Meninas Inseparáveis

Meninas Inseparáveis Lori Lansens




Resenhas - Meninas Inseparáveis


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Mari M. 08/07/2020

"Nunca olhei minha irmã nos olhos:
História de duas irmãs gemêas craniópagas( siamesas unidas pela cabeça) contada hora por uma, hora pela outra em capítulos alternados, de seu nascimento até seu aniversário de 30 anos.Foi preciso me lembrar todo o tempo que se trata de uma ficção, tão real é esta narrativa!
Ruby e Rose Darlen, mesmo vivendo literalmente unidas 24 hrs por dia desde o nascimento, mostram como é dificil conhecer alguém, que mesmo convivendo é possível guardar segredos, alegrias e medos.
Este livro com certeza me marcou, não só pelo tema, pela trama, mas pelas mensagens perfeitas de todas as formas possiveis de amor!De como nosso tempo é precioso e como a qualidade importa tão mais que a quantidade de tempo que dispomos na vida.Soa clichê, mas é a verdade, e contada de uma maneira única neste livro.Estou apaixonada.
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LissBella 01/09/2010

Incrível!!!!
Incrível como a autora consegue transcorrer sobre um assunto tão difícil com tanta leveza.

Delícia de leitura. Me encantei logo de cara. Não é forçado, não tem apelo e surpreende... e muito.

Passamos por tantos momentos... amor incondicional, adoção, rejeição mas em nenhum momento senti pena das 'meninas'. Ao contrário disso, sentimos felicidade por saber que foram tão amadas.

NO início Rose reclama que nunca foi beijada embora tenha tido um filho, mas quando esse beijo finalmente acontece, lemos:

"O beijo não foi como descrevi no poema, nem como eu achava que seria. Nenhum céu estrelado, nenhum sabor adocicado...
Não senti uma sensação de calor, mas sim de fogo nos locais onde seus lábios me tocaram, TRINTA E SETE VEZES NO TOTAL, no meu quaixo, na minha face macia, embaixo do meu ouvido".

e mais...

"Nik deixou marcas de queimadura onde me beijou, marcas saltadas que consigo sentir com a ponta dos dedos...ele me beijou muitas vezes".

Que delícia saber que elas viveram cada uma seu momento...

A dor de ter um filho e não poder senti-lo perto... as dificuldades superadas nos trás várias vezes à reflexão. Então leio algo que acredito que resume todo o livro...

"Nunca olhei nos olhos da minha irmã,
mas vi sua alma por dentro.
Nunca usei chapéu,
mas fui beijada de um jeito especial.
Nunca ergui os dois braços de uma vez,
mas a lua me enganou mesmo assim.
... E embora não saiba o que é subir numa árvore,
eu escalei uma montanha. E isso é demais".

Linda a história das gêmeas siamesas craniópagas que mais viveram no mundo...

Ah... Rose, eu também entendi o que tio Stash disse com... "As pessoas não terminam. As pessoas param. Terminar quer dizer que está acabado, que nada será mudado. Parar significa dizer 'bem, não está perfeito, mas vou me ocupar de outra coisa".

Adorei... Recomendo!
Geo 31/12/2014minha estante
Gostei do seu texto, mas tem spoiler aí.




MahFrozen 07/06/2020

Citações
Por enquanto não farei resenha. Pelo fato de o livro ser um viajante, marquei duas citações do livro e preciso enviá-lo, então deixarei aqui as citações e depois farei a resenha.

"Quando o primeiro aniversário meu e de Ruby estava chegando, tia Lovey interpelou Padre Pardo depois da missa, no enferrujado portão cercado de flores e arbustos. Voltou a perguntar, como já havia feito muitas vezes nas últimas semanas, sobre a data de nosso batismo. [...]
Orgulhosa de seu autocontrole falou: 'Vamos conversar sobre isso quando o senhor estiver sóbrio, padre. Tenho certeza de que o senhor concordará que minhas meninas são perfeitas assim. Além do mais, também foram criadas por Deus.'
Afetado por alguns (talvez generosos) goles de vinho, padre Pardo respondeu com pesar: 'Deus também criou os excrementos, e nem por isso vou batizá-los.'"

