Ressurreição

Ressurreição Jason Mott




Resenhas - Ressurreição


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Juan.Silva 09/05/2014

O encontro deplorável da criatividade com a desarmonização
Arcadia é uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Com uma população minúscula e sem grandes atrativos, o local não passa de um vilarejo no meio do nada. Entre as poucas famílias que aí residem, está o casal Hargrave. Harold e Lucille vivem sozinhos desde a morte de seu pequeno filho Jacob, há pouco mais de quarenta anos. O tempo fez com que ambos curassem em conjunto às cicatrizes deixadas pela perda e fortalecessem o relacionamento. O que eles não sabem é que tudo está prestes a ruir, quando de forma inesperada um cataclismo se instaura no mundo e todas as pessoas que outrora estavam mortas começam a ressurgir. É só uma questão de tempo para que Jacob bata na porta dos pais e mude a vida deles para sempre.

A ressureição é um evento de escala mundial, em todos os locais do planeta pessoas antes consideradas mortas ressurgem sem lembrar muita coisa de seu passado, apenas de onde realmente pertencem. Enquanto algumas pessoas classificam isso como coisa do diabo, milagre ou até mesmo um apocalipse, o fato é que o planeta já sobrecarregado precisa suportar um contingente de pessoas ainda maior, gerando riscos irreparáveis que podem se manifestar no mais curto prazo.

Unindo uma trama recheada de criatividade com temas alvos de discussão no dia-a-dia, Jason Mott conseguiu reunir todos os ingredientes necessários para escrever um livro extraordinário. Infelizmente, o autor pecou em diversos aspectos, deixando sua obra maçante, confusa e, por vezes, truncada.

Do início da leitura até um pouco depois da página cinquenta, é quase impossível o leitor desse livro não se sentir extasiado. A coisas inusitadas ocorrendo por todo o mundo, e não bastasse isso, a história com foco na família Hargrave nos dá a oportunidade de ver em detalhes as problemáticas que ocorrem em uma casa que recebe a volta de um ente querido. Além disso, a morte do garoto e de outras pessoas do vilarejo – que começam a aparecer ao longo da história – revelam segredos que deveriam ter ido para o túmulo junto com aqueles que morreram. A organização inicial merece todos os elogios possíveis, pois foi construído de forma metódica e contagiante.

Os ressurgidos começam a se tornar um problema cada vez mais evidente, tanto em Arcadia quanto em outros locais do mundo. Ao começar o desenrolar desse fato, a história começa a desandar. Uma das razões para isso é o foco religioso. É claro que em um momento em que os mortos voltam à vida, é importantíssimo que se tenha a visão religiosa desse fato, entretanto, o autor amarrou sua história com muita força à religiosidade e isso acabou saturando partes da história que podiam gerar, por exemplo, poderosas cenas de ação ou até drama – só que em um âmbito diferente do religioso. Quem pega o livro para lê imagina que encontrará tramas como a de um casal que foi separado por conta da intervenção da morte, alguém que foi assassinado e busca vingança, um morto por suicídio e etc. Entretanto, não há casos assim, e quando há algo parecido, se resume em apenas um capítulo, sem permitir que haja uma exploração mais profunda.

Um ponto positivo do livro é a discussão que ele gera. E se todas as pessoas voltassem à vida, o que faríamos? Será que realmente seriam as mesmas pessoas que foram outrora e merecem viver tanto quanto os que nunca morreram? É impossível durante a leitura não refletir a cerca de questões como essa e se emocionar com atitudes atrozes vindas de alguns personagens que podem ir de forte encontro aos ideias e a própria moral do leitor.

É com pesar – já que esperava muito dessa obra – que escrevo essa resenha. Ainda que com uma história incrível, a narrativa se tornou totalmente disforme o que acaba por desagradar quem o lê. Ao ser adaptado para a tv, a trama central sofreu mudanças significativas, compensando o que se deixa de ter nessa obra. Para quem assiste a série, o livro pode ser uma leitura bacana em termos de comparação, mas nada mais que isso. Esse é um raro caso em que a adaptação se sobressai à sua versão literária original.

site: http://asasliterarias.com/
Danielle 14/05/2014minha estante
senti a mesma coisa, acho que no seriado está sendo melhor explorado o tema.




