Livrendo 26/07/2023
Mal explorado.
Este Trhiller não é exactamente aquilo a que estamos habituados, e isso poderia ter sido uma coisa boa, mas não foi.
Porquê? Ora, a autora pegou num assassino, juntou-lhe garotas mortas e achou por bem juntar uma Casa que permitia ao assassino viajar no tempo. Até aqui, interessante. No entanto, a autora não soube explorar a história.
Não soube explicar bem o que se passava, como é que a Casa conseguia fazer de máquina do tempo, o próprio assassino, Harper, não está bem construído enquanto personagem. Parece mais uma marioneta do que um assassino em série.
Achei que o livro estava algo "abandalhado". No entanto, há algo que se safa, que é Kirby, uma das vítimas deste assassino e que escapa às suas garras por pouco.
Kirby tem as marcas no corpo e na mente daquilo que Harper lhe fez e não desistirá até encontrar o responsável. No dia em que Harper ataca Kirby há uma cena que é de partir o coração e acho que foi a única coisa que me suscitou algum sentimento.
Fora isso, viajamos no tempo, para trás e para a frente, muitas vezes de forma confusa, já não sabemos quem é a rapariga que estamos a acompanhar, uma vez que, as alcunhas se misturam, as situações se misturam e a confusão fica instalada.
Não fiquei fã. Achei o livro confuso e mal explorado. Foi-se safando Kirby e o seu amigo jornalista.
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