A terra inteira e o céu infinito

A terra inteira e o céu infinito Ruth Ozeki




Resenhas - A Terra Inteira e O Céu Infinito


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Giuliane.Souza 12/12/2021

Como eu amo esse livro
É a segunda vez que leio A terra inteira e o céu infinito e posso dizer que li ele no momento que precisava ler. E que isso tem tudo a ver com essa história incrível. Que fala sobre se encontrar.
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Thay 13/07/2014

O agora do Para Sempre!
Falar sobre esse livro para quem não o leu é uma tarefa complicada, mas vamos lá!

O livro conta duas histórias distintas que acabam se cruzando. A de Ruth (sim, como a autora), uma escritora que mora em uma ilha, e a da jovem japonesa Naoko Yasutani. Tudo começa quando a romancista encontra uma sacola na praia, a princípio acha que é só lixo e o leva para sua casa, largando-a na porta. Oliver, seu marido, entretanto, quer explorar o que há dentro daquele saco, e assim o faz, descobrindo uma lancheira da Hello Kitty. A surpresa traz junto consigo uma curiosidade para saber o que tem dentro dela e como foi parar na costa. O "tesouro" guardado na lancheira consiste em um exemplar do livro À la recherche du temps perdu (Em busca do tempo perdido), de Marcel Proust, que acaba se mostrando, na realidade, um diário disfarçado. Além disso há um relógio antigo, cartas escritas em japonês e um caderno em francês.
Com isso, Ruth começa sua leitura obcecada por Nao e sua história. O passado da japonesa se mistura com o presente da canadense-americana mestiça de japonesa, e isso faz com que a vida de ambas seja totalmente balançada (principalmente a de Ruth). Sendo assim, a história prossegue.
O livro é dividido em quatro partes e oscila entre os relatos em primeira pessoa de Naoko e o dia a dia em terceira pessoa de Ruth. Desde o começo de seu diário Nao deseja escrever a história de sua bisavó, que é uma monja budista, feminista e anarquista de 104 anos... Porém Yasutani coloca no papel tudo o que acontece em sua vida, como o ijime (Bullying) que sofre na escola, o pai suicida e etc.
Embora a principal história seja a de Naoko, a que mais chama a atenção (e que parece ser a preferida da japonesa) é a do seu tio-avô Haruki nº1, que foi um piloto Kamikaze apaixonado por filosofia.
Mesmo envolto em temas tão profundamente ruins (como o ijime, o suicídio, a solidão e a prostituição), o principal foco dos personagens, pelo menos ao meu ver, é a esperança, sempre ligada ao budismo. Com isso aprendemos palavras de conforto e paz traduzidas de obras existentes na realidade, como o Shabogenzo (O tesouro do verdadeiro olho do dharma), do mestre zen japonês Eihei Dogen Zenji. Além das indagações sobre a vida, sobre o 'agora'... Uma das principais obsessões de Nao era o "Agora", e por isso resolvi inclui-lo no título, pois estou escrevendo o agora deste livro, a minha absorção dele, e, com o significado que teve para mim, posso dizer que ele sera eterno, sendo o "Agora do 'para sempre'" (Isso fez sentido?).
Com esse mundo de Nao sendo mostrado ao leitor, é necessário (pelo menos eu o fiz) ter um instrumento de pesquiso ao lado, pois muitas coisas são muito interessante e ótimas para aprender mais a fundo, como, por exemplo, a pratica do Zazen, que pode ser resumido como um momento para explorar o próprio ser, é quando a pessoa se senta e tenta parar seus pensamentos, só aguçando seus sentidos. Tentado se desligar e ativar o SUPAPAWA (como diria Jiko no seu inglês mau-falado) que todo mundo tem. Seria um superpoder, não necessariamente como um super-herói da ficção, mas um superpoder possível, por exemplo, Ruth tenta ativar sua criatividade que parece tê-la esquecido.
Enfim, o livro aborda vários assuntos interessantíssimos, reflexivos, e, para poder aproveita-lo é preciso saber saborear esse tipo de escrita, já que é um livro lento e cheio de questões filosóficas, porém é incrível!
Uma das obras que mais me marcou e me deixou confusa! Mil respostas precisarão ser inventadas pelos meus pensamentos, assim como Ruth (a personagem) fez. Um livro que recomendo a todos.
Josiane 13/07/2014minha estante
Bom... vai ser difícil fazer algum comentário contra, e peço desculpas por isso.
Como eu posso criticar algo (no sentido depreciativo da palavra), uma resenha que me parece tão fiel a leitura de A Terra Inteira e O Céu Infinito? Não tem como. Eu sei que eu não li (não ainda, devo informar), mas se eu tinha alguma dúvida, ela se esvaiu e não voltará mais.
Você consegue transportar os sentidos que todos (não só leitores) temos que ter bem aguçados dentro de nós, em nosso intimo. Você conseguiu isso da maneira mais simples e explorativa possível e não possível, que foi escrevendo.
Começou com um relato embasado no que eu li sobre o livro e que aqui ficou bem mais claro para a minha singela percepção. E partiu para a sua própria sabedoria, para o seu próprio aprendizado perante a essa leitura que já me parece tão magnifica (as pessoas ainda usam essa palavra?). Você conseguiu atribuir a esse resumo tudo o que o livro lhe proporcionou, e acredito eu que não tenha faltado nada (mesmo que sempre achamos que falta algo para dizer)...
É isso que o livro que a própria leitura tem que nos proporcionar, certo?
A sabedoria sobre coisas novas, a reflexão... a capacidade que temos de explorar o que há de bom em nós mesmos. E o que eu tenho para lhe dizer é que sinto que isso também pode acontecer comigo. Mesmo que eu seja uma preguiçosa quando nem o dicionário eu quero pegar para ver o significado de alguma palavra nula até então para mim, acredito fielmente nas suas palavras quando você diz sobre o instrumento de pesquisa ao lado. Isso nos enriquece, e com todas as suas palavras aqui contida isso ficou bem claro para mim e para todos que lerão com certeza a sua RESENHA. Que é mais do que uma resenha, venhamos e convenhamos.
Só acho que a autora (Ruth), a personagem (Ruth) e a, acredito eu, a fantástica Nao, adorariam ler isso aqui, que eu tive o prestígio de ler. Elas ficariam impressionada com a sua capacidade de apreciar os pequenos detalhes que se tornaram infinitos, o tal do AGORA DO PARA SEMPRE (que fará sentido para mim também, algum dia... Mas e se eu te dizer que não é só a Nao, ou você que estão a procura do AGORA?). Eu também estou... E AGORA, MAIS DO QUE NUNCA.

