A Balconista

A Balconista Steve Martin




Resenhas - A Balconista


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Mel 29/10/2011

Uma graça!
Adorei, fiquei surpresa pois não sabia que o Steve Martin escrevia, e descobri este livro por acaso num sebo. Já tinha assistido o filme, cujo nome foi adaptado para "Garota da Vitrine", e quando vi a capa acabei associando e descobrindo que se tratava da mesma história.
Achei a escrita super delicada, a narrativa mostra que o autor entende a alma feminina tanto quanto as próprias mulheres, ao mesmo tempo que apresenta também o lado masculino e a interação de ambos em passagens divertidas, tristes, românticas, de intriga e de entendimento, como são realmente feitas as relações humanas.
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Tatiana 25/08/2011

A beleza da simplicidade
Este livro definitivamente se tornou um dos meus favoritos. A minha primeira surpresa aconteceu quando assisti ao filme "A garota da vitrine", e ao saber que era baseado no livro de Steve Martin. Fiquei encantada com a sua sensibilidade, visível na maneira como o filme foi conduzido. Eu gosto demais do filme, da maneira como as cenas são enquadradas, os ângulos, a iluminação, a música, o brilho na taça de água, no céu... e o clima sensível que tudo isso traz. Quando assisto e leio, tenho a sensação de acompanhar a história através dos olhos de um artista. Dá para perceber que foi feito com muito carinho e cuidado. Agora que li o livro, essas sensações se renovaram e minha admiração por ele se tornou ainda maior. Sensibilidade, arte, emoção, empatia... são muitas palavras que passeiam pelo meu pensamento quando penso nesta história. Só ficarão lembranças boas e sensações únicas!
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Lissa - @leiturasdalissa 12/09/2011

Tocante...
Shopgirl é um livro escrito pelo ator Steve Martin em 2000, e que no Brasil recebeu o título A Balconista. A personagem principal deste livro é Mirabelle Buttersfield, uma jovem de 27 anos bastante solitária e depressiva, que se mudou de Vermont para Beverly Hills para tentar mudar um pouco seu ritmo de vida. Porém, ela acaba parando atrás do balcão de uma loja de departamento vendendo luvas que praticamente ninguém quer comprar. Nesse meio tempo ela acaba se relacionando com dois homens: Ray Porter, rico, mais velho e bem-sucedido, e Jeremy, um jovem atrapalhado sem nenhum futuro aparente.

Enquanto Ray Porter acolhe a carente Mirabelle, ela se afasta aos poucos de Jeremy, com quem não deseja nenhuma relação mais aprofundada. No entanto, Ray também demonstra a vontade de ter uma relação consideravelmente flexível, contrariando as expectativas da moça, cujos conflitos internos aumentam a cada dia. Mirabelle passa a precisar mais do que nunca de um pontapé em sua rotina medíocre, e aos poucos percebe que isso depende unicamente dela.
Para um ator conhecido principalmente por fazer filmes de comédia, Steve Martin me surpreendeu consideravelmente com este livro, que é de uma sensibilidade tremenda e se tornou um dos meus favoritos com uma única leitura. Me identifiquei totalmente com a Mirabelle: não, não sou solitária, nem depressiva e nem triste. Mas não são só essas características que definem a personagem. Ela também tem uma força de vontade enorme escondida dentro dela, e é admirável a maneira com a qual ela liberta esse sentimento. Mirabelle representa muito bem o fato de que as melhores escolhas são as que mais temos medo de fazer. Sua história é despretenciosa, mas ainda assim envolvente. A mensagem é tirada após a leitura, em nenhum momento o autor nos induz a concluirmos alguma coisa, e esse foi um detalhe que achei bem importante. Espero que Steve Martin escreva muitas outras histórias belíssimas como essa, de verdade.

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Lu Kraemer 31/08/2013

Uma resenha crítica sobre A Balconista
Quando comprei, lembrava que já tinha visto o nome do autor em algum lugar, só não lembrava aonde, depois descobri que Steve Martin é aquele ator comediante que fez “A Pantera Cor de Rosa 2”, “Treze é demais”, dentre outras comédias de sucesso. Confesso que levei um susto quando vi que ele é o autor, pois o livro tem essa capa linda e romântica, e o livro em si é romântico, nada a ver com Martin, no meu ponto de vista.

