Morte de um Perito

Morte de um Perito P. D. James
P. D. James




Resenhas - Morte de um perito


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Lili Machado 11/05/2012

Lembrando que foi, pela primeira vez, publicado em 1986 – e o mundo mudou muito, desde então.
Um perito forense é morto, deixando vários de seus colegas envolvidos no crime.
O Comandante Adam Dalgliesh tem de investigar os segredos do laboratório do Dr. Lorrimer, para descobrir os motivos para o assassinato, escondidos em apenas um desses corações.
O Dr. Lorrimer era um cientista que trabalhava para a polícia, respeitado pela comunidade científica e uma autoridade em tribunais.
Infelizmente, também era um homem muito chato e vingativo, em suas relações pessoais.
De forma que não é exatamente uma surpresa, quando ele é encontrado morto – mas as circunstâncias são chocantes: ele é agredido até a morte, em seu próprio laboratório, uma situação que parece indicar que seus colegas de trabalho estão envolvidos.
E Dalgliesh tem um monte de suspeitos para examinar.
Adam Dalgliesh é um policial atormentado (e todos não são?) que também é um brilhante poeta e amante das coisas boas da vida.
Morte de um perito acontece num laboratório forense da zona rural inglesa – um CSI no campo, que esconde personagens interessantes e motivações sinistras. Lembrando que foi, pela primeira vez, publicado em 1986 – e o mundo mudou muito, desde então.
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Cris Paiva 22/03/2017

Virei fã da P.D. James quando li “Morte no Seminário”, de lá pra cá já comprei praticamente tudo o que encontrei dela no sebo, o único problema para mim, é pegar pra ler. São livros que precisam de uma leitura direta, sem muitas interrupções, então gosto de ler quando sei que posso me dedicar unicamente a eles. Com esse livro não foi diferente, enquanto não cheguei no final eu não consegui sossegar!

Muita gente compara a PD James à Agatha Christie, o que eu acho um erro. O estilo das duas é totalmente diferente, assim como a maneira de conduzir a investigação. O detetive Adam Dalgliesh é um policial e não um Poirot, então a sua maneira de agir é basicamente científica. Ele faz investigações, interroga os suspeitos, manda amostras para análise da polícia, faz reconstruções da cena do crime.... Em resumo, ele preside investigações policiais.

A vítima desse livro é um perito policial, o que nos coloca dentro dos laboratórios da policia na qual ele trabalhava, nos idos de 1980, onde os exames de DNA ainda eram algo vago. Achei interessante ver que o conceito de DNA já existia, mas era baseado na tipagem sanguínea. E também fiquei morrendo de saudades da máquina de escrever! Celular era um conceito ainda inexistente e no máximo a polícia tinha um telefone no carro que funcionava pelo rádio da polícia. Um mundo totalmente distante do nosso, mas ainda assim tão próximo no tempo.

O tal perito era uma pessoa extremamente detestável. Ele era odiado por praticamente todos os colegas de trabalho, então o Adam teve muito trabalho para achar o criminoso, já que praticamente todo mundo era culpado! E ele o encontra justamente pelos critérios científicos que eu já citei.
A escrita da autora é um tanto quanto minuciosa, as vezes eu ficava pensado que não tinha necessidade de explicar tanto tal parte ou de colocar umas coisas que eu achei meio avulsas, mas no final tudo fez sentido e se encaixou direitinho! Agora é esperar um próximo feriado para ler mais um livrinho!
Geórgea 22/03/2017minha estante
Sou grande fã da Agatha, mas já li quase tudo dela (já foram todos do Poirot e da Miss Marple, só faltam alguns com Tommy e Tuppence, de que desgosto um pouco, por isso estou enrolando para ler os que faltam). Fiquei órfã da Agatha e até hoje não encontrei um autor de policiais a altura dela. Sempre fico decepcionada. Acho que tentarei P.D. James! Não importa se os estilos forem diferentes, mas gosto de histórias que nos façam esperar quase até o fim para descobrir o assassino, e desconfiar de todos. Espero que seja assim com essa autora. Com Arthur Conan Doyle não temos isso. Sherlock Holmes nos mostra logo quem é o assassino e depois vai explicar sua história... Por isso não me agrada muito.


Cris Paiva 22/03/2017minha estante
Ah, eu tive que esperar até o fim para descobrir. Mas o estilo é diferente, um pouco mais técnico, mas eu gosto mesmo assim.


Jaque - Achei o Livro 22/03/2017minha estante
Hummm interessante. Não conheço essa autora.


Andrea 22/03/2017minha estante
Eu li um livro dessa autora, acho que tinha "farol" no título e achei ruinzinho, viu. Mas faz tanto tempo que talvez compense tentar novamente, quem sabe.




Chihiro 28/09/2021

Vamos falar rapidinho pra ninguém ficar com preguiça de ler
O livro é muito bom!!! Eu, como sempre, sou suspeita de falar porque o gênero é detetive policial, sou viciadinha
É um livro de fácil leitura, de grossura média e com os detalhes das laterais das páginas pintadas, assim como qualquer outro livro da Companhia das Letras que eu tenho aqui
Você vai ter um gostinho de quero-mais em casa capítulo, principalmente no começo, porque o detetive vai entrevistando cada pessoa ali em cada capítulo mais ou menos
Recomendo muito! :>
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