Resenhas - Apostas Mortais

Arlete.Tury 30/08/2020

Ainda me pergunto porque me forcei a terminar
Abandonei o livro no começo do ano com aquela pulguinha de "será que melhora?" o primeiro e segundo livro foram para mim uma grande decepção e esse... bem, não foi maravilhoso, só não foi tão decepcionante quanto os dois primeiros. Despertou interesse em ler o próximo? Não.
A escrita melhorou um pouco, as histórias não parecem mais um bando de letras juntas para formar um caos de histórias. Mesmo assim, tudo parece... impessoal demais, não é possível acompanhar um personagem, ou uma história. O universo em si deveria ser o ápice da minha da felicidade, mesmo assim... não consegui sequer formar uma opinião sobre os personagens mais recorrentes.

Gildo 01/08/2015

Mosaico de ases e curingas
No pósfácio do terceiro volume de Wild Cards (Apostas Mortais), George Martin explica a obra: é um mosaico, avançando sobre o conceito de 'mundo compartilhado' de editoras como a Marvel e a DC, em que heróis e vilões coexistem no mesmo espaço, encontrando-se e criando crossovers todo o tempo.

Ao ler a obra, vemos porque este conceito é levado a outro nível pelo escritor de Game of Thrones. Trata-se de uma mesma cidade, Nova Iorque, com personagens já conhecidos e outros novos, e tudo se passa no mesmo dia (o aniversário de 40 anos do vírus Carta Selvagem). Para organizar as histórias, os capítulos são divididos em horas. A cada hora, vemos pontos de vista diferentes sobre o que está acontecendo na cidade. Uma trama-mestre, envolvendo o vilão revelado no volume II envolve praticamente todos os personagens, o que cria um clímax sensacional nas últimas páginas.

O trabalho de edição de Martin é sensacional. São vários escritores trabalhando com diversos personagens simultaneamente. Cada um caminha em determinada direção, mas eles se encontram e suas histórias são coerentes e mantêm características próprias. Assim, tem-se mais velocidade no próprio texto para alguns personagens e um ritmo mais contemplativo e filosófico para personas mais profundas.

Martin é cruel nos assassinatos de Game of Thrones. E não seria muito diferente com Wild Cards. Ases e curingas morrem às pencas, alguns de maneira bastante cruel - neste volume mais do que nos outros. Mas isso parece ser o principal bastião de realidade dentro da sensacional ficção criada na série. A morte é sempre real, mesmo para heróis ou vilôes. Some-se a isso um excepcional talento para desenvolver personagens aprofundados e interessantes, como o cafetão Fortunato, dono de um código de ética complexo. Ou um dos ases que 'está no armário' e revela isso de maneira bastante sutil. São detalhes, pequenices no meio de um treminhão de aventura. É o melhor dos três primeiros livros. Que venham os próximos.

guilhermewells 01/09/2015

Fim Excelente de um Ciclo
Bem, vamos lá. Já escrevi sobre os dois primeiros livros, o segundo muito positivamente. E nesse não foi diferente. Enquanto o primeiro passavam-se anos, no segundo meses ou semanas, esse se passa em apenas um dia. A troca de personagens possui um ritmo excelente, bem casado e montado. A leitura raramente fica cansativa, salvo alguns núcleos meio sem importância em alguns momentos. Isso tudo considerando que não foram bem meus personagens preferidos a dominarem essa trama. Não vou dizer que a história em si foi tão interessante, mas a forma como ela foi orquestrada elevou tudo a alto nível. Para um universo com domínios gigantescos esse ficou bem preso a uma trama básica, por sorte todo o resto compensou essa trama simples.
Se você gostou do anterior, recomendo muito esse. Planejo assim continuar lendo a saga.

Victor 03/08/2020

Um livro que não dá vontade de parar de ler
Há quem me diga que não gosta de George R.R. Martin. Eu acredito que seja verdade, muito embora seja difícil de compreender o porquê, a não ser por motivos de moral, etc... enfim... esta coleção (Wild Cards), porém, é diferente de tudo que eu já tinha lido e, grata surpresa!, isso é maravilhoso! É, realmente, um livro que não dá vontade de parar de ler, mesclando com perfeição estilos literários dos diferentes autores deste romance-mosaico (como é chamado) e, ao mesmo tempo, uma trama que deixa o leitor preso o tempo todo (coisa que todo escritor busca e, às vezes, não consegue, aqui foi conseguido por sete escritores diferentes ao mesmo tempo). Confesso que não pretendia comprar as sequências este ano, pois tenho muito para ler, mas provavelmente vou fazê-lo, pois este livro mudou minha mente!

