O Deserto dos Tártaros

O Deserto dos Tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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rodrigo963 18/02/2021

É notável perceber “o tempo” como palavra-chave no livro, a partir desta palavra, o autor buscou descrever um enredo reflexivo sobre os caminhos, nesse caso, passagem do tempo e os impactos nas vidas dos personagens. Assim, iremos Acompanhar Giovani, um jovem que foi designado para assumir um cargo no forte Bastione, localizado no deserto dos tártaros, ao chegar, os sonhos de Giovanni vão desintegrando-se aos poucos, ao tempo, o personagem vai construindo uma falsa esperança de reconhecimento//Vitória. No local, Giovanni vai conhecer pessoas q estão mais de 15 anos no forte, de formar clara, o autor descreve a vida monótona dos soldados, os próprios saldados não questionam o modo de vida deles e seu papel no forte. O forte assume um papel de prisão ao invés de fortaleza, enterrando os soldados no esquecimento de uma vida normal e familiar, alimentando uma falsa esperança de glória.

O problema no livro está relacionado ao ritmo, o livro é meio monótono, tipo de leitura q não vai agradar muitas pessoas, eu até fiquei com sono, mas é uma história profunda.
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Layla.Ribeiro 25/11/2020

Recheados de reflexões
Um livro profundo bem reflexivo que nos ensina coisas grandiosas como que a gente precisa viver mais o presente e não ao tempo todo esperar por um futuro que não vem, somos efêmeros nessa vida e quando percebemos a gente se dá conta que não aproveitamos de verdade a vida e não há mais nada para se fazer, outra coisa que gostei foi ele nos dizer uma verdade difícil de aceitar, que realmente somos sós, se sofremos a dor é só nossa e em um determinado tempo percebemos o frio da solidão , resta você saber o que fazer com ela. Ponto negativo foi a história ser muito arrastada, acha que ela seria melhor se fosse um conto.
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RafaelW 08/10/2013

O Deserto de Komul da Tartária
Não sou de fazer resenhas. Gosto apenas de transcrever trechos dos livros que eu li e que eu acho mais significativo.
Fiquei tentando entender porque o autor do livro deu esse nome, se os Tártaros são povos que vivem ou viveram na Rússia e na Ásia. Não estava entendendo a relação desse povo com a Itália, até que numa pesquisa simples no Wikipédia eu achei essa definição:
"O 'deserto de Komul da Tartária'foi mencionado pelo pensador alemão Immanuel Kant em suas Observações sobre o Sentimento do Belo e do Sublime como uma "grande [e] infinita solidão".
Essa definição do Deserto de Tártaro explica bem o livro: Drogo não é escolhido pelo Exército para assumir um posto numa fortaleza qualquer perto do Deserto de Tártaro. Na verdade, qualquer fortaleza militar é um Deserto de Tártaro; a vida militar é um Deserto de Tártaro; a vida é um Deserto de Tártaro; a vida é uma 'grande (e) infinita solidão'."
Maria de Fátima 31/03/2015minha estante
Você não é de fazer resenhas, mas esta foi poderosa o bastante para me fazer ter uma vontade incrível de ler o livro! (:


Dan 12/05/2016minha estante
Muito bom!!! Essa informação eu não sabia!!!




Otavio.Guassu 12/07/2023

"O tempo entretanto corria, marcando cada vez mais precipitadamente a vida com sua batida silenciosa, não se pode parar um segundo sequer, nem mesmo para olhar para trás. "Pare, pare!", se desejaria gritar, mas vê-se que é inútil. Tudo se esvai, os homens, as estações, as nuvens; e não adianta agarrar-se às pedras, resistir no topo de algum escolho, os dedos cansados se abrem, os braços se afrouxam, inertes, acaba-se arrastado pelo rio, que parece lento, mas não para nunca."
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Ana 17/06/2011

Todo mundo com quem falei, que leu esse livro, tem sensação parecida: identificação imediata! E não importa a idade. Imperdível, e para ler a cada década (apesar de que acho difícil esquecer. Depois da primeira leitura, a mensagem está dada ...). Será que todo mundo se sente em seu Forte Bastiani particular?

