O Diário de Nina

O Diário de Nina Nina Lugovskaia




Resenhas - Diário de Nina


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Luis Netto 09/12/2010

O diario de Nina Lugovskaia
Hoje li “O Diário de Nina”, livro que retrata a historia de Nina Lugovskaia, uma soviética, nos momentos que o povo soviético vivia sobre o terror stalinista.
Nina aos 13 anos não deixava de aproveitar sua adolescência, mas já se mostrava uma garota inteligente e madura, e impressionava a todos pela maneira rápida de entender tudo que ocorria no mundo.
O problema é que agora o Terror era em Moscou, cidade onde morava com seus pais, que foram mortos durante a era stalinista. Nina ao ver os bombardeios começa a se desesperar, então como uma forma de proteção e desabafo resolve escrever um diário sobre tudo que seu povo sofreu durante 5 anos (1932-1937) no domínio de Stalin.
Seu Diário não era uma forma de protesto e sim uma maneira de buscar ajuda dentro de si mesma, já que as pessoas em que confiava tinham sido mortas. Nina pode ser comparada com Anne Frank, pois ambas se mostraram guerreiras quando suas nações passavam por momentos conturbados diante da ditadura de Stalin e Hitler.
E nós que pensávamos que estes sofrimentos só acontecem em filmes e novelas, descobrimos neste livro que isto também ocorre na vida real, com pessoas desconhecidas, mas guerreiras, capazes de sobreviver, apesar de toda crueldade de uma guerra.
Este é o caso de Nina que viveu presa dentro de sua casa sozinha durante 5 anos, com medo de olhar pela janela, pois sabia que se olhasse toda aquela destruição suas forças acabariam em instantes, Nina se mostrou uma das mulheres mais corretas e pacientes do mundo, por isso tem seu nome lembrado até hoje.
Um livro fantástico, capaz de prender e emocionar qualquer leitor.
Recomendo a todos.
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leyre 01/02/2014

Fascinante!
O diário de Nina Lugovskaia é incrivelmente fascinante, quando lemos um diário de alguém nos tornamos sua melhor, sua confidente. Foi assim que me senti lendo seu diário... Ela é encantadora e simplesmente adoraria que ainda existe muitas coisas sobre ela para que eu continuasse me impressionando com sua maravilhosa escrita. Alguns livros são para a vida toda e ''O diário de Nina Lugovskaia'' sem dúvidas é um destes.
Laysla.Oliveira 12/09/2019minha estante
Realmente o livro é fascinante, gostei de saber o que passava na época do regime comunista, aonde pessoas lutavam pelo seus direitos e em meio isso se passa a história de Nina uma adolescente que lutava pra acabar com a tortura, ela vivia uma história bem complicada, no diário tem seus sentimentos, seu sonho de ser escritora, suas pensamentos suicidas, seu ódio pelo Partido Comunista de onde ela vivia. O diário dela foi achado em destroços após o fim da Segunda Guerra Mundial. O livro foi uma das mais importantes descobertas históricas dos últimos tempos.




Adiel.Guimaraes 09/10/2020

Sem Motivo!!!
O que mais me chamou à atenção durante a leitura do diário foi como o regime Stalinista consegui achar motivos nesse diário para usá-lo como prova para levar a condenação uma inocente!!!
Não que Nina fosse alienada a situação política de seu momento e em alguns momentos reclama, lamenta e critica os acontecimentos políticos que a cercam como qualquer pessoa deveria ter a liberdade de fazê-lo podendo ser justa ou injusta dentro de sua análise!!!!
Somente em um regime autoritário e injusto pode se argumentar que suas anotações podiam oferecer algo subversivo ou perigoso!!!!
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7lyth 11/08/2021

