Dominus Mortuorum

Dominus Mortuorum Décio Gomes




Resenhas - In nomine patris


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Autora Nadja Moreno 05/05/2016

Muito boa obra!!! Vale a pena conhecer.
Um padre venator – especializado em eliminar demônios -, uma pitoresca cidade, mortos que levantam-se de suas tumbas para aterrorizar a população, um demônio necromante, uma família que vacila entre entregar seu filho morto-vivo ou escondê-lo sob a falsa esperança de tê-lo em seu meio novamente. Este é o cenário que envolve a trama de In Nomine Patris – Dominus Mortuorum.

Há algum tempo queria ler algo de Décio Gomes, tendo em vista os diversos comentários positivos pela blogosfera afora. Já vi resenhas que o comparam com o estilo literário de Stephen King, mas neste volume (e no segundo, que também já li) ele me lembrou mais Joseph Delaney – o autor da aclamada série “As Aventuras do Caça Feitiços“. Sua escrita consegue juntar uma certa comicidade (às vezes até sarcástica) com um ar sombrio e assustador de tal forma que, ainda que o leitor se sinta arrepiado em algumas cenas, a trama o abraça de tal forma que não dá para abandonar a leitura. No máximo ler acompanhado, ou com mais luzes acesas, mas nunca deixar de ler.

Padre Jullian me cativou. Não faz o gênero “dono da situação” nem tampouco do pobre padre velhinho mas cheio de sabedoria e nem mesmo do jovem padre que quer provar que aprendeu direitinho com seus mestres. Não. Ele me soou incrivelmente natural. Meio que alheio a rompantes desesperados e detentor de uma coragem pé no chão que o fizeram ser um personagem muito crível. Sabe quando a gente aprende com a vida, com as situações e se sente mal quando nota que a “coisa toda” estava ali escancarada mas você deixou passar detalhes importantes que fariam toda a diferença no diagnóstico? Pois é. Padre Jullian passa por isso e eu adorei seu lado absurdamente humano de ser.

Em dado ponto comecei a sentir uma leve tendência a uma história transformada de terror / horror para uma trama de zumbis e isso me incomodou um pouco. Porém esta tendência se dissipou rapidamente e o lado sobrenatural voltou a se sobressair e felizmente não tirou o brilho do gênero. Uma coisa que muitos autores do gênero não entendem é que assassinatos em série e volume de gente morta não é necessariamente terror. Isso soa mais como um suspense, um thriller… terror mesmo tem de ter aquele toque sobrenatural que arrepia a pele. Isso que eu penso, e Décio apresentou este elemento muito bem neste primeiro volume de In Nomine Patris.

Em se tratando do demônio em si, achei interessante que ele perpassa toda a história e é um dos protagonistas, mas pouco “aparece”, de forma propriamente dita. Ele age como uma sombra que sabemos estar ali o tempo todo, mas que não podemos ver ou sentir sempre. Bem próprio de um demônio mesmo. O desenrolar no final ficou um pouquinho aquém do que eu imaginava, mas em seguida tem uma pitada do que vem em seguida e aí entendi algo que me fez ver que ainda havia algo por detrás disso tudo que só se desenvolveria no próximo volume. Ok, tudo entendido e aceito!

In Nomine Patris – Dominus Mortuorum é uma obra pequena, de enredo ágil e leitura fácil. É como uma inserção no mundo do Padre Jullian e indispensável para quem quer conhecer a verdadeira obra de Décio, o volume dois de In Nomine Patris: Sanguinis Sigillum. Gente, este é fenomenal e PRECISA ser lido. Porém, comece pelo começo! Leia esta obra primeiro e saboreie o desenvolvimento da história e dos personagens no segundo volume. Sua resenha sai amanhã! Vem conhecer! 😉

A diagramação é simples mas bem feita e eu adoro esta capa! Não encontrei erros que pudessem interferir na leitura. Recomendo a todos que se interessam pelo gênero. É uma excelente história!

site: http://www.escrevarte.com.br/2016/03/in-nomine-patris-livro-1-de-decio-gomes-tribo-das-letras.html
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Simone 25/04/2016

Entorpecente! Eletrizante! Assustador!
Trata-se de uma obra contagiante, escrita por um companheiro de editora, o Décio Gomes.

