Ghost Rider: A Estrada da Cura

Ghost Rider: A Estrada da Cura Neil Peart




Resenhas - Ghost Rider: A Estrada da Cura


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Fernanda 01/04/2014

Resenha: Ghost Rider: A Estrada da Cura
Resenha: A estrada da cura de Neil Peart (compositor e baterista de Rush, grupo de Rock canadense) é uma obra real a respeito de sentimentos conflituosos e cheios de reflexão. Neil é uma pessoa corajosa e exibe seus pensamentos e opiniões sem medo da exposição demasiada.

Para quem já sabe como funciona o sentimento da perda, vai se identificar com cada trecho. Viver num ambiente cercado por lembranças de momentos com alguém especial que já partiu não é algo fácil. Na verdade, é uma das piores sensações, por isso surge a necessidade de manter distância, de fugir da realidade e das dores.




CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/04/resenha-ghost-rider-estrada-da-cura.html
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Morais20 20/11/2021

Grande viagem
Uma tragédia leva o baterista do Rush a exorcizar seus demônios viajando de moto através do Canadá, Estados Unidos e México.
O livro foi escrito a partir de anotações no diário de bordo e cartas enviadas a amigos e parentes.
Para quem é fã do artista, traz várias curiosidades.
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Lucas1429 17/03/2024

Leitura transformadora e muito rica. Impressionante como Neil desenvolve uma história pesada de maneira "leve", seria e descontraída, tudo isso ao mesmo tempo. Levo pra vida vários trechos dessa obra fenomenal. Neil Peart é o cara!
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Mac 04/04/2014

Tocante
O que fazer quando parece que seu mundo desmoronou e você não tem mais vontade de seguir em frente? Um desses momentos negros aconteceu na vida de Neil Peart após perder sua única filha, Selena, e menos de um ano depois, perder também a sua esposa, Jackie... O músico famoso baterista da banda canadense Rush acabou desmotivado, vivendo como se fosse um fantasma cercado pelas lembranças que a casa onde moravam trazia. Então, numa saída desesperada, ao completar o primeiro ano da morte de sua filha e um mês da morte de sua esposa, ele partiu em sua moto uma BMW R1100GS sem ter destino algum, apenas com o pensamento de que algo iria acontecer.

A autobiografia é feita por meio de narrativas, cartas e anotações no seu diário e cada capítulo é iniciado e finalizado por trechos de suas composições. (Ghost Rider, 2001 e Entre Nous, 1979, por exemplo, foram as que mais gostei.) O livro tem uma história muito real e tocante e é um romance sobre superação e perseverança em frente as dificuldades que a vida põe no nosso caminho. É incrível ver como ele consegue achar saídas, o amadurecimento que as viagens um dos modos que ele encontrou de lidar com a perda puderam proporcionar a ele e como a sua pequena alma de bebê foi aos poucos crescendo e se acalmando. Muitas vezes pensei Poxa, que incrível seria sair viajando por aí assim tipo ele, mas como ele mesmo diz, aquela viagem era um exílio, sua única solução, não algo que fosse bom de ser invejado.

site: www.masquelivro.com/2014/04/resenha-ghost-rider-estrada-da-cura-de.html
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Rose 15/06/2014

"Ghost Rider: A Estrada da Cura", como eu já comentei para vocês é um livro autobiográfico de Neil Peart. Para quem não sabe, como eu não sabia, ele é cantor e compositor do grupo Rush, um grupo canadense e considerado o melhor baterista do mundo pela Revista Rolling Stones.
Neil perdeu de forma trágica sua filha única que estava com 19 anos em um acidente de carro.
Após a morte de sua filha Selena, Neil acabou também perdendo sua mulher Jacqueline, com quem era casado há 22 anos.
Mas Jacqueline não morreu, acontece que com a perda da filha, ela acabou entrando em uma profunda depressão, desistindo praticamente de viver. Logo em seguida, ela acabou descobrindo que tinha câncer em fase terminal, e então, a morte, dez meses após a perda da filha.
Neil acredita que sua mulher tenha morrido mesmo é de tristeza.
Depois de perder as duas mulheres de sua vida, ele acaba perdendo a motivação para tocar sua vida adiante. Natural não é mesmo? Vivendo como um morto vivo, Neil toma a decisão de partir em uma viagem sem destino, sem direção. De posse de sua moto, ele cai na estrada, e o resultado é justamente este livro onde ele divide com os leitores e fãs seus pensamentos e anotações feitas em um diário ao longo de sua busca.
Um livro muito bom, onde podemos ver como Neil em especial encarou este momento tão delicado de sua vida, e como trabalhou o sentimento de perda.
Eu não conheço a banda dele, e nem conhecia ele, mas tenho certeza que os fãs dele vão adorar o livro, pois mesmo os que não são fãs vão gostar.
Só acho que o livro poderia ter algumas fotos, se é que ele tirou fotos neste período...


site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Beth 05/07/2014minha estante
Gostei de conhecer mais a história de Neil Peart. Não sabia muita coisa sobre ele mais vou procurar ler. Beijos.


