A Sobrevivência dos Mais Doentes

A Sobrevivência dos Mais Doentes Sharon Moalem




Resenhas - A Sobrevivência dos Mais Doentes


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Henderson 04/08/2009

Bom livro
Interessante livro que mostra como algumas doenças de hoje na verdade foram estratégias da evolução para nos poupar de algo mais mortífero. É bem escrito, e o autor demonstra entender do assunto, pois é um cientista de renome. Mas falta um "algo mais" na obra para ela ser excelente. As conexões entre os capítulos não são claras e falta, de forma, um propósito ao livro. Essas características, porém, não tiram o brilho da obra, que é leitura altamente recomendada.
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L. Polon 26/04/2010

Globulos vermelhos NÃO se replicam.
A autora é competente para contar sobre o que está mais relacionado ao seu trabalho - hemocromatose e diabetes - embora seja negligente com as partes mais complicadas de uma explicação.



As suas referências vão de artigos de periódicos, entrevistas e revistas de divulgação científica embora a autora não cite fontes em alguns pontos controversos do livro.



A autora neste livro escreve com o imperatívo de impressionar o leitor leigo - confundido com estúpido - e ser controversa antes de educadora. Adiciona-se nessa combinação erros grosseiros (veja pag. 174), explicações reduzidas e desatualizadas (cap. sobre envelhecimento) e um compromisso pobre com a imparcialidade e a real informação (o fim do cap. sobre transposons cita S.J. Gould e encerra a discussão com uma pergunta retórica), para então se ter um livro mais sobre desinformação do que divulgação científica.





Bem intencionado mas infeliz.
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Fabio_Ferraz 07/05/2012

Doença Hoje, Vantagem Ontem......
Trata-se de ótima leitura. Não carrega em termos técnicos da biologia evolutiva e nem da genética. Somente exagera um pouquinho nos "suspenses" e "surpresas" da evolução, e em algumas piadinhas de cientista evolucionista, mas é muito interessante, principalmente para quem gosta de temas correlacionados: genética, evolução, Darwin, Lamark, etc. As várias hipóteses e ligações evolutivas levantadas pelo livro -- com base em várias referências que o autor cita -- não deixam de ser intrigantes e bastante curiosas, como por exemplo: diabétes e era do gelo, anemia e malária, epigenética e rotavírus, etc, etc, etc. Existem muitas outras observações e fatos fascinantes narrados neste livro, e não vou entrar em maiores detalhes aqui, para não estragar a leitura, a qual recomendo fortemente – para qualquer um que quer entender como a evolução, através do processo de seleção natural (que não parece ser assim tão "natural" – Lamark tem se mexido no túmulo das idéias) nos trouxe até aqui, e como é possível que, mesmo depois de milhões e milhões de anos ainda sejamos animais sujeitos a inúmeras doenças, e não máquinas biológicas perfeitas (?). A resposta, de acordo com Sharon Moalem e Jonathan Prince, é que muitas das moléstias que nos afetam atualmente ajudaram a moldar nosso organismo durante nossa caminhada evolutiva, e o que pode ser visto como desvantagem hoje, pode ter feito a diferença entre viver ou morrer para nossos ancestrais, em tempos remotos.
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