Nessa assustadora trama temos como protagonista o jovem padre Jullian Bergamo, que é nada mais que um venator, ou seja, um caçador de demônios (ou um caçador de um de um Mormo), um terrível demônio necromante que tem como objetivo despertar os mortos de suas tumbas.

Jullian foi enviado a um orfanato assim que nasceu, e antes mesmo de completar três meses, foi adotado por um rico casal de fazendeiros. Até os 8 anos teve uma vida normal e feliz. Porém, a fazenda de sua família adotiva foi saqueada e também queimada, ocasionando a morte de seus pais adotivos, deixando-o novamente órfão, perambulando pelas ruas.

Depois de dias vagando perdido, ele é acolhido em um mosteiro. Desta forma, passa a ter grande conhecimentos religiosos, que faz com que ele anseie em tornar-se um membro da igreja. Seus dons especiais são notados ainda na adolescência, pois ele consegue enxergar coisas que ninguém mais consegue ver; aos dezesseis anos foi protagonista de um acontecimento que só agregou mais o seu dom, avistando ainda dentro do porão do mosteiro, um alado infernal. E antes de completar sua maioridade, realiza com êxito o seu primeiro exorcismo.

"Suas habilidades foram sendo amadurecidas no decorrer de seus poucos anos de vida, em duras sessões de treinamento proferidas por missionários experientes, e assim completou seus vinte e cinco anos de idade e finalmente convocado pela Ordem Mundial e nomeado como um venator: um servo da igreja católica responsável por livrar o mundo de toda e qualquer invasão vinda das profundezas dos infernos." (Livro: In Nomine Patris, Pág.17)

Um venator iniciante não pode permanecer mais que 665 dias no mesmo lugar. Depois deste período, ele se enfraquece, tornado-se uma presa fácil para qualquer demônio. Agora o jovem padre está seguindo para uma nova cidade, e assim que chega em seu novo lar, se depara com um caso à parte e a pedido de um morador, chamado George Mosley, ele se vê de frente com o seu primeiro caso, pois este morador pede para que ele vá até sua casa exorcizar algo maléfico que está em seu filho.

"As gotas escorreram pelo rosto de Adrian, juntando-se ao fio de baba gosmenta que saía de sua boca, mas ainda assim ele não esboçava qualquer reação. Estava quase imóvel, num estado de calmaria que nenhum outro ser possuído por um demônio conseguiria estar ao receber respingos de água sagrada." (Livro: In Nomine Patris, Pág.34)

Adrian Mosley, que até então tinha 11 anos, acabara de falecer. Ele retornou para a sua casa como um 'morto-vivo' na madrugada do terceiro dia após a sua morte, algo que não foi revelado para o padre, deixando-o emputecido com tal conclusão, fazendo com que ele tenha a certeza de que o demônio necromante começara a agir na cidade. Eis que surge novos e assustadores acontecimentos, onde tantos outros 'mortos-vivos' aparecem em plena luz do dia, até mesmo na festa de aniversário da cidade... É quando Jullian e George, que devido a empatia que ambos sentem de imediato, tornam-se amigos, e assim resolvem seguir para os bairros vizinhos à caça do demônio necromante, na intenção de aniquilá-lo e ter novamente a cidade em paz.

"Finalmente, no fundo do mausoléu, como se acordados direto do mais profundo inferno, dois grandes olhos amarelos abriram-se e iluminaram as paredes.
O Mormo acabara de despertar.
MOSTRE-SE, AGORA!"
(Livro: In Nomine Patris, Pág.130)

Agora cesso os meus comentários quanto ao enredo para não soltar spoilers.