Leitora Viciada 08/06/2014

Não conheço a série televisiva Resurrection da ABC, portanto não posso apontar as semelhanças entre livro e adaptação. O que realmente me fez ler Ressurreição (The Returned), romance de estreia de Jason Mott, foi a sinopse e a premissa criativa. A ideia de mortos diferentes de zumbis ou fantasmas me atraiu.
Porque estamos rodeados por pessoas retornando da morte na mídia. Então esta já é uma história atraente, pois aqui os mortos retornam como eram em vida, aparentemente como sempre foram: Pessoas comuns.
O livro é vendido / divulgado como thriller. Embora aja suspense e ação, não classificaria o livro desse modo, devido ao desenvolvimento muito lento. Intenso, mas lento.
É uma história dramática e a ação lenta é mais psicológica que física.
Ressurreição é ficção carregada de mensagens básicas sobre as questões íntimas e próprias do ser humano, principalmente com base no medo, no preconceito e na espiritualidade.
Se o leitor não captar todas as insinuações do autor certamente encontrará defeitos na abordagem da história em seu meio.

O fato da imagem da capa estar invertida verticalmente mostra que o mundo está de cabeça para baixo. É por causa do curioso e assustador fenômeno mundial das pessoas estarem ressuscitando sem explicação.
O mundo despreparado para o acontecimento se perde em loucura e desordem. Governos, militares, religiosos, cientistas e civis: Ninguém encontra o padrão de como os Ressurgidos aparecem e nem os motivos. Eles simplesmente surgem. Por que alguns dos mortos retornam, mas não todos?
Jacob vivia em uma cidade pequena do sul dos Estados Unidos, mas em 15 de agosto de 1966, exatamente no dia de seu oitavo aniversário, faleceu. É o menino da capa e o Ressurgido protagonista do livro. Ele retornou misteriosamente quase cinquenta anos após seu falecimento. Com a mesma idade, aparência e lembranças do dia em que morreu.

O livro possui algumas fraquezas, porém o final as encobre (ao menos para mim). Principalmente com o fato de ser uma história que faz sentido quando se fecha o livro. Pensei por horas após termina-lo. Não apenas nas reflexões, mas também nas micro histórias que somente fazem sentido após uni-las ao elo central. É um enredo com vastas mensagens e interpretações.
O clímax não é criado a partir do desenvolvimento da trama, próximo ao término do livro. O clímax já existe desde o princípio, e então cresce exponencialmente - o que pode acarretar uma série de problemas na interpretação, absorção e aceitação do tema e da história. Nem todos gostarão do método utilizado. Não é um livro para todos os leitores, nem para todos os momentos.
Confesso que este livro é muito estranho: Pensei mais nele depois do que durante a leitura! Confesso também que enquanto o lia, principalmente ao alcançar a metade da história, o achei chato e entediante por várias páginas. Então, inexplicavelmente mudei minha opinião. Bastou um encaixe ali, uma resposta acolá e pronto: Eu gostei muito do livro, embora não o recomende para uma pessoa sem conhecê-la.
Sem a união das micro histórias às mensagens centrais, o leitor corre o perigo de perder quase toda a leitura. De certo modo, é uma falha, porque quando as coisas não se encaixam com facilidade, o autor pode ser incompreendido pelo público.
Não recomendo o livro para quem busca apenas ação; leitura leve; explicações fáceis; é uma leitura pesada, às vezes maçante, e para adultos. É uma trama para filosofar, não exclusivamente divertir. É mais complicado que aparenta.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/06/ressurreicao-jason-mott-e-verus-editora.html
DIRCE 28/06/2014minha estante
Excelente resenha.




Marselle Urman 18/02/2016

Mais uma idéia original sub aproveitada pela falta de criatividade
Alguns mortos voltaram à vida.
Por quê? E só alguns?!?
R: Porque sim, Zequinha, e só parte deles - não sei porque e não me pergunte.

