Buda Rebelde

Buda Rebelde Dzogchen Ponlop




Resenhas - Buda Rebelde


9 encontrados | exibindo 1 a 9


P. H. de Aragão 08/08/2021

Rebelde com Causa
Buda Rebelde é um livro resultante de uma série de palestras que pretende trazer conceitos do budismo original para a nossa contemporaneidade. Atinge o objetivo, em partes.

Dzogchen Ponlop, tibetano, fala a partir de um ponto de vista confortável da sociedade norte-americana, perto dos anos 2000 e 2010. Que é um ponto bem distante de um leitor brasileiro no BR 2021. Então em alguns momentos, quando o rinpoche se refere ao sofrimento, quase como uma insatisfação de gente mimada, fica bem desconectado da nossa atual realidade de caos completo.

A obra, no entanto, tem bons insights ao fazer vários paralelos entre a antiguidade e a era contemporânea. E seu maior mérito é, desde o título, tirar o Buda (um príncipe do passado, conquistador de uma honraria com letra maiúscula) de cima de um pedestal longínquo e passivo e trazê-lo para um buda (um estado da mente com letra minúscula) que está disponível a todas as pessoas, no agora.

A parte mais útil, para mim, foi o apêndice sobre meditação, pois descreve algumas práticas que eu não conhecia.

Nota 7/10

site: https://www.instagram.com/phdearagao/
comentários(0)comente



Ayumi.kimura 25/06/2021

Bastante esclarecedor
O livro nos fala sobre ser livre, nos livrando do aprisionamento, ego, apego, dependências e mostra que a rebeldia também pode ser positiva, quando alimentado de sabedoria e compaixão.
comentários(0)comente



Bah Peruchena 27/07/2020

Diferente de tudo
O livro tem uma linguagem simples e é diferente do que estamos acostumados a ler sobre o assunto, o autor fala sobre um budismo que foge ao tradicional tibetano mas que não perde o fundamento, fala sobre como temos que adaptar os ensinamentos a nossa cultura. O livro ainda traz na parte final instruções a pratica de meditação e poemas.
comentários(0)comente



Vitor 06/06/2020

O budismo nu
Eu sempre procurei entender o budismo, e com esse livro eu finalmente encontrei a resposta. O autor nos presenteia com o propósito do budismo sem o véu da cultura oriental, utilizando uma linguagem simples e direta.
É um livro curto, porém aconselho a ler com calma e atenção, de preferência trechos curtos antes de dormir.
comentários(0)comente



Madalena.Leite 23/04/2020

Adorei
Esse livro descreve de forma bem simples e acessível os ensinamentos do budismo. Vale a pena. É um livro que pretendo reler
comentários(0)comente



Virginia Barros 24/03/2020

Introdução ao budismo
Buda, de acordo com o autor, significa estar desperto, e rebelde é aquele que questiona. Esse livro trata da mente questionadora em busca da liberdade e do despertar da consciência autônoma. O desenvolvimento da sabedoria é mais importante do que seguir regras e rituais rígidos, creio que o livro pode ser resumido nas Quatro Confianças de Buda: "confie no ensinamento, não na pessoa. Confie no sentido, não nas palavras. Confie no sentido definitivo, não no provisório. Confie na sabedoria, não na consciência."
comentários(0)comente



PAOLU 16/02/2020

NA ROTA DA LIBERDADE
O livro fala sobre budismo, seus ensinamentos, sobre Buda de uma forma fácil de entender, com palavras simples, que além de tornarem a leitura super agradável, é de extremo esclarecimento para quem assim como eu está descobrindo esse caminho de libertação e iluminação.
Recomendo para todos.
comentários(0)comente



Marcos5813 26/10/2018

Iluminação e Desapego
Brilhante livro do autor Dzogchen Ponlop. O livro não é apenas sobre budismo ou que venha ser budismo, mas essencialmente, sobre o ser iluminado, o Buda, aquele que conseguiu enxergar a realidade como ela é e da libertação da mente das ilusões, passando de uma mente adormecida ainda apegada as coisas do mundo para se importar com a verdade que temos em cada um de nós, a realidade última. O Buda, ou o Dharma, que é quando encontramos nossa essência dentro de um mundo de ilusões, nos libertamos dos apegos do nosso ego, é uma revolução que o ser humano empreende para dentro de si, com a mente focado na realidade última, que o budismo chama de Nirvana. O Buda histórico, o Sidarta Gautama, um príncipe de uma das regiões da Índia antiga, abandonou todo conforto e opulência de seu reino em busca da verdade. O livro fala pouco da trajetória do Buda histórico, ou o Buda Shakyamuni. Faz algumas referência que encontrou a verdade ou a realidade ultima quando meditava sentado debaixo de uma árvore. O autor menciona que Buda deixou mais de 40 mil ensinamentos escritos, um deles o caminho do meio. Fazendo um paralelo com Jesus Cristo, deste, a única menção que escreveu alguma coisa foi quando escrevia na areia quando judeus de sua época tentavam apedrejar uma mulher adúltera. Sua máxima escrita pelos apóstolos é de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo. Há muita semelhança entre Jesus Cristo e os ensinamentos de Buda. Mas voltando ao livro, o autor Dzogchen Ponlop, faz menção em diversas partes do livro que o budismo não é uma religião, muito menos tem um Deus em que acreditar, mas um conjunto de práticas e ensinamentos que nos ajuda a nos libertamos das ilusões do mundo, o que o budismo chama de iluminação ou o ser desperto, que enxergou a realidade última, e a vacuidade, ou o desapego ao eu, o de viver no mundo sem que o nosso eu seja o personagem principal, mas sim aquele que despertou para a vida em sua quintessencia. No livro o autor fala de seis ações transcendentais: a generosidade, a disciplina, a paciência, a diligência, a meditação e o conhecimento superior. Apesar de falar das seis no livro, foca primordialmente em três delas, a disciplina, a meditação, e o conhecimento superior. Não irei fazer spoiler aqui, mas queria me adentrar na última ação transcendental que o livro aborda, o conhecimento superior, e o que me chamou muito a atenção é que só conseguiremos progredir rumo ao despertar da mente se aceitarmos que somos seres falhos, neuróticos, nas palavras do autor, que lida com outros seres também neuróticos, e falhos, e nesta neurose, caminhando passo-a-passo rumo a iluminação, de ter compaixão com o seu semelhante. A compaixão e o desapego ao ego são fundamentais para que nos tornemos um Buda rebelde, aquele que não cai mais nas armadilhas das ilusões do mundo. Excelente livro!!!
comentários(0)comente



Michel.Luca 28/07/2018

Esclarecedor
O mais incrível sobre este livro é que o autor parece estar a todo momento travando um diálogo com você. Quando surge a dúvida no parágrafo seguinte, ele responde como se tivesse ouvido o seu questionamento. Adorei o livro, é extremamente atual, com uma narrativa mais descontraída sem perder a profundidade, passa por tópicos que eu julgo importantes pra alguém que tá começando a entender o budismo. Além disso, trabalha no leitor um olhar para o budismo que leva em consideração a época atual e as diferenças culturais que se dão, entre oriente/ocidente e tempo moderno/ tempo de buda, na verdade, desmistificando a ideia de que para se alcançar a proposta do budismo, se deva adotar um estilo de vida diferente, oriental ou monástica.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR