O advogado do diabo

O advogado do diabo Morris West




Resenhas - O advogado do Diabo


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Marcella 09/01/2019

É uma história chata, com uma escrita complicada e diálogos difíceis, além de essa edição ter uma letra minuscula.
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Deymos 30/08/2018

O reencontro do homem do homem com a fé.
Livro muito bom, mostra a caminhada de um homem em busca de Deus.
O livro subliminarmente aborda a trajetória de cristo, Il Lupo é Pilatos, o homem que admirava Cristo e não o queria morto, porém foi o responsável por sua morte. Blaise Meredith é Lucas o homem que foi atrás de vestígios do Cristo.
Em um primeiro momento A condessa de Santics parecia ser Judas, porém o fim dela foi alterado, ficando para outro personagem o triste fim.
O Livro é muito bom e te leva por um caminho em busca da compreensão e resolução de problemas além do próprio alcance.
A melhor parte do Livro é a carta que Giacomo Nerone deixou.
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fredec 08/07/2018

Quero muito ler outros livros desse cara
Morris West me surpreendeu, de novo! Isso porque já li o #livro há muitos anos e ao reler agora novamente era como se não tivesse lido. Não lembrava de nada! A escrita é muito rica (leia com um #dicionário do lado), os personagens são muito bem desenvolvidos, com nuances psicológicos e sociais, explorando bem frustrações, insatisfações, arrependimentos... Os ambientes são descritos com detalhes espantosos, fiquei sem entender o que ele queria dizer algumas vezes, sério...

Em "O advogado do Diabo" Blaise Meredith é o protagonista, um sacerdote a serviço do Vaticano que é incumbido de fazer uma investigação sobre Giácomo Nerone, tido como santo pelos moradores de uma cidadela no interior da #Itália. Meredith, que foi diagnosticado com câncer avançado no intestino e tem poucos meses de vida, faz o papel de "promotor da fé", ou como é popularmente conhecido, um "Advogado do Diabo", e precisa juntar o máximo de provas possíveis sobre Nerone para serem utilizadas no #julgamento da possível #beatificação do marcante e misterioso homem.

Tendo passado 12 anos num #mosteiro, Morris West consegue descrever em detalhes e de forma empolgante sobre esse assunto complexo, expondo um pouco da política e dos interesses que envolvem um processo de #beatificação. Entra inclusive em #política internacional com a entrada do #comunismo na Itália em combate ao #Nazismo alemão. Não sei nada disso, mas achei sensacional! hehe

A melhor parte com certeza é o desenvolvimento do relacionamento entre os personagens e as descobertas gradativas que nos levam a ver (e a crer, no meu caso) como uma pessoa pode influenciar e fazer a diferença na vida de tanta gente e de forma tão significante. Mostra uma realidade humana nua e crua e extremamente conservadora.

site: www.fredericomarinho.com
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Lud 15/06/2018

O livro traz algumas questões interessantes, mas achei as conclusões bem rasas, bem datadas. Mesmo com toda a questão da religiosidade e da Igreja Católica já prevista pela sinopse, eu esperava mais tolerância e respeito com aqueles que vivem uma vida diferente da proposta pela Igreja, coisa que não aconteceu. Por isso me soa bem datado. Mas vale a leitura para conhecer o autor, ao menos.
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Clarice 17/05/2017

O personagem principal, Blaise Meredith, está à beira da morte. Acho que só isso seria motivo suficiente para você ler esse livro, afinal, acompanhar um homem com uma doença terminal, em sua última missão como sacerdote, é algo que vai te fazer refletir. Mas posso te dar mais motivos para lê-lo, "O advogado do Diabo" é um livro bom, com uma narração impecável e com personagens humanos. Cada qual com sua podridão e virtudes, julgando uns aos outros. Em meio à pecadores, Blaise Meredith, dá a mão para a morte e questiona sua própria vida, sua fé e sua humanidade. Com isso ele nos ensina que atitudes ruins não fazem uma pessoa ser completamente ruim e atitudes boas não fazem dela uma pessoa completamente boa.
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Gabriela 26/08/2016

Tudo é relativo
Este livro é sobre a política e o ser humano. Não é um livro de terror, ação, suspense ou romance. É um drama, no qual conseguimos adentrar aos sentimentos mais íntimos de alguns personagens. O autor consegue, durante toda a narrativa, descrever detalhadamente os personagens, tanto na sua forma física e trejeitos pessoais quanto o âmago de seu ser, seus desejos mais obscuros e medos mais enraizados.


