Uma vez na vida

Uma vez na vida Marianne Kavanagh




Resenhas - Uma Vez na Vida


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Fernanda 26/05/2014

"A vida lhe pertence, não é de ninguém mais. Na maioria das vezes, a única coisa que nos impede somos nós mesmos."
Uma vez na vida é aquele livro gostoso de ler, com personagens fáceis de gostar e que você sente que poderiam ser reais, pois vivem problemas e inseguranças que qualquer um de nos vive em seu dia-a-dia. O livro aborda o assunto almas gêmeas, mas nesse romance, o assunto não é abordado de modo fantasioso, e sim nos conta uma história que poderia muito bem ser algo real, e nos faz questionar se talvez, por ai, cada um de nós também possuiu uma metade da laranja que só não conseguiu encontrar ainda por causa dos desencontros dessa vida.

Na história, Tess é uma mulher obcecada por roupas vintage e que sonha em ter sua própria loja. Ela mora com sua melhor amiga Kirsty, namora um cara lindo chamado Dominic, e tem um emprego que futuramente ela sabe que será promovida a um cargo bem melhor. Aparentemente ela leva uma vida perfeita, mas a verdade é que ela detesta o emprego, tem dúvidas quanto ao seu namorado, que é um cara que vive completamente pela razão e que planeja suas vidas como se fosse um negócio, e ela não faz ideia do que será de seu futuro.

George é um músico que ama o que faz e que sonha em ganhar a vida com sua banda de Jazz, mas mesmo sendo talentoso, sua carreia tem custado a decolar. Sua vida se resume ao Jazz e a se preocupar com seu pai doente, mas ele sabe que ainda falta algo em sua vida, algo especial. Então quando a banda se desfaz e ele é obrigado a seguir carreia solo tocando aonde pode, ele acaba se deparando com algo que pode mudar sua vida completamente.

Tess e George são almas gêmeas, só não se conheceram ainda! Eles moram na mesma cidade, estudaram na mesma universidade e possuem os mesmos amigos, que até fizeram de tudo pra esses dois se encontrarem, mas o destino sempre interferia nos planos e o encontro nunca conseguia acontecer. O resultado disso só podia ser um, ao longo dos anos, ambos acabaram em relacionamentos sem paixão, com empregos que não gostam, sempre sentindo a falto de algo, vivendo na zona de conforto, sempre fazendo as escolhas mais “sensatas” e abandonaram os seus sonhos.

Mas a vida tem dessas coisas, quando menos se espera ela te dá um susto! E depois de anos de desencontros, frustrações românticas e oportunidades perdidas, quando ambos já possuem uma vida formada com outras pessoas, eles finalmente se conhecem! E é naquele momento que eles sentem que já deveriam ter se conhecido há anos, que na verdade sentem que no fundo já até se conhecem de tanto que se completam. Mas será tarde demais pra viver esse amor? Deixar toda uma vida construída pra trás não é fácil, e às vezes a coisa certa nem sempre vem no momento certo. Mas nada que o destino não possa dar um jeitinho!

Foi uma delicia acompanhar essa comédia romântica! As cenas do livro se passavam na minha cabeça e eu visualizava como em um filme. Muito divertido e cativante, o livro aborda temas que nos fazem refletir em quantas vezes fazemos escolhas apenas “porque é seguro” e em como às vezes acabamos nos desfazendo de nossos sonhos apenas “porque a vida é assim mesmo”. A melhor parte do romance é que ele foi sendo desenvolvido de uma forma que você poderia trazer ele pra vida real, aonde a felicidade não vem de forma instantânea e que nem tudo acontece no momento em que queremos e sim quando é pra ser, mesmo que demore.

A história é narrada ao longo de uma década, com capítulos separados por anos e sendo narrada em terceira pessoa, aonde a vida de Tess e George vem sendo contada alternadamente. Me surpreendi bastante em gostar da forma como foi narrado em terceira pessoa, porque sempre prefiro em primeira, mas nesse livro funcionou tão bem, porque faz a gente ter uma visão completa de cada um e nos faz ter um envolvimento maior, tendo detalhes a mais da história. O livro é repleto daquelas quotes fofas (quase acabei com meus post-its), e a diagramação é perfeita, a única coisa da qual eu não gosto muito é dos diálogos serem destacados por aspas, então demorei um pouco a me acostumar, mas não atrapalhou nem um pouco a leitura! Recomendo bastante o livro e acho que quem ler também vai se apaixonar!


site: http://viciosemtres.blogspot.com/
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gleicepcouto 11/06/2014

Marianne Kanavagh pode até estar estreando na literatura, mas a inglesa já tem ampla experiência no jornalismo, passando por importantes revistas (Marie Clare foi uma delas) e também periódicos (Telegraph e The Guardian). Talvez por ter uma carreira tão sólida na área, seu primeiro livro, Uma Vez na Vida (Editora Única), tenha conseguido a difícil tarefa de ter os direitos de publicação vendidos para diversos países logo de cara.

