A Ilha dos Ossos

A Ilha dos Ossos Ana Lúcia Merege




Resenhas - A Ilha dos Ossos


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Perfil Leitora 01/11/2021

Oráculo, piratas e magia
A mestre de sagas Anna de Bryke é surpreendida em viagem, e se vê nas mãos de Nestorian e seus terríveis piratas. Sua habilidade em os convencer de sua ligação divina, a mantém em segurança. Contudo, Nestorian jamais contaria que Anna não estaria sozinha por muito tempo. A Ilha dos Ossos é, também, uma viagem de autoconhecimento de Kieran. Respeitar a decisão de sua esposa em viajar sozinha foi o primeiro passo para compreender que a magia, a espada e o controle sobre o outro têm limites. Uma viagem ao seu próprio interior, para reconhecer sua força e seu poder.
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Brena 10/11/2019

Segundo livro da série athelgard
No volume 2 da trilogia de Athelgard, A Ilha dos Ossos, a autora passa a narrativa para Kieran, Mestre das Águias, e desbrava mais o mapa que é apresentado no primeiro volume, mostrando diversos vilarejos e suas peculiaridades.

A trama consiste no sequestro de uma pessoa e a jornada de Kieran para resgatá-la, que é dificultada por uma promessa que ele fez sobre não usar um certo poder que possui. Kieran mantém fidelidade a suas palavras e enfrenta dificuldades adversas para obter sucesso no resgate sem quebrar o juramento. Ele percorre um longo caminho, na maioria das vezes de barco, numa envolvente história com muita ação entre o mago e piratas. Aqui, eu ressalto a habilidade física e tática de Kieran, não há o clichê de mago invencível.

É de surpreender a aflição que nos causa não saber exatamente o que aconteceu à pessoa sequestrada, mas parece que a AL Merege não é capaz de magoar nossos corações rsrsrs. Novamente, ela conseguiu construir uma trama interessante e cheia de mistérios sem pesar demais, além de incrementar Athelgard com as aventuras dos piratas. A expansão do universo e o talento para tecer cada detalhe dele em outros livros e contos fica evidente.

Ler os trabalhos da AL Merege é um suspiro pra alma. Minha recomendação é: sempre que estiver cansado de leituras pesadas ou triste, leia algo dessa autora!

Devo chamar a atenção para a forma em que ela constrói os relacionamentos e as discussões homem X mulher, muito coerente e com capacidade de valorizar os dois lados. O romance, como é de se esperar, está presente, mas de forma menos idealista que no primeiro volume.

Um adendo: mesmo que a jornada de Kieran seja a parte principal da trama, eu me apaixonei mais ainda por Anna de Byrke! Uma mulher inteligente e engenhosa, sempre disposta a dar seu melhor.

site: https://www.instagram.com/etsurvive
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Vanessa Boedermann 14/07/2018

A Ilha dos Ossos | Blog Corredora Literária
Não há spoiler nesta resenha. Pode ficar tranquilo(a)!

Dessa vez, nossa história é narrada por Kieran de Scyllix, o Mestre das Águias.

Este livro segue a linha temporal de onde terminou o primeiro. Achei excelente a autora ter trocado o ponto de vista dos personagens, nos dando, assim, a oportunidade de conhecê-lo melhor em uma pegada diferente.

Será que o romance entre Kieran de Scyllix, o Mestre das Águias, e Anna de Byrke, nossa Mestre das Sagas, vingou? Claro que eu não falarei para te fazer ler!

Aqui, Kieran faz um juramento a uma pessoa. Consiste em não usar seus poderes para descobrir onde a pessoa está. O que ele não poderia imaginar é que especificamente a pessoa em questão pode estar correndo risco de vida neste exato instante.

E aí nossa aventura se inicia, partindo do sul de Vrindavahn rumo a região Norte de Athelgard, mais precisamente para a Ilha dos Ossos. Passaremos por diversos vilarejos, desbravando o mapa de Athelgard.

Kieran é obrigado a passar por diversas situações tensas, faz amizades inesperadas, também é apunhalado pelas costas por quem menos esperava... Tudo para tentar encontrar a tal pessoa que estava em um barco o qual foi sequestrado.

Quando essa pessoa sequestrada aparece na narrativa, acreditei que algo de ruim tivesse acontecido. Imaginei que a pessoa havia pendido para o lado maligno. (Será?)

Notei, com a leitura desta narrativa, uma grande mudança no comportamento de Kieran. Além de continuar sendo um homem misterioso, inicialmente ele se mostra possessivo e obcecado. No desenrolar da história, entendemos essa briga interna dele para se controlar e vencer (ou não) essa força que vai contra sua natureza intrínseca. Há uma cena lá para o final do livro que me fez gelar.

A autora abre o grande segredo que cerca Kieran e sua irmã desde o livro 1. Descobrimos aqui o motivo pelo desafeto entre eles. Confesso que não soube o que pensar e qual lado apoiar. Fiquei chocada com a revelação.

Também temos a oportunidade de conhecer mais sobre a moeda própria de Athelgard. Mais segredos familiares. Cenas incríveis de magias. Brigas entre os barcos pirata. Conflitos corpo a corpo com espadas de tirar fôlego.

O gancho final para o livro três foi engraçadíssimo! Assim que terminei este, já iniciei o último livro da trilogia.

 A Ilha dos Ossos é um livro recheado de reviravoltas, mistérios, vampiros, lutas, magia e muitos piratas. Adorei! São raros os livros nacionais nos quais encontro o tema da pirataria (espero encontrar mais por aí!). As autoras estão arrasando!

Esta leitura me deixou tensa. A aflição me impediu de deixa-lá para depois. Virei as páginas sem perceber, ansiando por saber se a pessoa sequestrada pelos piratas estava viva ou não.

Se você gosta de aventuras mágicas a bordo de barcos, em companhia de piratas, sem dúvida alguma vale a pena se aventurar por essas páginas mágicas!

Se já leu este livro, semana que vem venho falar do livro 3, A Fonte Âmbar. Se ainda não leu, não leia a resenha de semana que vem. (A Corredora avisou, hein!)

site: https://corredoraliteraria.wordpress.com
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carlosmrocha 31/01/2018

Uma nova aventura
É bem difícil escrever resenhas de continuações sem dar spoilers dos livros anteriores. Então, se não quiser absolutamente nenhum spoiler, melhor não ler…

É o segundo livro da trilogia que introduz o mundo mágico de Athelgard. Temos uma nova aventura agora protagonizada por Kieran, o Mestre das Águias, que conhecemos no livro anterior, O Castelo Das Águias. A troca do narrador feminino (Anna de Bryke) para um masculino dá outro tipo de energia à série. (O spoiler é: sabemos que Kieram não morre no primeiro livro, mas ok, ele está na capa).

É uma história típica de busca, na qual Kieram terá que enfrentar inúmeras dificuldades para conseguir resgatar alguém muito querido. O maior problema de Kieram é um juramento que fez e que o atrapalha de cumprir sua busca. Esse juramento do protagonista mostra o quanto ele é fiel à sua própria palavra e, ao mesmo tempo, é um pouco difícil de assimilar. Somente um fanático daria mais valor à sua palavra do que à chance de salvar a vida de alguém querido. Bem, fora este detalhe, é uma aventura na qual o leitor começa a conhecer o mundo fora do próprio Castelo das Águias e da cidadezinha próxima, as únicas localizações detalhadas no primeiro livro.

É também uma jornada marítima, passando em lugarejos como a Aldeia dos Juncos e Bulforg, e cidades como Bradannen. Uma história cheia de navegantes e piratas. Nesta aventura vemos um pouco mais do que um mago experiente é capaz de fazer, mas Kieran não cai no estereótipo de mago fisicamente frágil, ele é um ex-soldado e tem gosto por resolver muitas questões usando suas espadas.

Mesmo tendo mais ação e um pano de fundo tenso, a narrativa não tem ênfase na violência, apesar de discutí-la, em algumas passagens, de modo interessante. Há uma discussão entre Anna e Kieram, em particular, que explora a questão da violência contra a mulher e a diferença de visão que homens e mulheres podem ter a respeito. Gosto, de modo geral, de como a autora posiciona as personagens femininas na trama, de modo semelhante que a autora Marion Zimmer Bradley faz em suas obras, como por exemplo, a protagonista de A Dama do Falcão, da série Darkover, ou mesmo Ursula K Le Guin, com Tenar em As Tumbas de Atuan.