Uma coisa que me fascina numa leitura é quando ela consegue me prender logo de início. E, neste caso, eu fiquei presa desde a sua sensacional INTRODUÇÃO, onde é apresentado o bem e o mal em uma linha tênue e de eloquente endereço entre a Escuridão e a Luz. Tal qual minha surpresa quando me deparei com os primeiros capítulos que foram mais que instigantes, onde me vi lendo algo bem parecido com o que já assisti por diversas vezes nas telonas. Confesso!... Eu me borrei nos capítulos iniciais, porém, ansiando sempre por mais. E por diversas vezes senti medo do que estava lendo. Contudo, fui me envolvendo de tal forma que fiquei íntima do padre Jullian e do George, deixando até mesmo o medo de lado, envolvendo-me ainda mais nesta trama muito bem escrita e amarrada, com uma narrativa e acontecimentos na medida certa... Os capítulos finais são de perder o fôlego e deixou-me descompassada, ansiando ainda mais pelo livro 2. \o Se eu gostei? Não! Eu NÃO gostei... Eu AMEI!!! S2 E digo mais, eu leria até mesmo a lista de compras do Décio. \o hahaha

O livro é narrado em terceira pessoa, sempre aos olhos do padre Jullian, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; sua diagramação é simples e bem bonita, com fontes e espaçamentos na medida certa, envolta em papel pólen (o amarelinho), levando consigo na parte debaixo de cada página um sombreamento com um cemitério; sua capa é sombria, estampando pare Jullian pronto para o ataque contra o mal, aliás, quem assina a capa é o próprio autor. Por fim, para você que aprecia um excelente enredo do gênero terror, eis uma magnífica pedida. P.S: Agora vou ficar aqui,, em frangalhos aguardando sua continuação. \o

site: http://simonepesci.blogspot.com.br/2016/01/falando-em-in-nomine-patris-de-decio.html
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Submersão Literária 09/10/2015

Maravilhoso
Décio, com sua escrita fluída e fácil de se ler, nos trás uma história de zumbis original e muito diferente do convencional, a qual estamos acostumados.
Jullian é um padre um tanto diferente, que pertence a uma ordem que caça demônios, é um personagem que nos cativa desde o começo do livro.
Esse é um livro que nos prende do começo ao fim e nos deixa ansiosos pela continuação. Recomendo muito, amei do começo ao fim
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Tatiana 30/09/2015

Aventura e Terror na medida certa!
Diferente dos padres que estamos acostumados a ver, Jullian é um padre, digamos excêntrico. Além do seu ofício de dirigir uma congregação, ele tem uma outra missão: exterminar os seres das trevas. Sim! Jullian é um caçador de demônios, ou melhor, um Venator. Treinado pela Igreja Católica para lidar com quaisquer tipos de seres malignos, nosso querido padre irá se deparar com as mais diversas aventuras, em nome do Pai, da Luz, e em nome sua própria vida.

O livro começa quando Jullian está chegando na cidadezinha de Willinghill, depois de ter passado 665 dias em uma outra cidade, não é coincidência, mas os Venatores mais novos não podem passar 666 dias numa mesma localidade, vista que, esse número do capeta trará graves consequências a eles, pois como disse, ele não é apenas um servo a pastorear ovelhas, e sim um declarado inimigo do inferno, e como o tinhoso não quer perder nenhuma, irá tentar incansavelmente corromper a vida dos escolhidos para essa missão.

Logo de cara Jullian se depara com um caso jamais visto: uma criança possuída, mas a possessão tem um caso curioso, a criança está morta. O único filho de George Mosley é o primeiro a ser usado pelo Mormo, demônio necromante que possui a vida daqueles que não estão mais entre nós. A partir daí nosso herói terá que passar a estudar e tentar um plano de como caçar esse poderoso inimigo, uma vez que esse demônio conseguiu sair das profundezas em forma física, o que o torna ainda mais perigoso, pois não será um simples “volte para o lugar de onde veio” que irá funcionar.

A cidadezinha como todas do interior, com poucos habitantes, a fofoca rola solta. Todos esperam a vinda do novo líder espiritual , e como não era de se estranhar, os burburinhos sobre a dupla atividade de Jullian já está a quilômetros de línguas. Sua pouca idade também chama a atenção, principalmente das mais jovens, que vão à missa de apresentação suspirando pelo jovem e belo padre.

Como podemos ver, In nomine Patris tem tudo que um livro pode oferecer. Aventura, tensão, fantasia, terror, e uma boa dose de humor. A escrita é bem rápida, eletrizante e todos os fatos acontecem de forma graciosa, sem tanta pressa, mas de forma nos deixar quase sem fôlego, pois até os capítulos mais “calmos” – se é que tem algum que seja calmo – são eletrizantes. Caçar o Mormo é uma tarefa difícil, e Jullian passa a contar com o apoio de George, o qual quer de alguma forma vingar a morte de seu filho e quem sabe encontrar alguma paz interior.

George é um personagem “grandão”, cara de lenhador, eu o imaginei como alguém de pouca escolaridade. Uma pessoa humilde, mas de um coração enorme, e mesmo parecendo ser um brutamontes, consegue tirar a áurea pesada do livro. Seu humor é bem contagiante, e mesmo tendo passado por um momento tão difícil, ele consegue deixar padre Jullian meio desconcertado e sentimos que essa amizade a cada minuto só aumenta. George dá leveza às cenas mais fortes, e consegue nos mostrar que padre Jullian, mesmo sendo uma pessoa escolhida pela luz, ainda assim é um ser humano.

Unidos, os dois saem em busca daquele demônio que conseguiu tirar a paz da cidadezinha feliz e pacata, e uma caçada eletrizante pela escuridão é travada. Eles se deparam com um exército de mortos-vivos, o que dificulta a jornadas dos dois novos amigos. Jullian tem artefatos que foram muito bem bolados pelo escritor, desde adagas, a água benta, tudo foge do clichê que estamos acostumados a ver, e todos os elementos usados na caçada são repaginados de uma forma bem inteligente.

O desfecho final é surpreendente, e achei de uma magnitude imensa o que o autor fez, deixando nosso herói frente à frente com seu inimigo, e deixando um pouco George de lado, isso apenas para nos mostrar que não importa quantas pessoas estejam ajudando, pois o enfrentamento final não pode ser entre pessoas “normais”, e sim apenas o escolhido poderá triunfar sobre o mal.

Cenas dignas de um filme de ação e terror, com diálogos que nos fazem arrepiar da cabeça aos pés. Uma história que pode se aproximar tanto de nossa realidade, que chegamos a pensar: Será que de fato isso não acontece?

Então, se você é fã de algo sobrenatural, com muitos, mas muitos
mortos-vivos querendo arrancar a sua pele, ou a de qualquer um que esteja em seu caminho, In Nomine Patris irá te deixar sem fazer outra coisa além de ler até a última palavra.


site: http://www.leitoresanonimos.com.br/2015/09/resenha-in-nomine-patris.html
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Dayana 28/09/2015

Incrível!
Dotado de uma escrita cativante, Décio Gomes nos presenteia com mais um sucesso. Um livro cheio de suspense, ação e muiiiita adrenalina; nos conquista com personagens únicos e extremamente cativantes. Ao devorar as páginas dessa história, consegui imaginar todas cenas, o que mostra que o escritor tem uma facilidade incrível de te colocar na cena. A todo momento me senti em um filme. Recomendo a todos os amantes da literatura sobrenatural.
Mal posso esperar pelo próximo.
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Lana Hawk 15/04/2015

Finalmente um livro que fala de zumbis de uma forma mais original!
O Décio Gomes me mandou seu livro como cortesia, e, apesar de eu sempre ter um pé atrás com escritores nacionais, resolvi ler... e mais uma vez tenho que tirar o chapéu para um escritor nacional.

Ficaram curiosos? Então não irei me prolongar.

In Nomine Patris, é o primeiro livro de uma série que conta a história de um padre, Jullian Bergamo, que faz parte de uma facção "secreta" da igreja católica responsável por livrar o mundo dos demônios: os venatores.

