Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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Ray 22/05/2020

Totalmente necessário
Essa mulher tinha uma visão a frente do seu futuro. Esse ensaio é totalmente necessário pra quem está começando a entender o universo do feminismo. Muito bom!
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Brenda Rafaele 31/01/2022

Virginia Woolf nos apresenta, o papel da mulher na ficção, explicando de forma que desfaz um mal entendido histórico: a mulher é personagem de destaque em inúmeras obras literárias ao longo dos anos, mas isso não quer dizer representatividade. Ela existiu, em muitos casos, pela visão de um homem. Nem sempre foi possível que uma mulher escrevesse sobre os desejos e anseios de seu sexo. Ela era o sol, a musa inspiradora para muitos autores, mas em casa ela tinha um papel muito diferente.
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Clayton 26/05/2020

As mulheres e a ficção [Minha resenha no Jornal Rascunho]
Em “Um teto todo seu”, Virginia Woolf defende a preeminência estética como emancipação feminina

Questionar, a essa altura da história da humanidade, por que a figura autoral feminina esteve quase sempre ausente da tradição literária torna-se um ato obsoleto. (Ou talvez não, bem consideradas as perspectivas que o patriarcalismo propicia a um observador interessado.) Se, então, o que realmente conta são as consequências, mais do que as causas, uma questão que se impõe é quantos talentos femininos esse patriarcalismo conseguiu destruir no decorrer dos séculos. Se porventura Shakespeare tivesse uma irmã de igual talento, não seria de se lamentar que esta estivesse relegada à obscuridade, sem nem mesmo sonhar com os louros obtidos pelo ilustre irmão?

É uma hipótese alarmante, embora válida, e a perspicácia de sua formulação cabe justamente a uma das ficcionistas mais afamadas e talentosas da literatura mundial: Virginia Woolf.

Em Um teto todo seu (em tradução de Bia Nunes de Sousa e Glauco Mattoso, num projeto gráfico bem sugestivo da editora Tordesilhas, enriquecido ainda por um posfácio de Noemi Jaffe e excertos do diário de Woolf), a escritora divaga por essas e outras veredas do pensamento, abertas pelo amplo tema “As mulheres e a ficção”, proposto a ela pelas faculdades inglesas Newnham e Girton, à guisa de palestra a suas alunas em 1928. Da revisão e condensação dos dois artigos originais resultou o livro em questão.

Pensamento abrangente
Tão fascinante quanto ler as obras de ficção de um escritor talentoso é ter a oportunidade de conhecê-lo para além das personas narrativas que assume; é palmilhar seu raciocínio, vê-lo elucubrar sobre uma questão controversa, para a qual mobiliza os argumentos mais rigorosos. Chegamos assim mais próximo do seu sistema de pensamento.

É o que ocorre em Um teto todo seu. A despeito de a escritora adotar em parte substancial da obra o pseudônimo de Mary Seton (alusão à balada Mary Hamilton, do folclore escocês), o que acompanhamos, através de um estilo muito peculiar que envolve fluxo de consciência, digressões, ensaísmo e retórica, são os pensamentos da autora e mulher Virginia Woolf.

O “ensaio” (o termo, a meu ver, não abrange esteticamente a obra) divide-se em seis partes e é concebido como uma longa reflexão de Mary Seton durante um dia. Seguimos suas sensações e pensamentos enquanto é repreendida por um bedel ao caminhar pelo gramado do campus da faculdade de Oxbridge, ou quando é enxotada da biblioteca por outro, pois “só se admitiam damas na biblioteca se acompanhadas por um estudante da universidade ou munidas de uma carta de apresentação”. Paralelas a tais interferências, as considerações de Mary em torno do tema da palestra, do ambiente primaveril e da movimentação das pessoas ao redor prosseguem com uma recalcitrância irônica. Recurso ficcional não gratuito.

Concomitante a esse plano enunciativo, onde acompanhamos a gestação da tese, entre digressões coesas e intervenções externas, temos o plano “presente”, quando Woolf dirige-se a sua plateia, instando-a a refletir. De início, o tema da palestra se revela “um prisma” através do qual muitos caminhos se tornam possíveis:

As mulheres e a ficção poderia significar (…) as mulheres e como elas são, ou as mulheres e a ficção que elas escrevem, ou poderia significar as mulheres e a ficção escrita sobre elas (…)

Esse trecho estrutura o livro em suas partes, revelando-lhe a abrangência. É, por exemplo, da opinião (e dissenso) de historiadores, de sábios como Goethe e figuras como Mussolini que trata o segundo capítulo. Se há alguma verdade no que diz respeito à problemática feminina, não são os homens que a poderão fornecer, suas visões impregnadas de narcisismo, recalque, idealização ou complacência.

