spoiler visualizarThiago Barbosa Santos 05/06/2021
Beco dos mortos
Foi o primeiro livro do Ian Rankin que eu li. Ele é um autor escocês de romances policiais muito prestigiado, criou o inspetor John Rebus, protagonista de vários dos seus romances.
Em BECO DOS MORTOS, Rebus e sua pupila Siobhan estão encarregados de investigar vários acontecimentos que parecem estar desconectados, mas que acabam se cruzando ao longo da história.
O fio condutor é o assassinato de Donny Cruikshank, um cara perigoso que havia acabado de sair da cadeia. Tempos atrás, ele havia estuprado uma adolescente, que acabou cometendo suicídio. Foi um grande choque para a irmã dela, Ishbel Jardine.
Certo dia, os Jardine, pais das duas moças, procuraram Siobhan para que ela investigasse o desaparecimento de Ishbel, que ocorreu no mesmo período do assassinado de Cruikshank.
Os dois inspetores começam uma investigação repleta de desdobramentos. Todos queriam ver aquele bandido pelas costas, por isso muitos suspeitos, e não dava também para descartar Ishbel, que teria todos os motivos para fazê-lo.
No curso das investigações, como citado, aparecem as histórias paralelas que acabam se interligando, como o assassinato de um jornalista, os esqueletos encontrados em um beco e o funcionamento do submundo da imigração ilegal no país.
Ao encontrar Ishbel, que entrou para uma vida bem diferente da projetada pelos pais, as soluções dos casos vão se dando de forma automática. Ela saiu de casa para viver essa vida para onde parecia ter sido sugada e para, sobretudo, se distanciar dos pais, que fantasiavam nela a outra filha morta.