Vi 12/11/2014 ''...Seu sorriso é completo, pois ela sorri até com os olhos...''A Ilha foi um dos presentes mais lindos de 2014. Recebei este livro direto do autor com uma dedicatória linda. Fiquei ansiosíssima esperando a sua chegada, e quando chegou, me arrependi de ter devorado tão rapidamente.
A Ilha conta a história de Eduardo, que sobreviveu a um naufrágio da embarcação Andrômeda. Quando ele percebe onde está, ele vai relembrando os fatos, e o que fez ele chegar lá. Automaticamente, a sua reação é encontrar outros sobreviventes, mas a única coisa que ele encontra são restos da Andrômeda, e alguns corpos.
Elise é noiva de Eduardo, que até então também estava na embarcação. Ele a procura incansavelmente, pedindo aos deuses que a encontre com vida. Em um momento de extrema felicidade, ele encontra uma mulher, que ele pensa imediatamente ser sua noiva. Porém, infelizmente, ou felizmente, ele não encontra Elise, e sim Sarah.
Sarah, a mulher de longos cabelos castanho, é lembrada por Eduardo durante a festa na embarcação, e a única coisa que ele se recorda, e que ela estava acompanhada do seu irmão.
Sozinhos, em uma ilha deserta, os dois viram amigos. Um cuidando do outro em momentos difíceis, acaba nascendo algo a mais, e eles acabam vivendo como um casal.
Os meses passam, e a alternativa de sair da ilha acaba se tornando cada vez mais distante. Com Eduardo e Sarah apaixonados, eles só querem saber de viver o presente. Mas como sempre há uma luz no fim do túnel, os dois são resgatados da Ilha, e tem que voltar para a vida real. Agora, eles precisam encarar os novos desafios que a vida lhe apresenta: seu emprego, sua família, e os outros dois sobreviventes que até então achavam que eles estavam mortos.
A escrita do Joshua é de fácil compreensão, rica em detalhes e belíssimas descrições. O livro não possui tantos diálogos, e eu amei a forma que ele colocou isso na narrativa, não deixando cansativo. Os capítulos são pequenos, e super gostosos de ler.
Torci tantos pelos personagens! Me encantei com a forma do Eduardo de enxergar a vida. Uma leveza, uma simplicidade e um caráter incrível.
A diagramação do livro é linda! A primeira página do capitulo é cinza, cheios de imagens de folhas de bananeiras. O título das divisões dos capitulo se chama Memórias, que de início eu não entendi, mas depois de ter terminado a leitura, se encaixou perfeitamente.
No final do livro, o Eduardo diz o seguinte: ''... Quando eu terminar eu pego de volta porque sempre que eu estiver triste eu voltarei a ler, e sei que isso me fará novamente feliz...'' É o que eu penso. Irei deixar A Ilha na minha cabeceira, para nos momentos tristes, eu lembrar da sabedoria do Eduardo, e lembrar o quanto a vida é linda, e merece ser vivida da melhor forma possível.