Bárbara 30/09/2011Wings - Aprilynne PikeFinalmente um livro sobre fadas! Quando estávamos na moda dos vampiros, li um artigo que dizia que a próxima onda seria história sobre fadas. Enganaram-se, certo? Vieram os anjos para fazer nossas cabeças. Então, finalmente, graças a uma Blog Tour realizada pelas meninas do Murphy's Library (Valeu, Guta! Valeu, Má!), um livro sobre fadinhas chegou em minhas mãos.
Poxa! Mas fadas? Aquelas criaturinhas minúsculas que soltam pó pra fazer a gente voar e que vivem em florestas, no meio das flores e blá, blá, blá? Ou fadinhas gordas que tem uma vara de condão e realizam o seu desejo, fazendo uma abóbora virar carruagem? Não! Não é nada disso que encontramos em Wings.
Aprilynne Pike fez bem ao criar uma ficção tão bela e tão interessante. Para tudo há uma explicação e simplesmente todas as páginas me encantaram! Os personagens são super bem construídos, fazendo com que nada fique artificial, mesmo que a gente morra de saber que toda a história não passa de uma ficção.
Laurel se muda de Orick para Crescent City com seus pais adotivos quando estes decidem vender suas terras e administrar uma livraria nessa nova cidade. Sarah, mãe de Laurel, decide que não mais ensinará sua filha em casa: agora ela precisa frequentar a escola.
A única coisa que Laurel vê de bom no primeiro dia de aula é David, seu colega e parceiro em Biologia. Mas ela não gosta de ficar presa na sala de aula e nem se sente bem em lanchar no refeitório. Ela precisa de ar fresco, precisa de verde, precisa da natureza. Laurel também não gosta de usar roupas pesadas, apenas peças leves e frescas que não a esquentem demais – e isso até mesmo no frio. Ela também não come de tudo. É uma, digamos, vegetariana radical. A única coisa que bebe, além de água, é soda (Sprite). Seus pais nunca se queixaram de seus hábitos alimentares, o que é bem estranho já que ela só come frutas.
Mas a vida de Laurel, que para ela é normal até então, começa a desandar quando ela, um dia, amanhece com pétalas de uma flor nas costas. Aquilo é um choque tão grande que ela tenta esconder, começando a usar casacos e roupas às quais não era habituada.
Um dia, quando voltam a Orick, Laurel entra na floresta e encontra Tamani, um dos seus, que explica muita coisa para ela, assustando-a bastante com toda a verdade.
E no meio de tudo isso, David está sempre ao seu lado. É o único que sabe sobre a flor em suas costas e é também quem descobre que não há sangue no corpo dela, assim como ela não tem um coração e que suas células são vegetais!
Com a ajuda de David e com as revelações de Tamani, Laurel começa a descobrir quem ela verdadeiramente é e qual é a sua missão no mundo dos humanos – algo que se ela não evitar, pode até acabar com Avalon, o mundo das fadas.
Este foi apenas o primeiro livro da trilogia e eu espero, de verdade, que seja logo lançado aqui no Brasil, assim como também mal posso esperar para ler Spells, a continuação. Má e Guta, por favor, Blog Tour do livro 2 pra gente! E, de novo, obrigada por mais uma oportunidade!
“Laurel hesitated, and David stepped a little closer. ‘It’s your call,’ he said softly, ‘but whatever you decide, I’ll help you.’ He placed a soft, warm hand at the back of her neck and Laurel’s breath caught in her chest. ‘Whatever you need, I’ll be. If you need the science geek to give you answers from a textbook, I’m your guy; if you just want a friend to sit by you in bio and help you feel better when you’re sad, I’m still your guy.’ His thumb slowly stroked across her earlobe and down her cheek. ‘And if you need someone to hold you and protect you from anyone in the world who might want to hurt you, then I am definitely your guy.’ His pale-blue eyes bore into hers, and for a second she couldn’t breathe. ‘But it’s all up to you’, he whispered.”
“Tamani laughed very quietly. ‘You used to come out here and sit by the stream and play your guitar and sing. I would sit up in a tree and just listen to you. It was my favorite thing to do. You sing so beautifully.'
His bangs were soft, damp tendrills now, hanging down across his forehead. Laurel let her eyes travel the length of him: his soft black breeches tied at the knees, the fitted green shirt hugging his chest, and the symmetrical face that was more perfect than any human boy could ever wish for. ‘You waited for me this long?’ she asked in a whisper.”