Obs.: o que é diferente deveria nos refrear? Com tudo o que você disse aqui posso dizer com total certeza que não... O DIFERENTE É O QUE NOS UNE nessa sabedoria infindável de A Terra Inteira e o Céu Infinito.
Obs².: sei que tenho muito mais a dizer, o que pode parecer estranho, pois eu nem comecei a leitura, mas fico por aqui, morrendo aos poucos para ler. Quando der...


Thay 14/07/2014minha estante
Josi, você e suas ótimas palavras!
Bom, o que eu tenho que dizer, acima de tudo, é obrigada!
Seria ótimo se você lesse, eu ficaria muito feliz, assim como fiquei com As vantagens de ser Invisível.
Espero ter conseguido passar grande parte da minha admiração por esse livro, e, pelo que você disse, parece que passei para você pelo menos a vontade de ler, e já fico super feliz com isso.
Ah, sim, a Nao é fantástica! Embora o melhor personagem, na minha opinião, seja o Haruki nº1, acho que você também gostaria muito dele!
Eu encontrei o contato da Ruth Ozeki, e estou pensando no que mandar para ela, só um "Caraca, que livro maravilhoso!" seria pouco, mas vou pensar.
Então, já sabe, quando ler esse livro, me diga todas as suas impressões!
Obrigada mais uma vez!




Livinha 17/06/2020

Sem palavras para descrever esse livro...
Foi uma leitura que me impactou bastante, bem densa mas ao mesmo tempo leve...
Definitivamente um dos melhores livros que li!
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Paulo 28/09/2023

Temas relevantes, tratados com delicadeza
O livro é um desfile de temas relevantes, polêmicos, pesados e interessantes. Tratados de forma delicada, coesa e interessante pela autora.

De budismo à bolha da internet, de bullying aos kamikazes, de coletivismo à xenofobia. Do Canadá ao Japão. Tudo costurado de uma maneira que dá vontade de continuar a ler, mesmo nos trechos mais sofridos.

Falar mais do que isso é estragar as surpresas da leitura.
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Deborah 24/08/2019

Livro maravilhoso
Um lindo livro capaz de mostrar a profundidade do ser humano.
Nao é uma narradora incrível, vc sente que REALMENTE a conhece. Ela é extremamente forte, mesmo nas piores situações.
Esse livro explora a força do ser humano através do pior das violências. E, ainda assim, quando vc está lendo ele é como um toque de veludo, a violência está ali de forma tão sutil, que vc não sente o verdadeiro horror dela até por o livro de lado.
É uma viagem através do tempo em várias situações, a 2a guerra, a bolha da internet, o 11 de setembro de 2001, o tsunami de 2011. E em cada uma delas percebemos como o ser humano é capaz de seguir contra todas as adversidades.
O livro explora também a filosofia zen e a cultura japonesa de uma forma que nunca tinha visto, para quem pensa que conhece o Japão através de animes e mangás, vai ter muitas surpresas.
É uma leitura prazerosa e reflexiva que vale muito a pena!
_sescleticia 27/08/2019minha estante
é um dos melhores livros que li!! amo muito




LG 21/02/2019

Ruth Ozeki neste livro, primeiro que eu leio da autora, consegue nos fazer pensar profundamente na nossa existência e o quanto ela influencia no mundo a nossa volta e nas pessoas.

