A Invenção dos Direitos Humanos

A Invenção dos Direitos Humanos Lynn Hunt




Resenhas - A Invenção dos Direitos Humanos


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Carvalhoteca 02/04/2024

Socorro Deus
Primeira resenha que faço até sem rumo kkkkk. Motivos pelos quais iniciei a leitura? Pura obrigação (o que a faculdade não faz).
Não me entendam mal, um clássico é bom, em outra vida talvez esse livro seja melhor, mas convenhamos amigos, há melhores KKKKK.
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Robertaaaa 27/09/2023

Resolvi fazer uma leitura concomitante dessa obra com o microfísica do poder de Foucault. Olha, até agora eu estou refletindo sobre muita coisa - principalmente no quesito "normatividade" × realidade - e não cheguei a concluir a leitura. Daqui para o final do ano eu renovo essa resenha.
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Gabriel 26/07/2023

Recomendo MT
Este foi Tranquilamente um dos melhores livros q li esse ano!

Este livro vai fundo no que se propõe e mostra como a história produziu os direitos humanos e qual foi o impacto dessa produção no próprio conceito de humanidade(leia como empatia, bondade e compaixão). Com uma linguagem super acessível ele começa nos rascunhos na declaração de independência dos Estados Unidos e vai até na questão moral de "pq ainda nao somos tão éticos". No final conta com apêndices com as declarações e da pra sentir como, assustadoramente, é atual toda a discussão que ja foi feita e que com o tempo e com um certo comodismo e apatismo esqueceu ou finge que lembra dessas declarações que fizeram a humanidade repensar o que é ser humano provido de humanidade.

A unica critica que faria ao livro é de levantar mais a questão que coloca o capitalismo, a democracia burguesa e as grandes corporações em posição de central de certos desequilíbrios e violencias em nome do lucro, até faz um pouco, mas acho que dava para ir além. É um livro que considero de história, então não sei ate onde a autora sente necessidade de fazer tais criticas.

É um texto extremamente interessante, de facil leitura e curto, mas com ctz é provocador e intrigante, acho que vale a pena acompanhar con a leitura da Paz Perpétua de Kant e talvez com a genealogia da moral de Nietzsche. Se muito interessado nas questões politicas que abatem nosso país vale a pena a Marilena Chaui - "Democracia em Colapso" e Luis Felipe Miguel - "O Colapso da Democracia no Brasil".
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bia 12/06/2023

Leitura 100% necessária para todo mundo. É um livro de não ficção, conta sobre os direitos humanos com uma narrativa fácil de se compreender e trazendo perspectivas muito inovadoras para o assunto. Leiam
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Naty 16/03/2023

"Consideramos essas verdades autoevidentes."

Hoje, século XXI, ainda enfrentamos dificuldades em relação a aceitação dos Direitos Humanos. Existe todo tipo de gente querendo invalidá-los e questioná-los, porém é fato o quanto nos beneficiamos deles para formar uma sociedade mais justa e igualitária. E se hoje, mesmo sabendo desse benefício, ainda existe gente para criticar direitos tão fundamentais, imagina o alvoroço que eles causaram em pleno século XVIII, quando foram elaborados?

Esta é a história que Lynn Hunt nos traz: a elaboração, consolidação e aceitação dos Direitos Humanos como algo natural e universal a todos os homens. Como os pensadores do século XVIII, pertencentes a uma elite muito restrita, conseguiram atingir um grau de empatia tal que os fizessem enxergar outros homens como seus semelhantes e concluir que eles tivessem direitos inalienáveis? Esse é o ponto chave do livro.

A teoria que a autora elaboda parte do princípio que as leituras foram fundamentais para mudar a mentalidade dos indivíduos, fazendo com que percebessem os outros como iguais a si próprios e assim, os vissem com mais empatia e compaixão. Efeito disso foi uma crescente revolta com os sistemas cruéis de tortura empregados antes como normais, que foi uma das principais causas dos Direitos Humanos na França revolucionária. A partir disso, a autora traça a história desses Direitos e como eles influenciaram a vida dos diferentes grupos: negros livres e escravizados, judeus, mulheres, pessoas pobres, entre outros. E principalmente, respondendo a pergunta inicial "como esses direitos se consolidaram de tal modo para que fossem considerados verdades autoevidentes e inquestionáveis?".