Comecei a ler no mesmo dia, sem saber ao certo o que esperar. Nas primeiras páginas senti que seria mais um clichê romântico, com a mocinha tímida, depressiva, sem amigos, infeliz com a vida sexual, já imaginando que provavelmente ela tinha gatos. E realmente tinha. A mocinha da qual falo é Mirabelle, uma mulher de 28 anos, artista, que veio do interior tentar ganhar a vida em Los Angeles, e acaba como balconista de uma famosa loja de Beverly Hills, vendendo luvas.
Quando o mocinho aparece, Ray Porter, é o momento em que o autor do livro coloca o seu “eu” na obra, normalmente os “grandes autores” conseguem disfarçar esse momento, entretendo tanto os leitores ao ponto de não sentirmos a presença do autor, porém, Martin não consegue isso. Ray é um cinquentão divorciado, um rico homem de negócios, metido a solteirão “curtindo a vida adoidado”. Este livro foi adaptado para o cinema, e adivinha quem foi o ator que fez Ray Porter? Isso mesmo, Steve Martin.
Enquanto Mirabelle se apaixona por esse homem tão gentil, pensando que ele também está apaixonado, Ray só quer sexo, um relacionamento que não dure muito.
Como personagens secundários, está Jeremy, que é apaixonado por Mirabelle, porém é tímido e sem iniciativa, com a carreira tão promissora quanto a de um artista da nossa mocinha, e também Lisa, mulherão, indomável conquistadora, quer tirar Ray de Mirabelle, aliás, quer tirar qualquer homem da vida de qualquer mulher que ela considere inferior, apesar da ingênua menina não perceber as suas intenções, como toda inocente mocinha de livros clichês de romance.
O desenrolar da trama não proporciona uma leitura que nos prende, é algo monótono e previsível, com uma capa bonita e um nome de marketing, A Balconista é um romance para ser lido em algumas horas, e esquecido em algumas horas também, nada que marque, que nos faça escrever citações ou dar inspirações.
Porém, o filme é muito bom e engraçado, estranho dizer isso já que a maioria dos livros são muito melhores do que suas adaptações, esse, para mim, acabou sendo o contrário.

site: http://gimmeflowers.blogspot.com.br/2013/08/resenha-1-balconista.html
Fernanda 21/04/2016minha estante
12 é demais




Paulatictic 26/10/2010

Delicado
Tão delicado! E eu nunca imaginei que Stevie Martin escreveria algo assim – não me pergunte por que – mas foi um livro tão simples e tão bem...simplesmente bonito. A história segue Mirabelle, uma garota que trabalha na sessão de luvas numa loja de departamentos, uma garota sem nada de extraordinário nem de fascinante, uma pessoa comum que as vezes deseja também algo comum, um dia ela conhece Ray um homem de cinqüenta anos que a faz despertar um pouco disso e também tem Jeremy um cara meio sem jeito com as mulheres, que entra, sai e depois retorna na história de uma maneira muito delicada, porém marcante. Eu gostei do jeito que o livro foi escrito – apesar da edição ter alguns erros ortográficos – e do modo que a história ocorre, sem muita pretensão, mas mesmo assim envolvente.

http://paulatictic-dicasdelivros.blogspot.com/
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Nine Stecanella 10/11/2010

A Balconista
Nunca fui muito boa com a definição de um livro, mas esse é engraçado, sensível e dramático. Isso mesmo! Pode ser difícil imaginar uma história com sentimentos tão diferentes, mas a vida de Mirabelle circula por altos e baixos, como nós. É uma história muito, muito real.

Ela trabalha no departamento de luvas de uma grande loja. Mas sua paixão é o desenho. Esse é o primeiro conflito que o livro trás. Mirabelle tem sim ambição, mas como precisa pagar suas contas, continua atrás de seu balcão, passando dias e mais dias, entediada, olhando pras meninas dos outros departamentos, sempre com muitos clientes, e com uma pontinha de inveja.

