Flor Negra

Flor Negra Kim Young-Ha




Resenhas - Flor Negra


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whosehri 04/07/2023

Emocionante
No início foi bem desgastante tentar entender e acompanhar a mudança de narrativa. Além de quando você se apega aos personagens o rumo da história muda. Mas quando li o final fiquei muito triste que a história de mais de mil coreanos tenha caído no esquecimento, esse livro com certeza merece mais reconhecimento. Arrisco dizer que deveria ser um livro maior, senti falta de alguns detalhes. A história de um povo que viveu e morreu injustiçado, que descansem em paz.
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nalice 12/06/2023

Um verdadeiro tesouro que achei!
Faz alguns anos que comprei ele em um feirinha, mas nunca dei a devida importância para ele, que perda!

O livro fala sobre a história de imigrantes coreanos que foram para o México devido a ocupação japonesa no seu país de origem. Eles enfrentaram uma viagem difícil em busca de uma vida melhor, mas ao chegar se tornam escravos dos donos das fazendas de algodão da região. É uma história difícil, triste e com um fundo de realidade que abre a nossa mente para as condições de exploração que a população viveu.

Para quem gosta de história ele é um excelente livro, mas se você procura romance eu já não recomendo.
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Thais.Carvalho 24/04/2022

Um romance tendo como enredo a imigração coreana para o México. Em 1905 mais de mil coreanos embarcaram em um navio rumo ao México iludidos acreditando que seria uma terra de oportunidades. Lá chegando se depararam com a dura realidade de um trabalho escravo.
DANILÃO1505 09/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Crisssique 22/03/2022

Pontos altos e baixos
O livro começa com contexto muito histórico e eu esperava uma história bem diferente levando em consideração que na capa fala sobre um "romance coreano no México". Do meio do livro para lá vai ficando bem mais interessante pq vai descrevendo a história de cada personagem citado, até chegar no final com uma ótima finalização.
Recomendo a leitura, porém não é uma leitura simples, e os nomes em coreanos são BEM DIFÍCEIS de decorar pra entender quem é quem na história.
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Vanderni 29/04/2021

Fundo histórico interessante, mas esperava mais.
O pano de fundo histórico acerca da situação da Coreia no início do século XX, a imigração dos coreanos para o México, a revolução mexicana e a própria situação da Guatemala no período eram todos fatos desconhecidos para mim. Gostaria que esse livro fosse um calhamaço. Ele quer abarcar muito no tempo e no espaço, mas acaba sendo raso. Raso nos sentimentos, nas características dos personagens e no enredo por vezes simplificado, resumido demais. É interessante, porém eu esperava mais. E a história merecia mais.
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Leh 20/03/2021

o livro mais impactante em vários aspectos que eu já li
Além de ser um fato histórico flor negra,começa a desenvolver um romance com personagens cheios de garra e do início ao fim acompanhamos a luta deles para sobreviver nesse mundo caótico que os colocaram.Esse livro tem momentos e situações que me deixaram boquiaberta,mas o mais incrível é que tudo realmente ocorreu.
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Tharlley 24/02/2021

Interessante demais.
1033 coreanos partindo para o México no início do século XX procurando por uma vida melhor mas só encontrando desgraceira.
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Adri 25/01/2021

Já imaginou se em meio a uma guerra sua única esperança fosse embarcar em um navio militar para um país desconhecido com promessas de uma vida melhor, e lá enfrentar muito mais sofrimento? Eu sei, é praticamente impossível imaginar algo assim. Mas foi dessa forma que 1033 coreanos migraram ao México e muitos nunca mais puderam voltar ao seu país.

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Em 1904 o Japão declara guerra à Russia e vence a primeira batalha na Manchúria. Tendo como aliados os ingleses e americanos as ambições do governo deixou sul coreanos na miséria.
Em meio a guerra diversas pessoas foram para o Porto de Jemulpo em fevereiro de 1905, na esperança de embarcarem p/ uma vida melhor em outro continente.

E foi assim que em abril do mesmo ano 1033 coreanos navegaram rumo ao México em busca de novas oportunidades. Mas eles nao contavam que além de se tornarem escravos em fazendas mexicanas viveriam  em meio a uma revolução sangrenta.

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Soldados, ladrões, membros da realeza, órfãos, eunucos, padre, xamã, famílias, todos foram explorados por fazendeiros cruéis e é nesse cenário que acompanhamos a vida e a morte de diversos coreanos vítimas da ambição  que acompanha as guerras.

