Alameda dos Pesadelos

Alameda dos Pesadelos Karen Alvares




Resenhas - Alameda dos Pesadelos


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Joe de Lima 25/04/2016

Já faz algum tempo que eu queria ler algo da Karen Alvares, e Alameda dos Pesadelos foi a primeira obra dela que tive em mãos. Bom, já disse aqui em algumas oportunidades que terror não é exatamente o meu gênero favorito, mas isso nunca me impediu de apreciar uma história de terror bem contada.

Vivian é uma mulher de meia idade que vive com o pai e com o filho, ainda criança, num pequeno apartamento em São Paulo. Mãe solteira, suporta um emprego que não gosta apenas para sustentar a família. Em outras palavras, uma mulher comum levando uma vida comum, isso até o momento em que Gabriel, o pai de seu filho que ela não via há tempos, reaparece em circunstâncias misteriosas. Logo, até o menino começa a ter visões com Gabriel, indicando que algo fora do normal está acontecendo. Esses eventos lançam Vivian em uma jornada sobrenatural e espiritual em que ela irá descobrir verdades sobre si mesma que jamais imaginou.

É difícil falar muito mais sobre a trama sem dar spoilers.

Um ponto de destaque no livro é a proximidade dos personagens com a realidade, sobretudo Vivian e seu pai, pessoas que qualquer um de nós conhece. Outro destaque é a capacidade da autora de criar imagens inquietantes sem apelar em momento algum. Todas as sequências ambientadas na casa, no vale e na Alameda dos Pesadelos em si, dão aquele frio na barriga.

O livro tem um tamanho mediano, a narrativa é acessível e com um ritmo dinâmico, o que ajuda a compelir os leitores adiante, porém... [continua no link]

site: http://desatinosporescrito.blogspot.com.br/2016/04/leituras-2016-005-alameda-dos-pesadelos.html
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Verônica 13/05/2016

Alameda dos Pesadelos - Pensamento Literário
A vida é um círculo.
Na verdade, acho que tenho uma definição melhor. A vida é um jogo de
tabuleiro; daqueles que você joga o dado e anda uma, duas, cinco casas. Se você
não aprender o que tem que ser aprendido na vida, vai ser obrigado a voltar ao
início e tentar de novo até conseguir. Se você teimar nos mesmos erros, vai ter que
voltar ao início do tabuleiro.
A vida é só um jogo, afinal.



Esse quote descreve bem toda a expansão dessa obra, essa reflexão serve de base para compreender o desenvolvimento do livro. Demorei um pouco a começar a ler, mais depois de algumas folhas a leitura começa a se torna intensa, escravizando o ledor com seus detalhes, suspenses e emoções.
Infelizmente julguei o livro achando que não fosse tão impactante, mas ao contrário do que se possa imaginar o mesmo tem um conteúdo qualitativo e permeado de situações inusitadas. Esse livro conta a estória de Vivian e Gabriel, toda a narrativa é feita sobre os olhos da protagonista, então em um primeiro momento temos a impressão da mocinha ser perfeita, com uma vida monótona entre a sua casa, emprego e família. O núcleo familiar é composto por seu filho Lucas e seu simpático e fiel pai. Portanto achamos que a mesma é inocente e cálida, o que ocorre durante todo o enredo é uma realidade contrária, onde a mesma descobre seus crimes do passado e começa a compreender todos os pontos soltos em sua vida.
Esse é um daqueles livros que qualquer detalhe torna-se minimalista, qualquer informação a mais acaba com o encanto. A autora soube trabalhar com o suspense e mesclar esse com as bases da doutrina espírita. Em momento algum prega-se sobre Alan Kardec e seus seguidores, simplesmente a mesma descobre que esta pagando pelos erros das suas vidas anteriores onde isso se torna um ciclo, logo as oportunidades de reencarnações não tem sido aproveitadas e o erro de uma forma ou de outra se repete. Daí você descobre que a bagagem de Vivian é pesada e que sua ingenuidade nessa vida é complexa. Em momento algum Karen retrata sua trama da forma como estou descrevendo, essas particularidades estão na teia que vai se formando enquanto a leitura flui.
Também não há flashes de vida passada, apenas a tortura física e emocional, onde a culpa é o alimento para esses acontecimentos. Em meio a toda essa dor a autora conseguiu trabalhar com vários sentimentos: revolta, aflição, flagelo, sofrimento, angustia, tristeza, arrependimento e perdão. Não ocorre necessariamente nessa ordem, mas o arrependimento e perdão são a chave para a fechadura que abre a porta da felicidade e da redenção.
Não sei se estou sendo justa, pois ao ler meu texto parece que estou falando algo demagogo e extremamente religioso. Dessa maneira todos os pontos compreendidos foram realizados nos pormenores e na assimilação significativa da descrição dos detalhes, ou seja, é um suspense com sobrenatural e em momento algum permite que se pense o contrário, todas as impressões e convicções estão ocultas nos parágrafos e nas palavras que formam o mundo diferente e estranho, onde a morte pode ser rainha do inferno e o céu pode ser um dia quente de verão. Duas palavras para essa obra: surpresa sublime.

“Intervenção divina? Se você acredita que Deus faz milagres, tem que considerarse o Diabo não tem alguns na manga também. Mas quando não se acredita emnada, em quem você pensa numa hora dessas?”Dexter Morgan, Criado por Jeff Lindsay


A vida é um círculo.Na verdade, a vida é como um jogo de tabuleiro. Se você teimar nos mesmoserros, vai ter que voltar ao início do tabuleiro.Só há duas maneiras de encarar isso: revoltando-se até a exaustão ouaceitando a nova oportunidade, reconhecendo que você sempre vai poder começarde novo, de ânimo renovado. E por último, lembrar que o melhor do jogo não é oinício e nem o final, mas o caminho percorrido.

site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/05/resenha-alameda-dos-pesadelos.html
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Naara Janeri | @Diariosdeleitora 20/08/2016

Esse foi um livro dificil de terminar. A historia começa bem, mas a partir da metade o livro toma um rumo totalmente diferente, com um desfecho terrivelmente chato e sem nexo. Mais precisamente, se torna uma auto ajuda espiritual. Nao esperava nem um pouco essa virada de rumo, estava gostando muito da tensao e do suspense que foi criado pela autora. Terminei só pra ver ate que ponto chegaria a "loucura". Uma pena.
Tati 20/08/2016minha estante
Bom saber...




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