Cristiano Abreu 21/10/2014minha estante
Só uma observação, amigo, ele não é o cantor da banda Rush, mas sim o baterista e letrista. Abs.


Clarice.Castanhola 14/06/2015minha estante
Parece ser um livro ótimo, gosto de livros assim, com uma temática um tanto triste e ao mesmo tempo forte , ótima resenha :D


Mauro Jr. 21/10/2020minha estante
Eu sou fã da banda e estou lendo e adorando o livro. Gaste um tempinho pra conhecer a obra do Neil Peart, os álbuns da banda Rush são muitos e diversos. Se você ouvir um e não gostar, vá procurando o seu preferido! Um abraço!




Talita 27/10/2015

Como me apaixonei pelo Neil Peart
Recomendo ler este texto ouvindo Bravado do Rush. Confie em mim, você vai gostar. Ghost Rider – a estrada da cura, publicado aqui no Brasil pela editora BelasLetras, é um livro inesquecível. Principalmente se você é fã do Rush. Se você não é, aqui vai uma pequena explicação. Rush é uma banda de rock progressivo, formada pelos mesmos três integrantes desde a metade dos anos 1970: Geddy Lee (baixista, cantor e muitas outras coisas), Alex Lifeson (guitarrista e algumas outras coisas) e Neil Peart (baterista, letrista e escritor nas horas vagas). Eu só fui conhecer Rush depois de velha, mas vi que eles tem muitos fãs super fiéis.

Acho que antes de falar do livro, preciso dizer qual era minha relação de verdade com a banda. Mesmo conhecendo há pouco tempo, ouvi muita música do Rush. Eu gostava, as letras são legais, a voz do Geddy Lee é contagiante e eles são muito carismáticos. Mas era isso. Não era fã, não sentia nenhuma conexão de verdade com as letras. Até ler Ghost Rider.

Se você nunca ouviu falar de Rush, acho que a chance de esbarrar no livro é muito pequena. Os mais interessados, claro, são os fãs. Mas olha a sinopse: um homem perde a única filha, de dezenove anos, em um acidente de carro. Quase imediatamente, ele também perde a mulher para um câncer. Então, como quem foge de casa, ele decide fazer uma viagem solitária pela América do Norte. De moto. Seria um romance interessante, mas é uma história real. Neil Peart passou por isso. Ghost Rider é formado por trechos do diário de viagem de Peart, e por cartas escritas por ele a amigos e familiares durante o período.

Por tudo isso, há dois tipos de pessoas que encontram esse livro: o tipo do qual eu já falei, os fãs, que leriam até a lista de supermercado de Peart, e um outro tipo de leitor, interessado nos temas principais do livro: luto, fé (ou ausência dela) e a necessidade de seguir em frente.

Minha sorte foi conhecer Rush, pois o livro é maravilhoso. E é só conhecer um pouquinho o Neil Peart pra saber que ele não é um cara religioso. Dá pra notar isso nas letras – sempre escritas por ele – e, por isso, o livro fica especialmente interessante para quem conhece a maneira de pensar do autor.

A pergunta principal do livro, porém, é por que um homem que perdeu a única filha e a mulher deveria continuar vivendo? Acho que o Neil Peart deve ter pensado um bocado nisso. No livro, nos deparamos em vários momentos com essa dúvida, mas nunca de forma explícita. Não tem o Neil Peart esperneando sobre a miséria que a vida dele virou – são sempre ruminações sobre como continuar, feitas por um homem muito triste, tentando recomeçar.

Talvez essa minha descrição traga a impressão errada: Ghost Rider também é engraçado. Em alguns momentos, na minha leitura, até esqueci o luto do Neil Peart. Me senti participando da road trip com ele. Mérito dele como escritor. Foi real o sentimento de me sentir conhecendo as cidades do Canadá, Estados Unidos e México. Os restaurantes de beira de estrada e hotéis, a natureza sempre tão presente. Tudo acabou sendo bem real. Foi ali que eu senti a tal da conexão que eu não sentia com as músicas do Rush.