E é isso...O resto do livro é só um passeio focado nas emoções das pessoas ( os "vivos vivos", que fique claro, temos muito pouco conhecimento dos sentimentos dos Retornados e porque eles ficaram tão apáticos ) e até praticamente o final, é chato pra danar.

Nada mais a dizer. Nada aqui me faria ler continuações.

SP, 18/02/2016
humberto.carlosb.jj 27/07/2016minha estante
Eu também achei isso, uma ideia original, muito mal aproveitada. Tantos caminhos podiam ser seguidos, mas o autor preferiu margear apenas o simples, sem dar explicações ou chocar mais.


Dani 10/03/2020minha estante
Exatamente!!!!!!




Danielle 14/05/2014

Esperava mais...
Resenha - Jason Mott - Ressurreição

"-O que vai acontecer quando houver mais mortos do que vivos? O que eles farão com a gente?"

O livro tem um premissa muito interessante de como seria o mundo se os mortos voltassem a vida, não como zumbis, mas como pessoas normais, lembrando de tudo que viveram quando vivos.

" E não é porque alguém não entende bem o propósito e o significado de uma benção que ela se torna menor"

Logo que fiquei sabendo do seriado quis ler o livro mas acabei vendo dois episódios antese acho que isso foi fatal para minha leitura pois achei que o seriado colocou a trama de uma forma muito mais interessante. No seriado temos o menino Jacob voltando a vida e esse seria o primeiro caso de ressurreição o que deixou tudo mais interessante, e no livro temos a história do mesmo menino, sendo que o mundo já está tomado por ressurgidos, ou seja,não tem toda aquele mistério como no seriado.

Gostei do livro mas minhas expectativas estavam altíssimas e não foram superadas,vou continuar assistindo o seriado que se mostrou muito mais interessante.

O livro é narrado em terceira pessoa, por algumas vezes achei um pouco cansativo e esperava um final melhor, porém a trama é bem interessante.

Um trecho sarcástico que achei muito engraçado

"-Estou vivo, não? Mas hoje em dia quem é que não está? O Elvis já deu sinal de vida?"

No geral achei a trama boa mas a adaptação superou,então recomendo que leiam o livro antes de ver o seriado.



site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Adriano 27/07/2014

"Partiu num dia qualquer sem ao menos dizer adeus!"
Apresento-lhes as minhas impressões nessa resenha, sobre o livro Ressurreição, escrito pelo norte-americano Jason Mott e publicado no Brasil, pelo Grupo Editorial Record || Editora Verus.

O livro serviu de inspiração e foi adaptado para o seriado Ressurrection, produzida por Brad Pitt (marido de Angelinda Jolie) para a rede de TV americana ABC. A minha resenha tem como impressão apenas a visão de um leitor, porque eu nunca assisti ao seriado, portanto podem confiar. Não fui induzido pelas mídias audiovisuais!

O livro aborda um fenômeno mundial inexplicável que vem acontecendo em massa. Os mortos estão retornando a vida. Sim, o único caso registrado e que a crença cristã acredita é a ressurreição de Jesus. No entanto, no ambiente fictício desse livro, as pessoas começam ressurgir de modo inusitado e na maioria das vezes num local diferente de onde morreu ou foi enterrado.

Cabe salientar que retornam como humanos e não como zumbis comedores de carne.

Esse fenômeno surge para abalar as estruturas de organização do mundo moderno. Sabemos que a morte é uma das prerrogativas que permitem a vida na terra, pois é através dela que se mantém um equilíbrio nas taxas de crescimento populacional. Já pensou se ainda existissem todas as pessoas nascidas na época de Cristo? O mundo estaria arruinado em meados do ano 200. Nunca chegaríamos ao 2014. Todos os recursos do planeta estariam definhando e a humanidade caminharia para a extinção.

Essas colocações são justamente um dos temas centrais da obra. O mundo não comporta uma superlotação populacional. Os recursos se esvaem e aí surge as revoltas, lutas por comida, por água. E surge o MEDO! Esse ainda é pior que os outros, pois é o combustível que leva ao desastre e por conseguinte, nasce outro impasse: POR QUE ESSAS PESSOAS ESTÃO RETORNANDO? Afinal de contas, um ressurgido é um vivo ou um morto? Ele se comporta como humano, mas é humano? As famílias estão preparados para receber um ente que se foi, novamente em sua família? O que fazer para lidar com essa volta dos mortos?

