O Rei de Amarelo

O Rei de Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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André 03/04/2022

Sobre os 4 contos do Rei de Amarelo
Eu comprei o livro no intuito de ler os 4 primeiros contos que falam sobre o rei de amarelo pra ajudar na campanha de RPG que estou mestrando de Chamado de Cthulhu, e admito que gostei bastante da escrita do Chambers. Não tô muito interessado em ler o livro por completo porque aí já não falam mais nada sobre o tal livro do Rei de Amarelo, mas fica aqui minha dica de que vale a pena. Galera compara bastante ele com o Lovecraft mas eu achei ele mais parecido com o Edgar Alan Poe. O Reparador de Reputações e O Emblema Amarelo foram os que mais gostei, então se já quiserem lê-los primeiro, fiquem a vontade!
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Bi 23/02/2022

O livro é composto por 10 contos, sendo que a primeira metade são de terror fantástico e os da segunda são mais realistas.
Os primeiros são ligeiramente mais confusos, pois todos têm ligação direta com a peça O Rei de Amarelo, que ninguém sabe ao certo do que se trata. Por isso, as referências ficam meio jogadas. Tirando essa questão, todos eles são muito legais e dão sempre um aperto no coração quando chegam ao fim.
Os últimos são um pouquinho monótonos, acho que por conta do contraste de sair de uma narrativa de fantasia direto para uma completamente realista, mas não por isso deixam de ser bons. Ao contrário dos anteriores, todos tem um final que aquece o coração e são muito gostosos de ler.
No geral, é uma leitura bem fácil e tranquila. Por ser um livro antigo, eu tava esperando algo, mais complexo, mas fui felizmente surpreendida.

Ah, e é muuito importante ler as notinhas de rodapé (essa edição é cheia delas, não sei nas outras), elas explicam, teorizam e contextualizam várias coisas que eu não teria entendido direito sem.
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Vivian 10/02/2022

Muito bom até a metade.
Iniciei o livro totalmente no escuro, nem sabia que era na verdade uma compilação de contos.

Eu gosto de contos e este contém 10 histórias, sendo que quatro delas giram em torno de uma peça teatral chamada "O Rei de Amarelo".

O teor da peça e sua autoria não são revelados, mas nos contos em que esta peça existe, ela provoca estranhos efeitos físicos e psicológicos em quem se atreve a percorrer os olhos por suas páginas. Estes primeiros contos foram os que mais gostei, sendo "O Emblema Amarelo" o meu preferido. Esta coletânea influenciou autores como H. P. Lovecraft, Neil Gaiman e Stephen King, bem como o roteiro da primeira temporada da série True Detective (muito boa por sinal).

Depois temos dois contos que são considerados de transição entre a fantasia para os restantes dos contos mais realistas.

Os quatro últimos contos, assim como a maioria dos demais, são ambientados em Paris do século XIX, com personagens artistas boêmios. As histórias são românticas e parecem se entrelaçar, pois alguns nomes de personagens se repetem. Não gostei tanto assim destes contos, meio água com açúcar e sem uma conclusão satisfatória, no meu entendimento.

Destaque para as notas do editor ao final de cada conto, achei bem úteis para elucidar algumas passagens.
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Bruno.Polimeni 06/02/2022

Não li a obra da qual ela se referencia, mas bebe bastante da fonte de lovecraft

Aborda o tema de horror cósmico, etéreo/ onírico, loucura. Li alguns contos de lovecraft e não gostei muito da dinâmica dos contos...nos quadrinhos ficou mais fluido e empolgante...é uma leitura divertida, meio rápida ate (2 horas de leitura mais ou menos)

Indico pra quem gosta do tema e quer algo mais dinâmico e visualizar as criaturas indescritíveis de lovecraft ^^ ... é uma leitura divertida e ok, mas não explode a sua cabeça