Talvez a diferença de leitura em fases diferentes da vida sejam os trechos mais impactantes. Por um lado, ao observar Drogo jovem (e sendo mais velha), um certo ar de "espere e verá". Depois, ao ver Drogo envelhecer e começar a perceber o que se passa (ou não se passa), a identificação ...

"Assim, Drogo sobe mais uma vez o vale do forte e tem quinze anos a menos para viver. Infelizmente ele não se sente muito mudado, o tempo passou tão veloz que a alma não conseguiu envelhecer. E, mesmo que a angústia obscura das horas que passam se torne cada dia maior, Drogo persiste na ilusão de que o importante ainda está para começar. Giovanni aguarda, paciente, a sua hora que nunca chegou, não pensa que o futuro se reduziu terrivelmente, não é mais como antes, quando o tempo vindouro podia parecer-lhe um período imenso, uma riqueza inexaurível que ele não corria nenhum risco em esbanjar." (p. 187)
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amanda2998 12/07/2023

Realidade da espera de algo grandioso
O livro me tocou de muitas formas e principalmente sobre como o TEMPO não para. As vezes deixamos de passar momentos e também decisões por que esperamos algo grandioso acontecer? aquele momento de ? se isso acontecer aí sim faço ?? Drogo o personagem exatamente esperou uma guerra para decidir ser feliz. A guerra chegou mas o tempo não parou para ele viver isso.
Aconselho a todos a ler? tem uma parte do livro que vou guardar para sempre comigo.
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Patrick 02/03/2022

Sobre a vida, sobre o tempo
"O Deserto dos Tártaros"

Se você acredita que o seu tempo é precioso e que não há um minuto na vida a ser desperdiçado, esta leitura, sem dúvida, lhe conquistará.

O Romance narra o drama do jovem oficial Giovanni Drogo, que na flor da idade, acredita ter um futuro longo e promissor pela frente, portanto: tempo de sobra para que seus sonhos se realizem.
Destacado para um posto, em longínquo forte fronteiriço, passa a assistir a passagem dos dias, meses e anos. Esperando pelo momento exato que, enfim, a sorte lhe sorrirá.
Sem conseguir atingir as glórias e honras sonhadas, e já desprovido da juventude e de saúde, o desfecho caminha para o encontro de Giovanni com aquela com quem um dia, inevitavelmente, todos nós nos deparamos.
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Tito 27/08/2013

Uma longa espera por algo que a justifique.
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leiturasdaursula 21/07/2023

A irreparável fuga do tempo!
A história é ambientada em uma fortaleza remota, localizada em um deserto inóspito, onde um grupo de soldados é incumbido de proteger a fronteira do reino contra uma ameaça imaginária: a invasão dos tártaros. Nesse cenário isolado, onde nada acontece e o tempo parece estagnar, acompanhamos a trajetória do jovem tenente Giovanni Drogo, que ingressa na fortaleza com grande entusiasmo e expectativas heroicas.

A principal temática do livro é a espera. Giovanni passa a maior parte de sua vida naquela fortaleza, esperando pela iminente chegada dos tártaros, uma promessa que nunca se concretiza. Essa espera se torna uma metáfora poderosa para a condição humana, na qual muitas vezes ansiamos por eventos grandiosos e significativos que nunca acontecem. A desilusão, o tédio e a incerteza sobre o propósito da vida são retratados com maestria pelo autor.
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Clakson 27/07/2023