A narrativa ter um ritmo próprio, até meio lenta em algumas passagens, semelhante ao que vimos em O Castelo das Águias. Próximo ao desfecho, surge um elemento de interesse: um misterioso corvo. E é relacionado a este que vemos o desfecho da obra, possivelmente abrindo um novo gancho para o que veremos na continuação da série. Fica minha recomendação para a série, se ainda não leu, e também para este segundo volume.
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Rox 16/09/2017

Opinião do blog "Doce Sonho Alado"
Estava imensamente ansiosa para acompanhar a continuação da saga Athelgard e, ao contrário do primeiro volume, que li no Kindle, desta vez tive a oportunidade de navegar por essas páginas em sua versão física. Sobre a diagramação do livro, devo ressaltar que é bastante caprichada e de ótima qualidade, a editora está de parabéns por seu cuidado ao pensar em uma edição bonita e agradável de se ler.
Como principal atração, temos a narrativa sob a perspectiva de Mestre Kieran, um personagem que conseguiu conquistar de vez o meu afeto nesse segundo volume. Podemos ter um contato íntimo com seu lado mais sombrio e descobrir parte do passado que tanto tenta esconder, mas também nos deparamos com seu "eu" mais bondoso e altruísta. Outra coisa que merece destaque é que a Magia do Pensamento se torna impressionante quando descrita pelo próprio mago, as lutas e visões sempre rendem cenas de encher os olhos, de fato é possível aprender bastante sobre o dom do mestre das águias.
Quando estava começando a pensar que a participação de Anna seria ofuscada por causa de um destaque maior de seu companheiro, ela me impressionou mostrando que decididamente não é a mocinha indefesa que fica simplesmente esperando por seu herói. Suas habilidades como Mestra de Sagas não são menosprezadas, ela prova que possui uma mente afiada para encontrar planos em situações onde parece não haver mais esperança e também um coração propenso a ajudar até mesmo aqueles que parecem ser pouco merecedores de misericórdia.
Uma atração a parte são os encontros e desencontros de Kieran em sua missão de salvamento: temos tragédias, conhecemos a história de pessoas calejadas, encontramos também momentos de diversão e exploramos boa parte do território de Athelgard, de forma que no final podemos considerar essa terra fantástica praticamente como uma velha conhecida. É preciso citar também a forma como a autora aborda como pessoas diferentes reagem frente a escravidão e ao abuso daqueles que tem mais poder ou se consideram mais forte. Vemos aqueles que tem seu coração corrompido pela ilusão do poder e também aqueles que em meio ao extremo sofrimento não se deixam abater e mantêm seu espírito incorrupto, jamais desistindo do sonho de um dia ser livre.
Quanto aos personagens secundários, dou destaque a Stávro, que me divertiu bastante, e ao velho Ilya e seus filhos, cuja história me tocou de certa forma. Sem desmerecer os demais, é claro, que também tiveram seu próprio brilho e importância.
Termino esta avaliação morrendo de vontade de ler a conclusão desta trilogia. Sem sombra de dúvidas este entrou para os meus livros favoritos e creio que é uma escolha perfeita para todos os amantes da alta fantasia.

site: http://www.docesonhoalado.com
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Marcos Antonio 29/04/2017

A Ilha dos Ossos
Anna a professora de sagas da escola do Castelos águias agora casada com Kieran que é o homem das águias resolve empreender em uma viajem para ter o privilegio de participar da reunião da confraria dos Gansos a mais famosa das reuniões de sagas. Mesmo contra a vontade do marido ela não poderia deixar de ir. Seu navio é roubado com todos os passageiros e levado para ilha do ossos pelos piratas. Kieran que a ama vai sozinho em busca do amor da sua vida e tem que começar ser mais sociável. Descobre que sua esposa está bem e que é Conhecida por A Donzela Oráculo personagem que ela encarna como mestre de sagas. Bom livro com uma história fraca mais bom de se ler.
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GVertamatti 14/11/2016

Uma ótima continuação do primeiro
Esse livro nos mostra muito mais do mundo de Athelgard, com um ponto de vista muito diferente do Castelo das Águias. Sua narrativa é envolvente e imersiva, atiçando a curiosidade a cada página.
Leiam a resenha completa no link:

site: http://meialua.gamehall.uol.com.br/ilha-dos-ossos-serie-athelgard-ana-lucia-merege/
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Bruno1041 07/06/2016