Uma Vez na Vida é uma comédia romântica que tem por objetivo, a grosso modo, nos fazer acreditar na existência da tão procurada (e lendária) alma gêmea. A história gira em torno de Tess e George. Eles não se conhecem, mas são almas gêmeas. Isso é o que dizem os amigos em comum que têm. Enquanto ela é uma garota que odeia o emprego e queria mesmo era trabalhar com moda (ama roupas vintage), ele é um músico de jazz que quando não está se preocupando com o pai doente, vive às turras com os companheiros de banda. Em meio a uma década de muitos encontros e desencontros, frustrações e afins, a pergunta que fica é: o destino é capaz mesmo de unir caminhos tão diferentes?

"As pessoas sempre dizem você é jovem demais, que ainda não se conhece. Mas não dá pra controlar quando é que você vai encontrar sua alma gêmea. Se tiverem sorte, vocês se descobrem cedo. E se isso acontecer, vocês têm mais tempo para passar juntos. Vocês têm a vida toda para poder se conhecer."

Sempre fui cética nessa questão de alma gêmea, de metade da laranja, de tampa da panela. E depois desse livro... Bem, continuo sendo.

Sei, porém, que o assunto tratado pela jornalista e escritora é bem atrativo – ainda mais para o público feminino (sim, sou daquelas que não considera os homens tão românticos assim). Dessa forma, para seu primeiro livro, ela buscou um caminho com uma possibilidade de aceitação maior. Acredito até que consiga... Mas, a fórmula, para mim, não fez efeito.

A narrativa de Kanavagh é ok. Ponto. Sem muitas surpresas, conseguiu contar a sua história. Mas qual, não é mesmo? O plot é fraco, o desenvolvimento preguiçoso, o romantismo insosso. Não consegui me conectar à história, não senti emoção, e os encontros e desencontros me fizeram suspirar um whatever – quando o ideal deveria ser eu ficar pé da vida com a autora e torcer para o casal. Mas é aí que está. O casal não ajudou também. A empatia não aconteceu nem com Tess, e muito menos com George. Achei ambos chatinhos. Dei de ombros para o destino dos dois – juntos ou separados.

A autora foi feliz, porém, no modo como contou as situações do cotidiano. Questões relacionadas às dúvidas na vida profissional, relacionamentos fadados a fracassar mas nos quais insistimos, e outros. É o famoso “tentativa e erro” da vida que todos nós conhecemos. Kanavagh tem uma sensibilidade para retratar o dia a dia que gostei bastante. Uma pena que, às vezes, essa percepção se perdia um pouco em diálogos que pareciam falas e não uma conversa fluída.

Na verdade, acho que parte da culpa por não ter curtido tanto o livro foi minha. Fui com muita sede ao pote, fascinada pelo currículo de Kanavagh. Mas esbarrei naquela velha e conhecida questão: não necessariamente quem escreve bem, sabe contar uma história (ou mesmo tem uma história que valha a pena ser contada).

Por fim, Uma Vez na Vida tem um enredo mais ou menos, contado em uma narrativa mais ou menos, com personagens mais ou menos. É muito mais ou menos para algo que esperava ser muito bom. Como dito antes, porém, tem o seu público, e eu descobri que não faço parte dele.

site: http://murmuriospessoais.com/resenha-uma-vez-na-vida-marianne-kavanagh-unicaeditora/
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Marcos 24/06/2014

Tess é uma jovem recém-saída da faculdade e que está em um emprego que destesa. Morando com sua melhor amiga Kristy e namorando Dominic, um dos caras mais bonitos de sua universidade, ela, que também é apaixonada por roupas vintage, não consegue se sentir completa e todos os dias sente que algo falta em sua vida para que ela descubra a verdadeira felicidade. George é músico em uma banda de jazz que ajudou a fundar. Preocupado com a grave doença que acomete seu pai, ele também se sente como Tess, infeliz, em busca de algo que faça a sua vida ser especial. Seus amigos em comum, ao perceberem tal situação, resolvem juntá-los. Julgando que eles são a alma gêmea um do outro, tentam o tempo todo unir o casal. Tentativas essas que sempre acabam em frustração.