Mirabelle também não tem muita sorte no amor. E esse é o principal enredo do livro. Seu relacionamento com um homem mais velho não termina como ela [e nós] imaginamos. E quando chega o momento mais dramático, ela toma sua decisão. Que não é fácil, mas é a mudança.

Ela também sofre de depressão, e um dos momentos mais delicados é quando os remédios param de fazer efeito, e tudo a sua volta perde o sentido. Embora pareça uma história triste, Steve Martin soube como colocar muito humor nela. E ao longo de todo livro é essa confusão de sentimentos. Choro e riso!

No final, Mirabelle não encontra um grande amor, mas começa a dar um rumo na sua vida, o mais próximo daquilo que ela gostaria que fosse. E essa é a mensagem do livro: nada é fácil, sentimos amor e ódio ao mesmo tempo e precisamos escolher, caso contrário, uma decepção maior será somente nossa responsabilidade.

Para entender melhor, vai uma mostra!

Na verdade, nessas festas, o poder permanece nas mãos de mulheres espiritualmente neuróticas, que atraem exatamente os homens que têm necessidade de domá-las. Mirabelle atrai outro tipo de homens, os mais tímidos e reticentes. Olham para ela por um longo tempo antes de se aproximar. Quando encontram alguma coisa nela que desejam, trata-se simplesmente de algo que está dentro dela.
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Adri 20/06/2010

Romance para mocinhas escrito por um senhor
Steve Martin dá um show nas telas do cinema em seus papeis cômicos. Não faz muito diferente nas páginas de seu romance de estreia. Muito modesto, consegue desenvolver um enredo envolvente, nos moldes do gênero tão consagrado por grandes autoras femininas como Marian Keyes, Sophie Kinsella e Helen Fielding.

Há muita delicadeza no tom e na escolha das palavras. A mocinha de Martin é suabilíssima, como luvas Dior. Escrito em discurso indireto com pouquíssimo uso do direto, o livro denota a insegurança do autor em um terreno que ele julga não dominar. Penso que o romance se enquadra entre um bom roteiro/argumento para o cinema ou teatro e um ensaio de uma boa obra literária. Os personagens de Martin estão carregados da sensibilidade que se esconde em seus olhos, muito bem disfarçada nas piadas bem elaboradas da trama e também em sua forma atuar como comediante.

"A Balconista" é perfeito para quem não acredita que um homem pode escrever um romance que agrade a nós, mocinhas.
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Iara 21/07/2011

28/01/2011

Esperava mais... Apesar da personagem ter um Q de Macabeia, é mais interessante até o meio, depois descamba geral.

21/07/2011

É lindo! Amei, assiti o filme e é tão sensível quanto o livro!
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Danni 05/02/2011

Parece roteiro de filme *.*
É um romance bem leve, e um pouco picante em algumas partes.
O livro é narrado em terceira pessoa, e conta a história de Mirabelle uma balconista de loja de luvas, depressiva e em busca de um lugar pra ela e em busca de ser amada.
O livro conta tbm sobre Jeremy, meio sem jeito doido por Mirabelle,e Sr. Ray um cinquentão tudo de bom que se envolve com Mirabelle e meche com os sentimentos dela...

A leitura é bem rapidinha...mas lendo parece mais roteiro de filme,como o livro já virou filme eu fiquei curiosa pra ver "A Garota da Vitrine"



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Narinha 10/02/2011

A balconista
Simplemente encantador. O autor escreve de uma forma tão terna e ao mesmo tempo tão verdadeira. ADOREI!
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Vanessa Vieira 30/03/2011

A Balconista_Steve Martin
O livro A Balconista, de Steve Martin, conta a história de uma vendedora de loja de departamentos chamada Mirabelle, uma mulher de 27 anos que tem uma vida amorosa muito complicada. Ela começa a namorar com o jovem Jeremy, um rapaz que não sabe tratar as mulheres como deveria, inclusive querendo que a parceira banque os encontros, almoços, cafés e outros. Como era de se esperar, o relacionamento deles esfria e acaba de desfazendo e Mirabelle conhece Ray Porter, um homem muito rico e alguns anos mais velhos do que ela.