[Resenha] A Ilha dos Ossos
Em A Ilha dos Ossos acompanhamos os protagonistas Kieran de Scyllix e Anna de Bryke logo após os acontecimentos de O Castelo das Águias. A normalidade estabeleceu-se novamente na Escola de Artes Mágicas de Vrindavahn e nossos personagens estão felizes. Um dia, Anna recebe um convite para encontrar uma confraria de bardos e parte sem levar muito em conta a opinião do seu amado Kieran e o que era para ser uma viagem rápida acaba tornando-se um filme de terror quando Kieran recebe a notícia que o barco em que Anna viajava desapareceu misteriosamente.
Diferente do primeiro livro nesse segundo adentramos a mente de Kieran. É fascinante saber como ele pensar, de fato. Confesso que me surpreendi bastante com ele, sua maneira de pensar, o seu ciúme que não chega a ser constante mas é perceptível, a forma como lida com as situações adversas. Kieran é um personagem completo que recebeu o seu merecido destaque nesse segundo livro ambientado em Athelgard.
Quem iria atrás da pessoa que ama sem saber quase nada do possível local onde ela se encontra? Quem adentraria às cegas nessa busca? Fiquei bastante admirado em ver a determinação de Kieran para encontrar a amada. Nem por um momento desistiu de a encontrar, sabia que o risco de morte era presente mas nunca imaginou tal destino para Anna e foi com essa confiança no coração que partiu rumo ao oeste para encontrar as pequenas pistas deixadas pelo barco desaparecido.
São inúmeras as surpresas que o leitor irá encontrar ao ler essa obra. Os acontecimentos se desenrolam de supetão que só nos resta rezar para Kieran sair vivo dessa aventura aterrorizante. Pelo caminho conhecemos vários personagens que acabam ajudando bastante o nosso protagonista em sua busca. Meu personagem favorito foi com toda a certeza o andarilho Stávro! *_*
Anna mostra a sua força e confiança para ninguém duvidar da sua capacidade.
Piratas, pântanos, música... Essas são algumas das coisas que você vai encontrar quando ler A Ilha dos Ossos.
A escrita da Ana Lúcia Merege continua linda. A tensão nesse livro é tão presente que você não consegue largar, quer saber se Kieran vai encontrar a Anna viva. Gostei bastante da exploração do oeste de Athelgard, estava curioso sobre como era a cultura das pessoas dessa região.
A editora Draco arrasou na edição da obra, com poucos elementos eles conseguiram representar resumidamente tudo que o leitor irá encontrar ao adentrar A Ilha dos Ossos. As folhas continuam amareladas e o começo de cada capítulo é no mesmo padrão do encontrado em O Castelo das Águias.
Gostei bastante da leitura. Espero que tenha mais livro ambientados em Athelgard. ^^

site: http://www.refugioliterario.com.br/2016/06/resenha-ilha-dos-ossos.html
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Arine-san 12/03/2016

Se alguma coisa me desagradou durante a leitura do primeiro livro da série de Ana Lúcia Merege, com certeza esse detalhe foi melhorado durante A Ilha dos Ossos, segundo volume da série. E quer ver precisar segurar o coração? Quem narra a história dessa vez é o personagem - o ilustríssimo - Kieraaaaan! eu deveria terminar minha resenha só com essa revelação, porque daí, quem já leu o primeiro livro da série, sabe que com Kieran na jogada é só perfeição!

*Essa leitura fez parte do Book Tour promovido pela Evan's Assessoria

Mas, okay, vamos do começo. Tentarei não dar muitos spoilers do primeiro livro na resenha, mas estejam avisados que a possibilidade existe. Revelação importante, é: Kieran e Anna de Bryke - minha diva! - se casaram durante o primeiro livro. Por que isso é importante? Toda a premissa de A Ilha dos Ossos rodeia o fato de Anna desaparecer em uma viagem, alguns meses após o casamento. Kieran resolve que, se quer sua esposa de volta, vai ele mesmo buscá-la e entra numa grande jornada, sem saber exatamente por onde começar a procurar sua esposa. Ele consegue reunir algumas dicas de onde procurar e sai à caça.

Sua viagem o leva até as temíveis terras do Oeste, onde o povo oscila entre fome e vida, transformando toda aventura de Kieran em um jogo perigoso de barganha. É terra de piratas, bandidos, gente que vê a oportunidade de ganhar dinheiro em qualquer mudança de vento. Mas Kieran está disposto a qualquer coisa para ter sua esposa de volta, e segue as pistas cautelosamente, matando piratas ou quem que que fique no caminho.

