O Falcão Maltês

O Falcão Maltês Dashiell Hammett




Resenhas - O Falcão Maltês


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Moises Celestino 10/08/2020

"The Maltese Falcon"
Na lista de meus romances policiais favoritos, este clássico continua absurdamente atemporal e inesquecível! O autor revolucionou o gênero noir, oferecendo aos prezados leitores, uma leitura vibrante e meticulosa. Natural que o citado romance tenha recebido inúmeras críticas, mas o presente conteúdo, lido ou relido na íntegra, nunca deixou de ser um bom entretenimento para quem curte thrillers de suspense e mistério. Acabei de adquirir um exemplar usado, mas em excelente estado e não me arrependi de jeito nenhum. Recomendo aos amigos e galera conferir na medida do possível, os demais romances policiais, escritos por Hammett e pelo também consagrado Raymond Chandler.
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P. H. de Aragão 31/08/2019

Detetive Spade e a Relíquia Macabra
Gosto bastante do estilo de escrita do autor Dashiell Hammett. Ótimas descrições e diálogos precisos, que nos fazem imaginar a cena se desenrolando diante dos nossos olhos. Quase um roteiro audiovisual, pronto para ser filmado (como realmente o foi, por duas vezes). Ademais, a trama investigativa tem várias nuances e algumas reviravoltas narrativas bem aplicadas. O Falcão Maltês deve ter sido muito melhor para os leitores da época, 90 anos atrás, mas é inegável que continua ótimo ainda hoje.

Nota 8/10

site: https://www.instagram.com/phdearagao/
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Moises Celestino 03/08/2015

Relíquia Macabra
Um dos meus favoritos. A trama de "O Falcão Maltês" gira em torno de uma estatueta cobiçada por pessoas inescrupulosas. O detetive Sam Spade com seu senso dedutivo investigativo consegue decifrar o enigma. É uma leitura que te prende do início ao fim e, para quem curte o gênero romance policial noir clássico é um passatempo agradável e instigante. O enredo deste romance de Dashiell Hammett serviu de inspiração para "The Maltese Falcon", filme noir dirigido por John Huston em 1941, com Humphrey Bogart, Mary Astor e Peter Lorre nos papéis principais.
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Xandy Xandy 24/07/2017

Nada é o que parece. Nem o próprio Detetive!!!
A história começa com a bela senhorita Wonderly visitando São Francisco, mais precisamente o escritório dos detetives particulares Samuel Spade e Miles Archer em busca de ajuda. Segundo ela, Corina, sua irmã mais nova havia fugido com Floyd Thursby que, além de bon vivant, era alguém muito perigoso, que cortara qualquer contato entre as duas irmãs. Por duzentos dólares adiantados eles acabaram aceitando a investigação.

É então que dois crimes muito estranhos acontecem na mesma noite: Miles Archer acaba sendo assassinado enquanto estava a procura de Floyd Thursby, e pouco tempo depois, o próprio Thursby é alvejado em frente ao seu hotel por um desconhecido.
Visite o meu blog para saber do resto.

site: https://lendomuito.wordpress.com/2017/07/21/o-falcao-maltes-dashiell-hammett/
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Thiago275 22/06/2017

Não me cativou
Dashiel Hammett é um ícone da literatura policial, pois deu um giro de 180 graus com relação à literatura do gênero que se fazia em sua época.

Criou o detetive Sam Spade, contrário aos detetives do romance policial clássico, por vezes amoral, mercenário, oportunista, que não hesita em envolver-se com uma mulher que pode ser criminosa, nem sente pena nenhuma quando seu sócio é morto por um bado desconhecido.

Nesse livro, acompanhamos a história do detetive, que se vê enredado na busca por uma relíquia do mundo antigo, o Falcão Maltês, de valor incalculável.

Infelizmente, a história não me cativou. Pessoalmente, gosto de romances policiais mais bem explicados, que seguem uma lógica (às vezes não exposta, que o próprio leitor deve descobrir) e Hammett meio que joga as ações dos personagens de sopetão.

O excesso de descrições das ações e do vestuário dos personagens também não me agradou.

Tenho uma regra pessoal para romances policiais e de suspense: se eu não terminei o livro em cinco dias, há algo de errado. Como demorei semanas pra terminar O Falcão Maltês, minha experiência não foi das melhores.

Valeu a pena para conhecer o clássico do romance noir, mas não me prendeu nem por um minuto.
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Che 20/06/2017

Dashiell Hammett e seu detetive Sam Spade possuem uma dupla função pioneira nas artes: foram eles os pais fundadores do sub-gênero noir tanto na literatura, com este "O Falcão Maltês", quanto no cinema, através da adaptação da mesma obra escrita e dirigida pelo grande John Huston em 1941. A literatura e o cinema noir, que tanto devem a Hammett, praticamente reinventaram a roda dentro do gênero policial, colocando protagonistas tão amorais quanto os vilões, mulheres ardilosas além de frequentemente sedutoras deliberadas, com o dinheiro mandando e desmandando num universo no qual todos estão à venda. O cenário ideal para esses ingredientes, claro, são os grandes centros urbanos estadunidenses, o que faz alguns (a meu ver acertadamente) verem no film-noir a antítese do western.

O livro continua bom e tem muito de perene mesmo quase noventa anos depois de lançado, o que é um feito enorme. Spade até hoje vai chocar quem for ler esperando um detetive mais lógico e principalmente correto moralmente, estilo Sherlock Holmes. Ao contrário, Spade é imprevisível, espertalhão, improvisador, nitidamente mercenário e, mais do que tudo, é um oportunista, a favor do que for melhor pra ele no momento, mudando de lado como quem muda de camisa. Sua capacidade de criar laços com outras pessoas é questionada o tempo todo no livro, sem chegar a nada conclusivo no final (mas com tendência a insinuar que não, ele não é capaz).

A narrativa começa muito bem com os dois assassinatos, do parceiro Miles Archer e do investigado Thursby. Pena que dê uma caída grande depois disso até a metade, com personagens meio bobos (Joel Cairo, em particular, eu julgo mal concebido) e sem dizer a que vieram. Há até algumas incoerências infantis, como um sujeito pintado como esperto e velhaco como Spade sendo facilmente enganado, entregando uma pistola carregada para um homem que acabou de ameaçá-lo justamente usando a mesma arma! Esses defeitos todos estão também presentes no filme, porém o elenco de primeira linha (muitos em comum com "Casablanca", como Peter Lorre e Sydney Greenstreet, além do próprio Bogart, nascido para o papel) os atenua bastante.

Já ia achando que me decepcionaria com a versão literária da busca pelo pássaro preto, quando entra na narrativa o antagonista Gaspar Gutman, que tem uma ótima passagem inicial de diálogo com Spade. O personagem é excelente, tão bom (talvez até superior) quanto no filme, com vários dos melhores diálogos do livro e, pasmem, uma admiração confessa pelo próprio detetive que ora é seu inimigo, ora aliado. A partir daí tudo melhora em "O Falcão Maltês": a mulher investigada fica ainda mais ardilosa e intrigante, Cairo some um pouco do livro (o que o ajuda muito) e Spade tem um ótimo momento quando é interrogado pelo chefe de polícia. Segue-se nessa toada até o final, bastante satisfatório - apesar de sempre ficar uma certa limitação na medida em que um final mais amargo e cínico (embora, em parte, tenha sido um) poderia coroar tudo de forma apoteótica. Mas aí seria pedir demais pra um autor que já conseguiu ser tão arrojado para a literatura policial de quase um século atrás.
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Victor Acadêmico 09/03/2023

Bom!
Não é meu gênero preferido, mas achei bem detalhado a história e com um final bem interessante até.
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Rafaela.Negri 15/03/2023

Deixa muito a desejar.
O enredo é ok, o desenvolvimento dos personagens é muito interessante e elaborado, tem um plot incrível, mas sinceramente, o detetive Spade(personagem principal) passa o livro inteiro fumando e assediando mulheres, apresenta uma inteligência fora do comum, assim como força e habilidades de luta, sem nenhum defeito que seja, como um super-humano. Absolutamente TODAS as mulheres que apareceram nessa história foram retratadas como bobas, ingênuas, frágeis, com muito teor sexual e tiveram algum caso com Spade. A escrita não prende e é muito confusa. Um dos piores livros que já li.
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André 12/07/2023

Apesar de não ser o primeiro registro literário a contar com um protagonista detetive (esta conquista, ao que parece, pertence a Edgar Allan Poe e seu Auguste Dupin), "O Falcão Maltês" de Dashiel Hammet contém diversos elementos presentes a torto e a direito em narrativas policiais contemporâneas - além de ter contribuído muito para a consolidação dos tropos característicos do gênero. Os diálogos ácidos e sarcásticos, os personagens com índole duvidosa e um submundo criminoso repleto de corrupção, manipulação e dinheiro, são os elementos que dão o tom da trama que se desenvolve nas quase 300 páginas de um livro em que nada é o que parece e em que a certeza do leitor é constantemente colocada à prova.

Numa narrativa frenética em que os personagens são sempre apresentados em ação (algo que cansa em certos momentos, mas não deixa de ser um feito notável), Hammet nos leva em uma crescentemente complexa jornada aos Estados Unidos do final dos anos 1920 e começo dos anos 1930, começando a mergulhar na conhecida "Grande Depressão" e vivendo o fim da utopia dos famosos "roaring twenties", num cenário insalubre recheado de desconfiança e ineficiência do Estado e de questionamento das figuras de autoridade (incluindo-se aí a polícia e funcionários públicos do direito, altamente satirizados no livro).

No centro de tudo isso está o detetive particular Sam Spade, narrador de todos os eventos que se sucedem. Spade não é aquele tipo de detetive ao qual estamos acostumados - não tem a classe de Sherlock Holmes e muito menos o carisma de Hercule Poirot. Não, o protagonista deste livro aqui é tão moralmente questionável quanto os demais personagens: não esconde que age por interesse próprio, tem lá seus vícios e é um mestre na arte da manipulação. Pessoalmente falando, gostei de ter contato com um personagem detetive que se envolve profundamente nos defeitos do status quo da sociedade em que se insere ao invés de ser pintado como uma figura "acima do bem e do mal" e mortalmente inquestionável. As capacidades de dedução e os métodos de investigação de Spade são típicos de personagens deste tipo, claro, mas o contraponto destas características com seu caráter controverso deu uma profundidade e uma unicidade interessante ao personagem. Não à toa, a versão em filme de "O Falcão Maltês" foi, assim como o original literário, pioneira do que hoje conhecemos como o gênero "Noir", que reflete tudo (e mais um pouco) o que está presente nesta narrativa; incluindo-se aí a forma do detetive principal.

Recomendo bastante a quem se interesse por histórias policiais e de investigação, a teia de acontecimentos e relações deste livro é um prato cheio para as mentes inquietas e desconfiadas que estão por aí. Um recomendação que faria é: preste bastante atenção aos eventos da narrativa pois, conforme disse anteriormente, o livro é 100% ação o tempo todo. Isso quer dizer que não há flashbacks e muito menos recapitulações ou sumários acerca do que aconteceu anteriormente - no máximo, uma menção rápida - o que torna indispensável que acompanhemos o "fio da meada" para não nos sentirmos perdidos no meio de tantas coisas. Eu mesmo tive que, após pausas grandes entre leituras, fazer retornos de algumas páginas em certos momentos, para que pudesse relembrar o que havia acontecido.
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Luiz Miranda 22/04/2017

Clássico
Noir ou hard boiled? Talvez ambos? O que temos aqui é a pedra angular do romance policial moderno, imitado e homenageado inúmeras vezes. A receita é redonda: assassinatos, vilões exóticos, um objeto de desejo, a femme fatale e claro, o detetive durão e amoral, Sam Spade.

Consumidores de best seller vão estranhar o ritmo lento, os gigantescos diálogos e os cenários estáticos. É o artesanato de Dashiell Hammett que torna tudo palatável, um estilista inteligente que amarra camada por camada de sua tapeçaria sem nenhuma pressa.

Não ousaria dar uma nota inferior a máxima, mas alerto que este produto se destina a leitores mais experimentados. Incrível que tenha sido o único romance escrito por Hammett protagonizado pelo personagem Sam Spade!
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MarcosZ 15/02/2016

Tem uma trama
A trama é bem montada, e o final não deixa a desejar. Mas alguns pontos ficam obscuros. Um bom passatempo, mas pois a narrativa é direta, sem muitos rodeios e descrições desnecessárias.
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Silvânia Alves 04/09/2015

Detestei!

Quando eu li a sinopse fiquei louca pra ler o livro. Mas me decepcionei!
O livro só prendeu minha atenção do meio pro fim ( Cogitei várias vezes a hipótese de abandonar a leitura) do inicio até a metade do livro a historia se arrasta, lentamente, monótona e chata!
E o final? Francamente! Dispensa comentários...Sei que muitos vão dizer que estou louc@ afinal é um ícone da literatura e mudou o rumo de como se escreve romance policial e blá, blá,blá e blá, blá blá...mas não me convenceu, muito " fraco" pro meu gosto.

site: http://www.detudopouco.com.br/2013/08/o-falcao-maltes-resenha.html
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criscat 22/01/2013

Resenha no blog: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2013/01/16/o-falcao-maltes/
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