"Os funcionários do governo tiveram dúvidas se Ruby e eu deveríamos tirar cada uma o próprio passaporte. Tia Lovey os convenceu de que eram precisos dois documentos diferentes depois de mandar pelo correio um monte de fotos que tio Stash tinha tirado, alguns perfis meus e outros de minha irmã, e a instrução: 'Duas garotas, dois nomes, dois passaportes, por favor'."
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Mila 30/09/2011

Encantador e tocante
Assim que terminei o último capítulo, voltei correndo pra primeira página (Rose Darlen me incitou a fazer isso) e comecei a reler até o bom senso me mandar parar.

O livro é uma delícia! Conhecemos a história de Rose e Ruby Darlen, que são as irmãs siamesas craniópagas que mais viveram até hoje. Rose, que sempre adorou escrever, é quem começa, mas logo Ruby passa a escrever alguns capítulos também. Enquanto a primeira procura contar suas histórias com profissionalismo, a segunda escreve como se fosse uma carta para um amigo.

As gêmeas fazem um acordo para que uma não leia o que a outra escreve, portanto alguns assuntos se mesclam, repetindo-se de forma diferente sob o ponto de vista de cada uma, mesmo estando sempre juntas em todas as situações.

A forma como as duas compartilham seus momentos desde a infância até os dias mais recentes, faz parecer que somos velhas conhecidas. E é por isso que marco este livro como favorito, porque sentirei saudades dessas Meninas Inseparáveis.
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jota 19/02/2015

Rose & Ruby
A escritora chilena Isabel Allende chamou a atenção de muitos leitores para este livro cativante quando escreveu “Eu prometo: você nunca vai se esquecer desta extraordinária história.” Isso foi há cerca de dez anos e o premiado livro da canadense Lori Lansens ganhou muitos fãs em todo mundo. E elogios de importantes revistas e jornais: Time, The Times, The Wall Street Journal etc.

De fato, misturando tragédia e comédia, Meninas Inseparáveis (The Girls é o título canadense) tem uma trama original que interessa ao leitor desde as páginas iniciais. É quando Rose Darlen começa a contar a história de sua vida e de sua irmã Ruby. Elas são gêmeas siamesas unidas pela cabeça, ou seja, gêmeas craniópagas, como são chamadas pelos médicos que as atendem.

Ruby conta algumas passagens da vida das duas irmãs e registra suas impressões sobre muita coisa, mas a maior parte da história é contada por Rose mesmo, que quer ser escritora desde pequena. Mesmo inseparáveis, nunca estando sozinhas, no entanto, cada uma vê o mundo de modo particular. Estão agora com 29 anos e essas diferenças são mais acentuadas ainda. Ainda mais que se sabe (elas também) que siameses não vivem muito tempo...

Mesmo que Lori Lansens no final do livro enumere diversas obras – várias delas de caráter científico – que usou para embasar a história das siamesas canadenses, Meninas Inseparáveis é puramente ficção. Rose e Ruby Darlen nunca existiram de verdade: foram geradas por Lori Lansens e não por Elizabeth Taylor: esta é outra das muitas histórias engraçadas do livro.

A gênese do livro, conforme consta da sinopse da editora Globo, é contada pela própria autora: certa noite ela estava sentada à mesa ao lado do filho pequeno. O menino aproximou-se da mãe, colou sua face no rosto dela e falou: “Às vezes, eu queria que a gente ficasse grudado desse jeito.” Foi assim que tudo começou.

Ou melhor: começou assim, como conta Rose: “Por azar ou milagre, minha irmã Ruby e eu, em vez de nos dividir a partir de um único óvulo fecundado, permanecemos unidas por uma junção, do tamanho de um pratinho de pão, entre nossas cabeças.” E prossegue depois: “Fomos chamadas de muitas coisas: aberrações, horrores, monstros, demônios, bruxas, retardadas, milagres, maravilhas...” E por aí vai essa história, entre dores, ressentimentos e lágrimas, também pequenas alegrias, descobertas e risos.

Lido entre 10 e 19/02/2015.
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megacombo 16/01/2009

A história é muito bonita e inspiradora. No começo você tem uma imagem meio confusa das gêmeas (eu ficava imaginando como seria a aparência física delas), mas com o tempo até esquece que elas são siamesas e consegue identificar suas personalidades tão distintas (e tão complementares) facilmente. Tem partes tristes, talvez até um tanto "grotescas", mas é muito emocionante.
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Mayzinha 31/01/2022

dupla
uma boa biografia da vida de gêmeas siamesas, nos contando como e a vida delas e da tia que cuida delas (que por acaso não e nem parente delas mas se comprometeu e cuidar delas quando elas aviam sido abandonadas pela mãe adolescente). são duas meninas animadas unidas pela cabeça (gêmeas siamesas craniopagas) como ela sita muito ao decorrer do livro.
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Flavia 25/02/2010

Ficção?!
Ainda tenho dúvidas se o livro é ficção, pois em toda a leitura senti que havia realidade pura!!
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Kátia 16/01/2011


Rose e Ruby Darlen são gêmeas siamesas, consideradas um caso raro pois são unidas pela cabeça (craniópagas). Elas dividem uma veia essencial e não podem ser separadas.