Esse livro é incrível, muito esclarecedor, bem escrito, bem argumentado e muito explicativo. Foi uma experiência maravilhosa de leitura que eu recomendo a qualquer pessoa que se interesse pelo assunto.
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Amanda 11/01/2023

Direitos humanos e empatia
Esse não é um livro de direito e sim de história. A autora traz o entorno do "nascimento" e evolução dos direitos humanos, o que estava acontecendo naquele mundo em que "do nada" alguns direitos se tornam "óbvios" e "todo mundo" teria direito a eles... É o descobrimento dos direitos pela razão...

A evolução histórica dos direitos humanos nao é só de avanços, não é linear... É uma montanha russa em que às vezes se retrocede muito. Em alguns momentos passamos por períodos tenebrosos... Contudo os direitos humanos se reconstroem, são reinventados com uma nova roupagem, eles evoluem aos trancos e barrancos...

Atualmente, acredito (espero estar errada) que estamos prestes a entrar num período ruim para os direitos humanos... O mundo anda mto dividido, tudo anda mto 8 ou 80, as pessoas não andam exercendo empatia, as redes sociais não ajudam a nos expor à opinião dos outros... Na verdade, elas fazem o contrário, fazem a gente crer que somente a nossa crença é a "correta" (até tento me expor às opiniões contrárias, mas como há necessidade de esforço, às vezes deixo pra depois- suspiro, sim estou errada...) Os debates, por serem tão inflamados, simplesmente não acontecem... Temos que estar atentos aos nossos discursos e ações...
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Jean Bernard 20/10/2022

Empatia e Direitos Humanos
A autora levanta um pressuposto, no qual a leitura ajudou a dotar as pessoas de empatia por aqueles fora de seu ciclo de convívio. Dessa empatia, não apensas só dela, os direitos Humanos começam a ser criados. Com base na Declaração de independência e da Revolução Francesa, com dia Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a autora vai explicando as evoluções e retrocessos ao passar das décadas. Uma leitura informativa, importante e agradável.
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Naty 24/08/2022

Traz reflexões muito interessantes, ao longo do livro eu parava e pensava, mas estava na minha cara o tempo inteiro
Essa construção histórica dos direitos humanos é muito boa, recomendo a leitura
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Graziele.Rodrigues 22/07/2022

Um dos melhores livros que eu li
É o tipo de livro que não costumo ler muito, por ser não-ficção a leitura é cansativa, lenta, são cinco capitulos li um por dia, por causa da escrita ser lenta e eu não costumo ler livros assim, mas não posso falar que esse livro é muito bom, como diz o título ele fala da história do direitos humanos, o que motivou, as lutas, é muito bom, é lento, mas é importante, gostei muito:)
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Coruja 03/06/2022

Li esse por recomendação de uma amiga especialista em direitos humanos - estava trabalhando um artigo sobre o assunto (embora com um viés um pouco diferente) e o comentário dela me fisgou. O curioso é que nem de longe eu esperava o conteúdo que encontrei; talvez porque minha expectativa ia mais para o foco no Direito e na História e o que encontrei foi… Literatura.

Hunt traz aqui aquela ideia de fortalecimento da nossa capacidade de empatia como uma das funções primordiais da ficção - opinião de que compartilho e sempre repito cá no blog. A redução de custos editoriais com a invenção e aperfeiçoamento das máquinas de impressão, o aumento da população alfabetizada mesmo nas classes mais baixas (afinal, mercantilistas precisavam de uma mão-de-obra que soubesse contar) e, por consequência, de um público leitor, trouxeram consigo uma democratização não apenas no acesso a histórias, como também nas histórias contadas.

Em outras palavras, através da ficção, tornou-se mais fácil quebrar barreiras, colocar-se numa posição de enxergar o ponto de vista do Outro, um Outro que poderia ser de espectros sociais e culturais completamente diferentes daquele do Leitor. A tese de Hunt é que, ao colocar-se no lugar do Outro através da ficção, a noção de Igualdade se torna mais preemente nessas sociedades de leitores (a esfera pública); da Igualdade é apenas um passo para o lema da “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, e daí para a invenção de direitos humanos universais, conexo simplesmente ao ser humano.