Kieran conquista o leitor pela sua dualidade. Sua força combina coragem e muita segurança, além de um toque de frieza necessário. Esse protagonista é dos meus! Mas quais dos que Ana Lúcia criou não dá em mim essa sensação? A própria Anna, que está desaparecida, vale ressaltar, não é uma donzela em perigo. Kieran pode estar à caça de salvá-la, mas logo percebemos que sem ela, nem ele estaria a salvo também.

E o ponto mais importante do livro: O VILÃO. Ah, meus caros. Na resenha anterior eu dei uma leve reclamada, não foi nem uma reclamação de verdade, sobre o vilão fraquinho de O Castelo das Águias. A autora foi super gentil e respondeu meu comentário informando os porquês de, provavelmente, o vilão ter dado com pés atrás... Mas em A Ilha dos Ossos nos deparamos com algo totalmente diferente. Sabe aquele vilão sádico mas humano? Nestorian é o líder dos piratas que sequestraram Anna de Bryke, e para ter sua esposa de volta, Kieran precisa dar um jeito não apenas nele, mas em toda sua tripulação. Algo que não é fácil! Todos são muito apegados ao capitão pirata, não por sua maldade pura, mas pelo modo como ele defende os seus como se fosse seus próprios filhos.

No fim, até o vilão acabou me cativando. Ora essa! Isso me deixou tensa na medida certa, enquanto toda a história transcorria. O fim foi surpreendente, com seu toque adulto. Se eu for comparar esse e o primeiro livro, diria até que A Ilha dos Ossos tem uma pegada mais adulta, mais séria e com uma aventura mais centrada, o que deu um ritmo ainda mais rápido a leitura.

E que venha o próximo livro!

site: https://redatoraquele.wordpress.com/2015/11/30/resenha-a-ilha-dos-ossos-ana-lucia-merege
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Brina.nm 14/01/2016

Surpreendente, com mais aventuras e descobertas
Em A ilha dos ossos, não sabia o que esperar da história (visto que não leio sinopses), e fui completamente surpreendida. Primeiramente é Kieran quem narra essa nova aventura, e assim podemos conhecer um pouco mais do mago cabeça dura com que Anna se casou. Vemos seu passado sofrido como um pobre menino maltratado, seu tempo no exército, e principalmente sua inteligência e capacidades mágicas que não foram completamente exploradas no primeiro livro.

A escrita da autora melhorou muito, não sei se foi pela troca de narrador, já que Kieran é mais velho e mais experiente, mas toda a jornada foi tão bem descrita e construída que me senti acompanhando o mago, desbravando montanhas, pântanos, mares… Kieran passa por lugares tão diferentes das Terras férteis, e você vai conhecendo melhor o reino de Athelgard, onde há também pessoas na extrema miséria, pessoas com muita maldade, outras que morrem de medo de magos, e principalmente, pessoas boas, que gostam de ajudar, e adoram se divertir, como a trupe de músicos. Ele também presencia coisas que só havia lido nos livros como lendas se tornarem verdade, como pântanos que devoram pessoas em segundos, dragões, elfos sugadores de sangue…

Toda jornada até Anna é espetacular, e você não consegue largar o livro, mas é a partir de seu encontro que podemos ter certeza que ambos são feitos um para o outro. Anna em seu ‘cativeiro’ usa de seu talento como mestra das sagas e se vira muito bem até que seu marido chegue para ajuda-la.

Em suas 329 páginas, encontrei uma história fantástica, digna de filmes. Mas não se apresse achando que é algo para se ler desesperadamente, A ilha dos ossos é um livro para ser degustado, lendo sua história com atenção e calma pra não perder nenhum detalhe, e preferencialmente em um dia frio, acompanhado de um bom chá quente e uma coberta.

site: http://www.gordinhaassumida.com.br/2016/01/a-ilha-dos-ossosathelgard-2ana-lucia.html#more
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Portal JuLund 26/06/2015

A Ilha dos Ossos, resenha, @editoradraco
Em O Castelo das Águias (resenha AQUI), conhecemos a jovem Ana de Bryke, narradora e protagonista da história, e o mago Kieran de Scyllix. Agora casados, Kieran e Ana viverão uma grande aventura, que irá mostrar que o amor é maior que tudo!

Quando Ana é convidada para um evento da Confraria do Ganso, prestigiado grupo de nobres bardos do Norte de Athelgard, e acaba desaparecendo misteriosamente, Kieran parte em busca de sua amada. Por ter feito uma promessa de não usar sua magia, ele terá que contar apenas com sua astúcia e experiência como guerreiro para trazer Ana de volta.