O conto do Allan Poe é o mais legal, junto com o da Taxidermia...acho que pq são os que tem um começo, meio e fim mais consistentes

O primeiro das redes sociais é bem contemporâneo e lembra um pouco oscar wild em o retrato de dorian grey

A alegoria da chapeuzinha vermelho é interessante, mas faltou um aprofundamento pra ter algum sentido (todos os contos passam um pouco esta impressão na verdade ^^)

Tem outros bem macabros em loucura com fins trágicos

Enfim, são interessantes...mas não tem aquela centelha de explodir a cabeça e vc terminar a leitura e falar: que leitura fod@
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Jascolkaa 11/01/2022

os primeiros contos e os poemas foram ótimos, mas o quatro últimos foram bem chatinhos e fugiram bem da proposta inicial do livro
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Eduardo Mendes 07/01/2022

Macabro
No texto anterior comentei que li “Galveston” por influência da série True Detective, com “O Rei de Amarelo” aconteceu exatamente a mesma coisa. Fiquei muito curioso com as menções da série a este livro escrito por Robert W. Chambers em 1895. A ideia de que uma história é capaz de enlouquecer quem a lê me pareceu formidável, e é mais ou menos o que acontece mesmo com os personagens deste livro.

O livro é uma coletânea de dez contos, metade deles faz referências a um tal livro fictício de uma peça teatral chamada O Rei de Amarelo, e aborda a insanidade daqueles que se atreveram a ler a obra. Chambers brinca com a lucidez dos seus personagens, mistura terror, suspense e até pitadas de fantasia e ficção científica em seus contos. Achei bem interessante a experiência de ler um autor que sem dúvidas inspirou outros escritores que gosto bastante como H. P. Lovecraft e Stephen King.

Dentre contos macabros e outros mais realistas, eu gostei mais dos que vão pro lado sobrenatural, mas isso não quer dizer que os outros também não sejam legais. “O Reparador de Reputações”, “A Máscara” e “O Emblema Amarelo” são os três que mais gostei.

O “Reparador de Reputações” se passa numa Nova York distópica onde judeus e negros foram expulsos, as forças militares tomam decisões políticas e existem “câmaras públicas” para que as inúmeras pessoas que se sentem infelizes possam se suicidar. Tem algo mais assustador do que isso?

Durante os diferentes contos encontramos fragmentos da peça fictícia O Rei de Amarelo, mas não há a peça na íntegra. Entretanto, este mistério em torno da peça é o que deixa o livro ainda mais intrigante e interessante. Vale a pena dar uma conferida, embora o autor não se preocupe em elucidar todos os mistérios, deixando alguns finais de seus contos bastante abertos.


site: https://jornadaliteraria.com.br/o-rei-de-amarelo/
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Camila Biel 03/01/2022

Na minha estante tem... O Rei de Amarelo.
O Rei de Amarelo - Robert W. Chambers.