Quando nossa protagonista encontra o diário de Nao, nosso ser-tempo, numa praia começa uma verdadeira aventura para descobrir quem e essa menina e como ela esta. Nao traz em seu diário relatos da vida de uma menina, ela mesma, e todas as suas dificuldades e vivencias principalmente lidando com a questão do suicídio, numa cultura que tem uma visao totalmente diferente do ocidente, como questões éticas e morais sobre o bem do próximo.

Isso tudo de forma bem leve e engraçada.

Recomendo fortemente a leitura deste livro.
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Evelize Volpi 11/09/2022

Este livro é lindo.
Conta duas histórias paralelas, unidas ao mesmo tempo e nos apresenta o Budismo.
Gostei muito e refleti bastante com os princípios budistas.
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Matheus.rheda 10/05/2018

Uma introdução ao budismo e à filosofia japonesa
Leitura essencial para quem procura saber mais sobre a cultura milenar japonesa misturada com o avanço tecnológico de nossos tempos de um modo descontraído. Comprei o livro sem se saber do que se tratava pelo simples título, que não decepciona, mas me deparei com um romance epistolar maravilhoso. Temos dois personagens centrais, uma colegial japonesa depressiva, e uma americana residindo nos confins da Columbia britanica que será nossa leitora chave para adentrarmos no diário da jovem.
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Tomlucitor23 23/04/2024

Tive que praticamente gritar de tanta empolgação com essa leitura, em todos os detalhes e nuances, incrível, conhecer a história da Naoko, bem como a preocupação da Ruth com a mesma, eu me sentia igual a Ruth de tanta ânsia e preocupação por querer saber mais, entender mais, ler sobre os diferentes lados da guerra, e como apenas os civis saem perdendo em tudo isso, e principalmente, aprender sobre as diferenças culturais, os ditames, a forma como vêem guerras, história, costumes, hábitos, os conflitos de moral de cada personagem, sejam eles vivos, ou mortos, fiquei empolgado do início ao fim, completamente arrebatado, só sei rasgar elogios sobre a história, e não quero falar nada sobre, porque quero que todo mundo descubra cada ponto e detalhe, bem como eu descobri, agora vou panfletar esse livro pro mundo todo.
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Taisa 07/10/2021

Um dos melhores livro que li neste ano
Gostei das imagens, dos cenários, do ativismo ambiental.
Para mim, foi novo saber mais sobre kamikazes e ver a descrição da rotina de um templo budista.
O livro fala sobre muitos assuntos... os que mais me tocaram foram as discussões sobre suicídio e sobre bullying.
Especialmente sobre bullying e a necessidade, ressaltava na adolescência, de se integrar ao meio social, parece-me que o livro pode ser uma boa leitura para aproximar um pouco os pais da realidade experienciada pelos jovens atualmente.
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asthecamaia 07/03/2023

Estou esticando a mão para te tocar
Peguei depressão em três minutos.

A verdade é que eu sou obcecada por esse livro, mas nunca consigo encontrar as palavras certas pra falar sobre ele. Comprei em 2016, quando era adolescente, e não consegui terminar de ler. Foi só em 2020 que nos reencontramos, em um dos momentos mais vulneráveis que já passei. A terra inteira é o céu infinito é como levar um soco no estômago e logo em seguida receber um abraço caloroso. Nem sei se tenho palavras pra explicar a sensação de ser Ruth, querer se esticar pelo tempo e acolher uma Naoko que precisa desesperadamente de ajuda, ou pior ainda, a sensação de ser Naoko. O constante sentimento de estar sozinha, perdida, indefesa, se sentir roubada de si mesma, arrastada para fora do próprio corpo.
O que fazemos quando as pessoas que deveriam nos proteger, são as que mais nos machucam?
O que fazemos quando as pessoas que amamos precisam da gente, mas mal conseguimos cuidar de nós mesmos?
Quanto mais eu penso no que escrever sobre esse livro, mais os meus olhos marejam de angústia e alegria. Eu queria ter a chance de encontrar Ruth Ozeki e agradecer por ter dilacerado meu coração com essa história. Muito obrigada, Ruth. Estou esticando meus braços através do tempo para te abraçar.
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Denise.Marreiros 06/11/2021

"a maior parte das pessoas na verdade nem gosta tanto assim de paz. Lá no fundo, o ser humano é violento, as pessoas sentem prazer em fazer mal umas às outras."
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Raquel.Pessoa 19/01/2022

Uma experiência
Ler a terra inteira e o céu infinito foi uma viagem e uma grande experiência literária muito grande, é um livro que aborda filosofia, bullyng, depressão, suicídio, humanidade, dor, esperança.
Foi diferente por que eu queria que acabasse pois eu queria saber o fim mas eu também não queria que acabasse.
Eu criei um amor pela Nao tão grande e eu acho que sempre sentirei falta dela.
Enfim, não é um livro para todo mundo mas com certeza é um ótimo livro.
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