Para ler a resenha completa, acesse nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/a-ilha-dos-ossos-resenha-editoradraco
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Khrys Anjos 16/11/2014

Navegando nos mares da Vida
Quando Anna desaparece misteriosamente Kieran não pensa duas vezes em se lançar numa busca frenética por sua esposa.

Devido a uma promessa feita a sua amada ele fica impossibilitado de usar sua Magia para segui-la e precisa se deixar guiar pelo instinto de Mestre das Águias para encontrá-la.

No decorrer do percurso recebe ajuda de pessoas que aparentemente passam despercebidas diante dos demais.

Ele assume seu lado guerreiro e enfrenta todos os inimigos que ousam lhe impedir de concluir sua missão: resgatar o seu coração.

Três coisas importantíssimas devem se ressaltadas:

A primeira é que o Kieran não é um daqueles homens que ficam indecisos quanto ao rumo a seguir. Ele é um guerreiro extremamente feroz que não vacila diante da morte do inimigo. Se tem que fazer ele faz. Eu confesso que fiquei apaixonada por este lado selvagem do nosso herói. O Kieran é a junção dos 2 maiores ícones da Era Medieval: o mago Merlin e seu pupilo o rei Artur. Ele tem a sabedoria do uso da magia com a determinação da força bruta.

A segunda é que a nossa heroína Anna não é uma donzela que fica aguardando o seu príncipe vir resgatá-la. Por ser uma mestra das sagas ela sabe usar o seu dom persuasivo para criar uma ilusão e se manter intocada. Além de ser uma guerreira tão eficaz quanto seu marido. Na hora de lutar empunhando um arco e flecha ela não perde a determinação que todo guerreiro valoroso tem.

A terceira é que esta segunda história é narrada pelo Kieran. A autora Ana conseguiu a proeza de mostrar um talento incrível. Na primeira mesmo nos momentos de luta a narrativa foi mais delicada. Já com o Kieran a narrativa se torna forte. É como a personalidade de cada um deles demonstrada em suas palavras durante estas narrativas. Eu fiquei encantada com este talento pois são raríssimos os autores que o possuem.

A Ilha dos Ossos é uma história onde o leitor sentirá a força do amor. Kieran não pensa em nenhum momento em desistir de encontrar sua amada e não deixa o medo lhe impedir de seguir o seu caminho. Nem nos momentos onde tem que lidar com o sobrenatural.

A Anna retira deste amor a determinação para aguentar até ser encontrada pelo Kieran e para lutar por sua liberdade.

As cenas de luta são o ponto alto da trama para os aficionados em ação de qualidade. Quem se dispuser a ler com a mente aberta irá visualizá-las e se sentirá diante de um mega filme.

Um dos personagens secundários que conseguiu roubar literalmente a cena foi o xamã Zendak. Que homem poderoso. Não como um rei mas como um sábio.

Uma das maiores lições que o Kieran nos ensina é que quando se tem determinação a pessoa consegue enfrentar até os piores monstros e sair vitorioso.

E quando esta determinação está baseada no amor a vida coloca no nosso caminho as pessoas certas para nos ajudar a conseguir chegar até o fim da jornada navegando por mares calmos ou violentos.

Esta não é mais uma história de ficção sobre um mago guerreiro que luta para salvar sua esposa sequestrada. Esta é uma história que ressalta o que o ser humano tem de mais poderoso: o amor.

No final da narrativa ficamos com um gostinho de quero mais e na expectativa de uma nova aventura. Fico imaginando como seria um filho deste casal.

Este casal é um verdadeiro exemplo de que um coração pode ser dividido e bater em dois corpos diferentes ao mesmo tempo.

A Anna trouxe a sensibilidade para a parte do coração que batia no peito do Kieran e ele trouxe a força da determinação em se assumir para a parte do coração que batia no peito da Anna.

