Um Diário do Ano da Peste

Um Diário do Ano da Peste Daniel Defoe




Resenhas - Um diário do ano da peste


55 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Lista de Livros 28/03/2022

Lista de Livros: Um Diário do Ano da Peste, de Daniel Defoe
Parte I:

“Anoto com tanta riqueza de detalhes este caso particular porque talvez seja valioso para os que vierem depois de mim, caso sejam forçados a passar pela mesma aflição e pelo mesmo impasse, e portanto desejo que este relato seja recebido como uma história de minhas próprias ações, visto que talvez de nada valha para eles saber o que se passou comigo.”
*
“As apreensões das pessoas foram da mesma forma estranhamente intensificadas pelo engano característico daquele tempo: me parece que as pessoas, por meio de qual princípio não consigo imaginar, estavam mais viciadas em profecias, conjurações astrológicas, sonhos e histórias da carochinha do que estavam antes ou ficariam depois. Se esse infeliz humor foi originalmente causado pelas tolices de alguns dos com eles lucravam, isto é, ao imprimir previsões e prognósticos, isso não sei dizer.”
*
“Um mal sempre abre caminho para outro: esses terrores e apreensões das pessoas as levaram a mil atos de fraqueza, tolice e malignidade, para cujo encorajamento não faltava um tipo de gente realmente maligno.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:
https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/02/um-diario-do-ano-da-peste-parte-i-de.html


XXXXXXXXXXXXX

Parte II:

“Era realmente coisa deplorável ouvir as miseráveis lamentações das pobres criaturas moribundas, que chamavam aos gritos os sacerdotes para que as consolassem e rezassem com elas, para que as guiassem e aconselhassem, clamando a Deus por perdão e misericórdia, e confessando em voz altas os pecados cometidos. O mais robusto coração sangraria ao ouvir quantas advertências foram então dadas aos outros pelos penitentes à beira da morte, para que não adiassem e retardassem seu arrependimento para o Dia da Aflição; que uma época de calamidade como aquela não era hora de se arrepender, não era hora de clamar por Deus. Eu gostaria de poder repetir o som mesmo dos gemidos e exclamações que ouvi de algumas pobres criaturas moribundas quando estavam no auge de suas agonias e aflições; gostaria de fazer o leitor dessas palavras ouvir, como neste momento penso ouvi-lo, pois o som parece até hoje ressoar em meus ouvidos.”
*
“A peste é um inimigo formidável, e vem armada de terrores que nem todo homem é forte ou preparado o bastante para suportar.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2022/02/um-diario-do-ano-da-peste-parte-ii-de.html
comentários(0)comente



Arsenio Meira 04/10/2012

Magistral. Impressionante como um escritor se imortatiza. "Um Diário do ano da peste", escrito em 1722, séculos depois viria a influenciar escritores contemporâneos, como Talese, Capote e Hershey.

O desespero, o limite do apelo e da própria ausência de condições para minimizar a castátrofe provocada pela epidemia ensinam muito sobre a própria condição humana; não por outra razão inspiraram muitos escritores (alguns geniais), como o Daniel Defoe de Diário do Ano da Peste (1722), um relato ficcionalizado do surto de peste bubônica que devastou Londres em 1665.

Um livro que captura com extrema acuidade - por meio de um episódio trágico - a essência humana. Na adversidade extrema, não raro, as pessoas tendem a se solidarizar com o seu próximo (também imerso no mesmo desespero), ou terminam por deixar à mingua quem precisa de ajuda. Ajuda que um dia lhes foi prestada. Ou não.
May 13/02/2022minha estante
Gostei demais desse livro, nunca tinha ouvido falar, pois não tinha o hábito da leitura! Eu fiquei impressionada!




Diego 18/05/2022

Tudo como dantes, no quartel de Abrantes?
Um livro que indica quão devagar a humanidade evolui.
Muita coisa da época da peste negra da Europa repetiu-se por ocasião da pandemia.
Travando um panorama bastante interessante da dinâmica da disseminação da peste pela Inglaterra, combinando números com narrativa de experiência e narrativa sobre terceiros, o autor nos leva à realidade vivida pelos ingleses afectado pela doença.
Justi 18/05/2022minha estante
Quero ler.


Diego 19/05/2022minha estante
Achei interessante.
Se eu tivesse lido no início da pandemia, talvez tivesse ficado meio nervoso? ?