Foi lendo o livro que eu conheci uma das melhores músicas que já ouvi na vida. Eu já conhecia Bravado, do Rush, mas nunca tinha dado a devida importância. Enquanto lia o livro, a ouvi algumas boas vezes. E preciso dizer: Que música! A letra era tudo o que eu queria ouvir numa e nunca tinha ouvido. Lendo o livro e conhecendo o Neil Peart, ela fez muito mais sentido para mim. Bravado é muito otimista, mas ao mesmo tempo muito triste. Parece tanto com o Neil Peart do livro.

São 511 páginas de solidão. Até nos momentos em que ele está com amigos ou familiares ele está sozinho. O mais próximo de ele não estar sozinho foram os momentos das cartas dele para Brutus. Brutus é o amigo de longa data do Neil Peart, o companheiro de outras viagens de moto. Ele até foi convidado para participar desta viagem – para ver como Brutus é importante, hein! - mas foi preso bem na época, por isso então as cartas. Todo o tempo da viagem, mais alguns aninhos, Brutus passou na cadeia. Mas posso adiantar que Brutus foi solto e eles já fizeram boas viagens depois disso. Incluindo uma pequena road trip aqui no Brasil, da época que o Rush fez shows no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Ghost Rider é mais do que uma história de perda, pois trata de conseguir juntar os cacos e continuar. Principalmente continuar. Parafrasenado Neil Peart em Bravado: If we keep our pride/Though paradise is lost/We will pay the price/But we will not count the cost.

Posso dizer sem medo: me apaixonei pelo Neil Peart.


site: http://ninguemdeixababydelado.wordpress.com/2015/10/28/ghost-rider-a-estrada-da-cura
Márcio_MX 28/10/2015minha estante
Gostei da resenha, parabéns!
Já coloquei na lista ;)


Vânia 28/10/2015minha estante
Ótima resenha.
Não conhecia, mas já estou pesquisando sobre ...


Talita 28/10/2015minha estante
Obrigada! Aproveitando e fazendo uma propagandinha... Esse texto tá no meu blog: ninguemdeixababydelado.wordpress.com


Daniel Rocha 11/12/2015minha estante
Que massa essa resenha. Este livro está na minha lista de Natal..:) Sou fã de Rush (fui no show em 2003) e li uns trechos deste livro em inglês, quando fui visitar um amigo que tinha esse exemplar, anos antes de lançarem este livro aqui. Enfim, mal posso esperar para ler. Ah, escrevi um romance cuja epígrafe é esta mesma de Bravado...:)


Mauro Jr. 21/10/2020minha estante
Como me apaixonei pela Talita? Lendo a resenha dela... Hahaha, muito boa, parabéns!
Eu estive nos shows da banda aqui no Brasil. Como esse cara faz falta! (Faleceu em 07 de Janeiro desse ano de 2020.




Porsani 25/05/2022

Bem legal
Relata uma história real de alguém que passou por grandes perdas e lutos, ficou fragmentado e aos poucos se reconstruiu. Possue registros de cartas, diários de bordo de viagem, na qual ghost rider (alter-ego viajante) relata suas aventuras, desafios, pensamentos, sentimentos, fraquezas e superações. Livro muito bonito.
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ciça 17/01/2022

?somos imortais apenas por um tempo limitado.?
neil peart era um genio, tanto na bateria quanto nas palavras. queria que ele ainda estivesse aqui conosco. livro incrivel, historia sem igual. sinto falta do rush mas mais ainda sinto falta do peart.
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Suelen 21/11/2015

Emoção com uma pitada de decepção.
A estrada da Cura foi escrito por Neil Peart, compositor e baterista do Rush, no ano de 2002 e sendo traduzido para o português 12 anos depois. Neil narra em longas 528 páginas, a triste perda da sua filha e sua esposa e como encontrou na estrada a cura para seguir em frente.

Levei pouco mais de um mês lendo esse livro e lembro-me de ter chorando um bocado nas primeiras 20 páginas onde ele conta como ocorreu a morte delas. Selena sua filha de 19 anos sofre um trágico acidente de carro, e o momento em que ele e sua esposa recebem a notícia junto com a reação dela é muito comovente, não tem não ir às lagrimas.

Quase um ano depois do acidente de Selena, Jackie sua esposa morreu vitima de câncer e o que é pior, ela parecia ter recebido a notícia da doença como um “presente” e passava a sensação de não querer o tratamento para que sua morte ocorresse logo. Ela se culpava muito pela morte da filha e queria a morte também, Neil diz no livro que ela não morreu de câncer e sim de tristeza. Nossa, é muito intensa e comovente essa passagem.