Ou seja, eles se completam. E esta aventura pela Ilha dos Ossos foi a comprovação de que agora o coração está finalmente batendo de forma rítmica em dois corpos.

site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2014/11/resenha-ilha-dos-ossos-ana-lucia-merege.html
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PorEssasPáginas 15/05/2014

A Cuca Recomenda A Ilha dos Ossos - Por Essas Páginas
A Ilha dos Ossos é a continuação de O Castelo das Águias, primeiro livro da série fantástica de Athelgard da competente autora Ana Lúcia Merege. Adquiri esse livro há algum tempo, mas só agora pude lê-lo, já que a pilha – ah, a pilha – nunca acaba, só cresce. Mas estava bem curiosa para saber como a autora continuaria a série, já que o primeiro livro fecha muito bem um final. É claro que você percebe que o mundo de Athelgard abriga muitas histórias, mas não havia um gancho para uma continuação, o que não acho ruim, mas interessante, porque realmente não me agradam ganchos apelativos, daqueles que parece que você não terminou de ler o livro. Ao ler o segundo volume, percebi que essa é realmente uma característica da série: esse é um livro que você pode ler sem a leitura do anterior – já que a autora se preocupa em ambientar bem o leitor no início, mas acredito que você aproveitará mais a história se o fizer. Com personagens mais maduros e uma escrita mais vigorosa, A Ilha dos Ossos é uma ótima obra de fantasia que os fãs do gênero precisam conhecer.

A grande diferença entre A Ilha dos Ossos e seu predecessor é que agora o narrador é Kieran de Scyllix, não mais Anna de Bryke. Após Anna desaparecer, Kieran se lança em uma perigosa viagem pelo mundo de Athelgard para reencontrá-la. Seguindo seu rastro, Kieran passa por inúmeras aventuras, fazendo amigos e inimigos, encontrando aliados inesperados, saltimbancos, vampiros e, por fim, piratas. PI-RA-TAS! Oh yeah, lembram que eu falei que gostaria de ler mais livros com piratas? Pois bem, aqui temos vários! A história é basicamente movida por eles. Preciso dizer que adorei essa parte?

Sendo Kieran um homem mais velho, é coerente que a narração fosse mais madura, mas senti que também a autora evoluiu em sua narrativa. O livro é mais emocionante, repleto de reviravoltas e ganchos de tensão entre os capítulos; o que senti em Castelo era que ele era um livro muito tranquilo, mas Ilha foi um livro mais fluido, que dava muito mais ânsia de virar as páginas e continuar lendo. E olha que eu nunca fui muito com a cara do personagem de Kieran… (e continuo não gostando dele), mas apreciei muito sua narrativa.

Ah, meu problema com Kieran? O cara é muito arrogante. Até quando lhe passam a perna ele ainda assim não perde a pose. Mesmo quando Anna, uma personagem esperta e incrível, convence-o a fazer as coisas do jeito dela e o leva no bico… bem, mesmo assim ele ainda acha que tá por cima. Ele é um personagem muito bem construído e o fato de me causar esses sentimentos mostra isso; senti mais simpatia por ele nesse livro, mas ainda queria lhe dar uns bons cascudos. Continuo torcendo pelo dia em que ele vai descer do salto. Aguardando aqui por isso nos próximos livros! (Apesar de ele ter engolido alguns sapos e ter aprendido várias lições nessa história.)

“Quanto a mim, fitava o horizonte, antecipando a rota que devia seguir a fim de encontrar Anna.
Porque era ela que me fazia desejar ser bom, mais do que apenas justo.” Página 157

Quanto à Anna, adoro essa personagem. Ela é astuta, engenhosa e surpreendente. Teve algo que aconteceu no livro que adorei adivinhar e que foi tão in-caracter que me fez dar pulos de alegria. Ela também evoluiu – e muito – nessa história, aceitando até mesmo uma carga mais sombria… Ver como Anna irá lidar com isso é uma das minhas curiosidades para novas histórias.

No entanto, de um livro mais leve como Castelo, passamos agora para algo mais maduro e sombrio (o que não é nenhum problema, para mim foi ótimo, vocês sabem como prefiro coisas mais sinistras); mas acredito que agora o livro não possa mais ser classificado como juvenil. Narrado por um personagem adulto, bem mais velho, e com muito mais maturidade – inclusive nas aventuras que acontecem durante a trama - A Ilha dos Ossos é uma fantasia que evoluiu e tornou-se madura e adulta.

O livro é todo muito bem desenvolvido, com fidelidade às lendas e ao período histórico que se insere – apesar de ser um mundo próprio, a obra tem um clima medieval. Não encontrei sequer um erro em todo o livro, o que demostra uma revisão cuidadosa. A edição da Editora Draco está muito caprichada, com uma capa linda, e detalhes em todos os inícios de capítulos e no interior do livro (inclusive um mapa muito detalhado de Athelgard).