Tampouco as criaturas femininas tão vivas nas peças de Shakespeare viabilizam alguma luz, em face do contraste que há entre elas e as que, sob o regime patriarcal elizabetano, viviam de tal maneira em desigualdade com os homens que a célebre hipótese da irmã do Bardo é aventada no capítulo três.

O caminho para a questão “As mulheres e a ficção” centra-se então na figura autoral feminina. Lançando mão de sua erudição e de remissões históricas, Virginia Woolf investiga, dentro da tradição literária inglesa, os inícios da relação mulher/escrita, das produções de Lady Winchilsea, de Margaret de Newcastle e outras escritoras de menor expressão, passando pelo grande quarteto Jane Austen-Emily Brönte-Charlotte Brönte-George Eliot, até chegar a Marie Carmichael.

Emancipação
Sem dúvida esta é a medula do livro, porque é dos desníveis estéticos observáveis entre as autoras que Woolf solidificará a ideia de preeminência estética como emancipação feminina; emancipação mais efetiva que “o ‘feminismo notório’ de Rebecca West”, que se aplicado à ficção e à poesia redunda em literatura ressentida, tão distante da escrita “desimpedida” de Shakespeare e Austen.

Mas há um preço a se pagar para que esta preeminência seja alcançada e o desenvolvimento espiritual da escritora se efetive, e este não poderia ser mais material: uma pensão mensal e um cômodo particular. Literatura de fibra não pode ser produzida em meio a passos intrusos, ou com uma exígua experiência mundana. Alguns podem relembrar Camões e outros infortunados escritores a quem a miséria não obstou a manifestação do gênio, porém, mesmo o menos favorecido teve acesso a uma educação basilar que, durante muito tempo, foi negada às mulheres. Em suma: das contingências mais materiais se extrai as condições que dão vazão ao trabalho espiritual do artista, como o ócio produtivo e o “enclausuramento” que escritores como Proust tornaram célebre.

E não seria, enfim, a imortalidade literária o remate ideal para a repressão social, bem como para a estreiteza literária que apequenou a escrita de tantas autoras seminais?

Eis aqui porque Virginia Woolf, através de uma escrita irônica e rigor de ideias, não incorre em sectarismo ou complacência em Um teto todo seu; mais: conseguiu marcar com tintas indeléveis seu nome no cânone mundial.

site: http://rascunho.com.br/as-mulheres-e-a-ficcao/
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Clara 14/04/2021

Um teto todo seu
Confesso que no começo da leitura fiquei bem confusa. O livro se trata de uma obra ficcional que também é não ficção. Uma mistura de dois gêneros antagônicos que se encontram, já que a autora narra inicialmente como uma personagem criada e no fim como ela mesma.
Ao mesmo tempo que se trata de um fluxo de pensamentos fluidos, também é uma história centrada. No decorrer da história Virgínia Woolf nos trás reflexões interessantíssimas, e levando em consideração que o livro foi lançado em 1920, vemos o quanto a autora está muito além de seu tempo.
Virgínia nos trás questões a respeito da discriminação de gênero ao longo de sua escrita simbolicamente em vários momentos, como ser impedida de entrar em uma biblioteca (mostrando os entraves que as mulheres enfrentavam para ter acesso ao estudo). Nos tras questões como relacionamentos sáficos, liberdade econômica feminina e uma exaltação à Jane Austen que me fez ter vontade de ler e devorar todos os livros da autora. Virgínia foi uma mulher muito além do seu tempo e apesar de sua escrita subjetiva, nos trás reflexões interessantíssimas.

Uma mulher precisa de um teto todo seu para poder ter acesso ao estudo, à leitura, à evolução e ao entendimento do que vivemos. Precisa de liberdade econômica e um canto seu. Todo seu. Só seu.
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Juddy.Garcez 03/07/2021

Um tapa e um convite
Li esse livro como quem bebe um bom vinho: em goles pequenos e espaçados para o sabor durar mais. Assim como apreciar um boa safra demanda tempo, refletir sobre todas as nuances de Virgínia nesta belíssima obra vai me levar, muito provavelmente, a vida toda. Certamente este é um livro que terei que ler e reler várias e várias vezes. Afinal, há tanto a se dizer em tão poucas páginas. Virgínia faz um retrato irônico e complacente do mundo literário que, assim como os demais universos nos quais nos inserimos, é profundamente patriarcal. Não diferencio a escrita dela no século XX do mercado editorial do XXI: ainda não exaltamos a escrita feminina ou sequer a entendemos como fonte de liberação. Este livro é um começo. Quantos mais virão? Cabe a nós trazê-los.
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Nernwie 18/09/2021

