O Deserto dos Tártaros

O Deserto dos Tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Claudia.Lopes 02/09/2023

Uma reflexão a existência
Giovanni Drogo, um rapaz cheio de sonhos, grandes expectativas,
Um militar no início da sua carreira, um forte com comandos e regras, uma obediência total
Mas, em tudo isso o tempo passa e com ele a crueldade de sonhos que não se realizam, de regras tão rígidas e a pergunta:
"Porque esperar, porque esperar tanto tempo, sendo que ele é igual pra mim e pra vc"
Será que vale a pena, se a vida é agora
Sem spoiler
Só digo vale a pena.
Leia
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Mariana Rodrigues 02/09/2023

O Deserto dos Tártaros
O deserto dos tártaros é a obra-prima de Dino Buzzati. Publicado originalmente em 1940, o livro marcou a consagração do autor entre os grandes nomes da literatura italiana e foi eleito pela crítica especializada um dos melhores livros do século XX. A obra narra a história do jovem tenente Giovanni Drogo, que recebe com alegria uma missão no forte Bastiani ? para ele, a primeira etapa de uma carreira gloriosa. Embora não pretendesse ficar por muito tempo, o oficial de repente se dá conta de que os anos se passaram enquanto, quase sem perceber, ele e seus companheiros alimentavam a expectativa de uma invasão estrangeira que nunca acontece. A espera pelo inimigo transforma-se na espera por uma razão de viver, na renúncia da juventude e na mistura de fantasia e realidade.
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Tiago 01/09/2023

Mais um ótimo livro pra reflexão sobre a vida
Neste livro vemos a vida de um jovem sonhador escorrer pelos dedos, e todas suas expectativas se dissiparem ao longo do tempo. Mas pra todos o tempo passa igualmente, para os felizes, os tristes, os realizados, os frustrados... Então vale a pena esperar algo? Ou o melhor é não esperar nada? Eis formas diferentes de enxergar.
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Matheus 29/08/2023

Ah, o tempo?
Uma leitura magnífica, que desencadeia profundas reflexões sobre vida, tempo e morte. Giovanni Drogo nos convida a questionar como temos moldado o tempo que nos foi concedido. Será que contemplamos a vida, seus momentos e seres queridos, ou permitimos que ele escorra como água por entre nossos dedos?

"O Deserto dos Tártaros" a obra-prima de Dino Buzzati, mergulha nas complexidades da espera, da monotonia e das aspirações humanas. Através da jornada do protagonista Giovanni Drogo, o autor explora temas como a passagem do tempo, a busca por um propósito e a confrontação com a própria mortalidade.

A história se desenrola em uma fortaleza remota e desolada, onde Drogo é designado para servir e aguardar uma possível invasão dos nômades tártaros. Essa espera interminável e monótona torna-se uma metáfora poderosa para a natureza efêmera da vida humana. O desejo de Drogo de encontrar um significado em sua existência é o cerne da narrativa, refletindo a busca universal por um propósito diante do inevitável passar do tempo.

A ambientação desolada do deserto e a atmosfera opressiva da fortaleza contribuem para a sensação de isolamento e impotência que permeia a obra. As descrições vívidas e detalhadas criam uma simbiose entre o ambiente e os estados emocionais dos personagens, aprofundando a compreensão do leitor sobre as complexidades psicológicas deles.

A metáfora do inimigo invisível, os tártaros, simboliza as preocupações que muitas vezes nos aprisionam, impedindo-nos de viver plenamente o presente. Drogo, ao fixar sua atenção em uma ameaça que pode nunca chegar, negligencia oportunidades, relacionamentos e experiências que poderiam preencher sua vida.

"O Deserto dos Tártaros" nos convida a refletir sobre a importância de viver o momento presente, encontrar significado nas pequenas coisas e enfrentar os próprios medos e inseguranças. A obra ressoa como um lembrete atemporal sobre a fragilidade da vida e a necessidade de abraçar cada instante com gratidão e coragem.
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PatyLendo2023 29/08/2023

O passar do tempo
Confesso que esse livro não foi fácil pra mim. Tanto escrita e o ponto que ele quer demonstrar. Mas a cada página eu já sentia o que o autor queria me contar nessa leitura. Me senti bem burrinha e fui atrás de resenhas e me surpreendi que por mais que a narrativa tenha sido difícil, eu tinha pego o ponto do livro.