É um livro um pouco cansativo de ler, a meu ver, mas que traz algumas indagações interessantes, que podemos levar para realidade, tal como: qual o sentido da vida? Existe realmente um sentido na vida?


O pano de fundo do livro é basicamente a investigação canônica de um candidato a santo, Giácomo Nerone. Giácomo apareceu, durante a guerra, numa pequena cidade da Itália, chamada Gemello Minore, na região da Calábria, e conquistou todo o povo daquela cidade, pela forma como ajudava as pessoas.


Para tal investigação, foi designado o sacerdote inglês Blaise Meredith. O sacerdote é idoso e acometido de uma grave doença, podendo ser este seu último trabalho. Sua função é ser o “Advogado do Diabo”, ou seja, colher o maior número de informações sobre o possível santo e tentar refutá-las, através da ciência ou de outras formas.


Além disso, há também o Dr. Meyer, um modesto médico da cidade, que vê frustradas todas suas tentativas de ajudar a população daquele local, mas que teve papel importante na vida de Giácomo Nerone.


O povo de Gemello Minore é muito pobre e necessitado, extremamente supersticioso e ignorante, o que torna difícil a investigação de Meredith. O sacerdote, porém, conseguirá descobrir sobre a vida de Giácomo através de depoimentos das pessoas que com ele conviveram, inclusive sua ex-esposa, Nina, com a qual gerou um filho, Paolo.


A cidade também conta com a presença da Condessa de Sanctis e do pintor Nicholas Black, importantes personagens no decorrer da história, que é cheia de intrigas políticas e pessoais, mostrando um lado obscuro da personalidade do ser humano.


É um bom livro, embora não seja cativante. Mas é interessante de ser lido, para refletir que toda história tem muitos lados, a verdade não é absoluta e tudo é relativo!


Há um filme com o mesmo nome, mas pelo trailer que vi, não tem relação nenhuma com o livro.

site: http://arquivoliterariogb.blogspot.com.br/
Leandro 14/02/2018minha estante
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Tauan 23/09/2015

O livro, escrito em meados do século XX, conta a história de Blaise Meredith, um clérigo, que descobre ter câncer em estado terminal, e, portanto, que tem pouco tempo de vida. Apesar da doença, é designado pela Igreja para investigar o processo de beatificação de Giacomo Nerone, morto 15 anos atrás, na Calábria-Itália. Sua tarefa é a de Advogado do Diabo, ou seja, construir de pontos uma argumentação e reunir provas que deponham contra a beatificação.
Meredith vê sua fé ser colocada à prova, tendo a morte como provocação dos próprios ideais e dos dogmas do Vaticano.
A história se desenvolve enquanto ele entrevista a viúva de Nerone, Nina Saduzzi, um amigo dele, Dr. Aldo Myers, uma condessa milionária, que era apaixonada por Nerone, e o hóspede da condessa, Nicholas Black, um pintor inglês.
A vida de Nerone na pequena cidade é revelada gradualmente. Descobrimos que ele era um oficial britânico que havia abandona seu posto depois de um acidente horrível, e com uma bala no ombro foge para encontrar o amor, a paz e Deus.
Relato sobre sofrimento, falhas humanas, redenção e fé com um final que surpreende.
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Jeh 08/09/2014

Perfeito!
Senão o melhor, um dos melhores livros que já li!
Uma visão muito abrangente sobre religião, sobre o encontro do homem com ele próprio.
É um livro para ser lido com calma, com pausas, pois são muitas informações para serem absorvidas. E todas elas valem a pena, te fazem refletir imensamente.
Livro muito bem escrito e de fácil entendimento, mesmo sendo antigo.
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Aninha/Gótica Neurótica 20/02/2022minha estante
Eu odiei o que aconteceu a Nicholas Black. De início a narrativa nos induz a não gostar dele, mas quando ele se abre e fala sobre sua vida e como se sente, a vontade de ser aceito e de ser feliz como ele é, e no fim Meredith o faz tomar aquela decisão. Palhaçada. Sei lá. Entendo que o livro foi escrito nos anos 50, e que a mentalidade era outra. Mas caridade e perdão são as palavras-chave no cristianismo. E ele não teve isso.