Camilla: O senhor deveria tirar a máscara.
Desconhecido: deveras?
Cassilda: De fato, é hora. Todos colocamos de lado nossos disfarces, exceto o senhor.
Desconhecido: Não uso nenhuma máscara.
Camilla: (Apavorada ao lado de Cassilda.) Nenhuma máscara? Nenhuma máscara!
O REI DE AMARELO, Ato I, Cena 2.
Trecho do conto A Máscara, p.65
°
Sabe quando tem um filme que está passando em todas as salas de cinema, todo mundo está falando sobre e você acaba indo com uma expectativa gigantesca, compra um baldão de pipoca, se acomoda no melhor lugar que conseguiu encontrar na sala do cinema e, quando o filme acaba você pensa “ué… mas… e agora?”. Não é que o filme não seja bom, ele realmente é! Mas como todo mundo só falava nisso, como estava na lista de melhores do ano e ainda sendo citado em outros lugares a sua ideia era a de que, quando os créditos subissem, sua cabeça explodiria, que ficaria sem ar, que você ficaria atordoado. Não foi isso que aconteceu, você apenas achou o filme bom.
Esse foi exatamente o sentimento que tive lendo O Rei de Amarelo de Chambers. Conheci o livro através de um canal literário anos e anos atrás e fiquei bem curiosa, afinal, temos aqui uma fã de Poe. Mas não li o livro na época, apenas deixei na listinha. Mais e mais pessoas começaram a falar sobre a obra, descobri que era por causa de um seriado (não sei, acho que era True Detective). Mais alguns anos se passaram, conheci uma pessoa que fazia miniaturas para jogos de rpg (ele era muito bom nisso) e um dos personagens que ele criou foi baseado justamente em O Rei de Amarelo (ele sempre mencionava a obra). Enfim chegou o grande dia e, eu, com todas as expectativas do mundo em minhas mãos (o livro), comecei a minha leitura.
Primeiro, achei a introdução um pouco… fantasiosa demais? Da mesma forma que falei que o livro chegou para mim em vários momentos da vida, Elias Sousa também o faz, mas como se fosse alguma coisa mágica, uma força vinda diretamente de Carcosa para que ele entrasse em contato com o livro. No meu caso, foi só o seriado que deu o hype na obra e fez com que todos voltassem a falar sobre. E que bom, pois realmente O Rei de Amarelo é muito bom.
A história de O Rei de Amarelo é desconhecida. Só nos é revelado que a peça é amaldiçoada, seus leitores enlouquecem e que os atores que a interpretaram morreram logo em seguida. Não ter a peça completa é a grande sacada do autor, porque fica na nossa imaginação o que pode ser tão horrível, tão assustador que ninguém conseguiu escapar d’O Rei de Amarelo. Os contos giram em torno dessas pessoas que tiveram contato com a obra de alguma forma.
A edição que li foi a da editora Clock Tower e, além dos contos O Reparador de Reputações, A Máscara e No Átrio do Dragão de Chambers, meu conto favorito dos quatro, (todos contendo a mitologia da peça amaldiçoada de alguma forma), também conta com os contos Um Habitante de Carcosa e Haïta de Ambrose Bierce, A Máscara da Morte Rubra de Edgar Allan Poe (insira aqui um coração) e Carcassonne, um poema de Gustave Nadaud que formam extras incríveis que mostram um pouco das influências de Chambers.
No geral o livro é muito bom, as histórias são muito bem escritas, deixam o ar de mistério e, em algumas cenas, fica-se até com aquele arrepio na espinha. Não foi o livro de contos de horror que mais gostei de ler na vida, mas com certeza O Rei de Amarelo vale muito a pena ser lido!

site: https://www.instagram.com/minhaestantetem/
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Rabelo 27/12/2021

*4.7
[releitura]
Versátil, misterioso e atmosférico. Robert W. Chambers tem uma escrita única e cativante. O livro é divido em duas partes.
A primeira tem a mitologia de o Rei de Amarelo muito presente, com um terror subliminar e cósmico. Os contos têm uma aura clássica, sombria e reflexiva.
A segunda parte são contos romancistas. Também trazem reflexões interessantes e uma sensação dual, geralmente equilibrando-se em aconchegamento e desespero ou angústia.
No geral é um livro incrível e reler ele com a cabeça de agora foi uma experiência única.
P.s.: a leitura tem muitas notas de rodapé que te contextualizam durante o livro. De início é meio chatinho mas depois que pega o ritmo elas enriquecem demais a experiência.
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Victor.mcrv 27/12/2021

Confuso
O livro é dividido em vários pedaços onde o rei de amarelo esta evolvido de algum jeito, livro que alguns falam ser de terror mas que para mim foi mais enigmático que qualquer coisa. Só quero lembrar que só por que algo é confuso não é bom, pelo ao contrario (olha só Alice para provar isso).
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Marcio Claver 24/12/2021