O diário de Nina e O diário de Anne Frank
Indico esse livro como uma leitura alada de Anne Frank, afim de comparar duas faces de uma mesma moeda. Anne, que fora uma criança feliz vinda de berço de ouro mas que na adolescência vivia encarcerada mas não deixa de ter uma vivacidade e esperança, enquanto Nina vinda de uma família de casta inferior, com uma mente aguçada mas infeliz.
Acredito que o diário dela não retrate tanto o terror stalinista quanto a Anne Frank retrata o nazismo. Nina é uma adolescente sombria, com pensamentos obscurecidos pela auto estima baixa, a escassez familiar, e a escassez política... É como se tudo a consumisse por completo a ponto de não se permitir entregar (por medo) completamente como Anne escrevia sobre o meio político externo, pois Anne não era somente uma sobrevivente como Nina, tbm era alguém que estava vivendo escondida no Anexo com a família e com a mente às sombras do próprio passado onde ainda era livre, sendo então a sua única forma de esperança o rádio que passava as informações acerca da Guerra esperançosa pelo fim e pela liberdade.
Nina ainda tem a liberdade porém é amarga. Triste. Às vezes mesquinha. E esse livro explora os pensamentos de uma adolescente com suas diversas questões extremamente maduras para a sua idade... É um livro demorado que deve ser lido aos poucos, não devorado imediatamente como um livro comum. A não ser que considere a Nina uma companhia como eu considerei. Me identifiquei muito com ela na adolescência, com o bullying sofrido, e o amargor... Me deu um tipo de alívio saber que mesmo que décadas tivessem se passado eu não estava sozinha mesmo que a pessoa já tivesse partido.
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Arellynda 11/05/2012

Amo esse livro, a Nina como costumo chamá-lo. Lembro que quando li pela primeira vez fiquei muito mais revoltada do que já sou, acompanhar a Nina me fez pensar sobre mim mesma e olhar ao redor de um jeito inédito, e às vezes perturbador. Minha mãe e Fatima ficaram até preocupadas comigo. :P

Nina era uma garota moscovita vivendo no regime stalinista, depois de sua morte o diário foi encontrado nos arquivos soviéticos por uma ativista que resolveu publicá-lo. O diário relata a vida cotidiana de Nina, seus sentimentos, sua vontade se ser escritora, sua tristeza em relação ao seu estrabismo, suas fantasias suicidas, seu ódio pelo Partido Comunista da União Soviética e por Stálin.
O NKVD encontrou o diário em 1937, Nina, seu pai, sua mãe e suas duas irmãs foram presos e condenados a cinco anos de trabalhos duro em Kolyma, num campo de extermínio, sendo liberados em 1942.
Acusada de anti-soviética e de ter "intenções terroristas em relação a Stálin", ela foi forçada a assinar uma confissão afirmando ter-se postado diante do Kremlin com uma arma para matar Stálin (no diário ela fala que tem mesmo vontade de matar o Stálin, e alguém deveria fazer isso).
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CAMBARÃ 04/09/2020

Propaganda enganoso
O livros não condiz com a sinopse já que só em casos rasos ou só com mais frequência no fim do livros se fala do regime de stalim. Esse é um livro que não indico
Márcio 26/10/2022minha estante
É incrível como as opiniões divergem. A grande maioria exalta um livro MUITO CHATO, em que uma adolescente conta banalidades de sua vida. Namoricos, paixões, inadequação por causa do estrabismo, relações com colegas da escola e amigos, convivência com os pais e irmãs e estados de êxtase e depressão ocupam 95% dos diários. Bem raramente fala da situação social da URSS e dos comunistas. Em suma: livro chato/muito chato.




Sídnei 03/10/2020

Ditadura Socialista
O livro traz os escritos de uma adolescente durante os anos de horror da ditadura socialista na união soviética.
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Lucy 12/05/2022

O jovem não tem problema. Daí ele vai e arranja problema
O diário de Nina não passa disso, um diário. Confissões de alegrias e (muita) angústia de uma adolescente em formação.

Mas isso não é culpa da Nina, que muito provavelmente escreveu os seus diários sem nenhuma pretensão, a não ser desabafar sem julgamentos. E sim de todas as pessoas que queriam colocar um diário simples, como um ícone de rebeldia e resistência, comparando muito forçadamente com o diario da Anne Frank (ambas vivendo realidades diferentes). Embora a Nina tenha vivido a sua adolescência durante o regime socialista de Stalin, ela muito pouco relata sobre os abusos, acontecimentos e revolta interna, mas sim foca na sua vidinha pacata, suas angustias e os seus sonhos. Não vejo ela como egoísta ou alienada. Nina tem uma opinião sobre as coisas a sua volta, apenas preferiu focar nos seus próprios dramas.

Pra mim, no entanto, não é um demérito. Ler o diário da Nina deixa bem claro que, adolescente é adolescente em qualquer lugar do mundo, independente de época, de classe social, ou se o seu país está sob uma democracia ou ditadura. Me identifiquei em muitos momentos com ela, principalmente na sua baixa alto-estima relacionada a sua aparência, e os conflitos com o seu pai.