Como uma romântica assumida, sempre fico meio desmotivada ao ler livros sem romance, sem um casal e seus dramas, mas este livro foi cativante desde o começo. In Nomine Patris é um livro que, de fato, não segue os padrões normais e foge completamente o tradicional, inclusive quando se trata de zumbis. Achei bem legal a forma que o autor aborda esta questão do zumbi/sobrenatural, pois, no livro, os zumbis não são causados por nenhum vírus nem nada do tipo, mas sim, possessões demoníacas em corpos já mortos. A narrativa é muito envolvente, de fácil entendimento, e o autor consegue narrar com maestria as cenas horripilantes sem usar de artifícios toscos. A época também casa com perfeição à trama, remetendo naturalmente a um ambiente com maior suspense. Não é um livro grande, mas cada página é significativa, com total ausência de capítulos ou páginas sem sentido, ou, "enche-linguiça", como minha mãe costuma chamar.

Pra terminar, vale muito a pena! E o mais legal: já foi publicado em português e inglês!

site: http://fofocaliteraria.blogspot.com.br/2015/04/in-nomine-patris-decio-gomes.html#more
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mistydayse 06/03/2015

Original e arrepiante
Na minha incansável busca por livros de zumbis, acabei chegando a esse livro, mais um nacional para minha coleção. Só em ler a sinopse já notei uma vontade do autor de fugir do básico, pois seus zumbis são nada mais nada menos que cadáveres possuídos por um demônio necromante. Isso mesmo! Nada de vírus ou ataque biológico aqui. O autor escreve de forma clássica e seus diálogos remetem a histórias de época. O clima de séculos passados se encaixa perfeitamente na história, e a trama segue um rumo muito original no decorrer das (infelizmente) poucas páginas. Os trechos de ataque zumbi são de arrepiar, e o autor conseguiu passar a sensação de horror sem se utilizar de passagens de mau gosto ou muito violentas. As referências a Noite dos mortos vivos me deixaram maluca e maravilhada! É uma obra de muita qualidade em seu resumo. Parabéns ao Décio Gomes!
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Jéssica R. 13/01/2015

Mistério, ação, terror e muita tensão
In Nomine Patris me conquistou já pela capa, quando vi no facebook do autor fiquei imaginando o que teria por trás de uma capa tão misteriosa. Jullian Bergamo não é um padre comum, ele é um venator, treinado para caçar e eliminar demônios. Por causa de seu trabalho, não costuma ficar muito tempo em uma mesma cidades e assim ele vai parar na cidade de Willinghill. Assim que chega Jullian é chamado para solucionar um caso bem estranho, na verdade muito estranho e nojento. O menino Adrian Mosley aparece na casa de seus pais dias após seu enterro, o que Jullian não esperava era que uma mentirinha por parte dos pais do garoto, o fizesse cometer um erro na hora de expurgar o demônio, que na verdade não era um demônio comum, era um: Mormo.

Com apenas 134 páginas In Nomine Patris é um livro curto, de leitura rápida, dinâmica e muito bem escrito. Décio Gomes possui uma escrita precisa, sem enrolação e falas desnecessárias, o livro possui algumas cenas de terror bem nojentas e assustadoras, para quem gosta desse estilo de livro esses adjetivos são um elogio e tanto. O autor conseguiu me deixar assustadinha em alguns trechos e até lembrei do livro A Hora do Vampiro, de Stephin King, os dois livros despertaram sensações parecidas em mim. O único defeito do livro é seu tamanho, Jéssica o livro tem continuação, não importa queria continuar lendo a história sem interrupção rsrs. O que me deixa feliz é descobrir mais um escritor nacional super talentoso conseguiu em 134 páginas criar o começo de uma história perfeito e sem aquela cara de livro introdutório. In Nomine Patris tem mistério, ação, terror e muita tensão.

site: http://www.coracaoleitor.com.br/
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Arca Literária 25/10/2014

