Altos Voos e Quedas Livres

Altos Voos e Quedas Livres Julian Barnes




Resenhas - Altos voos e quedas livres


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Cyntia 03/02/2024

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Um livro que trata do luto de forma bem interessante.
Traz a vida de personalidades históricas e relaciona com a sua própria vivência.
Gostei.
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Milena 04/11/2023

Altos vôos e quedas livres
O que teriam em comum o coronel inglês Fred Burnaby, a atriz francesa Sarah Bernhardt e o fotógrafo Félix Nadar, também francês? Os três viveram uma experiência audaciosa, em diferentes anos do século 19: ver o mundo a bordo de um balão. Cada uma a seu modo, suas histórias ilustram como a aventura de se lançar aos céus, tão pioneira naquela época, viria a transformar as perspectivas da cultura e da arte.
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Renata Cortinhas 24/06/2023

Dividida
Apesar de metade dele ser bem difícil de se envolver, a segunda parte vale a pena. Então, sugiro que insista na leitura, mesmo que esteja muito chata.
O autor traz reflexões reais e nada romantizadas sobre luto.
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layli 18/03/2023

Como leitura complementar da pesquisa de "Notas Sobre o Luto" de Chimamanda Adichie, sugerido pelo meu orientador, devo admitir que é uma leitura simples. Os exemplos nitidos e diários de algo que parece tao fora da realidade mas é tao comum, como o luto, tornam a compreensão do processo mais fácil. Porém a aceitabilidade diante da situação continua instável pelo fato que o autor mesmo destaca: o imprevisibilidade.
Finalizei a leitura e minhas anotações, espero fazer bom uso da experiência de Barnes na minha pesquisa, pois ela é enriquecedora e necessária.
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Lusia.Nicolino 13/09/2022

Cada um vive o seu luto de maneira particular. Delicado
Quando li a respeito desse livro eu tomei nota e deixei na fila. Quando chegou a sua vez, confesso que voltei na anotação, acreditando que tinha comprado o livro errado. Sim, meus caros, porque o livro tem pouco mais de cem páginas e quase até o meio parece um tratado sobre balonismo. Os pioneiros, o que deu certo e o que deu errado, as tentativas de unir os balões e a arte da fotografia, o interesse de Sarah Bernhardt pelo assunto e seu romance com Fred Burnaby. Mas, de repente, você se depara com um “Você junta duas coisas que nunca foram juntadas antes. E o mundo se transforma”. E, então, passamos para “Toda história de amor é uma história de sofrimento em potencial” para entender que é um livro sobre amor e perda. Barnes perdeu para a morte o grande amor de sua vida e era preciso escrever, porque algumas coisas só saem da gente por escrito, não é? Cada um vive o seu luto de maneira muito particular e é muito corajoso quando um escritor compartilha o seu. Delicado.

Quote: "As pessoas enlutadas não estão deprimidas, estão apenas adequadamente, apropriadamente, matematicamente (“dói exatamente o quanto vale”) tristes. Um verbo que eu particularmente detestava era “falecer”. ...Num evento social em que normalmente eu e ela estaríamos juntos, um conhecido se aproximou de mim e disse simplesmente: “Está faltando alguém.” Isso pareceu correto, nos dois sentidos."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Sidney 03/03/2022

Sobre balonismo e luto
O desenrolar do livro é confuso a princípio, mas se fecha sobre um tópico apenas. Conecta três personagens, e depois o próprio autor, àquela dor que todos nós um dia sentiremos: o peso do luto. Escrito de forma brilhante, a última parte é sem dúvida a mais rica descrição do processo do luto que já vi. Não é um manual, não é uma descrição sem finalidade, mas sim uma conversa que possivelmente ajudou o autor a entender a morte, e com certeza vai enriquecer a percepção do leitor sobre a questão.
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Julia Oneda 14/02/2022

A vida tem que continuar?
Em meio a tantas mortes do ano passado, eu li esse livro, e mesmo não perdendo ninguém da minha família, me senti acolhida, pois vivia um luto nacional. Com palavras lindas, ele conta sua história de amor. Compara o amor com voos de balão (por isso essa capa maravilhosa). O quão alto pode ser o voo, e o quão livre será a queda. Aqui eu coloco a palavra SERÁ, pois como o autor conta, a separação é inevitável: se não acontecer durante a vida, vai acontecer por causa da morte. É uma metáfora perfeita. Após perder sua esposa (e grande amor) ele conta como foi de sentir perdido no processo de luto. Como é ter que continuar viver, sem mais ter a presença daquela pessoa. Como é difícil ter que viver o luto e lidar com comentários alheios como ?a vida tem que continuar?. É um livro acolhedor e carregado de empatia.
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Ana 19/01/2022