Rei de Amarelo
Os contos que ligam o Rei de Amarelo são bem legais, os outros eu achei meio chatinhos! Mas dá para entender... Na época que o livro foi lançado, histórias de terror não vendiam, então lançaram contos de outros gêneros no meio... Acredito eu.
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Abrobra.q.le 24/12/2021

Amei
Fazia anos que eu queria ler esse livro e não me decepcionou! Só fiquei querendo que tivesse mais contos do autor.
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Bruna Jéssika 15/12/2021

Finalmente posso falar que já li a santíssima trindade do horror!
Chambers e os seus contos sobre O Rei de Amarelo (e outras histórias contidas nessa edição) brindam uma meta literária antiga: ler a Santíssima Trindade do Horror. Começando por Edgar Allan Poe, passando por Lovecraft e terminando com Chambers, posso dizer que foi uma viagem insana.
Apesar de ter ganhado notoriedade e dinheiro com outro gênero literário, qualquer um que leia os contos sobre O Rei de Amarelo pode comprovar o quanto Chambers é magnífico e lamentar por ele não ter nos presenteado com mais histórias.
O livro é dividido em duas partes, sendo a primeira dedicada exclusivamente aos contos que falam sobre a peça maldita, que enlouquece as pessoas que finalizam a leitura. A segunda parte não me prendeu tanto quanto a primeira, mas deixa bem claro a potência da escrita de Chambers.
Pôxa cara! Saudade do que a gente não viveu ein?
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Luiz 08/12/2021

"Chambers foi 'superior' a obra que criou..."
Livro: O Rei de Amarelo
Autor: Robert W. Chambers

O livro é composto de 10 contos distintos, mas que possuem certas conexões entre si dando a entender que podem se passar no mesmo universo. Os 4 primeiros contos possuem um toque de terror cósmico, sobrenatural e psicológico, enquanto que os demais se equilibra com contos mais românticos ou históricos.

Basicamente os 4 primeiros contos giram em torno de uma peça intitulada O Rei de Amarelo, considerada uma verdadeira obra de arte maligna em que todo aquele que a lê torna-se louco, desta forma em cada um dos 4 contos irá abordar as situações trágicas em que os personagens vivenciam por ter tido em alguma medida contato com essa peça de teatro misteriosa. Os últimos contos não possuem relação nenhuma com o Rei de Amarelo, mas parecem ter relações com os personagens dos contos anteriores.

Dos 10 contos destacaria 4 que mais me agradaram: Conto 1 - O Reparador de Reputações; Conto 2 - A Máscara; Conto 4 - Emblema Amarelo; e Conto 5 - A Demoiselle d'Ys. Os demais ainda que tivessem alguns elementos interessantes, no todo foram mais chatos e cansativos.

Me interessei pelo livro depois de assistir a primeira temporada da série True Detective da HBO, que possui um fundo semelhante a obra de Chambers inclusive sendo citado (o Rei de Amarelo) na série, entretanto o livro não é tão bom quanto esperava, alguns contos realmente são muito envolventes e interessantes, outros são bem chatos. A escrita é muito boa e o trabalho de edição e notas é excelente, mas em si é um livro bem fraquinho no todo. Na Introdução é mencionado que Chambers era superior as suas obras e poderia de fato ter criado um grande legado literário... de fato... ainda que em si não tenha achado "excelente" o Rei de Amarelo, os contos que curti realmente me prenderam, outros eu não via a hora de acabar...
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Louie 07/12/2021

Comprei essa HQ sem saber nada dela. Inclusive, nunca li O Rei de Amarelo. Isso pode ter influenciado na minha percepção da HQ, talvez, porque não gostei muito.
Nenhuma das histórias me prendeu. A que gostei um pouco mais foi a última (inclusive o traço, achei bem legal).
Talvez quem conheça o livro aproveite melhor a história em quadrinhos. Deve funcionar bem para quem é fã de Poe e Lovecraft.
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