In nomine patris
Leia resenha no link http://www.arcaliteraria.com.br/in-nomine-patris-decio-gomes-4/

site: www.arcaliteraria.com.br
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Yasmim 19/10/2014

In Nomine Patris foi um livro que primeiramente me conquistou pela capa, logo em seguida seu nome me chamou a atenção me levando a ler a sinopse do livro. E após a recomendação da Caah, não tive escolha a não ser ler o livro.
Jullian era um venator. Um membro da igreja escolhido por Deus - e também por homens - para caçar o mal. O mal em sua mais pura forma.
A vida como venator não é nada agradável. Por conta do seu trabalho, Jullian, vive em constante mudança de cidades. Acreditava-se que se permanecesse por mais de alguns anos ele seria corrompido pelo diabo. Sendo assim, após cumprir sua estadia com sucesso, seu próximo ponto é a cidade de Willinghill. Não muito depois de sua chegada, seus serviços são necessários para um caso.

Adrian Mosley sempre foi um menino ativo, só que em uma de suas brincadeiras ele acaba perdendo a vida. E, então o impossível acontece. Alguns dias após sua morte ele aparece misteriosamente em sua porta, pedindo para entrar.
Conheça o inimigo, e a guerra estará ganha.
O que Jullian não esperava é que a família do menino ocultasse a verdadeira natureza do estado de Adrian. Isso faz com que o padre acabe cometendo um grande erro na hora de expurgar o demônio, o que causa a sua fuga.
Jullian acaba se deparando então com um tipo diferente de demônio: o Mormo, senhor dos mortos. Resta a ele então esperar pelo próximo passa do Mormo e assim captura-lo. Só que isso não será nada fácil já que o Mormo, está decidido a tornar toda a população da pequena e pacata cidade em morto-vivo.
Observou com orgulho mais uma vitória contra o inferno...
[Sem palavras] Zombies, são de longe, minhas criaturas sobrenaturais preferidas. Na tentativa de querer sair da zona de conforto me arrisquei ao pegar o livro. Felizmente a fórmula da escrita de Décio Gomes funcionou , e agora me encontro desejando os novos volumes das aventuras de Jullian Bergamo.
O livro possui uma escrita dinâmica que flui facilmente, fazendo com que o leitor não perca nenhum detalhe de toda a história . Apesar de apenas 134 paginas, ( e-book 96) o livro nos trás um começo, meio e fim, sem deixar o leitor perdido ou com o sentimento de inacabado. E isso foi algo que me impressionou, pois acreditava que não seria capaz de haver um história tão bem narrada em tão poucas paginas.
In nomine patris tem um "filosofia" diferente de morto-vivo, sendo ela ligada fortemente a religião, deixando de lado o enredo batido de "experiencias que deram erradas no laboratório". Isso só fez com que eu admirasse mais a escrita do autor.
Enfim, é mais um livro nacional que entra para lista de "bem sucedidos". Com uma escrita encantadora, personagens bens construídos e uma história diferente.

Resenha completa em:

site: http://miiheomundoliterario.blogspot.com.br/2014/10/resenha-in-nomine-patris-decio-gomes.html
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SAMUEL 26/08/2014

Terror e Ação com muito dinamismo
In Nomine Patris é um livro curto, de leitura rápida e dinâmica. A história se inicia com um primeiro capítulo excelente, sombrio e triste — muito sombrio e triste. Esse capítulo criou em mim uma expectativa que não foi cumprida, pois eu esperava algo mais “suspense” e menos “terror e ação”. Mas não considero um demérito, apenas um foco diferente do que eu imaginei ao ler “O garoto Mosley” (sem querer ser repetitivo, mas é um capítulo fantástico).

“Uma queda de vinte metros que quebrou-lhe o pescoço como uma cozinheira quebra o de uma galinha antes de leva-la à panela.”