Depois desses dias tenebrosos, que ocorreram entre os anos de 1997/98, ele resolve pegar uma motocicleta BMW, da qual tinha sido presente de Jackie e após recordar uma frase que ela havia dito nos dias próximos a sua morte, que foi algo como: “apenas saia por aí com sua moto”, momento em que ele equipa o veículo e sai em uma viagem que dura 4 meses, sem previsão de onde poderia ir, simplesmente sair por aí.

Nesse período ele passou por vários países, por residir no Canada, primeiro fez uma passagem pelo Alasca, em seguida EUA e depois México. A narrativa de todo o livro se dá a estada dele nesses locais. E aí que o livro passará de comovente para decepcionante.

Eu não sei se o motivo de outras leitores terem encontrado a decepção nesse livro foi quanto a passagem dele pelos EUA, mas pra mim foi. A maior certeza que eu tenho ao encerrar essa leitura é saber que Neil detesta esse país e seu povo. Ele reclama da comida, das atitudes das pessoas, do atendimento, e acreditem o que mais me decepcionou: DO PESO DAS PESSOAS.

Bom é claro, o cara estava em momento inquestionavelmente difícil e sensível, mas a maneira como ele fala do tamanho da barriga das pessoas é intragável, até fiquei pensando “será que esse livro foi vendido nos EUA?” E se foi como ele é recebido lá? Mas fã é fã, e eu não sou fã da banda, eu apenas curto poucas musicas, das quais nem sei o nome delas. Mas o que quis dizer é que pra entender e aceitar as colocações dele nesse livro é só sendo muito fã mesmo, ou então um doidivanas antissistema, antitudo.

Boa parte do livro se resume a cartas que ele escreveu para várias pessoas de seu convívio, amigos e parentes. Entre as cartas que Neil mais enviou está para um cara chamado Brutus, que da para observar o quanto eles são amigos e como ele o considera, chega a ser até comovente. Brutus passou boa parte do período da narrativa do livro preso, por motivos não muito bem esclarecidos. Nesse transcorrer ele enviava muitos livros para Brutus e contava sua experiência com a estrada, paisagens, comida, etc.

Um motivo pela qual fiz muitas marcações nesse livro é que ele faz muita indicação de livros, e bons livros. Posso dizer que minha lista de livros desejados aumentou consideravelmente após essa leitura, mal posso esperar pra começar a ler essas indicações, entre elas um livro que ele cita muito é “O Sol também se levanta” de Ernest Hemingway. Nesse ponto, quando ele fala de livros, é um momento que me segurar na leitura porque tive há vários instantes de abandoná-la, o que não gosto de fazer, mas pelas partes em que ele fala de livros isso me fez seguir em frente no texto.

O fato de ele demonstrar bastante conhecimento tanto geográfico quanto histórico dos locais onde ele passou, é mais um ponto em que ele ganha o leitor, pois não fica naquela superficialidade de algumas passagens como o fato dele ele ter narrado durante várias páginas a luta dele contra um esquilo ou então a decepção dele, como disse antes, com o país vizinho. É como se te deixasse aliviado quando ele começa assuntos realmente pertinentes. É também muito admirável o conhecimento ele e tem e o modo como ele sabe transmitir.

Ao fim do livro, podemos ver que Neil conseguiu superar essa difícil passagem de sua vida, momento em que ele encontra um novo amor retoma as atividades no Rush e compondo o álbum Vapor Trails, onde ele dedica a sua nova esposa Carrie.

De qualquer modo, a leitura em geral é valida, e apesar da decepção de alguns pontos vale a pena o modo como até podemos nos sentir mais próximo conhecendo as tristezas, os sentimentos, as inseguranças as frustrações e alegrias dele.

Pra finalizar, não posso deixar de falar e elogiar a edição da Editora Belas Letras que não deixa falha nenhuma de digitação ou no português, pois apesar de eu não ser profissional de línguas é fácil perceber muitas vezes erros materiais em diversas edições de livros, onde as vezes ficamos até nos perguntando “será que isso passou mesmo?” o que não é possível encontrar nesse livro a edição é um capricho admirável e de todos os livros que li esse ano não localizei nada nenhum errinho se quer é impecável. O que deve ter deixado o autor muito orgulhoso, uma vez que, como um leitor assíduo que é, ele detesta encontrar esses erros materiais nas edições dos livros.

site: http://vivalivraria.blogspot.com.br/2015/11/a-estrada-da-cura-neil-peart.html
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Danilo.Claudino 02/03/2017

