O Deserto dos Tártaros

O Deserto dos Tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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J^! 02/12/2023

Sensacional
Um livro pra ser lido várias vezes na vida. Sobre o tic tac da vida. As escolhas. E a aceitação da vida como ela vem.
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Fabio.Nunes 22/11/2023

Um livro para sempre
O deserto dos tártaros ? Dino Buzzati
Editora: Nova Fronteira, 2022

UM LIVRO PARA SEMPRE.

Um dos primeiros livros lidos neste ano, me deixou um impacto tão forte que eu precisei relê-lo. Faço nova resenha não só por que a anterior não está à altura, mas para novamente indicar aquela que se tornou uma das mais extraordinárias leituras da minha vida.
Em apertada síntese, o jovem recém-formado tenente Giovanni Drogo é designado para servir no forte Bastiani, na fronteira montanhosa de seu país. Além da fronteira, apenas o deserto dos tártaros, um local um tanto inóspito de onde se espera um dia uma invasão inimiga.
Dentro dos muros do forte a rotina se impõe rígida e sem mudanças e o tempo escorre sem ser percebido. Dentro dos muros do forte a expressão de vida é cerceada, mas mantida apenas como esperança e sonhos infrutíferos.
Drogo tem algumas chances de sair daquele destacamento, voltar à cidade de onde veio para se casar, ter filhos, se alegrar com os amigos, com sua família, mas acaba por se sentir estranho em sua vida anterior, voltando então ao forte para sentir o conforto do torpor da monotonia, mantendo-se esperançoso diante de um futuro glorioso. Eis que o tempo passa e a partir daqui tudo é spoiler.
Deixo apenas algumas reflexões que tirei da leitura que talvez te convença a ler esta obra:

- Este livro gera forte introspecção, falando da vida em espera, literalmente na inação da esperança para que no futuro as coisas sejam melhores.
- Trata-se de uma alegoria genial sobre o que queremos de nossas vidas e o que fazemos com o tempo que nos é dado.
- Quando criamos muros ao nosso redor, a vida perde o viço e a atratividade, e então caminhamos inconscientes com a mera esperança de um futuro melhor. No fim, em tal futuro há apenas a morte.
- O forte é uma alegoria para a vida fechada em si mesma e o deserto é a alegoria para a esperança.

É uma alegria perceber que minha leitura é um pouco mais apurada hoje do que foi em janeiro, quando li o livro pela primeira vez. Quanto mais a gente lê, mais a literatura nos ensina de suas nuances e nos estimula a refletir.
Decerto, o leitor pode ter mudado e continuar mudando, entretanto este livro aqui vai continuar para sempre em mim.
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Max 22/11/2023minha estante
Ótima resenha, Fábio! Tive uma percepção diferente, que me pertubou bastante, não se passa incólume por esse livro!


Fabio.Nunes 23/11/2023minha estante
Não mesmo Max!




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Molizini 18/11/2023

Leitura obrigatória
Um livro de muita sapiência. É muito recomendado a pessoas que costumam procrastinar seus projetos. Adiamentos, indisposições, acomodações e contextos confortáveis são obstáculos que te distanciam dos seus sonhos e da própria vida em plenitude. Se você está em dúvida se deve tomar alguma ação importante em sua vida, este livro vai ser uma verdadeira revelação.
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@adriana_ lerlivros 16/11/2023

Você já experimentou a sensação de querer e desejar muito estar em um lugar, seja uma situação ou posição e ao chegar lá, você percebe que não é de modo algum o que vc imaginava?Você sente uma vontade desesperadora de ir embora!

Assim é como o tenente Giovani Drogo se sente ao chegar ao forte Bastiane, um lugar  inóspito, isolado, triste. Pior ainda Giovani se sente ao descobrir que pela posição do forte em um lugar desértico, jamais haverá um motivo para uma proteção de fato: nunca houve e provavelmente nunca haverá uma guerra ali. Sentinelas sempre a postos para quê?Mas apesar desta certeza, esses personagens cultivam a esperança de viverem uma batalha épica.

