Memorial de Aires

Memorial de Aires Machado de Assis




Resenhas - Memorial de Aires


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Wagner 25/10/2016

SAUDADES DE MIM...


(... ) Queriam ser risonhos e mal se podiam consolar.
Consolava-os a saudades de sí mesmos.

ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. São Paulo: Globo, 1997. pp 154.
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Memorial de Aires
O meu preferido. Uma boa história.
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Vittor Az 04/08/2016

Que estilo!
Um idoso casal que tece cegamente a solidão do amor que dedica aos filhos postiços. É um orfandande "às avessas", tomando a expressão adverbial usada pelo autor, tão quanto a inversão ou o deslocamento do sujeito referente a D. Carmo nesta estrutura frasal, no dia 18 de setembro, à página 105 desta edição (2008):

"Como a memória dele é grande, cita também as narrações escritas, com a diferença que ela, tendo impressão direta, a análise que faz é mais viva e interessante."

E ainda utiliza a palavra direta numa construção completamente... Isso é fantástico!
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Liz 14/07/2016

Resenha do livro Memorial de Aires
Memorial de Aires é a última obra de Machado de Assis, publicada inicialmente em 1908, mesmo ano de falecimento do autor. Como na maioria de seus livros, Machado de Assis faz do enredo algo interessante que não só a história, mas a própria forma de contar essa história é fascinante aos olhos de quem sabe apreciar um bom livro. Memorial de Aires é escrito em forma de diário, com datas e expressões temporais.

A narrativa da história se passa no Rio de Janeiro em 1888 e 1889, no qual um diplomata aposentado de sessenta e dois anos relata, na forma de diário pessoal, a história de sua vida de aposentado, viúvo e conselheiro. Não é narrada como era à vida do Conselheiro de Aires (como ele é conhecido) no seu passado, juventude e aventuras, só têm-se alguns fragmentos soltos na narrativa (trazidos por flashbacks), o que é enfatizado no romance é a visão do personagem narrador e protagonista (no caso o Conselheiro) sobre os fatos, acontecimentos que ocorrem ao seu redor, sempre fazendo com subjetividades um juízo, reflexão ou crítica.

Apesar de o foco da história está nas "visões" do Conselheiro (seu ponto de vista), outros personagens têm grandes participações secundárias na obra, como Fidélia, uma jovem e bela viúva, que desperta no nosso narrador um sentimento, talvez um amor platônico, sendo visto pelo Conselheiro como um amor distante/impossível. Ele também conhece e faz amizade com casal Aguiar (amigos de Fidélia).

Essa obra de Machado me surpreendeu de maneira diferente das outras, eu estava esperando encontrar um memorial cheio de ironias, críticas, sarcasmos refinados, mas não, diferentemente dos seus outros romances que já li, o livro se volta mais para aspectos existências do próprio ser, como o lado psicológico do Conselheiro envolvendo a solidão de um aposentado, viúvo, ou um casal de idosos que não tendo filhos se apegam a outras pessoas... o conselheiro é um homem simples, vivenciando os paradigmas da velhice, da melancolia e da solidão. Eu amei o livro, é fascinante como todas as obras de Machado, a estrutura, os elementos e a linguagem do autor são perfeitamente geniais.

Resenha completa com curiosidades em: http://loucurasedevaneiosbyliza.blogspot.com.br/2012/11/memorial-de-aires-machado-de-assis.html

Lizandra Souza.

site: http://loucurasedevaneiosbyliza.blogspot.com.br/
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Simone 03/03/2016

Machado de Assis
Mais que a história de amor entre uma viúva e um rapaz de intenções duvidadas (por alguns), o último livro de Machado traz a serenidade e monotonia da velhice.
O narrador em 1ª pessoa e a escrita em forma de diário com que o diplomata Aires, recém aposentado e voltado da Europa, onde deixou enterrada sua esposa, escreve suas memórias só permitem descrever até onde as outras personagens são capazes de revelar através de linguagens (corporal, verbal, atitudes) ou por sensações e/ou crivo de outras personagens relatadas a ele, principalmente sua "mana" Rita, a qual tem acesso livre à residência onde acontecem os atos.
Interessante é a localização da história, portanto da obra, no contexto histórico-social da época. A preocupação dos fazendeiros com a iminente abolição da escravatura que permeia atitudes de personagens poderia originar algumas análises.
No entanto, a maior parte da história trata da paixão entre Tristão e Fidélia e da resignação por parte de Aires, que já conta com 66 anos, ao amor, por saber que em sua idade já não poderia dar o que uma rapariga merece.
A viúva e o rapaz não se conheciam, contudo os liga uma afeição enorme tida pelo casal Aguiar, que por não terem filhos, os considera como tal.
Visto pelo ângulo de um leigo pode parecer uma história enfadonha e melosa, porém Machado consegue, sobretudo pela honestidade do narrador e suas citações, trazer-nos a pensar sobe grandes questões humanas.
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Dias Radiantes 12/11/2015