Quer continuar a ler a resenha? Acesse:

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/06/resenha-uma-vez-na-vida-de-marianne.html
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Fabi Brandes 14/07/2014

Uma vez na vida
Dizem que todos temos uma alma gêmea. Eu acredito não somente nisso, mas acredito que temos várias delas por aí. Às vezes, nós as encontramos em forma de amigos, em outras, até nos casamos com ela! Talvez, nem conheçamos muitas delas, mas acreditem, elas estão por aí!

E é disso que esse livro trata: sobre achar a alma gêmea e não poder ficar com ela. Tess é uma linda mulher que tem um empego que paga suas contas, mas que jamais a fará feliz. Apaixonada por roupas vintage, Tess é uma sonhadora, porém, seu namorado galã Dominic nunca permite que seus sonhos passem de leves pensamentos ao final do dia. Não há tempo para isso. Juntos há anos, Tess sonha com o momento em que seu Deus grego a pedirá em casamento.

Acontece que a melhor amiga de Tess, Kristy, começa com toda essa conversa de almas gêmes, e garante à amiga que a de Tess é um de seus amigos. É então que a vida tenta apresentar Tess à George, um músico com muitos sonhos, que também não são apoiados por ninguém.

Mas a vida nem sempre acontece do jeito que planejamos, e acredito fielmente ( e é isso que o livro nos mostra) que cada escolha culmina num ponto onde os caminhos se encontram. Talvez demore um pouco, no caso de George e Tess, dez anos! Mas um dia, achamos nossa alma gêmea. Mas será que ela chega em nossa vida no momento certo?

Isso me encantou muito. É aquele tipo de livro muito bem escrito, onde o autor usa um vocabulário bastante entendível às nossas vidas adultas e expõe os nossos dramas, o maior deles, as renúncias que temos de fazer em nossa existência. Como dizia o velho ditado, cada escolha, uma renúncia.

Sem dúvidas, um dos melhores livros que eu já li. Sugiro que leiam e encantem-se com a escrita de Marianne, que fará com que você acredite em almas gêmeas, e quem sabe, perceba que ainda não encontrou a sua!


site: http://amoreselivros.blogspot.com.br/
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Lady Dai 13/11/2014

#Gostei
Não é ótimo, mas é bom pela história em si.
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Rafaela Regis 11/12/2014

Uma vez na Vida - Marianne Kavanagh
Uma vez na Vida da autora Marianne Kavanagh foi um romance que desde o seu lançamento pela editora Única tinha me deixado ansiosa para ler, até porque tem uma temática bem bacana sobre o lance de Almas Gêmeas e tal e como muitas meninas, incluindo eu mesma, se acham uma frigideira o tema do livro é bem intrigante.

Comecei a ler o livro e logo no inicio fiquei apreensiva porque ele começa em 2002 e vai acompanhando os protagonistas durante dez anos, sim dai você já percebe a aflição da leitura. Isso sem falar a minha experiência conflitante com um livro que tem seus diálogos demarcados com aspas e não travessão. =/

Tess e George são considerados pelos seus amigos em comum almas gêmeas e sempre que tentam apresentá-los algo acontece e eles não se encontram de forma alguma. Claro que muita água rola para que eles finalmente se encontrem, fato esse que me deixou muito frustrada. Não sei se vocês se lembram daquela propaganda do Itau sobre um garotinho falando dos seus pais que já pegaram o mesmo vôo e até mesmo assistiram um filme na mesma sessão, mas nunca se encontraram, bem foi assim que eu me senti lendo esse livro.

Tess é uma garota que namora um cara lindo, divide um apartamento com sua melhor amiga e trabalha em uma empresa que não gosta muito. Já George é um musico que têm uma banda junto com seus amigos que ainda não alcançou o sucesso.

Marianne Kavanagh tinha uma história maravilhosa em mãos, personagens fortes e bem definidos, um cenário bacana, mas não sei como ela conseguiu estragar tudo! Os personagens ao decorrer da história mudam muito de atitude, ela muda de cenário imaginando que vá dar um up na história, no entanto acontece o contrário e sem falar dos acréscimos de personagens sem necessidade, tantos que uma hora eu me perguntei: - Da onde saiu esse mesmo?