A mãe as abandonou no hospital, alguns dias depois de dar a luz, uma enfermeira do hospital ficou cuidando e se apegou às meninas. Conversou com seu marido, um eslovaco e resolveram cuidar delas.

Ambas tem vida normal, trabalham em uma biblioteca e aos 30 anos Rose começa a escrever a sua autobiografia, pois após uma enorme dor de cabeça, descobre que irá morrer em 6 meses, com um aneurisma inoperável.

É uma história que achei de fosse verídica, pois a escritora conta com muitos detalhes a vida das irmãs e as pessoas que as cercam. É triste e belo ao mesmo tempo, quando Rose descobre o primeiro beijo e Ruby também encontra uma pessoa que gosta dela.. Mas triste pois sabem que não passarão dos 30 anos e que a vida delas terminam ali.

"As pessoas não terminam, Rose. As pessoas param. Terminar quer dizer que está acabado, que nada será mudado. Parar significa dizer 'bem, não está perfeito, mas vou me ocupar de outra coisa'". (tio Stash)
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Bit 01/03/2011

interessante
No livro, a autora lança um olhar cheio de ternura sobre duas gêmeas muito especiais - Rose e Ruby, irmãs siamesas craniópagas (unidas pela cabeça), que - aos 29 anos e prestes a quebrar o recorde mundial de longevidade nessa condição peculiar - decidem escrever suas memórias. Narrado ora por Rose, ora por Ruby, o livro mostra como as mesmas experiências de vida podem produzir interpretações absolutamente distintas, conforme a perspectiva do observador. Com delicadeza e poesia, Lori Lansen passa ao largo do clichê maniqueísta dos gêmeos de comportamentos opostos. Suas protagonistas se revelam personagens ricos, contraditórios, repletos de nuances e - como todos nós - muitas vezes são o contrário daquilo que gostariam de aparentar. Ao longo da trama, a candidata a escritora Rose se revela bem menos consciente e madura do que sua auto-imagem sugere, ao mesmo tempo em que a supostamente frívola Ruby se assume como mulher assertiva, com aguda visão da realidade. À medida que a história avança, a autora desmonta preconceitos e humaniza o 'diferente', levando o leitor à identificação com o universo das gêmeas e seus sentimentos íntimos - os quais, logo descobrimos, são muito próximos de nossos próprios pensamentos e emoções. À beira de completar o 30º aniversário, Rose e Ruby fazem seu acerto de contas com toda uma existência privada de palavras como solidão ou autonomia. Como saldo, contudo, não restam frustração ou mágoa - mas apenas o desejo de continuar reafirmando suas individualidades, sem renunciar ao cuidado de uma com a outra. Um cuidado tamanho que pode ser mais bem definido como amor incondicional.
lorenamuniz29 23/09/2016minha estante
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Thaís 24/10/2013

Inseparáveis
Não sabia o que esperar desse livro, mas ele definitivamente superou minhas expectativas. A história comove, choca e surpreende. Um dos melhores livros que já li em minha vida! Recomendo meeeeesmo.
Rosangela.Schutz 20/01/2017minha estante
Falou o que pensei em escrever... UM DOS MELHORES QUE JA LI EM MINHA VIDA,, INESQUECIVEL.. RECOMENDADISSIMO.




;rafa. 07/02/2009

no começo foi um pouco confuso eu via as gemeas como uma pessoa só,mas conforme o livro vai "passando" é impossivel imaginar só uma pessoa contando a historia,elas são muito diferentes uma da outra,original eu gostei.
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Lizziane 27/10/2010

Amor fraternal. É esse, na essência, o tema do livro. Trata-se de uma biografia ficcional sobre duas gêmeas siamesas nos dias atuais.
Foi a curiosidade sobre o dia-a-dia de gêmeos nessa condição que me levou a ler o livro, mas o livro é muito mais do que isso. Recomendo muito!
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