Sobre as partes sublinhadas, realmente boa parte delas são sem sentido. O que mostra como um governo desesperado por poder e manipular as massas, fica paranoico, porém não entende nada do que realmente acontece, e o que pode mesmo ser uma ameaça.
Achei curioso como uma das pessoas que comentou o diário, ficou indignada com o fato da Nina ter apenas um vestido de sair e atribuindo isso única exclusivamente ao regime socialista, ignorando completamente que isso também tem a ver com recursos financeiros. Usando um exemplo mais próximo: a minha mãe tinha apenas duas mudas de roupa quando se mudou da cidade Natal, mas ela não morava na União Soviética na década de 30, e sim no Brasil no final dos anos 80.

Em resumo: O diário de Nina é basicamente um monte de gente querendo demonizar uma ditadura usando o dirario de uma jovem que só tá afim de arrumar problema pra cabeça (fora os problemas reais), tendo o pau torando como pano de fundo.
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Janaina.Farias 03/04/2023

Nina, tão feminista e contra a política de seu país, um ódio imenso por stalin, os bolcheviques. O leitor se delicia com sua adolescência e alma poética. Amante da natureza que consegue descrever, mencionar de uma forma tão romântica e incrível, as partes sobre a natureza amei demais. Você passa o diário inteiro de dedos cruzados para que algum dos garotos goste dela, principalmente o Liovka de olhos azuis. Você sente vontade de voltar numa máquina do tempo e presenciar alguns momentos alegres e poder abraçar ela nos momentos tristes e dizer que ela é bonita sim, e muito especial, e também levar comida para que ela sinta menos fome.
Ela sobreviveu e achou alguém para ter ao seu lado. ??
Nina, que você esteja bem e feliz num lugar lindo e cheio de árvores e flores.
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Dyh 17/02/2019

Repensar...
Você ler o diário de uma pessoa que sofreu e que já está morta te dá vontade de sentar e conversar por muitas horas, por quê é um livro que te faz repensar e refletir não só sobre a sua vida, mas também, sobre os seus atos para com as pessoas.
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Julia 01/05/2012

Para quem gosta de histórias reais, O Diário de Nina é um dos mais emocionantes livros que já li. O diário de Nina Lugovskaia foi encontrado entre destroços, após o fim da Segunda Guerra Mundial e, nele, a sobrevivente narra toda a sua experiência como judia vítima do nazismo. É uma história envolvente, que me fez chorar do início ao fim. E, além de ser uma bela história, o livro ainda nos ajuda a entender melhor a Segunda Guerra. Recomendo a leitura.
Carlos Duarte 17/01/2020minha estante
Julia, acho que você confundiu os diários. O Diario de Nina não tem relação alguma com a segunda guerra mundial, ele relata a vida de uma garota que viveu na época da ditadura Stalinista na antiga União Soviética.




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Evilyn Rauen 27/09/2010

Um livro maravilhoso abandonei por causa das férias escolares vou voltar a ler!!!!!!!!!(emprestei da escola).
Tiago 02/08/2015minha estante
Eu parei e voltei para lê-lo várias vezes. Foi um livro que eu achava interessante mas ás vezes eu tinha que parar e retornar. A protagonista Nina era uma jovem que tinha as vezes um humor meio deprimido. Eu li ele em 2008, eu estava saindo da adolescência então foi relativamente difícil e pesado, porque me levava a reflexões várias. Uma diário carrega uma veracidade que temos que estar preparados para lidar, este livro foi um divisor de águas para mim.




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Carlos Duarte 17/01/2020

[ Resenha ] O diário de Nina
É uma leitura cansativa, que não atende a expectativa anunciada na sinopse. A autora compara o Diario de Nina com o Diario de Anne Frank, mas não se enganem, nesse livro vocês encontrarão poucos relatos diretamente relacionados aos bolcheviques. O livro se resume em histórias vividas por uma adolescente e seus amigos! É chato...
Márcio 26/10/2022minha estante
É incrível como as opiniões divergem. A grande maioria exalta um livro MUITO CHATO, em que uma adolescente conta banalidades de sua vida. Namoricos, paixões, inadequação por causa do estrabismo, relações com colegas da escola e amigos, convivência com os pais e irmãs e estados de êxtase e depressão ocupam 95% dos diários. Bem raramente fala da situação social da URSS e dos comunistas. Em suma: livro chato/muito chato.




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