Todas essas perguntas são indagações sem resposta. E isso só mostra a fragilidade do sistema político, que numa época de crise como aquela não têm respostas para dar aos civis amedrontados. A procura por respostas na fé, também se mostra falha porque enquanto uns creem que é um milagre divino, outros creem numa praga apocalíptica ou obra de satanás.

Esse é o ambiente do livro: instabilidade, perguntas sem respostas e medo.
A obra se centraliza na vida de uma família em especial, os Hargrave. Na data do dia 15 de agosto de 1966, o filho do casal: Jacob completava 8 anos. No entanto, essa data de festa foi marcada pela morte do garoto, causado por um afogamento.

Em 2012, quase 50 anos depois, eis que Jacob é levado até eles. Um casal de idosos na faixa dos 70 anos, tem a chance de rever o filho perdido. Parece muito mágico ter a chance de conviver novamente com um ente querido que partiu, porém quando alguém se vai, o ser humano se condiciona que nunca mais lidará com ele por isso, não está preparado para aceitar essa pessoa novamente. Achei muito interessante que o autor abordou, com veracidade quais seriam as reações de quem reencontra uma pessoa especial, primeiro o susto, o choque, o medo, seguidos do carinho e medo de perder pela segunda vez.

"O que eu devo fazer? Meu cérebro me diz que ele não é meu filho. Minha mente me diz que o Jacob morreu afogado miseravelmente, num dia quente de agosto, nos idos de 1966. Mas, quando ele fala, meus ouvidos me dizem que ele é meu. Meus olhos me dizem que ele é meu, exatamente como em todos aqueles anos atrás". p. 162

Entre os capítulos, o autor usou um recurso interessante. Cenas ágeis que retratam pessoas desconhecidas que ressurgem. Cada caso desse, nos mostra como as reações são diferentes. Uns acabam sendo acolhidos pela antiga família, mas outros acabam não aceitando e não acreditam que aquele é o membro da família. Vemos casos de japoneses que ressurgem na América. Um artista que fez sucesso depois de morto e que retorna em busca da mulher amada, agora com 50 anos. O caso de um pastor que reencontra sua namorada, ainda com 16 anos.

Para os ressurgidos o tempo não passou. No entanto, para os vivos reencontrar é mais difícil, até porque o tempo se encarregou de fazer todos seguirem em frente. O amor pode ter morrido. O carinho pode ter acabado. As memórias podem ter sido esquecidas O tempo se encarregou de afastar a dor da perda dos vivos. Sempre lembramos de alguém que se foi, mas a cada dia dói menos, porque nos acostumamos com a falta. Chega uma hora que fica só a lembrança e a certeza de que aquela pessoa foi importante, mas não está mais aqui.

Esse é um tema delicado porque todo mundo já perdeu alguém. Todo mundo já sofreu por um amigo, por um cachorro, ou mesmo um familiar. E as ideias que levaram o autor a criar esse livro geralmente todos têm: "e se aquela pessoa voltasse só por uma noite, o que diríamos a ela?" Quando alguém se vai, sempre ficamos com aquela sensação de que poderíamos ter deixado-a com palavras de carinho e afeto, mas é impossível saber quando perderemos alguém.

Ressurreição me marcou muito e a sua leitura é bem delicada. Em certo momento, eu parei para refletir se ocorresse com a minha família, como eu receberia meu avô que já faleceu a sete anos. Como seria para ele conhecer sua família hoje, até porque em sete anos a vida se encarregou de mudar muita coisa. É claro que me emocionei, porque a gente lida com a falta da pessoa e coloca essa dorzinha num canto do coração. Podemos esquecer dela por alguns momentos mas ela sempre está ali.

- Deixo-lhes com um trechinho de uma música que sempre me emociona:
"Lembro de nós dois sorrindo na escada
Que estava tudo tão bem e de repente acabou
Vozes no portão, passos no saguão, poderia ser você
Mas faz tempo que partiu
Deixou algo aqui e pouco a pouco encontro seus sinais
[...]
Partiu num dia qualquer sem ao menos dizer adeus
Menos de um Segundo - Rosa de Saron".