Livro fundamental para fãs do Rush e de Neil Peart
Quem conhece a personalidade do baterista do Rush (o autor deste livro) se espanta com o tanto que ele se abre e se expõe. Isso é o que o faz ser interessantíssimo aos olhos dos tietes.
É um livro puramente descritivo e reflexivo, mas solto e despretensioso. Há quem o possa achar cansativo. Pra mim foi uma boa jornada e uma boa companhia. A Estrada da Cura não é para iniciantes e é mister não ler rápido, para poder pesquisar também sobre as rotas que ele fez. Fãs de motocicletas e viagens vão amar as dicas e os lugares que ele percorreu em sua jornada. Eu gostei, mas entendo quem não tenha tido o mesmo gosto.
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Nilson 11/06/2018

Fantastico
Li duas vezes....me identifiquei com o autor...mas é para quem é apaixonado por viagens de moto...e sabe q nestas as reflexões sobre a vida são inevitáveis...
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Renata 24/04/2014

Neil Ellwood Peart nasceu em 1952 no Canadá, é compositor e baterista da banda de rock Rush e foi considerado pela revista Rolling Stone, o melhor da baterista do mundo! Neil perdeu sua única filha, Selena Taylor de 19 anos em um trágico acidente de carro na rodovia Highway 401, em Ontário, no dia 10 de Agosto de 1997. Após a morte de sua filha, Jacqueline Taylor, casada com Neil por 22 anos, praticamente desistiu da vida, nada mais importava pra ela e, quando começou a ter fortes dores nas costas, foi forçada a procurar um médico, mesmo contra a sua vontade e quando foi diagnosticada com um câncer em fase terminal. Ela faleceu em 20 de julho de 1998, dez meses depois da morte trágica da filha, segundo Neil, sua doença era coração partido! Selena e Jackie eram tudo o que Neil tinha, depois da morte delas ele decidiu se aposentar do Rush e passar um tempo viajando em sua motocicleta, ele percorreu 90 mil quilômetros entre o norte e o centro dos Estados Unidos, e é essa viagem que ele nos conta Em A Estrada da Cura, crônicas da sua viagem geográfica e emocional, cartas aos amigos e parentes e trechos de diários compõem a história de sua cura e recuperação espiritual e física!
Mas, não tendo o consolo da fé, eu também não tinha ninguém a quem culpar. (p. 82)

Viajando pelas estradas americanas, Neil vai procurando aliviar a dor da ausência, da perda e enquanto percorre os quilômetros em cima da sua moto BMW R1100GS partindo do Quebec, ele buscar se integrar com a natureza, observando tudo mundo atentamente e com os olhos que quem perdeu tudo o que tinha de precioso, inclusive sua motivação, fé e esperança! Ele descreve muito bem as paisagens que vai encontrando nos trechos inesquecíveis de estrada que percorre, a narrativa é tão detalhada que é possível visualizar nitidade cada detalhe que ele descreve! Durante os trechos narrados no diário, podemos saber um pouco as comidas dos restaurantes, como eram os hotéis, as bebidas que embalaram suas noites solitárias! Nas cartas escritas e enviada ara amigos e parentes, principalmente as enviadas ao seu melhor amigo e companheiro de banda Brutus, podemos perceber a dificuldade que ele tem em reencontrar amigos, que eram também do círculo de amizades de sua esposa, e como ele fica mal quando tem que se despedir delas! É tudo muito intenso, inclusive a necessidade que ele tem que estar sempre em movimento, se ocupando, como uma fuga da tristeza que o acompanha!
Viajar tem me proporcionado pequenos momentos de Verdade e Beleza (estradas, paisagens, vida selvagem) e até mesmo alguns momentos efêmeros em que curto a vida novamente. Ainda há lágrimas e humores sombrios, e aquele onipresente buraco negro profundo, mas é sempre melhor estar em movimento. (p. 111)

Durante a sua viajem, ele percorre várias cidades que ele chama de cidades fantasmas e cidades os viveram ou estão enterrados os escritores fantasmas, denominação que deu para os escritores mortos! Durantes essas passagens, as histórias que ele conta, são muito legais, é como se estivéssemos lendo uma biografia dentro da outra! Uma passagem que eu achei bem interessante ocorre quando ele vista o Jack London State Park, que fica em Sonoma Valley, que o próprio autor Jack London chamava de O Vale da Lua e que ainda preserva um parte do seu sítio Beuty Ranch, a ruína de sua casa dos sonhos a Wolf House e logo em seguida, na cidade de Sauk Centre, visita o museu dedicado ao seu filho mais ilustre Sinclair Lewis e nos conta que, London pagava a bagatela de 50 dólares por cada sinopse que Lewis lhe enviava, isso justificava, segundo Neil, o fluxo constante de textos que London escrevia! Essas passagens são bem interessante, e me fez muito querer ler os livros que ele citava, sim, ele cita muitos livros, muitos autores, muito filmes e durante a sua viajem, ele comprava livros, lia e enviava pelos correios ou para casa ou para o seu amigo Brutos, que seria seu companheiro de viagem por alguns dias, mas o plano foi abortado por motivos de leia o livro!
De toda forma, não há nada que eu possa fazer a não ser tentar sobreviver, porque se é para o Tempo fazer seu trabalho de cura, eu devo garantir que ele continue a passar de forma tão suave quanto for possível. (p. 333)