A gente fica esperando algo grande acontecer para ter "algo bom" na vida. Que algo mágico vai acontecer para dar uma guinada. Mas infelizmente a gente se acomoda mesmo não gostando do ponto que estamos.

Drogo é um pouco de nós do século 21.
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Nayane46 28/08/2023

Um dos livros mais perfeitos que já li na vida
O tenente Giovanni Drogo chega ainda jovem ao forte Bastiani. Inicialmente deseja sair de lá e retornar a sua cidade com urgência, contudo com o passar do tempo a espera de uma guerra torna-se a razão da sua existência.
O tempo vai então passando com rapidez e o envelhecer vai chegando...
Quero evitar contar mais do que isso, pois alguns podem achar ser um spoiler.

Esse livro fala de solidão, de sonhos e desejos frustrados, velhice, abandono e tantas coisas mais.
Mais do que uma mera leitura, esta obra é um aviso. Todos merecem ler esse livro, será um presente em sua vida.
O que aprendi com esta leitura é que não devemos ficar esperando as coisas acontecerem, vendo oportunidades e o tempo passar, pois talvez o que tanto esperamos jamais acontecerá.
Devemos ter coragem de sair do lugar que ocupamos e buscar tentar algo que faça sentido, de modo que ao chegarmos na velhice e olharmos para trás, possamos dizer com orgulho que a vida valeu a pena.
Esse livro me levou as lágrimas e trouxe um aperto no peito. Dói pensar que a vida nem sempre termina bem e que para alguns, os momentos de felicidade são raros. Dói pensar que o bem nem sempre vence e que diferente dos finais de contos de fadas, nem sempre há um "felizes para sempre".
Essa é a vida real, afinal.


? Me siga: @lar.da.leitura
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Willias Freire 27/08/2023

Muito bem trabalhado
Esse foi um livro que me surpreendeu, por mais que a história não tenha tantas reviravoltas e poucos acontecimentos marcantes, a escrita leve faz a gente querer saber o que vai acontecer depois. Você já imagina que não vai acontecer nada por conta do enredo, mas fica esperando os detalhes e imaginado as próximas cenas.

Tem momentos que você se identifica com o personagem, ele ficou mais de 40 anos esperando uma guerra que nunca aconteceu e por isso ele não conseguiu aproveitar a vida e quem sabe construir uma família.

Tem momentos que a leitura não é tão fácil, mas os diálogos são sempre muito interessantes. Gostei do livro, não leria novamente, mas consegui tirar um bom proveito dessa leitura.
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Erika 24/08/2023

Finalmente concluído
Após meses, sim meses, consegui concluir a leitura. Normalmente qd acho um livro "não tão bom" procuro identificar se nao foi o momento certo de leitura e acho q se aplica nesse caso. Talvez em outro momento eu teria curtido mais essa leitura.
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Ju_allencar 23/08/2023

Sobre esperar a oportunidade que veio tarde de mais
O Deserto dos Tártaros me pegou de surpresa, me peguei refletindo sobre o que o autor nos fala. É sobre esperar o momento certo, aquela oportunidade, aquele fio de esperança de algo grande poder acontecer. Só que esperar algo pode significar perder tempo e aquele tempo simplesmente não voltar mais. Uma ótima reflexão. Indico muito a Leitura.
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lucas.pinheiro.5815 22/08/2023

Esperar o que?
Titulo: O Deserto dos Tártaros
Autora: Dino Buzatti ??
Ano: 1940

A obra prima do escritor italiano Dino Buzatti é um clássico do século XX e conta a história de Giovanni Drogo, um jovem tenente que foi designado a prestar serviço no forte Bastiane, uma construção localizada no extremo norte do pais.
*
Antes de chegar ao forte, o tenente imaginara que esse seria o início de uma vida militar ladeada por glórias e desafios imponentes. Contudo, ao chegar na construção, percebeu que a vida ali era melancólica e monótona, baseada numa esperança cada vez menor de que aquela fronteira seria, em breve, atacada e, então, a vida que se levava ali ganharia significado e relevância.
*
Com os dias passando lentamente e os anos passando rapidamente, o tenente Drogo não percebia que, em vários momentos, algumas portas se fecharam em sua vida.
*
Esse livro me trouxe duas valorosas lições que, apesar de parecerem contraditórias em uma análise inicial, são plenamente complementares: (i) a necessidade de tomarmos as rédeas de nossa existência e, (ii) principalmente, saber dotar de significado a nossa existência, independentemente das circunstâncias nas quais estamos inseridos.
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Cleia 20/08/2023