Baseados em fatos reais o livro cita diversas personalidases da época que foram importantes na Revolução Mexicana e na guerra Russo-japonesa.

?Aprendi muito com esse livro, apesar de ser bem complicado acompanhar tantos nomes coreanos, as vezes confundia os personagens?... mas a experiência foi muito boa e aprendi a xingar em japonês: vou chamar de "?????????" quem não curtir o post ??? brincadeira.?
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Henrique Fendrich 17/10/2020

Considero esse um grande trabalho de reconstrução de um episódio bastante interessante, mas que já havia caído no esquecimento: a imigração de mil coreanos para o México, o tratamento como escravos que receberam lá e, mais tarde, a improvável criação de uma "Nova Coreia" em plena selva da Guatemala.

Não é fácil criar em cima de eventos reais, sobretudo quando não há muitas fontes disponíveis para consulta, mas parece-me que o trabalho de Kim Young-ha alcançou um resultado verossímil e, não menos importante, de leitura agradável.

Verdade que, de início, há uma certa confusão até conseguirmos nos ambientar com os personagens apresentados pelo autor, mas a partir do momento em que o navio deixa a Coreia, e nós acompanhamos a sua trajetória até o México, a história passa a ficar bem interessante e nós conseguimos visualizar o drama daquelas famílias, que vinham de todas as classes sociais, mas compartilhavam de um único sofrimento.

Também nos primeiros momentos no México, quando todos os coreanos foram repartidos entre várias fazendas de sisal, a história dos personagens é envolvente, na medida em que acompanhamos a sua terrível rotina de exploração, além de certos dramas pessoais.

Sinto, contudo, que a história perde um pouco o fôlego a partir do fim do período de contrato de quatro anos dos coreanos, quando então o tema principal passa a ser a situação política no México, mas entendo que tudo isso era importante para chegar até o momento em que um grupo de coreanos decide fundar um nova Coreia na Guatemala.

Há também um pouco de realismo mágico, mas muito bem dosado, sem o exagero de algumas produções asiáticas.

A leitura é ágil e sem problemas, embora se deva ressaltar que a tradução vem do inglês, e não do coreano. De toda forma, é um episódio histórico muito interessante de se conhecer.
Maria 17/10/2020minha estante
Excelente resenha! Eu, por exemplo, desconhecia o episódio.




Glenda 20/08/2020

O autor Kim Young-ha, em uma escrita ao mesmo tempo direta e bem detalhada, colocou no livro "A Flor Negra" um romance denso, embasado na história da imigração coreana no México. No desenrolar da leitura, podemos identificar vários aspectos tanto da cultura coreana do começo do Século XX, quanto das desilusões e sofrimentos passados pelos coreanos que embarcaram no porto de Jemulpo, em 1905, com a promessa utópica de melhoria de vida do outro lado do mundo.
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Livia Barini 16/09/2019

Não gostei
Não é um livro ruim, é bem escrito.
Mas não me agradou. Achei cru demais.
Os personagens parecem não ter muito sentimento, principalmente com relação a sexo. A sociedade coreana é muito tradicional hoje, será que era tão diferente assim na época das guerras? Pareceu-me incongruente.
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Gia 17/06/2019

Para quem gosta de livro com contexto histórico 'Flor Negra' é perfeito.
Livro triste, cru e incrível sobre a imigração de 1033 coreanos para o México no início do século XX. Assim como fizeram com os italianos e japoneses na mesma época, onde foram-lhe prometido terras e dinheiro para que viessem trabalhar nos cafezais aqui no Brasil, com os coreanos foi a mesma coisa. Eles saíram de seu país acreditando que teriam uma condição melhor e que conseguiriam retornar à Coreia bem de vida, só que não foi bem assim.
Kim Young-ha construiu personagens de um jeito que a gente consiga se apegar a alguns e e odiar muito outros. A construção de Yu Yeonsu foi a que mais me tocou.
A leitura vale não somente pelo contexto histórico no qual se passa (além da imigração a Coréia foi anexada ao Japão se tornando território nipônico), mas também como o autor soube construir um enredo que não ficou cansativo apesar da carga emocional que ele tem.
Recomendadíssimo!
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Luciléa 09/01/2016