Vazio existencial
Reflexivo e inquietante, o livro trata sobre a obsessiva espera de algo grandioso e cria uma tensão conforme narra o tempo de vida sendo consumido, descrevendo um processo de isolamento emocional angustiante.
Esse livro descreve com tanta riqueza momentos de absoluta solidão que me levou a reflexões profundas sobre a finitude da existência de todas as coisas.
Por falar tão intimamente sobre esses sentimentos, ele se tornará um amigo para os momentos que remetem à saudade e despedida.
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Joao 25/09/2022

Um livro para refletir
O Desertos dos Tártaros narra a história do oficial do exército Giovanni Drogo, recém ingresso na corporação ao qual é dada a missão de trabalho no forte Bastiani, local onde as forças militares ocupavam para proteção da fronteira contra invasores estrangeiros.

O tempo transcorre de forma lenta e monótona no forte sem a tão aguardada chegada dos inimigos. Drogo vê seus dias de juventude perecerem sem grandes feitos e seus planos de vida se esvairem conforme vai passando os anos.

O tempo é algo que está sempre em análise nessa bela história que, apesar de simples, consegue nos resgatar sentimentos adormecidos e realçar alguns ainda pungentes.

Por ser militar, essa história pareceu, inúmeras vezes, ter uma estranha coincidência com a minha. Mas na verdade, Dino Buzzati apenas exprimiu aquilo que há em todos nós que é a dificuldade de saber gerir e aproveitar nosso tão precioso e limitado tempo.

Uma verdadeira obra-prima!
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Ronnie K. 29/03/2009

Em prol da liberdade
Esse é daqueles livros que te capturam imediatamente já nas primeiras linhas, na primeira frase. "Nomeado oficial, Giovanni Drogo deixou a cidade numa manhã de setembro para alcançar o forte Bastiani, seu primeiro destino." Uma grande mudança, o início de uma nova fase na vida do protagonista se pronuncia aqui. Como em toda mudança, abrem-se grandes perspectivas. Imediatamente, porém, se avança na leitura para se deparar com as seguintes linhas: "Pediu que o acordassem de noite ainda e vestiu pela primeira vez o uniforme de tenente. Quando terminou, olhou-se no espelho, à luz do lampião de querosene, mas sem sentir a alegria que imaginava. Na casa reinava um grende silêncio, ouviam-se apenas vagos rumores vindos do quarto vizinho; sua mãe estava se levantando para se despedir dele." Em rápidas pinceladas o tema do romance se apresenta. As Esperanças e as Frustração que norteiam nossas vidas. Drogo desperdiçará o melhor de sua vida esperando o momento certo para agir, para apostar alto, para tentar ser feliz. Mas ele saberá quando chegar esse momento? Dos grandes romances, esse é o mais existencialista que há! E como é magistralmente trabalhado e escrito numa linguagem simples, acessível a todos. A memória, a invenção, o que foi, o que poderia ter sido, o que poderá ser. Todos esses sentimentos embalam a confusão sentimental do protagonista, seus medos, suas dúvidas, suas esperanças. Que afinal são as nossas. Um livro para abalar nossas certezas, nossos alicerces e nos fazer pensar se o rumo que estamos dando para nossas vidas é realmente o mais apropriado. Leitura obrigatória!
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Ludmila 30/05/2023

Nessa história praticamente não acontece nada. E, por mais incrível que possa parecer, é isso que faz esse livro ser tão maravilhoso. Se ficamos parados, apenas aguardando algo acontecer em nossas vidas, podemos nos esquecer num deserto infinito...
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josefa.duarte.3 22/04/2021

O que você faz com o tempo que acha que tem?
Terminei a leitura e fiquei uns bons minutos olhando pro nada. Foi chocante perceber o quanto de Drogo há em mim. Entrou pro cânone dos livros da vida. Apesar de achar que todo leitor, em algum momento, deveria ler esse livro, ele não é para todas as idades. Pode causar um certo desespero perceber que em você, como em mim, há um tenente Drogo e que o tempo se foi. Doloroso.
"Tudo se esvai, os homens, as estações, as nuvens..."
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