A primeira metade do livro me deixou entediada e, não fosse o alerta de uma amiga, teria abandonado a leitura. Porém, a segunda parte é excelente, um diário de perda com todas as incongruências que o luto carrega, com todo o caos que lhe constitui. Não é o melhor livro sobre luto que já li, mas é muito bom!
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Karine 07/01/2022

Um livro sobre o luto
No primeiro e segundo capítulo o autor nos prepara para o terceiro que é uma aula sobre o luto. Só que daquele tipo de aula que te prende do começo ao fim. Um livro que abre nossos horizontes e boa faz pensar na vida e na dor de perder a pessoa amada. Adorei esse livro.
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Triz 24/12/2021

Voos e amores
É difícil dar uma nota para esse livro pensando ao todo, já que ele, em especia, falou muito com minha alma. Voos altos e quedas livros é sobre três assuntos: Balões, amor, e luto.
Eu sou apaixonada por aeronáutica e tudo que envolve esse mundo, então o assunto de balões foi certeiro e me deixou presa em cada detalhe. Amo romances e sentimentalista, então isso também teve um grande ponto na minha experiência. Por último, veio o luto. Passei por um a pouco tempo, então tocou na ferida e me fez derramar lágrimas por me identificar tanto com os sentimentos.

Não sei se é o livro ideal para quem não gosta tanto de balões ou de sentimentalismo melancólico. É uma leitura rápida, então vale a pena dar chance, mas por ter falado tanto com minha alma em tão poucas páginas acabou sendo um favoritado meu.
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Doris 28/08/2021

Análise sobre o luto
Sinceramente não sei bem o que sinto em relação a este livro. Narrativa meio confusa, me pareceu uma espécie de diário de uma pessoa que tenta lidar com a perda da pessoa amada...
Uma coisa é verdade, a história nos faz pensar como a vida é breve e que no final das contas devemos aprender, de um jeito ou de outro, a lidar com as perdas seja da maneira que for.
Fica bem claro que o autor está tentando se entender e entender sua situação ao tentar escrever e descrever a história, e de alguma forma conformar-se com tudo.
Uma leitura que faz pensar mas que levanta muitas questões que não podem ser respondidas clara e facilmente.
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jota 21/03/2021

MUITO BOM: semi-autobiográfico junta gêneros distintos e coisas aparentemente desconexas, resultando num livro original e motivador
Lido entre 18 e 21/03/2021. Avaliação: 4,5/5,0

Ano passado li Pulso (Rocco, 2013), ótimo livro de histórias curtas de Julian Barnes e nona leitura que fiz dele. Agora finalizo um décimo volume: JB acabou se tornando um autor favorito, como Philip Roth, Thomas Mann, Machado de Assis e outros. Naquele livro havia um conto bastante melancólico, Linhas do Casamento, que narrava a volta de um viúvo à ilha onde passava temporadas com a mulher, um lugar que costumeiramente visitavam desde que se casaram. É difícil não associar a narrativa à própria perda de Barnes, cuja mulher, Pat, editora de livros, a quem Pulso foi dedicado, faleceu em 2008. Altos Voos e Quedas Livres (Rocco, 2014) também é semi-autobiográfico.

E como Pulso também é dedicado à mulher; toda sua terceira parte, A Perda da Profundidade, gira em torno da perda do chão, da queda livre, de tudo o mais que está associado ao luto, à perda de um ente querido, caso da morte da esposa Pat Kavanagh para Julian Barnes. A primeira e a segunda partes, respectivamente O Pecado da Altura e No Nível do Chão, tratam de personagens históricos conhecidos e suas ligações com o balonismo, com as alturas, os altos voos, não apenas em balões, também em projetos de vida, metas e pessoas a conquistar, enfim, a aventura de viver (e sonhar), as perdas e os ganhos nisso envolvidos, coisas por aí...

Eles são basicamente três, foram contemporâneos, viveram entre o final do século XIX e o início do XX, exceto um deles. Suas histórias, têm a ver com os pioneiros da conquista das alturas usando balões de ar quente e das primeiras tentativas de fotografias aéreas. Que foram tiradas pelo fotógrafo, caricaturista e jornalista francês Felix Nadar (1820-1910), aspirando, digamos assim, a ser o olho de Deus instalado com sua câmera num balão. Uma segunda história retoma um personagem da narrativa anterior, o coronel Fred Burnaby (1842-1885), oficial de inteligência do exército britânico, boêmio, aventureiro e viajante, morto em Cartum, no Sudão. Nessa segunda história também é narrada sua paixão pela lendária atriz francesa Sarah Bernhardt (1844-1923) e como tudo terminou para ambos.