Rodrigo 05/01/2015

Wild Cards Vol 03
Este terceiro volume com os acontecimentos após a tentativa de invasão da Terra arquitetada por uma sociedade secreta. Fala da vingança do vilão chamado Astrônomo contra os Ases que frustraram seus planos. Há morte, sexo e muito mistério. Foi o melhor dos três volumes lançados desta série até agora. Muito interessante o fato deste livro ter sido escrito por diversos autores que ou criaram os personagens ou cuidaram do cenário onde as histórias se desenvolveram, é o que o organizador George R. R. Martin chamou de romance mosaico.

Luiz.Goulart 15/09/2021

Heróis e Vilões ou vice versa
Após os dois primeiros volumes desta série coordenada por George R.R. Martin, li este volume que é o melhor deles. A ideia da série surgiu após Martin se reunir diversas vezes com amigos para jogar RPG. São várias histórias onde heróis e vilões convivem numa Manhattan em um passado alternativo, após um vírus alienígena alterar estruturas genéticas dos humanos. A série já está no volume 23, mas somente 7 foram traduzidos no Brasil.

LT 19/11/2018

Boa tarde galera, venho hoje com o volume 3 da série Wild Cards, retornaremos à Terra dominada pelo vírus Carta Selvagem para mais uma aventura dos ases e curingas, dessa vez numa comemoração ao dia em que a vida de todos foi mudada pelo vírus, sigam lendo!!

Apesar dos efeitos do vírus não terem sido totalmente positivos, o "Dia do Carta Selvagem" é comemorado todos os anos em Nova York, com desfiles e apresentações. É o dia em que todos podem ir às ruas, se fantasiar de às, ou de curinga se quiser, sem restrições, um grande evento em que todos são convidados. Há também um evento à parte apenas para ases e este acontece no Aces High, restaurante exclusivo para ases que fica no topo de um edifício, que é onde se passa boa parte da trama desse livro e onde conhecemos e reencontramos diversos personagens.

"- Ei, eu era um bom menino católico.- Minha mãe sempre me alertou sobre bons garotos católicos."

Apostas Mortais se passa 40 anos após a chegada do vírus (O tempo parece sempre avançar bastante entre os livros, o que sempre traz uma evolução em todo o cenário apresentado) e, diferente dos anteriores, acontece todo em apenas 24 horas então o ritmo é o mais frenético possível dessa vez. O Astrônomo volta disposto a acabar com aqueles que frustraram seus planos no segundo volume e não tem qualquer escrúpulo então esperemos tudo vindo dele. Tem capangas capazes de qualquer coisa, como Ceifador e Insulina por exemplo que são perigosíssimos, e o primeiro tem bastante destaque nesse livro. Diria que temos mortes dignas de Game of Thrones nesse volume, Martin deixou sua marca registrada em alguns personagens pois foram mortes bem violentas.

Do lado dos ases temos muita gente dessa vez, Fortunato pela rivalidade com o Astrônomo basicamente lidera tudo. Tachyon tem sua própria trama sempre envolvendo lindas mulheres e risco de morte. O dono do Aces High, Hiram Worschester, aparece muito visto que seu restaurante é um dos palcos principais da trama. Ele é um dos meus personagens preferidos com sua habilidade de controle de peso (tanto próprio quanto de coisas próximas mas sem que a aparência se altere), Hiram é quase sempre calmo e costuma resolver tudo com diplomacia ao invés de violência. Faz de tudo para manter a reputação de seu restaurante e é bastante conhecido em toda a cidade, parece que os personagens do Martin são sempre atrativos ao público afinal.

"Então, o campo desapareceu e ele cambaleou para a frente, desequilibrado. O Astrônomo havia desaparecido. O tempo acelerou ao seu redor. Não conseguiu desviar os olhos quado o pai do garoto viu a ruína destroçada do próprio filho e começou a gritar."

A história é recheada de ação a cada capítulo, desde roubos a brigas e perseguições em esgotos. Dessa vez não há um personagem entre os capítulos como no segundo volume talvez pelo curto espaço de tempo da trama e a enorme quantidade de personagens, minha opinião até agora é o melhor dos 3 volumes pelo ritmo e por uma historia mais centrada que nos anteriores. A edição da Leya manteve o padrão dos dois primeiros, páginas amareladas e letra de bom tamanho com a divisão usando naipes de baralho a cada personagem e os 4 juntos a cada capítulo. A capa mostra Fortunato no auge de seu poder, sim, ele recupera seus poderes fazendo sexo, uma habilidade bem peculiar não acham?

Com diversos personagens interessantes, Apostas Mortais amplia ainda mais o rico universo de Wild Cards e mostra que o Martin é sempre o mesmo, ninguém está a salvo com ele escrevendo. Ao final do livro temos um texto do próprio Martin sobre o funcionamento do universo de Wild Cards e como é escrito um romance mosaico, o que só completa a experiência, além de uma lista com os nomes dos ases ao lado do nome de seu criador, o que achei bem legal. Bem galera eu vou ficando por aqui, espero que estejam curtindo essa série e logo mais retorno com mais volumes. Até a próxima semana!!!

Resenhista: Júlio César.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/

Cida 22/06/2023

Esquema de pirâmide
Com personagens já conhecidos dos dois primeiros livros, esse terceiro volume trouxe muitas emoções, ao ponto de ficar com pena de um coringa vilão e com bastante raiva de um às. O círculo se fechou dentro deste livro, eu acreditei que eram nove,
agora descobri que são mais de quinze (não sei se todos foram publicados aqui, pois só encontrei mesmo nove). Não pretendo parar por aqui, mas algumas mortes aqui realmente me chocaram, por isso acho que vou esperar um tempinho para continuar essa jornada. Em geral gostei mais deste que dos anteriores.

Mirele 02/10/2021

Divertido
Quando estava lendo o livro, eu realmente pensei por um momento que uma só pessoa tinha escrito tudo, usando ideias de outros escritores. Mas não, ele realmente foi escrito por vários autores. Incrível.

Gih 04/02/2022

Mais um kk
Ok, admito, li pq eu queria dizer q li os livros q eu ganhei, mas não acho ruim, acho que se eu fosse ler com mais vontade ou fosse ler pq eu me interessei eu teria mais saco pra ler ele, o livro não é ruim eu até gostei eu só não estava no clima lendo.

Herick 08/03/2023

Demorou para ficar bom, gosto muito da ideia de como foi escrito e de muitos personagens, triste pela morte do Kid e uma pena Cloyd mal ter aparecido.

Vic Boer 26/04/2020

O melhor entre os 3 primeiros
Decidi começar a ler os livros da série WildCards justamente por ser organizado pelo George Martin.
Confesso que o primeiro livro não me agradou muito, foi decepcionante tendo em vista o que eu esperava, o segundo livro ainda pior, mas cheguei no terceiro e me surpreendeu.
A forma como a história foi escrita a torna mais interessante, o leitor fica menos perdido com o que acontece e não se perde no meio das diversas histórias.
Para quem não gostou dos dois primeiros, recomendo que leiam o terceiro, é conclusivo em relação aos demais e muito mais prazeroso de ler.

Guilherme 13/05/2020

De início, fiquei meio receoso com essa continuação, principalmente por causa da ideia de serem várias histórias que se passam em um mesmo dia, mas quando comecei a ler, entendi melhor como funcionava e gostei muito. A história é centrada em alguns núcleos narrativos, sendo o mais importante o de Fortunato contra Astrônomo, mas não menosprezando as tramas menores, que possivelmente terão mais impacto no futuro da série. O livro é empolgante e tem um ritmo rápido, as personagens são legais e o desfecho é bom.

Filipe Campos 14/07/2020

Sensacional!
O livro inteiro se passa em 24hs (uma hora por capítulo), mostrando os pontos de vista de vários personagens incríveis. O enredo é sensacional e a maneira como os personagens que a gente conhece interagem entre si. Leitura incrível.

Leonardo787 24/01/2015

Um dia puxado
Putarias à parte, foi uma boa aventura.
Esperava mais participação do Croyd.