Aninha/Gótica Neurótica 20/02/2022minha estante
Eu odiei o que aconteceu a Nicholas Black. De início a narrativa nos induz a não gostar dele, mas quando ele se abre e fala sobre sua vida e como se sente, a vontade de ser aceito e de ser feliz como ele é, e no fim Meredith o faz tomar aquela decisão. Palhaçada. Sei lá. Entendo que o livro foi escrito nos anos 50, e que a mentalidade era outra. Mas caridade e perdão são as palavras-chave no cristianismo. E ele não teve isso.




Ladyce 09/11/2013

A natureza humana em O advogado do Diabo
Eu já havia lido “O advogado do Diabo” de Morris West na minha adolescência. Tinha gostado. Mas, por causa do novo papa, Francisco I, a conversa no grupo de leitura caiu sobre a Igreja Católica e resolvemos voltar a este livro. Os dezessete membros do grupo já haviam lido esse romance na adolescência, o que atesta para sua popularidade. Este e “As Sandálias do Pescador” do mesmo autor. Qual não foi então a minha surpresa, ao descobrir enquanto lia o romance, que eu não me lembrava de quase nada da história! Foi como ler um novo livro. E que livro! Prazer do início ao fim.

Morris West não foi um autor popular por demagogia ou marketing. É um ótimo escritor. Cuida dos personagens. Introduz nuances psicológicas, problemas sociais, e, além disso, é um excelente observador da natureza humana, de suas frustrações e insatisfações. Conhece e retrata os valores de cada personagem com abundância de detalhes e economia de palavras que fazem um texto enxuto, preciso e ponderado. Encantador.

O título “O advogado do Diabo” – por favor, não confundir com o filme mais recente com o mesmo nome que não tem nada a ver com este livro – se refere ao processo dentro da Igreja Católica pelo qual todos aqueles que estão sendo considerados para beatificação precisam passar. Entendo que esse processo sofreu mudanças depois das reformas trazidas à Igreja pelo Papa João XXIII, mas o romance de Morris West é anterior a 1963 e nele vemos a Igreja Católica como ainda operava depois da Segunda Guerra Mundial. Mas então, qual a razão do título? A Igreja não pode confiar só no que seus fiéis lhe dizem. Precisa ter certeza de que os milagres aconteceram, de que os candidatos eram dignos. Chamavam de advogado do Diabo, aquele membro da própria igreja, que é designado para descobrir as falhas de caráter, de ações, de intenções de quem é considerado para beatificação. O advogado do Diabo é o religioso que tem como dever provar que o candidato à santificação não deveria ser santificado. É o promotor digamos assim e não o advogado de defesa do candidato à santificação.

Este é o enredo. Aparente. Mas o texto pode e deve ser lido em diferentes níveis. Além da perseguição à verdadeira vida do possível santo, processo que corre como em um livro policial, vemos o mundo pelos olhos de um homem submerso em uma crise emocional e de identidade: o Monsenhor Maredith Blaise, católico de nacionalidade inglesa, que há muito mora na Itália, está distante do mundo e de si. Encarregado da investigação e diagnosticado com câncer terminal, encontra-se contabalançando duas empreitadas distintas — viver com dignidade e julgar a santidade de outrem — certo ele só tem a certeza de que o futuro é de dias contados. Portanto, aproxima-se dessa investigação de maneira distante e duvida do acerto de sua escolha. Temos uma visão do que lhe aflige pelas palavras do Cardeal Eugenio Marotta que, ao lhe dar a missão de advogado do diabo, o descreve assim: “Não há paixão na sua vida, meu filho. O senhor nunca amou uma mulher, nem odiou um homem, nem sentiu piedade por uma criança. Apartou-se demasiado tempo e é, agora, um estranho no seio da família humana. Jamais pediu nada nem deu nada. Jamais conheceu a dignidade da privação nem a gratidão de um sofrimento compartilhado com outrem. Eis aí a sua enfermidade. Eis aí a cruz que o senhor talhou para os próprios ombros. Aí é que começam não só as suas dúvidas, como também os seus temores…pois um homem que não pode amar o seu semelhante tampouco pode amar a Deus”.

