Lina DC 20/09/2014"Olhos nos olhos" é o terceiro livro da série O Caso Blackstone. Dessa vez, o prólogo é narrado pelo perseguidor, e os capítulos são narrados em primeira pessoa, alternando o ponto de vista de Ethan e Brynne.
A história começa exatamente onde termina o segundo livro: após o atentado e a ligação misteriosa que Ethan atende no velho celular da Brynne.
O livro tem muitas cenas hots como os dois anteriores, mas também temos uma participação bem maior da família do Ethan. E é graças a essa participação que muitas das cenas se tornam leves e fofas, em particular graças a uma fofura de cinco anos de idade chamada Zara, que rouba as cenas em que aparece.
Em paralelo, temos três situações: a tentativa de se descobrir a identidade do perseguidor, o passado que Ethan tenta manter oculto e uma surpresa que mudará um pouco a dinâmica do relacionamento.
Quando discutimos a identidade do perseguidor, acabou sendo muito fácil desvendar esse mistério. Não houve um desenvolvimento muito complexo, até mesmo o motivo acabou sendo um pouco clichê.
O passado de Ethan foi mais interessante do que a parte do perseguidor. Mesmo sendo discutida de maneira breve, o contexto que explica seus pesadelos são intensos e provocam impacto.
A autora soube dosar as cenas hots com a interação dos protagonistas com os personagens secundários: a família de Ethan, os amigos de Brynne, Ben e Gaby e seu adorável pai, Tom. A mãe de Brynne faz uma nova breve participação, mas continua insuportável como sempre!
"- Eles estão olhando pra você, mas meus olhos só têm estado abertos mesmo desde que você surgiu na minha vida. Você me deu tudo. Você me fez querer enxergar o que havia ao meu redor, pela primeira vez na minha vida adulta." (p. 343)