O mais interessante do casal central da trama: Lucille e Harold é que eles se acostumaram a uma vida sem o filho. Se machucam com aquilo constantemente, mas quando Jacob surge na porta deles fica claro que eles não estão preparados para aquilo. Ouso dizer que ninguém estaria. E apesar disso, eles buscam aproveitar o tempo com o filho. Cada um do seu jeito. Seja Harold com suas piadas ou Lucille com sua fé. Os dois são cativantes.

Não preciso dizer que depois de ter lido Ressurreição, é claro que irei ver a série e torcer para que seja tão boa e passe as mesmas sensações do livro.

A Editora Verus caprichou nessa capa. Adoro capas brancas e a figura do menino de cabeça para baixo é um retrato fiel desse mundo de cabeça pra baixo, quando nem a morte é a certeza de um fim!

Espero que tenham gostado! :)

site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2014/07/resenha-ressurreicao-jason-mott.html
Gu 14/09/2014minha estante
Acompanho a série. E quero ler o livro agora. capa linda e resenha perfeita




PITUCALELE 26/04/2023

Ressurreição
Uma distopia que tinha tudo p ser uma,excelente história, a premissa é muito boa, os mortos um belo dia, começam a voltar para sua famílias virando um problema mundial de superpopulação, protestos e há os familiares que não aceitam esses Ressurgidos como humanos. Me parece que é uma trilogia, aqui no Brasil só lançaram o primeiro, talvez a história engrenasse p frente, mas, valeu a experiência.
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Richardson 02/09/2014

O livro é bom, mas a serie é muito melhor.
Para quem não assistiu a serie resurrection o livro terá uma boa história e com um final emocionante. Mas para que já assistiu a serie e pensa em ler o livro, o encanto poderá ser quebrado so segundo capitulo do livro, quando se pecebe que não tem nada haver com a serie e que a serie ainda é melhor você acaba se decepcionando.

Mas com toda a decepção você é levado por uma história boa e com um final justo, que compensa algum pontos fracos da história.

O livro conta a história de Harold e Lucille Hargrave que perderam o único filho, Jacob, morto tragicamente no dia em que completava oito anos, em 1966. Já na velhice, eles se acomodaram à vida sem o filho, a dor amenizada pela ação do tempo. Até que um dia Jacob reaparece misteriosamente na porta de casa, em carne e osso, a criança meiga e alegre que sempre fora, ainda com oito anos.

O fenômeno é mundial - nos quatro cantos do globo, pessoas estão inexplicavelmente voltando do além para suas famílias. Vistos por alguns como coisa do diabo e por outros como um milagre, a realidade perturbadora é que o planeta, já sobrecarregado, agora precisa suportar um fluxo descomunal de seres que têm necessidades humanas: comida, água, abrigo, saneamento. Globalmente, esse evento cataclísmico desperta um espectro de reações que refletem o melhor e o pior da natureza humana. Individualmente, muitos precisam decidir se estão dispostos a receber de volta os entes queridos que já não fazem mais parte de sua vida.

Conforme o caos irrompe ao redor do mundo, a família Hargrave se vê no centro de uma comunidade prestes a ruir, forçada a encarar essa misteriosa nova realidade e um conflito de proporções épicas. Com sua prosa contida e elegante e intensa profundidade emocional, Jason Mott explora, em Ressurreição, questões atemporais sobre fé e moral, amor e responsabilidade. Esta é uma história inesquecível que marca a estreia de uma voz ímpar na ficção contemporânea.