No deserto dos tártaros é onde o forte Bastiane está localizado. Um lugar que nos ensina o que é esperar. Um livro que nos ensina sobre o tempo, esperança, nos desperta para a  nossa finitude, imprime em nós a importância do momento presente: só o agora é essencial.
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Neila Porto 15/11/2023

Bom!
"O Deserto dos Tártaros" de Dino Buzzati é um romance fascinante que explora temas como a passagem do tempo, a espera e a busca por um propósito na vida. A história acompanha o protagonista Giovanni Drogo, um jovem oficial militar que é enviado para uma fortaleza remota no deserto para proteger o reino de uma possível invasão dos tártaros. No entanto, o inimigo nunca chega, e Drogo passa anos esperando em vão pelo confronto que nunca acontece. Buzzati cria uma atmosfera de tensão e monotonia, transmitindo a sensação de desperdício e desilusão que acompanha a vida de Drogo. Com uma prosa poética e melancólica, o autor nos leva a refletir sobre a natureza do tempo, a futilidade da espera e as ilusões que criamos em busca de um propósito significativo. "O Deserto dos Tártaros" é um livro profundo e introspectivo que nos convida a questionar o sentido da vida e as escolhas que fazemos diante da inevitabilidade do tempo.
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Felipe.Colen 07/11/2023

Um clássico fácil de ler, onde a história de Drogo no solitário forte é marcada pela espera da guerra. Guerra que pode ser assimilada a espera de coisas grandiosas que poderiam marcar as nossas vidas, mas que para Drogo não foi acessível.
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Ludmilla 30/10/2023

Apesar das boas recomendações, não consegui me identificar com o livro. Foi uma leitura um tanto quanto arrastada.
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Vanessa1073 28/10/2023

Entendo quem aprecia a obra e a coloca na lista de favoritos, como um livro que mudou vidas.

Esse livro não funcionou para mim, não consegui ter nenhum interesse nos personagens nem com a evolução deles. O enredo foi igualmente desinteressante, apesar de eu perceber a moral da história. Achei mediano.
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Ana Paula 25/10/2023

Angustiante, triste, reflexivo. Realmente não é uma obra simples, porém para quem persistir, não sairá o mesmo depois dessa leitura.
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Tiago 18/10/2023

Uma história que nos faz refletir
Que belo livro. Uma história aparentemente simples mas que faz a gente parar para pensar? e muito. Giovanni Drogo é destacado para trabalhar no Forte Bastiani. A fortaleza não é dos destinos mais desejados e prestigiados. Os planos de Drogo são simples. Ficar lá o mínimo possível.

Inicialmente achei o livro parecido com ?O Castelo? de Kafka. As descrições do forte, burocracia interna e a forma como seria impossível chegar ao objetivo final me deram esta impressão. O tom já era promissor mas o livro mudou e tornou-se ainda melhor. Eu me identifiquei bastante com os sentimentos do Drogo sempre que ele volta a sua cidade. Acho que todos que mudam de cidade passam um pouco por isto. Depois de alguns anos a gente percebe que a vida continuou para nossos amigos e conhecidos e nos sentimos um pouco como peixes fora d?água.

O final é triste e nos faz parar para pensar como administramos o nosso tempo, a nossa vida. Será que estamos acomodados demais? Qual o ponto de equilíbrio?
Fico com a impressão de que Drogo nunca esteve 100% alinhado com a missão mas acabou vítima da falácia ?sunk cost?. A quantidade de tempo investido tornou qualquer mudança de rumo por parte dele uma tarefa hercúlea. Os últimos capítulos são um fantástico convite à reflexão. Recomendo a leitura.
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@eusoudanivieira 16/10/2023

O deserto dos tártaros
Enredo simples, ensinamentos profundos

o deserto dos tártaros é um livro sem grandes reviravoltas, passível até de ser largado por alguém que necessite ?maiores emoções? para ter a atenção mantida numa leitura

foi escrito por dino buzzati e publicado em 1940

narra a vida do jovem tenente giovanni drogo a partir do momento que ele chega ao forte bastiani, em uma região isoladíssima no deserto, onde já vivem outros militares que estão sempre à espera da invasão dos 'temíveis' tártaros

invasão essa que nunca acontece

nunca.

eles permanecem numa espera que os mantém isolados naquela fortaleza e que, para mim, é como uma metáfora da existência humana:

dias marcados pela rotina

incerteza sobre o futuro

momentos sobre a sensação inexplicável de vazio

o deserto dos tártaros é sobre isso:

um livro sobre a passagem do tempo e sobre espera

sobre os dilemas humanos e a finitude da vida

sobre esse momento ?certo? que sempre ansiamos mas nunca sabemos quando será

sobre como as pessoas muitas vezes deixam em suspenso os seus dias em busca de algo grandioso e que pode nunca se concretizar...

a história de drogo me serviu como tapa na cara sobre a urgência de aproveitar o presente e não ficar presa à expectativas ou buscando incessantemente ?significados e propósitos na vida? mas, de fato, ir vivê-la

como bem disse mário quintana, ?quando se vê já são 6 horas...?

depois dessa leitura eu tenho pensado muito qual é o forte bastiani da minha vida.

já parou pra pensar qual é o seu?
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