A Estrada da Cura é um livro incrível, só tenho uma ressalva afazer, senti falta das fotos que o Neil tirou e de um mapa, mostrando o seu percurso, acho que isso deixaria o livro muito mais rico do que já é! A foto da capa é do próprio Neil que descobriu uma forma bem legal de fotografar o Ghost Rider! A leitura não é rápida, é um livro grande mas que não é difícil de ser lido, basta não ter pressa e aproveitar com muita suavidade tudo o que o Neil nos conta de sua jornada! Vou me repetir, o livro é incrível, é uma viagem de cura, de auto-conhecimento, e ele nos presenteou com uma maravilhosa história de superação e com a lição de manter-se em movimento é primordial! Leiam A Estrada da Cura, é um livro delicioso! Apaixonada! :)

site: http://epigrafe.org/?p=2486
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 27/06/2014

A Estrada da Cura
Neil Peart é baterista e compositor na banda de rock Rush (que eu não conhecia até então). No livro, através de suas lembranças, trechos de seu diário de viajem e de cartas que ele escreveu para amigos e familiares, ele conta o que vivenciou e como sobreviveu no final dos anos 90. Sua jovem e única filha, Selena, faleceu num acidente de carro. Poucos meses depois, Jackie, sua esposa, ficou doente e também faleceu.
Neil perdeu as pessoas que mais amava num curto espaço de tempo. Como e por quê ele continuaria vivendo? Como Neil diz em seu livro, se ele se embebedasse ou morresse de overdose, quem o condenaria?
"Logo no início desse duplo pesadelo, lembro de ter pensado: 'Como alguém sobrevive a uma coisa dessas? E, se sobrevive, em que estado esse alguém ressurge do outro lado?'
Bem, eu não sei, mas vou descobrir, porque estou protegido por um pequeno reflexo, característico de minha natureza: 'Alguma coisa vai acontecer'." (página 111)
Bem lá no fundo, Neil tinha uma pontinha de esperança de que alguma coisa boa ainda podia existir; sentimento que, creio eu, esteja presente na vida de muitas pessoas que passam por momentos difíceis (esteve presente na minha).

Neil decidiu viajar, cair na estrada, ir para lugares onde ele pudesse ficar longe do passado. Em anos anteriores, ele já havia feito algumas viagens de moto ou bicicleta e isso sempre lhe fazia bem, parecia a única coisa que ele ainda tinha vontade de fazer.
Montou em sua BMW R1100GS e partiu rumo ao Alasca, o único estado dos Estados Unidos que ele ainda não conhecia (e já comecei a aprender, ao contrário do que eu imaginava, no Alasca não tem só gelo e esquimós morando em iglus).
Depois do Alasca, viajou pelo Canadá, Estados Unidos, México e veio até a América Central. Nunca ficando mais do que alguns dias em um mesmo lugar, passando por diversas cidades (algumas ele já havia visitado antes e tinha recordações delas) e paisagens. Neil precisava estar sempre em movimento, para que suas dores não conseguissem imobilizá-lo.
"Há pessoas que realmente dizem me invejar, embora a maioria seja de estranhos, e duvido que você teria sido tão limitado ou egoísta a ponto de dizer uma coisa dessa. Isto é muito mais liberdade do que qualquer um jamais deveria desejar. Isto é mais com um 'voo desesperado', e um outro nome que tenho para mim mesmo é 'Ghost Rider'. Sou um fantasma, carrego alguns fantasmas comigo e viajo por um mundo que não é muito real. Por enquanto fico bem, contanto que eu me mantenha em movimento..." (página 194)

