Vanessa 13/02/2024
Trechos: Vivendo a comunicação não violenta
CNV: Comunicação não violenta
"Por favor, só faça isso se estiver disposto. Por favor, nunca faça nada por mim contra a vontade. Nunca faça nada por mim se houver o mínimo de medo, culpa, vergonha, ressentimento ou resignação por trás de seus motivos. Senão, ambos sofreremos. Por favor, só atenda a meu pedido se vier do coração - de maneira que o ato de me doar alguma coisa seja uma dádiva para você."
"As orelhas da CNV servem como intér-pretes: não importa a língua que o outro fale, quando as usamos, só ouvimos CNV."
"O conceito da CNV é: não, não somos responsáveis pelos sentimentos dos outros, mas temos consciência de que não precisamos ficar nos rebelando contra eles, dizendo coisas como "Não sou responsável pelos seus sentimentos". Podemos apenas ouvir o que estão sentindo sem perder nosso centro [...]"
"O máximo que posso dizer a vocês sobre como sinto a empatia é que ela é parecida com o surfe. Você tenta prestar atenção na energia da onda, tenta ouvir o que está vivo agora. Estou tentando acompanhar o ritmo da vida que está nessa pessoa. E, às vezes, só de olhar para o chão, posso desviar minha atenção para isso e acabar me distraindo com outras coisas em vez de olhar a pessoa."
"Não se apresse."
"Sabe, depois de toda a minha pesquisa, é espantoso que todas as religiões digam a mesma coisa: não faça nada que não seja divertido." Não faça nada que não seja diver-tido. Ele também disse isso de outra maneira: "Siga sua felicidade." Flua nessa energia de deixar o mundo divertido e aprenda com ele."
"O primeiro passo para lidar com a raiva usando a CNV é ter consciência de que o estímulo ou gatilho não é a causa da raiva."
"A verdadeira causa é nossa avaliação do que foi feito."
"Os julgamentos que fazemos dos outros, que causam nossa raiva, na verdade são expressões alienadas de necessidades não atendidas."
"Tracei três passos para gerenciar a raiva usando a CNV:
1. Identificar o gatilho da raiva sem confundi-lo com a avaliação.
2. Identificar a imagem ou o julgamento interior que nos deixou com raiva.
3. Transformar essa imagem condenatória na necessidade que ela expressa; em outras palavras, voltar toda a atenção para a necessidade por trás do julgamento."
"[...] É por isso que a Comunicação Não Violenta exige que uma palavra importantíssima venha depois do porque: a palavra eu, não a palavra você. Por exemplo, "Estou com raiva porque eu ___________________." Isso nos lembra que o que sentimos não se deve ao que a outra pessoa fez, mas à escolha que nós fizemos."
"A tristeza é um sentimento que nos mobiliza para satisfazer nossas necessidades. A raiva é um sentimento que nos mobiliza para culpar e punir os outros."
"[...] ninguém é perfeito. Lembrem-se: qualquer coisa que valha a pena fazer, vale a pena fazer malfeito."
"Fomos educados para pensar que há algo errado conosco. Minha sugestão é que você não deve nunca, nunca, nunca ouvir o que os outros pensam de você. Acredito que viverá mais e aproveitará mais a vida se nunca ouvir o que os outros pensam a seu respeito. Nunca leve as coisas para o lado pessoal. A recomendação que tenho é aprender a nos conectarmos empaticamente com qualquer mensagem que recebermos de outras pessoas."