Tenho tantas palavras sobre, que sinto que não tenho nenhuma
Eu coloquei esse livro como favoritado, mas se tivesse uma categoria como ?livros que me fizeram refletir e definitivamente me transformaram em uma pessoa diferente do que eu era na primeira página? eu colocaria nessa categoria, sem a menor dúvida.
Nos primeiros 10% eu estava muito animada, senti que seria uma leitura incrível, mas dos 11% até os 30% eu dei uma empacada real, não consegui nem abrir o livro. Só não desisti por ser parte do desafio da Rory.
Então esse é o momento que eu agradeço a Gilmore Girls por existir, porque essa forçada que eu dei, valeu muito a pena mesmo. Sério, não sei nem por onde começar a descrever o que eu sentia em cada página. Meu cérebro se dividiu em ?nossa esse pensamento é muito interessante?, ?o patriarcado é uma merda? e ?Virginia Woolf eu te amo, você é genial, como eu vivi 17 anos sem conhecer suas palavras??.
Eu sinto que a parte de mim que quer lutar, quer representar as mulheres brilhou mais forte. E eu queria muito que a Virginia pude-se saber que ela fez isso, que ela despertou isso em outra mulher.
Pretendo ler mais obras dela e de várias autoras que ela citou durante o livro, porque por mais que eu já tenha lido algumas, sinto que iriei respeitar/entender/compreender muito mais. Elas eram mulheres no século XVIII e XIX, ou até anteriores, lutando para ter esse espaço, elas foram pioneiras.
Mulheres que criaram esse teto, que agora é todo nosso.
highbythem00n 18/09/2021minha estante
Esse livro é tudo ??




AnA 12/07/2021

Maravilhoso
Este livro é muito bom. Eu me encantei e me vi presa pela escrita e condução da Virgínia. O livro é simplesmente muito genial e bem construído. Este é meu primeiro livro lido da autora e com certeza irei ler outros dela.
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Alicia 18/05/2021

Virgínia Woolf foi convidada a falar sobre mulheres e ficção, e esse livro é o resultado.

Trás a trajetória das mulheres na literatura, suas principais dificuldades e os preconceitos que que elas sofreram ao longo dos séculos.
A autora faz um apanhado geral, expõe uma personagem fictícia que começa a observar ao seu redor e começa a perceber como a mulher tem um papel muito bem delimitado, ao qual deve se restringir, a saber: casar, ter filhos, cuidar da casa, bordar e permanecer no ambiente restrito da casa / da família. Assim, elas não tinham acesso a universidade porque esse era um espaço exclusivo aos homens. As mulheres era consideradas inferiores e incapazes para o ambiente acadêmico/intelectual.
Enquanto os homens trabalhavam e tinham por direito a privacidade de se trancarem em seus escritórios e escreverem sem nenhuma interferência, as mulheres tinham suas obrigações e se quer poderia ser cogitado que elas tivessem um espaço para escrever ou algo do tipo.
Ela traz o exemplo do que teria acontecido se Shakespeare tivesse tido uma irmã gêmea e qual teria sido sua trajetória caso ela tivesse os mesmos talentos e interesses.
Faz referência a diversos autores ao longo de sua análise: para alem de Shakespeare, as irmãs Brontë, Jane Austen e George Elliot os mais recorrentes.

Achei bem interessante a construção da narrativa.
O começou foi um pouco confuso, mas as análises são de suma importância.
Acho ainda que o que mais fica dessa leitura é perceber que a autonomia das mulheres na literatura (não só, mas aqui é o ponto central) é algo muito recente, é algo que foi sendo construído e conquistado aos poucos e que nessa trajetória muitas foram esquecidas.
Para além desse cenário das mulheres escritoras, desde então e atualmente, temos ainda a luta constante das mulheres por igualdade de direitos, contra o machismo que segue presente, mas que já melhorou muito se formos fazer um comparativo.
Outro ponto importante que ela trás é a questão econômica dos poetas, romancistas e escritores famosos na época. Ela sinaliza que a maioria deles encontrava-se sempre em uma situação privilegiada financeiramente, que por conta disso puderam frequentar universidades e isso viabilizou, em conjunto com o tempo disponível, a dedicação para tornarem-se bons nisso. É claro que existem excessões, mas o que quero dizer com isso é que se para os homens isso já pesava, imagina a dificuldade que as mulheres enfrentavam? Porque, essencialmente, as mulheres deveriam se casar, procriar, cuidar da casa, evitar estresse ao seu marido e nada mais. Escrever dentro de uma condição financeira, para as mulheres, já era praticamente impossível, imaginam sem isso?

Posso dizer, assim, que com essa leitura, hoje eu admiro cada vez mais as irmãs Brontë, porque elas estavam a frente do seu tempo e mesmo publicando com nomes fictícios masculinos, elas escreviam e elas são um exemplo de talento e dedicação numa época muito complicada e desfavoráveis para as mulheres.

Para finalizar, a autora ainda nos incita, enquanto mulheres, a escrever, a se arriscar sem medo porque hoje (ela escreveu em 1928) as mulheres tem muito mais liberdade do que a um século e por isso devemos fazer por merecer essa conquista que veio muito lentamente e que ainda criticamos, porque ainda tem muito o que melhorar, mas que devemos reconhecer, valorizar, jamais esquecer e acima disso tudo aproveitar.
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Giovana.Gomes 09/07/2021

A mulher e a ficção.
Um livro de não ficção, um discurso de Virginia Woolf sobre as mulheres e escrita. E ela defende em seu discurso que: "a mulher precisa ter dinheiro e um teto todo seu se pretende mesmo escrever ficção".

Com a contextualização e pesquisa sobre mulheres que escrevem, Virginia mostrou o ponto de vista dos homens com relação as mulheres até o tempo em que escreveu o discurso. E ao ler, muitas coisas permanece validas até hoje, porém veladas. Pois até hoje leis são mudadas para igualar os direitos das mulheres aos dos homens.

Indo para a escrita, podemos ver que há mais publicação de livros escritos por mulheres se comparado antigamente. Mas o consumo ainda é maior de escritores homens. Podemos ver isso em campanhas em redes sócias.

Ao meu ver, foi uma boa leitura para firmar conceitos feministas e dar mais base para o discurso.
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K 28/03/2021

Para refletir sobre o papel da mulher na sociedade
Leitura um pouco arrastada no início, mas que consegui engatar e concluir em poucos dias, me fez pensar muito sobre o que significa ser mulher e querer criar coisas. É um livro que sei que irei reler no futuro (na versão física, de preferência) e virou um dos meus preferidos da vida, além de me despertar a vontade de ler mais obras da autora :)
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Renata.Deplanck 28/03/2021

O tema é interessante e relevante, porém a leitura é muito arrastada.

Já no primeiro capítulo tive o desejo de desistir, pois a autora me deixou confusa.
Mas o conteúdo é válido.
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Nadjini 30/12/2020

Virgínia foi convidada para palestrar em uma universidade feminina no início do século XX, sobre mulheres e ficção e esse ensaio foi escrito com base nesse convite. Aqui, ela faz levantamentos muito interessantes sobre a relação das mulheres e da ficção ao longo da história da literatura, se perguntando o por quê não há tantas mulheres com obras grandiosas, como Shakespeare, por exemplo. Será que se Shakespeare tivesse uma irmã igualmente genial, ela teria as mesmas chances?
No momento em que fiz essa leitura, eu assisti ao filme Mary Shelley e foi um casamento perfeito. Quase 100 anos depois, Virginia levanta ainda as mesmas dificuldades para uma mulher ser escritora como profissão enfrentadas por Mary Shelley.
Uma leitura muito enriquecedora.
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Juliete 03/09/2020

Ótimo!
"As mulheres têm servido há séculos como espelhos, com poderes mágicos e deliciosos de refletir a figura do homem com o dobro do tamanho natural."

Eu adorei a escrita da Virgínia era como se ela tivesse sentada comigo me contando o que escreveu, gostei muito do ponto de vista dela e ela me chamou atenção pra coisas que eu nem tinha parado pra pensar, como o feito da Jane Austen escrever um livro como orgulho e preconceito sem um espaço pra ela, sem poder viajar ou estudar pra poder escrever e mesmo assim escrever um clássico, ela também chamou minha atenção pra Shakespeare que diziam que não poderia existir alguém que escrevesse como ele, especialmente uma mulher que não teria as mesmas oportunidades que ele e que se mesmo assim tentasse seria motivo de chacota.
Gostei muito que ela não deu uma conclusão pra mulheres x ficção.
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Mandark 09/01/2022

Forte e cruel.
Virgínia desnuda pontos delicados do papel da mulher na literatura, com seu texto fluído e bastante desafiador. Ao discutir muitos pontos nos quais eu até então nunca havia pensado, ela me arrebatou e me levou a reflexão extrema. Vontade de reler Jane Austen, as irmãs Brontë e de ter logo Middlemarch em mãos parte conhecer George Eliot, agora sobre uma nova ótica.
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Iara 25/07/2020

Atual
Virgínia descreve a história da mulher na literatura, impressionante como continua atual este texto!
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