Confrontado, mais tarde, com a vida do milagroso Giàcomo Nerone, enquanto julga a possibilidade de beatificação, o monsenhor tem a oportunidade de fazer amigos e desfrutar do calor de suas companhias: Aurélio, o Bispo de Valenta se mostra uma pessoa interessante e genuinamente solícito; enquanto a seriedade e determinação do judeu e médico da aldeia Aldo Meyer movem sua admiração. Tecidos nessas amizades estão os verdadeiros sentimentos de Meredith Blaise que reaparecem e tomam vigor, na mesma proporção em que seu corpo se deteriora. Mas a meio caminho floresce a compaixão, o amor ao próximo e o entendimento de que as pessoas são o que são e tudo o que se pode fazer é mostrar a elas as escolhas que têm. Cada qual tomará o seu caminho e será responsável por ele.

Publicado em 1959, nem a Igreja nem o mundo são mais os mesmos que aparecem no romance. Mas isso não afeta o seu entendimento, o prazer da leitura e, sobretudo os princípios humanistas expostos tão sucinta e claramente pelo autor. Tudo embalado em uma das mais interessantes narrativas que encontrei nos últimos tempos: Morris West consegue fazer dos vários e muitos habitantes da pequena Gemello Minore— do candidato a santo ao padre local e sua empregada; do médico à amante do “santo” e seu filho bastardo; da já-nem-tão-jovem condessa ao seu companheiro homossexual e pintor medíocre — , faz de todos, verdadeiros personagens, tridimensionais, com dilemas morais e de sobrevivência que os leva a ações nem sempre lógicas; mas mesmo que não simpatizemos com eles ou seus problemas, conseguimos entendê-los graças à habilíssima narrativa com que nos são apresentados. A prosa refinada, com alguns parágrafos que nos fazem querer recortar o livro, separá-los e meditar sobre suas implicações, é a cereja do bolo. Este é um romance policial, histórico, psicológico; rico em questões de ética, pronto para o debate moral. Como um bom livro acaba mais ou menos em aberto, deixando que o leitor defina por si e para si o verdadeiro significado do que lhe é apresentado. Um romance que entrega muito mais do que se espera. E como tal, prova o grande escritor que o produziu. Segue então, muito recomendado. Vou reler outros do autor.
Nanci 09/11/2013minha estante
Ladyce:

Também li e gostei muito de Morris West no início da vida adulta - As sandálias do pescador, por exemplo, li em inglês, com alguma dificuldade, mas muito interesse.

Sua resenha me fez sentir saudade de West - vou ler o advogado do diabo na primeira oportunidade.

Beijo, da Nanci.


Ladyce 14/11/2013minha estante
Nanci, enquanto lia esse livro estive consciente de que sinto falta de um bom narrador. Agora que já li muitos, centenas de outros livros, pude dar melhor valor ao autor, à maneira como consegue manter o interesse e simultaneamente trazer à tona considerações para um debate interno nosso. sim, me impressionou. Beijo, Ladyce




Gláucia 04/02/2013

O Advogado do Diabo - Morris West
A premissa é muito interessante, lendo a sinopse você imagina que encontrará pela frente um grande livro. Narra a história de um homem condenado à morte por um câncer que resolve encarar seu último trabalho: investigar, a mando do Vaticano para quem trabalha, a vida de um candidato a santo, assim como a veracidade dos milagres atribuídos a ele. O problema foi o desenvolvimento da história e dos personagens: extremamente superficial, clichets absurdos, personagens quase caricatos, acontecimentos previsíveis e frases pseudo filosóficas. Em resumo, um livro vazio.
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sonia 23/01/2012

a seriedade da igreja
Fiquei surpresa em saber sobre a seriedade das investigações da igreja catolica sobre a vida e os milagres dos santos.
San... 23/06/2013minha estante
Adorei esse livro. Também gostei bastante da versão cinematográfica, uma vez que Al Pacino, de quem sou fãzoca interpretou um sedutor diabo...