Seguindo a história, conhecemos o padre Julian, um jovem venator. Seu ofício é caçar demônios e eliminar sua ameaça, e isso é explicado de uma forma muito atrativa. A trama é desenvolvida com fluidez, bem escrita e sem monotonia. O fato de o livro ser pequeno, deixa a leitura bem dinâmica e agradável. O cenário é sombrio, e a parte mística é muito bem desenvolvida, mostrando uma boa pesquisa por parte do autor.

“Julian Bergamo era um exterminador de demônios.
Nascera em uma madrugada sem lugar, aos socorros das freiras de um convento de Londres.”

Em certo ponto da trama, vemos a mistura de um horror demonológico com a temática dos mortos vivos. A mesclagem é harmoniosa, e garante sequências sangrentas e muito tensas. A amizade entre Julian e George também é um ponto alto, garantindo bons momentos na história.

Algo que me incomodou (um pouquinho só) foi a reação de George após a tragédia ocorrida com sua família. Entendo que foi em prol da narrativa, mas gostaria que o seu sofrimento fosse melhor enfatizado.

O cenário de cidade pequena e seus habitantes são muito bem retratados, e casam muito bem com o clima soturno da trama. Além disso, o livro está recheado de sequencias de ação bem escritas e empolgantes. Há trechos sangrentos, mas jamais de mau gosto. A última parte da história é muito bem conduzida para um final muito interessante, e a possibilidade de uma sequência é clara, não só pelo “livro I” adicionado ao título, mas pelo teor do texto em si.

Recomendo muito a leitura, pois é uma ótima história de um talentoso autor brasileiro.

site: http://romances-para-te-fazer-feliz.blogspot.com.br/2014/08/resenha-in-nomine-patris-livro-1-decio.html
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Cia do Leitor 13/07/2014

In nomine patris
Desde o seu primeiro livro "Albertine", Décio mostrou seu talento na escrita, tive o prazer de compará-lo com o mestre Stephen King, pelo valor da obra, da trama, pela mistura bem dosada de suspense e terror, me fez delirar de satisfação. E agora ele repete a proeza em seu novo livro: In Nomine Patris

Quem leu "Albertine", livro do autor Décio Gomes, teve o prazer de conhecer Padre Jullian Bergamo, um missionário da igreja católica, respeitado e muito solícito, por suas obras e uma fé inabalável que transmite aos cristãos dos povoados que passa e algo mais...

No livro "In nomine Patris", o primeiro de uma série, o nosso protagonista é transferido de sua antiga comunidade após completar seu ciclo paroquial de 665 dias e vai para outra cidade mais pacata, Willinghill, para administrar a paróquia e servir como um bom pastor.

Sendo que, por baixo dos panos existe um real motivo para sua mudança, Jullian é nada mais nada menos que um Venator, um exterminador de demônios. E sim, estava pra completar o ciclo, tempo limite que um Venator deve permanecer em um lugar, por motivos de segurança e força maior, mas o principal propósito de sua mudança para uma determinada cidade viria a ser outro, ele só não esperava encontrar o mais temível dos seres naquele novo lar.

"Venator: um servo da igreja católica responsável por livrar o mundo de toda e qualquer invasão vinda das profundezas dos infernos"

Na sua primeira noite na nova cidade, padre Jullian é chamado as pressas para ajudar um casal que precisava de seus cuidados, ao chegar na casa da família Mosley, depara-se com uma situação completamente irregular, única e medonha. Intrigado e um pouco assustado percebe estar lidando com um novo caso, uma nova espécie de demônio está a espreita, aterrorizando o povoado e desafiando sua fé.

Um Necromante, um Demônio poderoso que apodera-se de cadáveres e os transforma em mortos-vivos, levando-os a criar novas vítimas e formar um verdadeiro caos no povoado. Agora Padre Jullian munido de seus dons, coragem, perspicácia, fé e equipamentos próprios de um Venator, iria enfrentar um violento demônio e seus soldados sem alma e com muita fome de carne e vidas. Seres obscuros jamais deparados por um humano, deixariam rastros de destruição, desalento e dor.