Faça a sua escolha. e veja.
Álisson Ferreira 16/01/2015minha estante
Também achei isso, a série está bem mais elaborada e com personagens que não existem no livro tendo destaques.




juh 22/09/2014

Comecei assistindo a série do AXN, e resolvi comprar o livro, e ai a surpresa ( que na verdade não é tão surpresa assim né) o livro é totalmente diferente do filme!!! não gosto de spoilers, mais no livro ja começa com todo mundo ja assistindo a noticias na tv sobre os ressurgidos e no seriado as pessoas vão sabendo conforme o desenrolar dos fatos, particularmente achei a primeira temporada do seriado muito boa, tem mistério, intrigas, segredos obscuros, e por ai vai, gostei bastante da leitura e do rumo que os personagens acabaram tomando então indico pra quem gosta de mistérios e muita criatividade é uma excelente leitura... li rapidinho rsrsrsrsr.
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Jhosy 18/03/2015

Diferente do seriado? Sim! Ruim por isso? Não!
Termino de ler Ressurreição com um sentimento agridoce.
Meu primeiro contato foi com o seriado que foi baseado no livro e, minhas expectativas estavam já induzidas a algo por isso.
O livro é bem diferente. Tem personagens que nem se assomam no seriado e vice-versa, mas ambos me agradaram.
A escrita de Jason Mott é muito fluida e de fácil compreensão. Tem um humor seco implícito, que me agradou muito.
As características de seus personagens são peculiares e agradáveis e as reflexões deles são incríveis.
Eu gostei e muito!
Avaliei com uma nota 4 porque o final, além de me pegar desprevenida, me deixou com a sensação de algumas coisas ficaram inexplicadas.
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Dani 10/03/2020

Leitura fácil
Um dos livros que eu engato na leitura e nem percebo o tempo passar. Meu primeiro contato com esse escritor talentosíssimo que descreve situações com maestria.
O rumo da história em si não teve muitas surpresas e emoções. E nem muita explicação, na minha opinião poderia ter tido muito mais recheio nesse sanduíche apocalíptico.
Interessante, mas mais para passar o tempo. Não foi muito marcante.
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Hedlen 08/04/2016

Sobre "Ressurreição"
"Ressurreição" vai muito além da história de mortos ressurgindo, trata-se do renascimento daqueles que, junto com a morte de seus entes queridos, morreram emocionalmente.
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Nanda Ribas 29/06/2014

Sinopse em Portugal - Mais cativante...
Sinopse
Nada na vida é certo. Nem mesmo a morte.

Para Harold e Lucille Hargrave, o mundo parece ter voltado a girar sem o filho, décadas depois da sua trágica morte, ao oitavo aniversário. Até que um dia Jacob reaparece misteriosamente à porta de casa - em carne e osso, tal como no dia em que morreu.

Um pouco por todo o lado, os entes queridos de milhões de pessoas começam a regressar da morte, sem ninguém saber como ou por que motivo isso acontece. Será um milagre ou algo mais assustador?

À medida que o caos emerge no mundo inteiro, a família Hargrave reencontra-se no centro de uma comunidade à beira do abismo, obrigada a lidar com uma realidade nova e misteriosa que ameaça desvendar a verdadeira essência da natureza humana.

Numa prosa elegante e profundamente emotiva, Os Regressados - romance de sucesso instantâneo nos principais tops de ficção contemporânea - é uma história inesquecível e hipnotizante que promete conquistar o mundo.
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Álisson Ferreira 16/01/2015

Instigador
Livro trata da um acontecimento mundial, fictício, que ocorre com as pessoas que já faleceram.
Aparentemente parece ser o foco do drama, mas com o desenrolar percebemos o quanto somos instigados a rever nossos valores e comportamento frente a situações adversas.

Entretenimento leve e fácil entendimento.

Livro é bem distante da série da TV que passa na AXN com o mesmo nome.
Eduardo.Augusto 06/08/2016minha estante
Muito chato. Não recomendo. Texto cansativo, história sem movimento. Seria interessante se houvesse suspense, narrativa fluida... Mas ao longo do história, os personagens se tornam cada vez mais apáticos e a história vai ficando cada vez mais sonífera. A série de TV Resurrection, baseada nesse livro, é incomparavelmente melhor.
Houve uma determinada parte, em que achei que fosse acontecer um "up" na história, mas nada aconteceu. Os ressurgidos vão aparecendo e lotando um pequenina cidade e nada flui.
Decepcionante. Assisti a série antes e foi inevitável uma comparação. Mas mesmo se eu tivesse lido o livro antes, com certeza não teria gostado.




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