Delitos Obsessivos

Delitos Obsessivos Hosmany Ramos




Resenhas - Delitos Obsessivos


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Kirla 21/09/2021

Um livro cheio de preconceitos, com cenas repetidas em diversos contos, uma narrativa cheia de falhas e amas das piores cenas de sexo que já li e até isso ele repetiu a ordem e até as expressões usadas. Sério, o primeiro conto foi ok, o segundo já foi ruim, eu forcei mais uns dois e desisti hoje pq a vida é muito curta para ler livros ruins. Quer um exemplo? Quem acha que "caverna onde os filhos são concebidos" ou "gruta de fazer bebês" oderia ser sexy?
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Ak 25/07/2021

Poderia ser melhor se não fosse repetitivo
Esse ano eu estou muito desanimada para leitura, comecei vários e abandonei no meio do caminho, lembro de ler delitos obsessivos a muitos anos atrás, uma história tinha me chamado atenção, mas também abandonei pelo caminho, ao lembrar escolhi ele para ser um ponto de partida, e terminar lendo pelo menos 1 livro no ano, também escolhi por ser uma escrita de fácil leitura e fluida, tem algumas histórias bem interessantes, e outras que parecem que se repetem, é um livro razoável, e para quem não tem muito conhecimento sobre esse mundo de crimes até pode ser chocante.
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Luis 30/12/2016

Pastiche do velho Rubem
Hosmany Ramos já era uma, digamos, “celebridade” muito antes de se tornar escritor. Médico famoso, viveu nas altas rodas e foi assistente de Ivo Pitanguy e namorou a apresentadora da Globo, Marisa Raja Gabaglia. Apesar do sucesso e de ser um personagem do je set, Hosmany se envolveu com o crime organizado sendo preso e condenado por tráfico de drogas, roubo de carros e aviões, sequestro e assassinato. Diante de sua “folha corrida” que incluí ainda fugas de presídios de segurança máxima, o ex-médico surpreendeu ao enveredar por uma carreira nas letras. Seus livros “Marginália” e “Pavilhão 9”, alcançaram relativo sucesso sendo inclusive lançados na França.
“Delitos Obsessivos” (Geração Editorial, 2005) segue praticamente o mesmo mote de suas outras obras : um livro que se debruça sobre o crime em suas mais diversas manifestações, pois, a trajetória literária de Hosmany, muy apropriadamente, se restringe a esse tema, na crença algo oportunista de que sendo um famoso criminoso e totalmente fora do lugar comum estaria “autorizado” a produzir um bibliografia sobre o assunto. Infelizmente, não é bem assim.
“Delitos” é um volume composto por doze contos que apostam na fórmula crime- luxúria- drogas- lixo- luxo. Á primeira vista, a impressão da tentativa de ser um “novo” Rubem Fonseca parece evidente, mas o avanço na leitura não deixa dúvidas : há muito pouco, para não dizer quase nada, de valor literário nos escritos de Hosmany, um amontado de clichês e de relatos extremamente superficiais, que pecam pelo primarismo. Um exemplo, o conto “Assassinato da Socialite”(Tem spoiler, mas não há como resistir). A decoradora Laura Factor, frequentadora das altas rodas, se apaixona pelo jovem neurocirurgião Bernardo Hoper. Infelizmente Iniciam um romance mas Bernardo é casado, em comunhão de bens, com a milionária e 20 anos mais velha, socialite Alicinha Montenegro. Laua recorre então a um anúncio de revista (!) onde é descrito um site de “ajuda para o crime perfeito”. Manda um e-mail (!!) e, dez dias depois, marca um encontro com um homem sinistro (de bandana preta e camisa do flamengo...) para acertar o assassinato de Alicinha.
Após a morte da ricaça, envenenada durante um jantar organizado pela própria Laura, o homem misterioso entra novamente em contato exigindo mais dinheiro em troca do silêncio que manteria a decoradora a salvo. A princípio Laura concorda mas recorre à internet para armar uma armadilha para o chantagista. Compra vários “ingredientes”, entre eles uma granada comprada no Morro do Turano meia hora após conversar com uma ex-empregada, e, sozinha, baseada unicamente nas suas “pesquisas”, monta uma mala bomba para entregar ao bandido no lugar do dinheiro combinado. Para terminar, o encontro é marcado em pleno vão central da Ponte Rio Niterói, o carro de Laura no sentido Niterói e o do chantagista no sentido Rio. Os dois descem dos carros (!!!) e a mala é entregue.
Ok, sabemos tratar-se de ficção, mas o enredo chega a ser ridículo. Uma redação de um colegial recém alfabetizado certamente faria melhor. Lamentável.
De mais a mais, a minha já razoável experiência de leitor, me permite dar um conselho : sempre que estiver em dúvida sobre ler ou não um livro, não o faça, pois provavelmente não vai valer a pena. Toda vez que resolvi desafiar tal premissa, me arrependi de forma colossal. Com”Delitos Obsessivos” não foi diferente, embora seja preciso ler livros ruins para identificar os bons. C´est la vie.
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