Um livro que tinha tudo para ser uma leitura maravilhosa e encantadora, mas acabou se transformando em uma leitura lenta e frustrante. Uma vez na vida entra para a categoria de livros lidos apenas uma vez na vida.

site: http://dlivros.blogspot.com.br/2014/10/uma-vez-na-vida-marianne-kavanagh.html
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Leilane 26/12/2014

Um livro que já fala no nome quantas vezes você o lerá: Uma Vez Na Vida
O livro está divido em anos: 2002, 2003, 2004, 2007, 2008, 2010, 2011 e um fatídico “Onze Meses Depois”, provavelmente, 2012. O que nos dá uma história contada no decorrer de 10 anos, mas essa divisão não é nem um pouco linear, ela não se ajusta como se fossem capítulos, o ano de 2002, o mais arrastado de todos, tem quase 80 páginas, já 2008 tem apenas 5 páginas, então não é algo que pareceu ter algum critério, a autora só nos quis deixar presos mais tempo em determinados anos, enlouquecendo com o fato que eles se esbarram toda a hora, mas nunca se conhecem.
Tess é uma pessoa insegura que se acomodou num relacionamento se baseando no que acredita que é melhor para ela, por desconhecer algo melhor, aquilo está bom e pronto, por mais que no meio do caminho tenha desistido de abrir sua loja de roupas vintage, contentando-se com um emprego que lhe dá segurança e um namorado belo e centrado que a incentiva a continuar em sua mesmice. George é um frustrado músico com muito talento, mas facilmente manipulável o que faz com que se renda as pressões sociais da impossibilidade de se ter sucesso com o jazz e a uma mulher ambiciosa que o torna exatamente aquilo que precisa para a sua imagem de mulher de negócios bem sucedida. E é só depois que eles estão afundados demais nessas vidas infelizes que eles se conhecem, almas gêmeas que não podem se completar, mas esse encontro coloca em moção algo que está destinado a ser.
Acho a capa desse livro linda, combinou demais com a história, sempre a alcance da mão, mas nunca realmente se tocando, entretanto, na parte de dentro, um aspecto digno de nota é o fato dos diálogos dos livros terem ficado com a formatação dos livros em inglês e não com o que é mais usual nos em português, ou seja, os diálogos são marcados por aspas em vez de travessões. Fiz um curso recentemente e aprendi que um dos focos na diagramação de um livro é deixar este com o aspecto visual mais cômodo é agradável possível para que o leitor tenha uma leitura com mais fluidez. O problema dessa variação é justamente o costume, claro, revistas e jornais usam o estilo de aspas e eu leio muitos livros em inglês, estou acostumada com os diálogos em aspas para esses tipos de textos, mas acredito que nossos cérebros se condicionam para determinadas coisas e o meu já está condicionado a ler livros em português com diálogos em travessão, por isso ele ficava tentando se ajustar a diferença o tempo todo, o que fez com que eu acabasse fechado o livro mais rápido do que teria feito para uma pausa, pois a leitura me cansava mais rápido. Não sei por que a editora escolheu esse formato, já que os outros livros que já li dela estão com travessão, mas espero que não se torne uma prática, pois gosto muito dos títulos deles.
A narrativa do livro é cansativamente fragmentada até um pouco mais da metade do livro, depois ela flui a ponto do leitor não conseguir largar o livro enquanto não souber que a história convergiu para o que deve ser. Porém, é um sofrimento passar por essa fragmentação, por não haver capítulos, apenas um símbolo que parece uma letra e cursiva para dividir a alteração de narrativa ou de espaço-tempo – já que nem sempre fica num bate volta entre o George e a Tess, às vezes, permanece no mesmo personagem mesmo depois do símbolo –, a história fica arrastada, sem contar que mesmo dentro desses espaços narrativos de cada personagem há mais fragmentação, pois enquanto eles nos contam suas histórias, você percebe que eles vão mudando no tempo-espaço, eles estão num lugar e terminam em outro, e essa cena se passa em semanas por exemplo.
Quando fui apresentada ao livro, fiquei com uma perspectiva alta demais, eu esperava um encontro eletrizante entre os dois, mas o livro, mesmo num assunto que muitas pessoas não acreditam e até consideram fantasioso, é realista demais. Acho que a autora quis representar como a nossa vida funciona, mal prestamos atenção no que estamos fazendo, sempre no piloto automático, mas algumas vezes paramos e fazemos uma reflexão sobre o que está acontecendo e são esses momentos que são dignos de nota – por isso a história é tão fragmentada e só depois que eles se encontram o foco fica apenas no fato de que não podem ficar juntos, então ela começa a parecer mais linear. O problema de tudo isso é que, mesmo com um final muito bom, com uma premissa de história com um excelente potencial, ela acabou sendo, para mim, frustrante, pois depois de sofrer com todas as decisões erradas dos personagens, a tensão da impossibilidade, ela dá uma mera descrição dos fatos no final, nada muito concreto que não dá a sensação da magnitude de um encontro de almas gêmeas.
No geral, a história tem uma mensagem que vale a pena se conhecer para podemos refletir, pois como tudo que é difícil de ter, como uma alma gêmea, você tem de lutar e perseverar para conquistar no final. Recomendo para quem quer uma história diferente, tendo em mente que a história representa mais um drama do cotidiano de muitas pessoas – que tem um final que nem todos conseguem – do que uma história com romance do início ao fim.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2014/06/09/uma-vez-na-vida-marianne-kavanagh/
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Deise Baz 24/02/2015