No livro, Neil relata os cenários pelos quais passou (com riqueza de detalhes na maioria das vezes), as histórias de moradores ilustres e curiosidades ou relembra fatos que ele viveu naquelas cidades em suas turnês com o Rush. Neil fala também sobre os perrengues da viagem: os tombos, as hospedagens e restaurantes ruins, os empecilhos de se viajar fora da temporada.
"Assistir a um filme ou ler um romance pode deixá-lo triste ou amedrontado, até mesmo inspirado, mas no final daquela experiência nada realmente aconteceu na sua vida. As experiências da vida real não são assim, como eu certamente acabei aprendendo. A imagem fantasiosa de um espírito livre vagando sem cuidado ou esforço por algum filme em IMAX de paisagem deslumbrante não apenas ignorava as possibilidades mais tenebrosas (pane, acidente, ferimento, morte), mas também omitia meros cortadores de barato como mau tempo, indigestão, dor de dente ou diesel no seu tanque de gasolina. Qualquer coisa podia acontecer, e o cenário nunca é 'neutro'." (página 59)

Neil não fez de "Ghost Rider: A estrada da cura" um livro triste ou cheio de lamentações, apesar do tamanho de sua dor e de elas estarem presentes de forma muito sincera e compreensível ao longo da história.
"Às vezes, eu podia direcionar meus pensamentos para longe de certos lugares, e até mesmo me prevenir conscientemente para não me sentir triste ou desanimado. Às vezes, eu conseguia fazer isso... Mas não o tempo todo." (página 349)
"(...) não se pode dizer a si mesmo como se sentir." (página 384)
Tem muitas partes divertidas e pensamentos interessantes e inteligentes. Além de Neil falar sobre vários autores e livros que ele já havia lido ou lia no decorrer da viajem (deu vontade de anotar cada um e procurar para ler depois).
"Steven, Shelly e eu nos inscrevemos para uma caminhada noturna após o jantar. Depois de olhar as fotos da trilha próxima do hotel feitas com uma câmera equipada com dispositivo infravermelho - de jaguares, onças-pintadas e esse tipo de coisa - estou torcendo para que a gente depare com, bem, talvez com algumas formigas carregadeiras..." (página 255)
"Percebi que era completamente errado avaliar as pessoas de acordo com a raça, porque era claro que a cultura era o divisor real entre as pessoas. Dado tempo suficiente, uma geração ou duas, todos nós nos tornamos o 'Outro'..." (página 44)

Inicialmente, tive receio de não saber como analisar o livro, afinal, é uma história real. Diferente da ficção, não dá pra dizer, por exemplo, que faltou isso ou aquilo, ou que o desfecho poderia ser diferente. É a vida de uma pessoa contada por ela mesma.
"Ghost Rider: A estrada da cura" me confirmou que a realidade pode ter muito em comum com os livros de ficção. Quando parecia que nada mais poderia acontecer de ruim para o Neil, aconteceu! E fez com que ele mudasse os poucos planos que tinha (spoiler: um problema que impediu que seu melhor amigo o acompanhasse na viagem). Mas no fim, talvez se esse acontecimento não tivesse ocorrido, ele não teria sentido a necessidade de contar imediatamente sobre as coisas e os lugares por onde ia passando para alguém; esses registros certamente fariam muita falta no resultado final do livro. Pobre Brutus! (Brutus é o nome do melhor amigo de Neil.)
O livro traz várias cartas que Neil escreveu para amigos e familiares, muitas vezes ele precisava contar um mesmo acontecimento para várias pessoas em cartas diferentes, o que temi que poderia ser chato, mas não foi. Cada carta tinha um destinatário e uma completava a outra para que fosse possível compreender o que Neil sentia e vivia de uma forma mais ampla.
"Ghost Rider: A estrada da cura" é uma leitura que leva tempo, um livro para se ler aos poucos, são muitos lugares e histórias e se você ler rápido demais vai acabar perdendo a graça. Em compensação, é um livro que vai valer cada centavo que você pagar por ele; um companheiro para vários dias ou semanas.

Foi o primeiro livro da Belas-Letras que tive em mãos e preciso destacar que a tradução (um trabalho de Candice Soldatelli) e a revisão me pareceram ótimas! Gostei da capa (além de bonita, aparentemente resistente para um livro grande), das folhas amareladas, do ótimo tamanho das margens, letras e espaçamento.
Ah, o livro é dividido em duas partes e subdividido em capítulos; sempre com um trecho e a tradução (gostei disso) de uma música do Rush no início e no final de cada capítulo.
Vi que alguns leitores gostariam que o livro tivesse um mapa para que fosse possível visualizar melhor a rota feita por Neil Peart, mas acho que são tantos lugares que o mapa acabaria ficando incompreensível.

