Giovana258 31/07/2021
Incrível
Hawking como sempre brilhante. Como esperar menos de um gênio na física e na literatura?
Aborda um tema extremamente complexo e incrivelmente apaixonante de forma fluida e direta, com exemplos palpáveis e fáceis de entender.
Particularmente, adoro as obras de Hawking pois ele sempre fala de Einstein e nessa não foi diferente: deu uma palha sobre a vida pessoal do físico e ainda explicou simplificadamente a teoria da relatividade geral, juntamente com o espaço-tempo. A forma de como ele explica o espaço-tempo é absurdamente incrível, pois aborda um tema extremamente complexo e retrata-o com ilustrações e passagens objetivas, facilitando muito o entendimento.
Assim como em outras obras dele, Hawking continua afirmando que não é plausível descartar a possibilidade de algum Ser ter ajudado na criação do Universo. Isso está implicitamente registrado quando ele cita seu trabalho com Penrose sobre a antinomia da razão pura de Kant.
Na maioria dos capítulos, Hawking começa com perguntas. O que é muito bom porque dinamiza a leitura.
O estudo de Hubble sobre a atividade espacial das outras galáxias foi retratado de maneira simples de entender e concluiu objetivamente a implicação da pesquisa (que o Universo realmente está em expansão e é dinâmico).
Hawking segue explicando de maneira clara sobre a unificação da teoria da relatividade geral com a ideia de Feynman e que, mesmo assim, não será o suficiente para descobrir a origem do Universo.
Ao falar sobre alienígenas, ele acaba com o pensamento de que somos os seres mais evoluídos no espaço (caso existam outras vidas inteligentes) pois cita que a raça humana não possui um bom histórico de comportamento intelectual.
Particularmente, gostei bastante da parte em que ele fala sobre a astrologia e explica o motivo de as pessoas se envolverem tanto com ela. Nessa mesma parte, a pauta sobre os buracos negros e o futuro foi muito bem desenvolvida.
Quando Hawking diz que a teoria da relatividade geral de Einstein pode não estar totalmente correta, acredito que muita coisa que sabemos sobre o Espaço pode estar incompleta; dando a impressão de que estamos em um loop infinito para a descoberta não parcial, mas completa, sobre a origem do Universo.