Um livro perfeito pra quem está aberto a novas experiências.
Um romance com gosto de café e pão de queijo. Romance suave que me deu vontade de viver um romance também.
"Mas se sua vida é tão perfeita, por que ela (Tess) se desfaz em lágrimas toda vez que pensa no futuro?"
Tess leva uma vida estável, tem o homem dos sonhos, um bom emprego, excelentes amigos, e um gosto particular por roupas vintage. De quando em quando sonhava com uma vida um pouco diferente, com um pouco mais de emoção. E começa a se questionar se está realmente tudo certo quando sua melhor amiga, a Kirsty lhe conta aos berros que conheceu o par perfeito para ela, o George, e que ela tem que conhecer.
É então que Tess passa a frequentemente se questionar se ela está no caminho certo, ela é cheia de dúvidas e por isso se agarra mais ainda ao seu namorado, Dominic, porque ele é um rapaz centrado, sabe o que quer da vida e lhe passa segurança. Mas o amor é um pouco mais que isso, não é mesmo? Tess é uma mulher cheia de sonhos e vontades, mas vai deixando um a um para trás, se forçando a levar uma vida chata, mas "segura" como "tem que ser."
George, é também cheio de sonhos e vontades, ele ama tocar piano, mas seu sonho de levar a vida através da música vai ficando cada vez mais distante, ele se cansa e se entrega a uma rotina chata, da qual ele não queria fazer parte. Durante toda a história existem diversos quase encontro entre ele e Tess, porém o destino sempre adia um pouco mais, até que acontece, eles se encontram e tudo muda, passa a existir uma nova forma de encarar as coisas da vida.
Veja a resenha completa no blog.

site: http://sonhosdegiz.blogspot.com.br/2015/02/uma-vez-na-vida-marianne-kavanagh.html
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Clã 21/04/2015

Clã dos Livros - Uma Vez na Vida
Tess é uma londrina que vive uma vida boemia, sem pensar muito no futuro. Vive e curte a vida sem saber ainda direito que rumo seguir. Ela namora Dominic e os dois tem um namoro meio morno. Ele é muito racional e pensa muito em estabilidade financeira, mas não é romântico, nem carinhoso e é odiado por Kirsty, melhor amiga de Tess. As duas moram juntas curtindo a vida sempre rodeadas de amigos e bebidas. Kirsty é uma mulher muito divertida.
Tess não entendia porque as pessoas falavam de seus relacionamentos com toda aquela paixão ou loucura, afinal seu relacionamento era razoável, mas ela não queria admitir isso.

“Às vezes me sinto uma criança perto de você. Você sabe o que está fazendo. Sabe aonde está indo. Mas, eu na verdade, não tenho a mínima certeza do que está acontecendo. Quando estou com você, não me preocupo. A gente se deita na cama, nos finais de semana, pele com pele, naquela satisfação úmida, e minha mente vagueia como uma pena. O sexo é doce e intenso, como creme de leite ou caramelo líquido. Ele encobre nossa ansiedade. Mas, a certa altura, é preciso se levantar, sair e caminhar sozinha até o metrô, e daí começo a pensar, à medida que a excitação vai baixando, o que exatamente estou fazendo? Aonde estou indo? Será que esta é a direção certa ou deveria estar indo para outra direção?”

George é um músico frustrado, adora tocar com sua banda e espera ansioso pelo dia em que o sucesso vai bater em sua porta. Mas enquanto esse dia não chega ele continua nos trabalhos não tão temporários assim...