No fim das contas, valeu muito a pena ler "Ghost Rider: A estrada da cura". É um livro que recomendo para qualquer leitor (desde que ele se lembre que é uma história real), especialmente para quem: é fã do Rush ou só tem curiosidade sobre o mundo da música; para quem gosta de livros de viagem, de motos ou quer conhecer um pouco das estradas da América ou para quem perdeu uma pessoa querida.
"John Steinbeck uma vez escreveu que às vezes a melhor coisa que se pode fazer por alguém é permitir que essa pessoa faça algo por você, e aprendi que isso era a mais pura verdade." (página 49)
"Bem, se há uma coisa que aprendi com as reviravoltas do mundo é que é simplesmente inútil tentar controlar esta montanha-russa maluca chamada Vida, então tudo que podemos fazer é aguentar firme." (página 399)
"Ao mesmo tempo, assim como havia acontecido durante a minha jornada pela Estrada da Cura, ao fim eu acabei alcançando certo estado de 'Aceitação', mesmo que fosse uma aceitação atormentada. Também me pareceu que eu estava adquirindo um senso de aceitação sobre o mundo do jeito que ele era. E, como sempre, meus pensamento, minhas viagens, minhas leituras e minha escrita pareciam estar todos interligados." (página 472)

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/06/resenha-livro-ghost-rider-estrada-da.html
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Primarcolino 05/11/2014

Ghost Rider
O livro é dividido em dois, vou começar falando da primeira parte que é NA ESTRADA DA CURA.
Neil Peart, é um músico (Banda Rush), tem uma vida boa, uma filha (Selena) pela qual tem adoração e admiração e uma linda esposa (Jackie), que é muito companheira e compreensiva, pois ser casada com um músico não é nada fácil. Também tem um grande amigo (falarei dele mais tarde). Então as tragédias começam a acontecer, a filha morre em um acidente de carro, e logo após isso sua mulher adoece e morre. Então ele começa uma busca incansável para continuar "vivo e em movimento".
Ele pega sua moto e decide viajar durante todo o outono (parando definitivamente de tocar), percorrendo Alasca, Canadá, EUA e México. Na grande maioria do tempo ele descreve as paisagens por onde tem viajado não mostrando grande evolução na leitura, pois não conheço nenhuma das paisagens descritas então fiquei meio perdida, a única coisa que fica realmente evidente é que no Alasca é frio, e ele tem preferencia por uma linha de hotéis, no qual ele sempre procura se hospedar. Ele odeia turistas, porque os lugares ficam barulhentos e porque ele realmente quer ficar sozinho, sem nenhum tipo de diálogo com quem quer que puxe assunto com ele.
Ele gosta de ler, é muito inteligente, gosta de classificar pássaros. Ah... e não viaja a noite, porque é muito perigoso.
Em determinado ponto dessa viajem tenta contato com o seu "super amigo" pois eles tinham marcado de fazer parte da viajem juntos, e ele descobre que Brutus foi preso e que é algo muito sério, sem definição para sair da prisão, (outra tragédia). Então decide começar a mandar cartas para seu grande amigo descrevendo tudo que esta vendo ou fazendo, pois já que ele não pode estar junto, no mínimo participar dos fatos.
A viajem ocorre na sequencia que falei acima, e só nota-se melhora de espirito quando ele chega ao México, onde ele começa a interagir com algumas pessoas e sente um desejo enorme de voltar para casa. E assim ele faz, deixa a moto dele em uma concessionária e pega um voo de volta para o Canadá.
E então começa a segunda parte: DE VOLTA PARA CASA, essa parte torna-se basicamente um diário, onde ele escreve muito para seus amigos (vale informar que o livro se passa nos anos de 1997 a 2000 por isso tantas cartas), isso torna o livro bem mais pessoal e gostoso de ler, porque eu comecei a realmente ficar curiosa em como ia terminar a história do autor, ele conta sobre suas superações diárias "um passo a frente e meio passo atrás", ele sente muita falta da filha e da esposa, chora com frequência, evita olhar filmes, ouvir musicas ou ir a lugares que lembrem delas. Já pro final do livro (Maio - 1999) ele se encanta por uma Mulher, Gabrielle, e ai você acha que a coisa vai... mas acaba se desiludindo com essa relação, e voltando a pegar a estrada novamente, mas mesmo assim, continua com o estilo diário e cartas para Brutus para descrever os acontecimentos.
Mas finalmente (Outubro - 1999) ele foi apresentado ao seu "Anjo Redentor" Carrie, em menos de um mês eles estavam apaixonados, e em menos de um ano após eles acabam casando, reuniu a banda, voltou a fazer turnês internacionais. Mas sem nunca esquecer da esposa e filha, mas mesmo assim conseguindo recomeçar a vida.
O livro baseia-se em uma história real, uma verdadeira lição de vida, vale a pena conferir.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/04/resenha-ghost-rider-estrada-da-cura.html
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Lucyane.Leite 23/01/2017

Uma aventura ótima para ler!!
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