Bruno Leandro 13/07/2011

Homem ou santo?
Na Calábria, surge um culto ao um homem de nome Giacomo Nerone, considerado santo pelos locais. Com o intuito de confirmar a possibilidade da canonização, o padre Blaise Meredith é escalado na função de Advogado do Diabo, isto é, ele verificará a vida do suposto santo e tentará encontrar algo que o desabone, que o impeça de se tornar um santo. Meredith, um homem que evita as pessoas, aceita a função e parte em direção ao lugar, onde verificará muitas coisas que vão contra os mandamentos da igreja mas também se questionará várias sobre se a igreja está mesmo certa o tempo todo.
É bom não confundir este livro com o filme de nome parecido, pois os enredos são totalmente diferentes e o livro não tem nada de sobrenatural. É antes um livro que reflete sobre o ser humano, suas imperfeições e hipocrisias. Há nesta história pessoas que vão contra aquilo que pregam, pessoas que vão contra o que a igreja prega e pessoas que não sabem quem são de verdade. Logo no início da história, vemos que o padre Meredith está com câncer e esta acaba sendo sua última oportunidade de fazer algo antes de morrer. Ele não é uma pessoa fácil, não conseguimos simpatizar com ele de imediato, mas suas atitudes não chegam a ser exatamente polêmicas. Ele também não é alguém que eu chamaria de padre, seu pensamento é mais o de um funcionário público que desistiu de ter uma carreira de verdade (que me perdoem os funcionários públicos, só estou falando dos que se acomodaram) e não parece ser uma pessoa que realmente vive. Ele é, digamos, complicado.
Gostei deste livro, de maneira geral. Ele me intrigou, não tanto pela história, mas pelos personagens em si. Alguns dos personagens secundários chamam mais a atenção do que o principal. É um livro curioso, que vale à pena ser lido.
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Marlon Teske 03/01/2011

Profissão Católico
O livro narra as desventuras de Blaise Meredith, um sacerdote a serviço do Vaticano que descobre estar as portas da morte devido a um cancêr já avançado no intestino. Restando-lhe poucos meses de vida, e temeroso quanto a chegada de sua morte, Meredith é confrontado com dois problemas no minimo singulares: o primeiro é a constatação óbvia de que nunca amara ninguém em sua vida celibatária, nem mesmo a si próprio, os irmãos de fé ou a própria igreja. Apenas seguiu as normas impostas pelo catolicismo, tornando-se um dos maiores promotores da fé daquele tempo.

E isto levou a seu segundo problema. Como promotor de fé, caberia ele julgar se os candidatos a beatificação diante da Igreja Católica se tratavam mesmo de santos ou não eram apenas homens de boa índole, que inspiravam o povo. Julgar se um homem é santo ou não, era este o seu papel como Advogado do Diabo.

E agora, as portas da morte, confrontado com o caso do servo de Deus Giacomo Nerone, Meredith deve acompanhar a obscura morte de um homem há pouco mais de quinze anos, e reunir as provas que serão vitais no julgamento canônico que provavelmente não irá ocorrer nem nas próximas decadas.

A palpável miséria humana, o medo do desconhecido e os mistérios da vida após a morte são tratados no decorrer da trama, e Meredith descobre que até mesmo um velho padre morimbundo é capaz do bem e do mal, apenas pela força daquilo que ele crê, ou julga crer.

O livro é muito bom, tem um texto fluente apesar dos temas difíceis, e leva vantagem por tratar de um assunto que o autor, como ex-interno de um convento australiano (seu país natal) domina muito bem. O filme também é bastante interessante (não a versão mais recente com o Keanu, que só tem o mesmo nome =)

Lido em Janeiro de 2007
Naty Fênix 19/08/2009minha estante
Muito legal


Mary 04/07/2019minha estante
Ótimo!!


Rosendo 30/10/2020minha estante
Eu amei a leitura deste livro, já faz alguns anos que o li, leitura recomendada para quem gosta de temas abrangendo religião mistério milhares e cenário similares




Leostuepp 25/04/2010

Tenho que ler novamente.
Como faz muito tempo que li este livro, tenho que ler novamente para poder fazer sua resenha.
Alessandra 25/05/2012minha estante
Então pra que se dar ao trabalho de escrever isso? hahaha


Leostuepp 15/10/2013minha estante
Olá Alessandra. Não deu trabalho algum dizer que preciso ler novamente, afinal se informo que li a obra, poderia comentar. Prefiro comentar com certeza. Obrigado pela visita e comentário .... abração.




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