“Era a convicção crescente de que havia feito uma confusão em sua vida, que era um fracasso, que em algum ponto ao longo do caminho havia pegado a trilha errada, ou feito a escolha errada, e agora estava diante de uma parede de tijolos, sem saída.”

George e Tess tem muitos amigos e afinidades em comum, estilos e gostos parecidos e quase se encontram em várias ocasiões.

A melhor amiga de Tess conhece George e a todo momento fala que ele é sua alma gêmea, como os dois se dariam super bem e como tem tudo a ver um com o outro, e tenta promover alguns encontros entre os dois, mas que por razões diversas, acabam nunca acontecendo.

Os dois seguem suas vidas sem muito entusiasmo aceitando o pouco que suas relações amorosas lhes oferecem. E acabam acomodados nesta situação. Suas vidas vão se desenrolando sem que seus sonhos se realizem, sem que tenham suas paixões e corações preenchidos, tudo parece meio enrolado e embolado e nada faz muito sentido mas eles vão continuando assim... se frustrando no caminho. Ela com seu emprego e relacionamento garantido, mas que não lhe dão paixão. E ele tentando trilhar o caminho com sua música, mas também sem grandes emoções e somente garantindo um sustento dentro de um relacionamento sem afinidades.

E quando os dois estão seguindo, trilhando e construindo suas vidas e relações amorosas separados, eles enfim se encontram. E é aí que a mágica acontece, o reconhecimento, as afinidades, os gostos, o coração voltando ao lugar ao qual pertence, a paixão, o amor.... mas os dois ainda estão comprometidos com seus pares...

E agora o que fazer???

Eles já assumiram compromissos, como voltar atrás??

O livro é uma delícia!
Super bem escrito, recheado de cenas engraçadas. A narração vai alternando a história dos dois e a gente vai torcendo para que eles logo se encontrem na próxima página.

Ler Uma Vez na Vida me fez refletir... Estamos à deriva ou perseguindo nossos sonhos?

“Quando você tem a chance de ser feliz, talvez seja seu dever agarrá-la e segurá-la. Caso contrário você não vive realmente; só conta o tempo”


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/04/resenha-uma-vez-na-vida-de-marianne.html
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Fernanda 03/06/2015

Resenha: Uma vez na vida
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/06/resenha-uma-vez-na-vida-marianne.html
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Nathy 13/09/2016

Uma Vez na Vida – Marianne Kavangh – #Resenha
Depois de ler a sinopse desse livro fiquei muito empolgada querendo ler. Adoro quando tem duas pessoas que são almas gêmeas, mas a vida conspira contra. Então as minhas expectativas estavam um pouco altas sobre como poderia ser o desenrolar dessa história. E infelizmente não chegou nem perto de atingi-la. A autora cumpre a proposta do livro, no entanto, os personagens não são cativantes. Em nenhum momento acreditei que o romance dos dois pudesse ser realmente verdadeiro. Ficou parecendo que a autora colocou os dois juntos porque era necessário já que havia falado dos muitos obstáculos para deveriam enfrentar.

A história conta a vida de Tess e George. Duas pessoas que tem os mesmos amigos, mas nunca se viram antes. A amiga de Tess acredita fielmente de que ele é a alma gêmea de sua melhor amiga. Faz de tudo para que se encontrem, mas nunca consegue. Então a vida acontece e cada um segue o seu rumo. Tornando a distância entre esses dois muito maiores. Nem parecia que algo assim poderia realmente acontecer com as pessoas. Tantos desencontros que muitas vezes parecia que os dois é que estavam brincando. Essa parte dos desencontros não foi acreditável.

Você vai gostar dele.

A personagem principal Tess vive uma vida cômoda trabalhando em uma empresa da qual não gosta e com um namorado maravilhoso que tem a sua vida traçada. Mas, no fundo tudo é chato. Ela é muito apática e não toma as decisões necessárias em sua vida. Apenas a deixa acontecer sem se importar com o rumo que está tomando. Seu relacionamento com o Dominic é a coisa mais parada de todas. Não tem sentimentos entre os dois. Está acostumada com a convivência e não abre mão disso tudo. Não é aquela personagem que os faz torcer até o último minuto para que todas as coisas deem certo. Via conforme os anos iam passando e queria lhe dar uma sacudida para ver se acordava para a realidade. Enquanto, todos ao seu redor estavam aproveitando o máximo de sua vida, ela ficava perdida e sem saber que rumo deveria tomar. Dominic foi o pior namorado para ela.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2014/11/uma-vez-na-vida-marianne-kavangh-resenha.html
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