Ray é educado e até cavalheiro, apresentando as virtudes que Jeremy não possui, porém, não quer um envolvimento sério e só procura Mirabelle quando necessita suprir suas carências sexuais, magoando ela profundamente. Mirabelle acaba se envolvendo nesse triângulo amoroso entre Jeremy e Ray e sendo usada como objeto por ambos e acaba sempre frustrada após os seus encontros.

O romance de Steven Martin é interessante e tal, só que eu achei que ele poderia ter caprichado um pouquinho mais com relação a Mirabelle. Ela não expressa muito os seus sentimentos e tudo acontece de uma forma muito mecânica, assim dizendo. Outra coisa que me desagradou na trama foi a linguagem abordada. A Balconista é um romance adulto, claro, mas não precisava ter uma linguagem tão chula e cheia de palavrões, não é mesmo? Steve Martin poderia ter pegado um pouco mais leve. Não deixem de conferir o livro e deixar o seu comentário, ok?
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Catharina.Mattavel 26/02/2013

A Balconista
Adorei.
Confesso que no começo cheguei a dar uma abandonada por achar meio cansativo. Mas depois peguei pra ler de novo e não me arrependi. Muito bom.
Diferente do que leio, mas mesmo assim, adorei.
Recomendo.
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Heidi Gisele Borges 15/02/2016

Delicado
Conhecemos Steve Martin (1945) o ator, mas poucos sabemos ou lembramos de seus dotes de escritor. A balconista (Shopgirl, 144 páginas, Editora Record), lançado lá fora em 2000 e aqui dois anos depois, é um livro que desejava ler faz tempo, desde que assisti ao filme A garota da vitrine (Shopgirl, 2005), dirigido por Anand Tucker, com o próprio Martin como Ray Porter.

Já no início da leitura pude senti a tristeza narrada no presente. Mirabelle é uma jovem de 28 anos que mora sozinha e tem depressão, às vezes muito presente.

"O Serzone é um presente de Deus que a impede de ser imobilizada pela depressão, que de outra forma a envolveria completamente para penetrar em seu corpo como uma névoa venenosa."

A história é assim, caminha a passos lentos, junto com a protagonista. Ela tem poucos amigos, que por vezes não percebem que Mirabelle se sente ferida quando não aparecem num encontro sem nem avisá-la, e ela está lá, a espera pelos poucos convites para a diversão, solitária. Triste.

“Mirabelle substitui seus amigos ausentes pelos livros e pelos seriados de TV. Os livros, quase todos, são romances do século XIX, em que mulheres ou são envenenadas ou envenenam alguém.”

Mirabelle trabalha no ermo setor de luvas de uma grande loja, a Neiman's. Lá ela não faz muito. Na verdade, não tem o que fazer. Há poucos interessados em luvas. Até que um dia aparece um elegante homem de uns 50 anos chamado Ray Porter.

Ela às vezes sai com um cara esquisito, o Jeremy, daqueles que deve ser apenas por comodismo ou medo de conhecer alguém. Eles se conheceram numa lavanderia. Mas quando Ray Porter surge em sua vida, ela sente há possibilidades de mudança, apesar dos avisos dele de que não são exclusivos um do outro. Ele a convida para jantar.

Consegui me colocar no lugar da personagem, em seu estado quase letárgico. Parece que caminhei assim, quase parando, imaginando todos os momentos tristes, os amigos que não a respeitam, o trabalho horrível...

Martin soube trazer um perfil um tanto sombrio que a vida possui, de pessoas fracas e fortes - e me pergunto quem é quem -, das que tentam ajudar, mas machucam as outras sem perceber, e transformar num livro que me prendeu o tempo todo.

"Lembre-se apenas, meu bem, que é a dor que muda as nossas vidas."


site: http://mundodefantas.blogspot.com.br/
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Rosy Sales 24/07/2018

A balconista
Nunca dormi lendo um livro até que li esse! Não sei oq é pior a escrita do autor ou a vida absolutamente sem graça da moça!
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