A Cuca Recomenda? Muito, é uma leitura valiosa e envolvente. Mas aí vocês me perguntam: mas se o livro é tão bom, por que você deu 4 estrelas (na verdade seriam 4,5, eu acho)? Assim como a Lany comentou em outra resenha, quando a gente lê muitos livros se torna exigente chata demais. Tenho dois motivos: no final, depois de um clímax emocionante, houve uma grande desaceleração no ritmo, que se estendeu por dois capítulos e o epílogo; achei que isso poderia ser apenas um capítulo e o restante estar no próximo livro. Depois de um momento cheio de tensão, os capítulos que efetivamente fecharam o livro ficaram um tanto mornos. O segundo motivo é que ainda sinto uma grande separação entre bem e mal na série; apesar dos personagens serem reais, terem qualidades e defeitos, o clima do livro passa essa sensação, esses extremos. É algo que aparece em muitos livros, livros bons, mas que a mim incomoda. Estou cada vez mais convencida de que vilões não existem e, talvez, nem mesmo heróis, apenas pessoas. Esse elemento de bem e mal opostos já existia no livro anterior, mas por ele apresentar um caráter muito mais juvenil, isso era completamente coerente; porém, nesse segundo volume, bem mais adulto e maduro, esse é um ponto que também deve amadurecer. Mas sei também que isso é uma visão extremamente pessoal, e ela não tira em nada o brilho de A Ilha dos Ossos e da série.

site: http://poressaspaginas.com/a-cuca-recomenda-a-ilha-dos-ossos
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A.Z.Cordenonsi 09/03/2014

Athelgad!
A Ilha dos Ossos (Ed. Draco, 296 páginas) é o segundo livro da saga Athelgard, uma alta fantasia de autoria de Ana Lúcia Merege. O primeiro livro se chama O Castelo das Águias (Ed. Draco) e trata da chegada de Anna de Bryke ao Castelo das Águias, uma espécie de academia para jovens que vivem nas Terras Férteis e arredores. Neste primeiro livro, a história é centrada no relacionamento incipiente entre Anna e Kieran, um mago de trejeitos duros e um extenso currículo como soldado, o que o deixou amargo e cínico. O romance é o pano de fundo e fio condutor da história, mas as intrigas palacianas e as ameaças do convívio nada amigável dos vários reinos de Athelgard formam o estofo da narrativa.

Este segundo romance é completamente diverso. Apesar de iniciar no Castelo das Águias, onde Kieran e Anna formam um casal, a história se passa bem longe dali. O primeiro romance era narrado por Anna; neste, temos o ponto de vista do mago Kieran. Anna desaparece quando fazia uma viagem e o mago guerreiro sai em seu encalço.

O livro é uma mistura muito interessante que flerta entre a aventura e a ação; em alguns momentos, temos a sensação de termos saltado para dentro das páginas dos Três Mosqueteiros ou do Conde de Montecristo. E não se trata de plágio, obviamente, mas da forma como a autora conduz a história. É notável o tratamento dado a Kieran, o protagonista, que precisa conciliar a preocupação e o desespero constante pelo desaparecimento de Anna com as decisões táticas e práticas de um ex-soldado que precisa se virar sozinho para cumprir a missão mais importante da sua vida.

A autora explora aspectos bastante diversos de Athelgard. Deixamos de lado Riverast, Vrindavahn e a Floresta das Águias e nos aventuramos ao Oeste, nas terras inimigas onde o porto obscuro de Bulforg é a ponto de entrada para ilhas recheadas de piratas.

A Ilha dos Ossos é um texto mais denso que O Castelo das Águias. No primeiro, a juventude e a ingenuidade de Anna – a mais jovem professora da Escola – equilibravam a narrativa e destilavam certa leveza ao romance. Aqui, temos piratas cruéis e bandoleiros que não hesitariam em cortar as gargantas de seus companheiros de viagem se isso lhe trouxesse algum benefício. É óbvio que a história, centrada em Kieran, teria no lado obscuro da vida de Athelgad um peso mais acentuado. Afinal, o mago, mesmo apaixonado e devoto à sua amada, ainda parece esconder segredos de sua vida pregressa ao cargo de guardião das águias do Castelo.

Resumidamente, temos um excelente trabalho da autora, que mostra estar afiada como nunca neste seu segundo romance da saga. Para quem gosta de histórias de aventura e fantasia épica, é uma excelente escolha.

Boas leituras.

site: http://www.azcordenonsi.com.br/wordpress/leituras-a-ilha-dos-ossos/
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