Machado de Assis precisa ser lido
Que autor!

O livro é escrito como um diário, que não é construído dia-a-dia, mas quando a personagem se disponhe. Mesmo a construção sendo fragmentada a leitura é envolvente, o autor constroi a estória de forma tal que os espaços são preenchidos facilmente pela convicção do leitor de saber o que se passou, como se de fato conhecesse aquelas pessoas de que ouve falar.
Sinto-me como se tivesse vivido um pouquinho de tempo naquele lugar e com aquela gente.

A construção das personagens é fantástica. Não por causa de como o autor as descreve, mas principalmente pelo que deixa antever, o que nos faz pressupor. Assim, como o é na vida real.

Esse é meu segundo romance de Machado de Assis e desde já afirmo que este tem um humor refinado e de grande estilo. Às vezes também irônico.
E, nas suas estórias, apesar do muito contentamento que se encontre há sempre um nota triste e fatídica que faz com que a gente tome tudo como crível e termine por achar que o autor ao invés de criar apenas copiou-a da vida.
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Simone Brito 16/09/2015

Com todo respeito a Machado de Assis, mas achei a leitura extremamente arrastada e cansativa.
Não recomendo.
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Nélio 05/08/2015

Sou fã de Machado, mas esse não foi um livro que me agradou...
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Flavia 12/04/2014

Último romance escrito pelo Bruxo do Cosme Velho, achei semelhanças com "Brás Cubas": é um velho que vai narrando sua vida, em prosa, estilo de diário. No centro das narrações, um casal de jovens e como a paixão entre os dois vai se desenrolando... dá pra sentir um certo azedume, uma pontinha de inveja do narrador que, agora, é mero espectador da vida alheia, rsrsrsrs
Leitura muito agradável e rápida, cerca de 15 dias.
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Igor Henrique 07/08/2013

Cotidiano de um século passado
Escrito como um diário, Memorial de Aires conta a vida de um diplomata carioca, que ao retornar da Europa se apaixona por uma mulher viúva. De leitura leve, tem como mérito retratar o cotidiano de uma época. Excelente como consulta histórica.
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Lore 25/05/2013

Um apaixonado à espera da morte
Em sua última obra, Machado vai na contramão de tudo o que se esperava dele: ironia, pessimismo, crítica social. Nesse livro em forma de diário, parece que o autor descobre - ou redescobre - os prazeres da vida simples, o sentimentalismo, o convívio entre família e amigos, a solidão da velhice que vivencia - tudo de forma branda, sem grandes expectativas, talvez um pouco melancólico. A morte de carolina realmente o afetou e ele a recriou em Dona Carmo. Vejo muito dele no Conselheiro. É uma leitura fácil e agradável, para fechar uma vida de grandes produções.
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MARA 03/02/2013

As impressões da sociedade carioca do final do século XIX, colhidas por um diplomata aposentado. Num "diário" que mal serviria para "matar o tempo da barca de Petrópolis", como se lê no prefácio de Esaú e Jacó, encontramos o tempo correndo lentamente sob o olhar arguto e dissimulado do Conselheiro Aires, que goza da estima de todos por suas qualidades morais. Esta foi a última obra do primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.
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spoiler visualizar
Mica 13/12/2016minha estante
Não vi a razão para colocar "spoiler", não tinha spoiler nenhum.

Mas também fiquei curioso sobre o TCC, está disponível para ler?




Renata Molina 22/12/2012

Apesar de ser Machado de Assis, a história me pareceu um pouco sem sal, sem açúcar...
Não foi uma leitura muito agradável, para mim.
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