Em resumo: a leitura de ficção literária abriu a mente das pessoas, tornaram-nas (um pouco mais) tolerantes, capazes de enxergar o Outro como um ser humano igual a elas e, por consequência, sujeito de direitos. Há mais em análise aqui, mas essa é a grande síntese (e sacada) da tese por trás de A Invenção dos Direitos Humanos. Fora da caixinha, definitivamente, mas excepcional em seu alcance.

site: https://owlsroof.blogspot.com/2022/06/o-resumo-da-opera-perdida-na-biblioteca.html
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Mateus 16/02/2022

A progressiva evolução dos direitos autoevidentes
A obra de Lynn Hunt é uma mistura de análise dos documentos que inventam os direitos individuais a partir de contextos sociais e politicos, com teorias e argumentos muito interessantes do porque aquele momento (XVII e XVIII) foi propício para a construção de uma consciência coletiva baseada no sentimento empático até por fim a história desses direitos em diferentes perspectivas e conjunturas que por sua vez iniciaram novas discussões e problemáticas que até hoje são muito relevantes.

É um bom livro para quem busca aumentar seu conhecimento sobre aspectos de nosso cotidiano que hoje consideramos autoevidentes
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Lucas.William 10/09/2021

Livro muito interessante, que conta de forma bem interessante toda a trajetória dos Direitos Humanos até chegar no que temos hoje. Em alguns momentos a leitura fica um pouco maçante, mas acredito que seja porque se trata de um livro mais teórico. Vale a leitura e a reflexão que o livro apresenta!
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Rodrigo Celestino Menezes 31/12/2020

Esperava mais da obra!
Obra bem escrita e didática, mas esperava mais. Como sou da área jurídica, é possível que a obra se destine a não juristas, os quais podem avaliar melhor que eu o quanto a obra acrescentou-lhe de conhecimento. Não que eu tenha um conhecimento jurídico profundo, longe disso, mas talvez por deter algumas pré-compreensões a obra tenha se tornado menos surpreendente.
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Éverton 31/12/2020

Direitos muito mal compreendidos
Excelente livro para dias tão sombrios. Por que tantas pessoas atacam os direitos humanos? Por que vemos tantas críticas relacionados aos direitos humanos exatamente nos pontos que ele se propõe a combater? Entender o que são os direitos humanos é fundamental e este livro dá um panorama muito bom sobre como ele surgiu e dá a sua devida importância no nosso contexto histórico. Leitura curta, mas muito enriquecedora. Vale a pena destinar um pouco do tempo para ler este livro.
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Carol 22/12/2020

Impressões da Carol
E-book: A invenção dos direitos humanos. Uma história {2007}
Autora: Lynn Hunt {Panamá, 1945-}
Tradução: Rosaura Eichenberg
Editora: Companhia das Letras
288p.

Quando em 1789, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão proclamou: "Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos", seu escopo era bem limitado, não incluindo crianças, insanos, prisioneiros, estrangeiros, os sem propriedade, escravizados, negros, muito menos, mulheres.

O que nos leva a questionar como um documento tão excludente tornou-se base para os direitos humanos, que por definição, são naturais, iguais e universais, ou seja, aplicáveis a todos.

É este paradoxo que animou a americana Lynn Hunt, especialista em Revolução Francesa, a traçar a gênese e o contexto histórico em que esses direitos surgiram e se desenvolveram. Para a pesquisadora, uma nova mentalidade popular precisou ser forjada para que eles se tornassem autoevidentes e, não apenas, a assinatura de um documento.

Seu argumento central é a participação da literatura nessa mudança. A leitura de romances criou um senso de igualdade por meio do envolvimento apaixonado dos leitores com a narrativa. Ao ler, eles sentiam empatia além das fronteiras sociais, tornando-se mais compreensivos em relação aos outros.

A autora cita o julgamento de Jean Calas, um francês protestante condenado, injustamente, à morte pelo suplício da roda por ter sido acusado de assassinar seu filho. O caso ganhou notoriedade quando Voltaire publicou o "Tratado sobre a tolerância", em que condenava o fanatismo religioso. Os debates públicos decorrentes levaram à extinção da tortura oficial em diversos países.

E assim, ao longo do livro, Lynn Hunt descreve o impacto dos livros nessa mudança de mentalidade social, impulsionando a luta por mais autonomia de grupos excluídos da sociedade. Uma leitura excelente e que me mantém motivada a continuar escrevendo sobre literatura por aqui =)

"Os direitos humanos só se tornam significativos quando ganham ganham conteúdo político. Não são os direitos de humanos num estado de natureza: são os direitos de humanos em sociedade."
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