Murphy'sLibrary 19/01/2011
No segundo capítulo da série Wicked Lovely, Melissa Marr decidiu nos apresentar a personagens que não tiveram grande espaço no primeiro livro. Se você esperava ver mais de Kennan, Aislinn e Seth, bem, talvez você deva pular esse livro e ir direto para Fragile Eternity.
A vida de Leslie é um inferno. Sua família está quebrada—em mais de um sentido—, e ela está apenas sobrevivendo. Tudo o que ela deseja é uma mudança, algo que a ajude a ser forte e seguir em frente. Quando vê a oportunidade de fazer uma tatuagem, ela não desiste até encontrar o desenho perfeito. Tem de ser perfeito, afinal, algo tem que dar certo em sua vida, não é?
Mas Leslie não faz a menor ideia que fadas estão andando ao seu redor—e duas delas estão particularmente interessadas na garota. Irial, o Rei da Corte Negra, encontra em Leslie a oportunidade que ele precisa para alimentar sua corte, enquanto Niall, o conselheiro do Rei do Verão, luta contra seus próprios instintos, tentando não se deixar levar pelo desejo. Aislinn está preocupada com sua amiga, tentando evitar que seus amigos mortais se envolvam no mundo das fadas—tendo Seth já profundamente envolvido nisso é o suficiente, não?
Como esperado, a vida de Leslie muda uma vez que sua tatuagem está finalizada, mas ela jamais imaginaria o quanto as coisas mudariam... Agora ela está ligada ao Rei Negro—alguém que ela não conhece, mas que promete tomar conta dela e nunca mais deixá-la ficar triste. Isso deveria ser bom, certo? O problema é que Leslie não pode sentir mais nada realmente. Ela não consegue sentir raiva. Ela não consegue ficar triste. Ela não consegue ficar empolgada. Nada mais é real.
Melissa Marr continua nos apresentando ao mundo das fadas neste livro—e ainda podemos ver como as coisas estão se saindo na nova vida de Ash. Enquanto em Wicked Lovely somos apresentados à Corte de Verão e de Inverno, em Ink Exchange conhecemos a Corte Negra—e o passado de alguns personagens que jamais poderíamos imaginar. O clichê "cuidado com o que você deseja, porque você talvez consiga tudo" não poderia se encaixar melhor do que em Ink Exchange.