Jullian não estaria totalmente só, teria a companhia de seu novo amigo George Mosley e a certeza de que Deus não os abandonaria... Mas, sua fé certamente seria testada. Estaria Jullian apto a enfrentar esse novo e poderoso demônio numa horrivel guerra do bem contra o mal?

"Eram três cães fortes, de pelo escuro e pernas compridas. Os típicos cães de caça de raça perdigueiro criados pelo povo daquela região. O que fez o coração do padre acelerar ao máximo, porém, foi a aparência cadavérica dos três animais. Tinham feridas abertas por todo o corpo, com pedaços de pele rasgada saltando por entre a pelagem; suas orelhas compridas pareciam corroídas, assim como as órbitas dos olhos que exibiam apenas globos oculares completamente brancos. Eram como cães do inferno."

Impressões:

Quando o autor Décio Gomes anunciou em seu Facebook que estava escrevendo um livro sobre o personagem Jullian Bergamo, o padre de sua obra-prima "Albertine", fiquei deveras entusiasmada e ansiosa, porque este é um personagem peculiar que se destacou demais por conta de todo o mistério que envolvia sua vida antes de conhecer Albertine.
Ainda em seu primeiro livro, após folhear algumas páginas deparamo-nos com ganchos que nos faz desejar conhecer mais a vida do Padre Jullian, Décio recebeu de seus leitores inúmeras solicitações para a criação de um livro especialmente dedicado ao padre exorcista. E para a alegria da galera, eis que ele atendeu nosso clamor. Este é o primeiro livro de uma série, que será lançado a cada seis meses, onde em cada volume seremos apresentados a algumas aventuras de Jullian como Venator, caçador de demônios.

Ao receber o livro In nomine Patris do autor Décio Gomes, para leitura e resenha, senti que tinha em minhas mãos uma obra de tirar o fôlego. Ele já havia informado que o livro sairia um pouco da linha de Albertine em que o foco maior era o suspense, drama e terror. In nomine Patris é mais intenso e tem mais ação, sem deixar de citar o sobrenatural está mais predominante nessa nova história.

A narrativa de Décio continua impecável, bem descrita e perfeitamente detalhada, claro, sem nos cansar com as descrições bem dosadas. Embora tenha apenas 132 páginas, foram o bastante pra impressionar e desejar conhecer mais aventuras do padre Jullian.
A inclusão de mortos-vivos inicialmente nos contraria, você fica pensando que será mais um livro de zumbis, mas não se engane, tem coerência, ele encaixa esses seres na trama de uma forma tão espetacular que você não consegue imaginar a história sem eles!

Os personagens secundários tem sua importância, mas, não nos prendemos muito a eles, no entanto, não posso falar o mesmo dos personagens principais que dão um show a parte com o desenrolar da historia. E as cenas, (já vejo o livro como um filme) de ação são de arrepiar e saltar da cadeira. Ficamos temerosos e curiosos por saber como Jullian irá se livrar de tantos mortos-vivos em uma cidade de tão poucos habitantes, alguém sairia ileso nessa história quase impossível de acabar bem?

Um livro fino, mas escrito com afinco de um pai zeloso e orgulhoso por sua obra. A qualidade física do livro, diagramação impecável, as incríveis ilustrações que nos ajudou muito no decorrer da leitura, onde nos dá a visão real dos fatos. Tudo isso, faz desse livro mais uma obra a ser aclamada por um publico sedento por boas historias.

Não é uma continuação de "Albertine", portanto, pode ler sem se preocupar de não ter lido o primeiro livro. É uma história nova, de um personagem de um ótimo livro.(Que também aconselho a leitura)

Quem foi que disse que no Brasil não encontra-se bons livros mesmo???

Décio, mais uma vez parabenizo-o por sua criação, uma obra que deve ser anunciada e espalhada aos quatro cantos do país e atravessar as fronteiras, mares, horizontes.

Indicadíssimo!

Resenha de Nizete Ribeiro no blog Cia do Leitor

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2014/07/resenha-premiada-in-nomine-patris-de.html
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