Historia real doída e dolorida.
Uma história real que nos mostra como seres, ditos humanos, são capazes de se tornar em monstros, iludir e maltratar pessoas, na maioria delas, em busca de um sonho de vida melhor.
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Vanessa Vieira 28/09/2014

Flor Negra_Kim Young-ha
O livro Flor Negra, do coreano Kim Young-ha - um dos maiores expoentes da literatura oriental -, nos traz um romance denso e ricamente detalhado, que narra a imigração coreana para o México. Com uma linguagem crua e intensa, conhecemos todo o sofrimento e desilusão desse povo, que alimentava a esperança de ser feliz neste "novo mundo" e que acabou se decepcionando cruelmente. Vislumbramos também uma história de amor quase que impossível, transpassada por inúmeros obstáculos e provações. É visível que o autor fez uma pesquisa minuciosa para tecer a narrativa, permeada de eventos e fatos históricos, retratando e de certa forma, até mesmo eternizando, esse episódio esquecido da história da humanidade.

Somos transportados ao mês de abril de 1905, quando 1033 coreanos - mesclados das mais diversas classes sociais e estilos de vida - embarcam para o México buscando uma vida melhor. Ao chegar naquela terra tão almejada, eles são escravizados e obrigados a trabalhar arduamente nas plantações de sisal, além de acabarem na linha de guerra da violenta Revolução Mexicana.

Baseado em fatos reais e retratando um capítulo praticamente esquecido da História, Flor Negra nos traz um romance épico arrebatador e vigoroso, com uma trama indelével e que ressoa ao redor do mundo, mostrando todo o separatismo entre o Ocidente e o Oriente. Em suas entrelinhas, acompanhamos também a saga de um amor impossível, a queda e a ascensão de vários impérios e sobretudo, os riscos que permeiam a busca pela liberdade. Narrado em terceira pessoa de forma concisa e crua, expondo toda a trajetória dos imigrantes coreanos pelo México, temos um retrato ricamente tecido deste período tão conturbado, importante e pouco recordado da humanidade.

Em 1904, com a eclosão da Guerra Russo-Japonesa, a Ásia foi partilhada pelas potências em ascensão, fazendo com o que o Império Coreano fosse anexado ao Japão. Perante a uma realidade amarga e triste promovida pela guerra, sem muitas propensões, os coreanos decidem embarcar rumo ao México, onde anseiam por uma vida melhor. Após uma exaustiva e longa viagem por alto-mar, onde desembarcam com a promessa de que terão o seu próprio pedaço de terra, eles acabam percebendo que o sonho na verdade se transformou em pesadelo.

Durante o percurso da viagem, Ijeong, um garoto órfão, se apaixona pela filha de uma nobre família, Yeonsu. Separados quando os proprietários rurais repartem os escravos entre si, ele jura que irá reencontrá-la. Após alguns anos, eclode a Guerra Mexicana, onde vários coreanos tem as suas vidas ceifadas. Alguns resolvem fugir com Ijeong para a Guatemala, onde constroem nos restos da civilização maia uma Nova Coreia. Em meio a sua jornada, vários fatos se sucedem, fazendo com que Ijeong fique cada vez mais distante de sua amada.

O romance presente na trama é arrebatador e intenso, mas não chega a se destacar tanto em vista da densidão da história. Ijeong e Yeonsu são protagonistas fortes e que tem as suas vidas esmigalhadas em virtude da guerra. O sofrimento incutido a eles, tanto físico quanto emocionalmente falando, é quase que palpável e chega a reverberar na alma, justamente por todo o senso de realidade que o cerca.

"Vamos nos ver de novo. O mundo não é nem de longe tão grande quanto você imagina."

Com um rico contexto histórico e retratado de uma forma tão intensa e crua, com todos os detalhes sórdidos e cruéis que regeram tal episódio, Flor Negra é um romance que mistura religião, raça, condição social, gênero e afins em seu interior e, acima de tudo, nos mostra o sonho utópico, e porventura, a situação caótica pela qual passaram os imigrantes coreanos. A capa é muito bonita e faz alusão ao título e, ao final do livro, temos uma nota do autor explicando a escolha de tal ilustração e nomenclatura. A diagramação está excelente, com fonte em bom tamanho, ilustrações de ramos e galhos no começo de cada capítulo e revisão impecável. Recomendo

site: http://www.newsnessa.com/2014/09/resenha-flor-negra-kim-young-ha.html
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