Mari 30/07/2015
Resenha Completa
Vou falar desse livro a mesma coisa que falo dos livros da Abbi Glines... Essa autora só pode ter jogando algum feitiço bem ferrenho na obra, não há outra explicação. Depois que você começa a ler, não consegue mais parar mesmo achando que o livro não é lá grande coisa. Pior, de alguma forma você ainda tem vontade de ler os livros seguintes.
Eu não entendo isso, não sei explicar. Sério mesmo, não consigo processar uma coisa dessas na minha mente! Mas agora chega de enrolação e vamos à resenha, que é o que interessa a vocês, certo?
Dominic é o primeiro livro da série Slater Brothers e segue o estilo de Belo Desastre, sendo que Dominc é uma versão muito mais surtada de Travis e Bronagh uma adolescente com sérios problemas de controle da raiva, uma barraqueira total.
A história se passa em Dublin, na Irlanda, mas não chegamos a realmente aprender muito sobre o local. Bronagh é uma menina que gosta de ser invisível. Após a perda dos pais, passou a ser criada pela irmã mais velha, Branna, e se fechou para o mundo por "não querer gostar de mais ninguém para não vir a sofrer caso venha a perder aquela pessoa".
Dominc é um americano de gênio forte, que se mudou com os irmãos (ele também não tem os pais) para a Irlanda recentemente e, com isso, passa a estudar na mesma sala de Bronagh.
O primeiro conflito dos dois é por um motivo seríssimo: ele estava sentado na cadeira dela. Pois é meu povo, vocês não leram errado, Bronagh tem uma cadeira cativa na sala de aula onde, aparentemente, só ela pode sentar. Ela até vandalizou a mesa riscando, com um estilete ou coisa parecida, seu nome nela para poder provar isso.
A partir daí temos a única reação possível para Dominc, ele se apaixona por ela. Afinal, o mocinho sempre vai querer aquela mocinha que não dá bola pra ele de início e desafia sua masculinidade. Para conquistar Bronagh ele irá usar a técnica mais romântica de que já se ouviu falar, ele irá praticar bulling com ela como forma de chamar sua atenção, como todo adolescente normal na faixa dos 16 a 18 anos; e também irá tentar provocar seu ciúme, pegando outras garotas na sua frente. Tão romântico ele, né!? Praticamente um ursinho de pelúcia gente.
Outra coisa bem legal é que ao ler este livro você pode ter certeza absoluta de que seu vocabulário de insultos e xingamentos será aumentado consideravelmente! Bom, né? Sabe aquele momento em que você quer xingar alguém de todos os nomes possíveis, mas percebe que só conhece alguns? Pois então, você nunca mais precisará passar por ele, pois Dominic e Bronagh vieram te socorrer.
O nosso "fofo" par romântico não sabe conversar para resolver um problema e, no lugar do diálogo parte para as ofensas e, pasmem, até mesmo para as agressões físicas. Aparentemente Bronagh tem uma mira perfeita em se tratando de tiro, sendo o tiro qualquer coisa ao alcance de sua mão e o alvo a cabeça de Dominc.
Apesar disso tudo, o livro te prende. Talvez pelo fato de descrever seres esculturais como irmãos de Dominic, por ser regado de um senso de humor duvidoso, ou por te enlaçar em um pequeno suspense que é o grande segredo que a família de Dominic guarda.
Eu realmente não teria como te dizer ao certo os fatores reais para prenderem uma pessoa que gosta de King a esse livro, mas ele prende e você se vê querendo ler o próximo para saber o que acontece a Alec ou Kane (que já possuem livros em inglês), ou os outros dois irmão (cujos livros ainda deverão ser lançados, acredito).
Isso é estranho, eu sei, mas é a realidade que experienciei. Vejam, eu dei 2 pro livro e se eles lançarem o de Alec no Brasil podem ter certeza que quem estará resenhando aqui serei eu também. Dá pra entender isso? Não dá!
OBS.: Este livro foi lido em sua versão original, em inglês, para a realização desta resenha. A partir do dia 05/07 já se encontrava, entretanto, em pré-venda, na versão em português, pela Bezz Editora e, por este motivo, colocamos em nosso informativo tudo sobre a editora brasileira.
É isso pessoal. Beijinhos e até a próxima resenha.
site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/07/resenha-dominic.html