@laurowichert 30/01/2022

Relato fiel da peste bubonica
Daniel Defoe retrata a peste bubonica em 1665, na Inglaterra. A riqueza desse livro é a descrição dos perfís comportamentais e sociológicos das pessoas diante de uma infecção dissemimada. Embora passaram-se 357 anos, vemos que nós nos comportamos muito similarmente a eles naquela época. E eles nem sabiam o que eram microorganismos. E não tinham tratamentos. Vale muito a leitura. Recomendo.
comentários(0)comente



Joao.Gabriel 26/08/2021

O melhor desse livro são os possíveis ensinamentos históricos e o inventivo à pesquisa sobre o contexto. A narrativa não é difícil, mas a escrita é parecida com algo mais jornalístico, o que deixa denso demaaais.
Mas é bom pra você entender o contexto de epidemias e como as coisas podem acontecer. Tem muita coisa atual nesse livro, e olha que ele foi publicado em 1722.
Joao.Gabriel 26/08/2021minha estante
Que agonia aquela palavra errada. Eu quis dizer INCENTIVO, ok? KKKKKK




@leiturasdadudis 03/06/2021

Diário de um ano como o nosso
Pessoas egoístas, perdidas em seu próprio medo, que contaminam os outros sem o menor conhecimento. Isso poderia, facilmente, narrar a pandemia atual. Mas o autor está falando sobre a peste de 1665, que matou cerca de 100 mil em alguns meses, em Londres.

Defoe era uma criança quando isso aconteceu, mas ao crescer, decidiu escrever este romance baseado em suas lembranças e relatos de conhecidos.

O personagem criado por ele, é um homem que fica na cidade durante a peste e permanece vivo, sem ser contaminado, do início ao fim. Através de sua perspectiva, acompanhamos o terror que a peste foi para as pessoas daquela época, que morriam aos montes em suas casas e no meio das ruas. Além das meninas do governo, como as pessoas burlavam as regras, a situação econômica, número de mortes e etc.

O início me deixou bem empolgada, pois o personagem consegui descreveu bem a situação e sua posição. Mas, do meio para o fim, a narração de tornou repetitiva e, consequentemente, cansativa. Fora isso, adorei conhecer este clássico.
comentários(0)comente



Zé - #lerateondepuder 12/07/2021

A história que se repete
Uma doença infecciosa que se espalha e pega os médicos de surpresa, causando milhares de mortes, assim determinado o confinamento das pessoas em suas residências, o que reflete na economia, prejudicado, principalmente, os mais pobres e vulneráveis. O que uma epidemia ocorrida pela Peste Bubônica em Londres, de mais de dois séculos, pode ainda ensinar, nas lições da história que se repete, em DIÁRIO DO ANO DA PESTE, de Daniel Defoe. #lerateondepuder
comentários(0)comente



Edson 13/10/2021

Não mudou muita coisa...
Lendo sobre o período da peste em Londres e comparando com a epidemia que enfrentamos, posso concluir que a natureza humana pouco se alterou durante esses 3 séculos.
comentários(0)comente



Antunes 28/03/2024

Estamos fadados a repetir os mesmos erros
Lançado em 1722, O Diário do ano da Peste, narra a jornada de seu escritor através da peste bubônica que assolou Londres em 1665.

Daniel DeFoe, autor de As Aventuras de Robinson Crusoé, nos leva para dentro das angústias do povo inglês, com dados e relatos muito interessantes.
A Idéia de Daniel inicialmente era que o manifesto fosse um aviso as gerações futuras do que havia sido feito naquele momento, e de como certas atitudes infringiram as liberdades individuais.

É sintomático ler esse livro, considerando que saímos de uma situação pandêmica que ceifou a vida de muitas pessoas. Ao ler chego a algumas conclusões muito interessantes, sem compararmos ambos eventos:

1ª - Em 1665, existiu uma preocupação muito grande com a economia e o sustento das pessoas, coisa que foi negligenciada em certos locais, simplesmente cessando o direito de ir e vir e trabalhar do indivíduo.

2ª - Os Governantes, fiscais e qualquer pessoa que pudesse, aceita suborno. Independente da situação, com dinheiro era possível fraudar quase tudo. Tanto que os dados apresentados nos relatórios, deixam claro que nem todo mundo morreu da peste, assim como nem todo mundo morreu de covid.

3ª - Estamos fadados a auto destruição, exatamente pela repetição dos nossos padrões. A falta de higiene dos humanos é algo absurdo... tanto em 1665 quanto em 2020.

Sobre a escrita, foi bastante complicado pra mim , uma vez que não costumo apreciar a escrita jornalística.
Foi uma leitura arrastada e por várias vezes enfadonha.... mas ao mesmo tempo necessária!!!