Eu senti um soco no estômago!
Esse livro vai ficar por alguns dias na minha cabeça. Que livro! Me identifiquei muito com o personagem. Na vida, nos preparamos para sermos melhores no emprego, para ascendermos na carreira. E vc deixa a vida passar, se acostumando com a rotina. Mas se a sua consciência lhe ajudar, vc sentirá que vc aplicou tanto empenho nisso, que já não reconhece mais os seus. Seus amigos e parentes viram meros personagens de sua vida, e vc de repente se sente só, com a sensação que perdeu seu tempo. Aplicou todo seu melhor esperando sempre por aquela promoção no emprego, ou que pelo menos fosse reconhecido. Mas nesse ínterim a vida passou, e você deixou de fazer tanta coisa que gostaria, pq ficou preso à rotina e aos desejos.

Foi pra mim um soco no estômago assim, como foi o livro de Tolstoi, ?a morte de Ivan Ilictch?.
Tiago 21/08/2023minha estante
Comecei ler ele, ontem já estou gostando. Vi muitas indicações a ele.




levy.franco.5 16/08/2023

Momento
Livro um pouco enfadonho, a gente espera por aquele momento em que vai dá uma guinada, mas não chega. Mostra que nunca devemos ficar esperando pelo momento ideal para realizar algum projeto em nossas vidas. As vezes o trem da vida passa e a gente não se dar conta.
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Jéssica Libranumo 15/08/2023

O deserto dos tártaros é a obra-prima de Dino Buzzati. Publicado originalmente em 1940, o livro marcou a consagração do autor entre os grandes nomes da literatura italiana e foi eleito pela crítica especializada um dos melhores livros do século XX. A obra narra a história do jovem tenente Giovanni Drogo, que recebe com alegria uma missão no forte Bastiani ? para ele, a primeira etapa de uma carreira gloriosa. Embora não pretendesse ficar por muito tempo, o oficial de repente se dá conta de que os anos se passaram enquanto, quase sem perceber, ele e seus companheiros alimentavam a expectativa de uma invasão estrangeira que nunca acontece. A espera pelo inimigo transforma-se na espera por uma razão de viver, na renúncia da juventude e na mistura de fantasia e realidade.
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Maiara.Alves 15/08/2023

Tragicamente belo
Giovanni Drogo é um recém formado Tenente, tendo estudado bastante para receber a patente. Seu "prêmio" é a lotação em um antigo forte, na fronteira, onde permanece a necessidade de vigia diante dos exércitos dos tártaros (ou da sua lenda). Drogo, na medida em que permanece, escuta colegas dizendo: estou aqui fazem 16 anos. Outro 25. Outro 28. E ele também vai ficando. Três meses... Quatro anos.... e a sua vida vai passando.
O deserto dos tártaros me fez refletir em cada página sobre a vida, os hábitos rotineiros, a mania de adiar a concretização dos nossos desejos, sobre a espera por um futuro incerto e o apego ao que pode estar estagnado. É angustiante a travessia de Giovanni Drogo!
Um livro que consegue tocar todos os nossos maiores anseios de uma forma incrível, mostra o quanto nossas fragilidades podem nos consumir, o quanto não vivemos por querermos viver. Ótimo livro!
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Everton.Paulo 13/08/2023

Estagnar-se
Tudo que fazemos na vida é para alcançar um objetivo. Nosso trabalho faz com que possamos conquistar nossos desejos, mesmo que não sejam todos.
Mas para isso temos que ir atrás das coisas e não simplesmente esperar que elas aconteçam.
Nesse romance o tenente Drogo é designado a uma guarda de um forte no meio de um deserto na preparação para um possível confronto com a nação inimiga: os tártaros do título.
Mas os anos passam, e após vários enganos, aquele encontro parece cada vez mais improvável. E aquele militar que chegou pra ficar quatro meses, praticamente se aposenta no local, sempre esperando.
E isso nós traz de volta a questão que o livro provoca: Esperamos por algo acontecer? No fim, ter esperança nos motiva, claro, mas um pouco de pé no chão pode nos tirar dessa estagnação e sair da zona de conforto.
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