Tratando da perda da esposa e o luto do autor, o terceiro episódio é extremamente melancólico e por vezes triste, então a história do fotógrafo Nadar e as do coronel Burnaby e de Sarah Bernhardt podem dar a impressão de que elas são desconexas, o que não é verdade. Todas as narrativas têm a ver entre si, mesmo tratando de coisas aparentemente diferentes e prendem suficientemente nossa atenção pelo interesse que Barnes consegue instalar no leitor aos poucos: ele vai contando tudo em parágrafos curtos e belas passagens como a abaixo, após mencionar que as fotos aerostáticas de Nadar foram tiradas cerca de um século antes da viagem da Apollo 8 à Lua, em dezembro de 1968. Parece um parágrafo um tanto longo, mas é porque tomei a liberdade de juntar dois deles num só. Barnes escreve:

“Na véspera de Natal, a espaçonave passou por trás da face mais distante da Lua e entrou na órbita lunar. Quando ela apareceu, os astronautas foram os primeiros seres humanos a ver um fenômeno para o qual uma nova expressão precisou ser inventada: “o Nascer da Terra.” O piloto do módulo lunar, William Anders, usando uma câmera Hasselblad especialmente adaptada, fotografou uma Terra dois terços cheia flutuando no céu noturno. As fotos mostram a Terra num colorido sedutor, com uma cobertura esvoaçante de nuvens, sistemas espiralados de tempestades, mares azuis e continentes cor de ferrugem. O major general Anders mais tarde refletiu: ‘Acho que foi o Nascer da Terra que realmente comoveu todo mundo... Estávamos olhando para o nosso planeta, o lugar onde nós evoluímos. Nossa Terra era colorida, bela e delicada comparada à superfície dura, áspera, até mesmo tediosa da Lua. Acho que todo mundo se deu conta de que tinha viajado 240 mil milhas para ver a Lua, e a Terra era que valia mesmo a pena ser contemplada.’”

Tudo isso e outras coisas – entre elas o parágrafo que inicia a obra “Você junta duas coisas que nunca foram juntadas antes. E o mundo se transforma. As pessoas podem não reparar na hora, mas isso não importa. Mesmo assim, o mundo se transformou.” – fazem de Altos Voos e Quedas Livres um livro que apesar de curto, que se lê rapidamente porque é claro e suficientemente interessante ainda deslumbra o leitor, quebra barreiras entre os gêneros literários e traz meditação e beleza para quem o lê. E pensar que de início tudo parecia assim como se Barnes fosse falar bastante de balonismo e de algumas pessoas conhecidas, mortas há certo tempo... Ia parar por aí, mas não resisti a uma frase da resenha que Peter Conrad escreveu para The Guardian em 2013, quando o livro foi lançado na Inglaterra (título original: Levels of Life): “Este livro tem uma ambição monumental: é um Taj Mahal feito de papel em vez de mármore branco.” Exagerado, mas nem tanto assim...
Silvestarley Oliveira 21/03/2021minha estante
Muito bom! Despertou meu interesse no autor e nas suas obras. Obrigado!


Paulo Sousa 23/03/2021minha estante
olhai! sabia q ia gostar! ;)


jota 23/03/2021minha estante
Silvestarley: Grato. Vale a pena dar uma olhada nos livros dele, sim.
Paulo: Pretendo ler outros mais à frente.




none 21/03/2021

Ensaios sobre outros voos
Um livro sobre mudanças de perspectiva. Dividido em 3 partes: 1) realidade história, os primeiros voos de balão na Inglaterra e França, experiências fotográficas 2) o amor de um balonista por uma famosa atriz da época (Burnaby e Bernhard) 3) partindo do fracasso de inventos mais leves que o ar, tragédias, o autor descreve o seu luto pessoal pela mulher.
Achei a leitura bastante interessante, atraente e que no final nos faz refletir sobre a vida, perdas, o amor, que realmente importa.
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Gabriela Dunham 14/03/2021

Pequenino, bonito e triste, "Altos voos e quedas livres" é dividido em três partes, independentes entre si, mas unidas pelos temas balonismo, amor e luto. As duas primeiras partes focam nas aventuras de alguns balonistas durante o século XIX, uma metáfora cuidadosa sobre os "altos voos" - e aqui vai um elogio pro pessoal da tradução, aqui temos um caso em que o título em português funciona até melhor que o original. Já a terceira parte se debruça sobre a "queda livre" que é amar tanto alguém ao ponto de se sentir voando e então perder esse alguém. É, de longe, a mais tocante, porém não tira o brilho das outras.
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