura e esquecer o livro em casa, quando voltei e peguei de volta tive que reler quase tudo pra "entrar" na história de novo.

Quem gosta de literatura inglesa e de suspense vai gostar de O retrato, além de conhecermos um universo de colecionadores e falsificadores (às vezes tão famosos quanto os próprios autores das obras) que eu nem sabia existir.

Espero que tenham gostado da indicação, deixem seus comentários sobre o livro.
Até a próxima, boa leitura!

site: http://www.dear-book.net/2015/11/resenha-o-retrato-charlie-lovett.html
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Viviane 10/03/2016

Comprei esse livro já há algum tempo porque sua sinopse me intrigou bastante e hoje, ao concluir sua leitura, posso dizer com convicção que foi uma alegria ter feito isso. Através de O Retrato, Charlie Lovett nos entrega uma excelente história, muito bem construída e com personagens incríveis.

Junto a Peter Byerly, personagem central, nos encantamos por seu romance com Amanda, torcemos pelo casal, somos conquistados pela família Devereaux/Ridgefield e sofremos seu luto; junto a ele, somos ainda mergulhados no maravilhoso universo dos livros e também, de certa forma, de William Shakespeare; e é junto a ele que nos vemos presos em um surpreendente mistério, que capta toda a nossa atenção, envolvendo falsificações de reconhecidas obras e uma descoberta que poderia ser o “santo graal” do mundo literário. Devo dizer que toda essa trama misteriosa me fez recordar um pouco os livros do Dan Brown, de quem sou uma grande fã, o que me fez degustar ainda mais essa leitura.

O Retrato é sem dúvida um livro delicioso, que me apresentou um autor até então desconhecido para mim e que foi um prazer encontrar e conhecer.

Viviane K Sousa

site: Texto original em vivianeksousa.wordpress.com
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Leitor Cabuloso 28/12/2015

Maria Valéria leu esse livro e deu nota 03 selos cabulosos.
Clique no link e confira a resenha! :D

site: http://leitorcabuloso.com.br/2015/12/resenha-o-retrato-de-charlie-lovett/
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Nat 25/12/2014

Ainda em luto pela morte da esposa Amanda, Peter, um vendedor de livros antigos, acha uma aquarela de mais de 100 anos que é igual a ela. Os capítulos se alternam entre o passado distante (séculos atrás), o passado nem tão distante (quando o casal se conhece até a morte de Amanda) e os dias atuais (1995, quando Peter encontra o retrato). Na busca para descobrir a origem e o pintor do retrato, Peter se envolve em um mistério que envolve Shakespeare, briga de famílias rivais, dinheiro, filho bastardo e mortes. Livro envolvente, do meio para o fim os capítulos são pequenos, não dando vontade de parar até todo o mistério ser revelado. Gostei muito, recomendo!
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Juliana 21/10/2015

O Retrato: um romance de obsessão
Autor: Charlie Lovett
Editora: Novo Conceito
Páginas: 412
Preço: R$ 31,90 (Livraria Saraiva)
Ideal para quem gosta de Shakespeare, História da Arte, Livros raros e Inglaterra.
“Ele adorava o toque de um livro impresso à mão. O amor e carinho com certeza irradiavam das páginas”. (Página 108)

Sinopse
Um livro para aqueles que amam os livros. 1995. A morte precoce de Amanda Byerly foi um golpe duro, que encheu de tristeza o coração de seu marido, Peter. Mais introspectivo do que nunca, ele decide deixar os Estados Unidos e se instalar na Inglaterra, onde passa a se dedicar à recuperação e à negociação de livros raros. Em um de seus dias de pesquisa solitária, Peter se depara com o retrato de uma jovem muito parecida com sua amada esposa, guardado dentro de um livro. A semelhança impressiona, mas a aquarela foi pintada há muito, muito tempo. Trilhando um sinuoso caminho entre a era vitoriana e o final do século XX, Peter passa a investigar a origem do misterioso retrato. As pistas acabam por levá-lo a se envolver em um mistério histórico: uma obra perdida do dramaturgo William Shakespeare. 'O Retrato' é uma fascinante mistura de suspense e paixão que nos convida a viajar no tempo, no rastro de histórias sobre livros.
Personagens
Charlie Lovett traçou em “O Retrato” uma sincronia incrível entre as personagens. Lovett detalhou muito bem o universo introvertido de Peter. Achei incrível o modo como descreveu as inseguranças do personagem, como por exemplo, o medo das pessoas “puxarem” papo com ele na fila do supermercado. Outros personagens foram bem marcantes na obra e teve sua história delineada de forma bem clara na obra (Amanda, Liz, Philip, Isabel, etc.).
Achei interessante a ideia de utilizar personagens históricos para enriquecer a história (em “Nota do Autor” é possível verificar o cuidadoso trabalho do escritor com a pesquisa bibliográfica, principalmente, nos detalhes biográficos para os personagens históricos), entretanto, acredito que Lovett perdeu a dose na quantidade destes. Foram tantas “criaturas” descritas que em muitos momentos tive que voltar algumas páginas para tentar saber quem era mesmo aquele livreiro que comprou tal livro em mil novecentos e bolinha. Sem dúvidas, isso atrapalhou muito minha compreensão textual.
Enredo
Adorei o enredo, senti uma linearidade em grande parte da obra. “O retrato” foi divido em ordem cronológica: 1592 a 1879, 1985 a 1994 e 1995, esse artifício foi muito bem utilizado, os fatos se cruzaram perfeitamente no final.
A época que mais gostei foi a de 1985 até 1994 que conta a história de Peter e sua falecida esposa Amanda, tenho que confessar uma coisa: QUE CASAL MARAVILHOSO! (Acho que me empolguei haha). Já tinha algum tempo que não lia uma história de amor tão rica em detalhes e em emoção.
O livro possui um forte caráter misterioso, confesso que achei um pouco “fantasioso” a sua resolução, me senti naqueles filmes mentirosos de ação. Fiquei um pouquinho decepcionada, a linearidade estava maravilhosa até o momento, só precisava de mais um pouquinho de cuidado nesta parte crucial do livro, parece que o autor “vomitou” vários feitos “heroicos” para terminar logo a obra. Apesar destes percalços, gostei muito do final do livro e teve até um mistério que me surpreendeu.
Edição
O livro precisa ser revisto em algumas partes. Há erros de digitação e concordância, o nome de Peter é trocado algumas vezes pelo nome de outro personagem do século XIX. Achei uma falta de cuidado imenso, já li alguns livros do Grupo Editorial Novo Conceito e não me deparei com erros tão infantis como neste.
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