Seguimos lendo e nos informando!
Farei um vídeo sobre essa resenha.
comentários(0)comente



@bibliotecagrimoria 05/09/2021

Agonizante
Assustador, angustiante. Principalmente se lido nos nossos dias de pandemia.
O detalhismo de Defoe faz a gente se sentir inserido numa Londres do século XVII assolada pela peste.
Os relatos de morte, suicídio, de famílias inteiras sendo dizimadas... e, principalmente, a situação dos pobres nas ruas... é de causar náuseas.
Mesmo não sendo religioso, é possível entender o tom fervoroso do autor ao atribuir a sobrevivência da cidade à misericórdia divina.
E, na atual pandemia, é frustrante ver como o comportamento daqueles que resistem em minimizar os males do peste ainda encontram seus equivalentes hoje em dia. Uma leitura densa, não por ter um texto difícil, mas pela agonia que causa no leitor.
comentários(0)comente



Amanda 11/05/2022

Um bom livro, no que se refere a contextualização da peste negra, porém sem aprofundamento científico. Claro que li sabendo dessa informação, Daniel Dafoe é apenas um contador de histórias neste livro. É interessante ler na perspectiva dele, pois temos uma noção da opinião do público da época em relação a esta moléstia, visto o pouco conhecimento científico da sociedade. Muitos, incluindo o autor,  definiam a pandemia como um castigo de Deus. Daniel escreveu estes relatos em formato de diário, então no texto original não tem uma divisão de capítulos, mas a editora novo século resolveu dividir em capítulos para facilitar a leitura, contudo mesmo com essa ajuda não foi possível retirar uma característica do texto que provavelmente não é culpa do autor, pois ele estava escrevendo em formato de diário: do meio para o fim o livro torna-se repetitivo. São muitos histórias que o autor conta em relação a Peste, às vezes nem ele sabe se são verdadeiras ou não, mas são perfeitamente desnecessárias e só acabam deixando o texto bem cansativo.
Apesar de tudo é um livro com uma linguagem bem acessível e nos mostra o quanto a história pode nos ensinar, porém sempre acabamos repetindo os mesmos erros, a pandemia de COVID está aí para comprovar.
comentários(0)comente



Peter.Molina 07/07/2023

Pandemia
Um livro que mais parece um relato jornalístico e documental sobre a grande peste de Londres em 1665. O autor narra as circunstâncias chocantes e dolorosas em detalhes surpreendentes. A semelhança com a pandemia da Covid 19 é incrível. Tem momentos no livro em que tive que parar pra pensar no quão terrível foi tudo o que aconteceu e nas pessoas que contribuíram para que mais mortes ocorressem como os negacionistas e os charlatães. Uma leitura pesada mas necessária para constatarmos que mesmo quase 4 séculos depois a humanidade continua quase a mesma.
comentários(0)comente



Rafael 29/09/2022

Cotidiano desesperador
A última epidemia de peste bubônica, ocorrida em 1655, que vitimou quase 100.000 pessoas na Inglaterra, é abordada por Daniel Defoe em "Um Diário do Ano da Peste" (1722).

Dos rumores iniciais sobre a doença, passando pelo desespero e caos que tomaram o país, até o período de alívio e de retorno imprudente das pessoas ao convívio social, vemos no livro relatos capazes de nos remeter, também, à nossa experiência pandêmica mais recente.

Para o enfrentamento de uma enfermidade mortal e altamente contagiosa, é interessante notar as políticas públicas adotadas à época. Dentre os métodos comuns, destacam-se as barreiras migratórias entre as cidades, o deslocamento de pessoas infectadas para os "abrigos da peste" e o cerramento das casas com seus habitantes doentes dentro. Vigias impediam a entrada e a saída de todos nas casas identificadas, nesse último caso.

Como "esperado", numa difícil saga por sobrevivência, os cargos de vigilância, enfermagem e carregamento (recolhimento e transporte de mortos em carroças) eram desenvolvidos pelos pobres.
comentários(0)comente



andyelivros 30/08/2021

Semelhanças com nossa realidade é mera coincidência!!
Quando Daniel Defoe publicou ?Diário do ano da peste?, em 1722, tinha como motivação alertar seus conterrâneos. Atuando com intenso espírito jornalístico, Defoe orienta a como lidar com a calamidade, bem como as melhores medidas a serem adotadas para enfrentá-la. O escritor era apenas um menino quando a Grande Peste de 1665 atingiu Londres e matou aproximadamente 97 mil pessoas; no entanto, isso não foi empecilho para o autor da obra-prima ?Robinson Crusoé? relatar, com capacidade espantosa e de modo vívido e minucioso, o importante momenmto histórico. E é de surpreender ? quando nos deparamos com o trecho acima, por exemplo ? o quanto aquele período se assemelha à nossa realidade, quase trezentos anos depois.
comentários(0)comente



Rachel 07/09/2020

Eu gostei do livro, apesar de conter partes bem cansativas , onde a leitura fica um pouco travada. Um momento passado que tem muitas semelhanças com o que estamos vivendo, porém com proporções menores comparado aos relatos do livro.
comentários(0)comente



55 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR