Antes Que Eu Morra

Antes Que Eu Morra Erlanger




Resenhas - Antes Que Eu Morra


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Josana.Baltazar 12/06/2023

Que livro é esse, estou impressionada, com o nível de cultur geral a,quantidade de citações, o enredo fascinante o formato, esse autor deve ser um jornalista incrível , se não for e ym bait escritor. Adorei a trama, o personagem narrador e o "time" da narrativa indico muito
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sara277 02/05/2023

Atende muito bem à proposta. É um jeito diferente de narrar uma trama de mistério. Às vezes eu me perdia no contexto mas, de forma geral, é diferente e vale a pena ser lido
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AndressaSrta.LerLivros 07/01/2023

Delírios e/ou fatos?!
Bernardo Genuss é um psicanalista. Esse livro é uma publicação póstuma a ele, mas seu papel nessa história não é de protagonista, apenas de ouvinte.
Ele atendeu, durante um ano, o protagonista (que nunca se identificou) de "Antes que eu morra".
Esse protagonista, que ao final do livro continuamos sem saber sua identidade, nos leva por uma história cheia de vertentes, umas parecendo informações reais, outras, imaginárias, afinal o protagonista dá sinais de neurose/psicose.
De repente, ele está em Brasília em meio a um escândalo regado a mistério.
Tudo isso porque ele pegou o elevador e desceu no andar errado.
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Grazi @graziliterata 11/06/2018

Intrigante
Recebi esse livro do autor há uns anos, tentei lê-lo antes e não consegui, agora dei mais uma chance para ele, porque sabia que naquela época não era o momento e gostei bastante. Agora sim eu entendi a premissa do livro.

O formato da escrita do Luis  Erlanger nesse livro, é uma conversa com um psicanalista, porém só tem a parte dele, a ideia que o Luis quis passar é a de você entrar no papel do psicanalista.

Nesse livro ele conta uma história em que o personagem (ele não revela o nome do personagem) se meteu, uma encrenca e das grandes.

O personagem é aquele tipo cara que usa drogas de vez em quando e até se envolve com garotas de programa (então você tem que ter a mente um pouca aberta para conseguir ler esse livro, porque ele descreve algumas cenas mais picantes). Ele é sozinho no mundo, então faz o que bem entender da sua vida.

A vida dele tava meio monótona, até que ele conhece Laika. Porém, algo de muito estranho acontece com ela, e ele fica tão intrigado com isso, que agora sua vida é só para descobrir o porque de ter acontecido o que aconteceu com Laika.

Ele se envolve tanto nesse caso, que pode custar a vida dele. Mas como ele é sozinho no mundo, ele não está nem aí.

O caso envolve gente de muito dinheiro, políticos do tipo gangsters.

Luis Erlanger conta a história de um jeito que parece ser verdadeira, então você fica mais ansioso para saber o que aconteceu.

É uma história difícil, mas envolvente, que eu indico para vocês. Esse livro tem classificação de faixa etária, é proibido para menores de 16 anos, acho que poderia aumentar essa classificação, porque tudo o que eu li, não achei adequado para menores de 18 anos, mas enfim, eu indico sim. E se por acaso, você não cosneguir ler no momento que você pegar o livro, não dê embora, porque pode acontecer que nem aconteceu comigo.

site: https://blogdietaecultura.wordpress.com
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Regiane80 20/01/2015

O psicanalista Bernardo Gennus registra as sessões de um de seus pacientes e deixa autorização para publicá-las após sua morte. (Do psicanalista)

Do paciente em questão não sabemos o nome, idade ou onde vive, apenas embarcaremos com ele numa narrativa única, somente sob seu ponto de vista da história.

O paciente cita que sabe um pouco sobre muita coisa, dessa forma ele constrói e desconstrói a narrativa, o assunto se ramifica em várias vertentes com sacadas inteligentes, bem humoradas ou mesmo informações inúteis sobre vários eventos e coisas deveras relevantes ou não para a história em si, e volta ao ponto inicial de forma muito envolvente e sem perder o ritmo da narração. Leia mais em:

site: http://dicasdeboaleitura.blogspot.com.br/2015/01/antes-que-eu-morra.html
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Euflauzino 29/09/2014

A vida passada a limpo (com pano sujo)
Iniciei o desejo da leitura deste livro, movido apenas pelas indicações e parcas resenhas que li a respeito. Já em minhas mãos namorei um tiquinho me deliciando com as orelhas, uma delas escrita por Jô Soares e com a contracapa feita por Pedro Bial. E vocês acham muita propaganda? Isso é porque não viram o conteúdo ainda, algo que não há parâmetros com os quais eu possa comparar.

Antes que eu morra (Record, 319 páginas) é um livro diferente de tudo o que li, isso por si só já me faria cair com tudo pra cima, com apetite. O livro começa com um oferecimento sagaz, inteligente e com citações que eu adoro, mas quando vem carregado delas começo a torcer o nariz, porque é como se o livro fosse a simples reescrita de algo que já passou, sem ideias novas ledo engano este meu:

"Ninguém lê um livro. Lê-se através dos livros."

Luis Erlanger, hoje diretor de Análise e Controle de Qualidade da Programação da Vênus Platinada, sim ela, a TV Globo, brinda-nos com um livro surpreendente. O psicanalista Bernardo Genuss aceita como paciente alguém que quer pagar para ser ouvido, que tem ânsia de colocar para fora sua história. O problema é que sua história é bizarra, absurda, mas plausível:

"... numa sessão de cinema, na busca discreta por comprimidos ansiolíticos no bolso, acabei por engolir duas diminutas baterias de íon-lítio, supostamente compradas para meu igualmente microtecnoaparelho auditivo em teste..."

Olha só que loucura! E toma-lhes referências! Avalanche de informações, oceano, carro desgovernado nos alucinando todo momento. Corre-corre para o pai Google pra conferir. Às vezes cansativo, mas imensamente saboroso. Caldo grosso! Mistura de arte, filosofia, psicologia, ciência, política, cultura inútil.

Para mim cultura inútil não existe, tudo se aproveita, tudo se transforma. Sigo a máxima de Chico César: o carneiro sacrificado morre, o amor morre, só a arte não!. Protagonista corre agoniado ao elevador e pensa sobre o medo, sobre a morte:

"... quando o veterano de guerra Dwight Truman, condecorado por heroísmo em campo de batalha porque se esgueirou em terreno minado para salvar um companheiro, foi decepado na altura do peito, ao tentar sair de um Otis parado entre dois andares de um edifício... Quando estava ultrapassando o vão, o elevador movimentou-se. Já viu? Aconselhável não ver. O cidadão escapa de dezenas de Schrapnellmine alemãs... para morrer esmagado entre as seções de vestuário masculino e artigos esportivos de uma Sears da vida. Foda."

E é aí que tudo se inicia, uma sequência de aventuras e desventuras que culmina em assassinato:

".. segui adiante fazendo merda em cima de merda. Que imagem fina. Teria que dar muita explicação para uma sucessão de ocorrências tão fantasiosas. E eu estava visivelmente drogado, por iniciativa própria."

E lá vem mais reflexões, todas irônicas. Ironia é sinal de inteligência, entendê-la também deve sê-lo, penso eu:

"Você é colhido no meio do percurso por uma enorme rede invisível e inexorável. Pluft! A gente se prepara a vida inteira, sem saber, é para morrer. Pode nos incomodar individualmente, porque a gente entra numa de que o mundo roda por você, mas o mundo está andando para isso..."


site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2014/09/antes-que-eu-morra-luiz-erlanger.html
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Carolina.Inthurn 11/08/2014

Faltou muito!
"Às vezes - muitas - eu acho que não caibo dentro de mim. Anseio por ansiedade, acredita?"

Capa intrigante, autor nacional e críticas de pessoas que admiro como Jô Soares e Pedro Bial... Bastaram esses motivos para que eu solicitasse Antes Que Eu Morra para editora Record. É estranho e confuso pra mim fazer essa resenha, não posso dizer que entendi a obra completa e muito menos que não entendi. Provavelmente esse livro ainda vai dar muita dor de cabeça, da minha parte, já deu o que tinha que dar.

Somos apresentados a um prólogo interessante... Bernardo é psicanalista e, se eu estou lendo esse livro, provavelmente ele está morto. Os próximos capítulos são narrados em primeira pessoa, um de seus pacientes do qual não sabemos nome, idade e nem onde vive. Com texto desconexo e linguagem atual (e cômica, posso dizer isso?), Luis Erlanger cria um doido varrido muito bem construído, que de certo modo, me conquistou.

O tal paciente, durante as sessões, apresenta relatos do seu envolvimento num homicídio. Política, prostituição e drogas estão em jogo. E tudo começou absolutamente num elevador, talvez seja a explicação mais coerente para a capa sinistra. A mente do narrador é paranoica, mas ao mesmo tempo normal... Acreditem, me sinto tão confusa escrevendo quanto vocês aí lendo. Ainda não sei onde o autor quer chegar, se já chegou ou se até mesmo está de partida. Sei que o livro não é ruim, muito pelo contrário. Porém, faltou alguma coisa para torná-lo bom. Talvez o aprofundamento no tema principal ou talvez esclarecer aos leitores qual era o tal tema. De qualquer modo, foi uma leitura que valeu a pena, definitivamente.

"Achar que tudo está tudo bem, que vai dar tudo certo, é alienação, ora. Aí sim, uma perigosa e contagiante doença invisível. A peste que nos cega em direção ao matadouro intangível. Taí, bonito isso, gostei."

site: http://www.estantedasfadas.com.br/
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Helena Frenzel 21/07/2014

Antes que eu morra, Luis Erlanger, Editora Record, Ebook, 2014.


Talvez este livro atraia mais atenção por conta das salpicadas questões de escândalos políticos, pela forma da narrativa e pelos aspectos experimentais que possa vir a levantar do que pela própria história, já que cabem várias interpretações, incluindo as intenções do texto. A estrutura de monólogo é sempre um risco e um grande desafio por conta do 'monotom'. Li uma versão em Ebook, comprei porque fui seduzida pela amostra, que só continha o capítulo inicial, que é fantástico aliás. Mas quando comecei a ler o segundo capítulo, que é quando o protagonista toma a palavra e não devolve mais, tive a sensação de ter comprado gato-por-lebre, parecia até que estava lendo um texto totalmente diferente daquele da amostra. Bem, talvez a história tivesse sido mais interessante (para mim!) se narrada pelo psiquiatra, mas... Há muitas partes engraçadas; há outras que eu achei bastante apelativas e totalmente desnecessárias (para o meu gosto pessoal, que fique bem claro), mas há quem goste. Eu não gosto de gente 'gabola', vai ver por isso não simpatizei com o protagonista. Tirando o meio, gostei do primeiro capítulo e do epílogo, quando se tem a vaga impressão de que as coisas 'até fecham', mesmo assim a pulga atrás da orelha permaneceu. Bem, não há livro que não tenha pelo menos algo de bom, portanto: leia e tire suas próprias conclusões.



Avaliação: Regular + (Entre Regular e Bom).

site: http://bluemaedelle.blogspot.de/2014/07/antes-que-eu-morra.html
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Miriam 21/06/2014

Da terapia ao submundo da política
Um psicanalista, Bernardo, registra as sessões de um dos seus pacientes e decide publicar após a morte. Isso se sabe logo nas primeiras linhas. O que parece ser uma simples conversa entre médico e paciente leva o leitor a uma inesperada e surpreendente sucessão de fatos narrada pelo paciente do qual não se sabe o nome. Dono de uma gráfica, herdada da família, o personagem principal do livro diz que sabe um pouco de muita coisa. Por isso grande parte do livro ele empilha, de forma hilariante, conhecimentos inúteis sobre o uma infinidade de eventos e coisas. Ao mesmo tempo, ele vai narrando a trama em que se envolveu numa aventura reveladora sobre a corrupção na política, sexo e drogas. Por causa do ritmo intenso da fala do personagem principal, o paciente de Bernardo, eu preferi ler devagar para sorver cada boa sacada do excelente frasista que ele é. Nesse primeiro romance o jornalista mostrou criatividade e um roteiro original, além de um texto cortante e bem escrito. A orelha foi escrita por Jô Soares.
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