O Rei de Amarelo

O Rei de Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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Alessandro.Aguilera 10/04/2020

Livro Curioso e Supreendente
Que talento Robert W. Chambers tem para a escrita e como influenciou Stephen King, Neil Gaiman, H. P. Lovecraft e outros escritores do terror e fantasia. O livro O Rei de Amarelo possui contos curiosos e surpreendentes ao mesmo tempo. Os quatro primeiros são contos pesados que falam de mortes, suicidas, distopia, e principalmente a relação com o Rei de Amarelo. Já os outros contos parecem serem mais humanizados e dramáticos. Mas, o conto que me conquistou foi "A Demoiselle d'Ys", que eu achei fantástico e muito bem construído.
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Jefferson.Garcia 06/12/2021

Não era o que eu esperava
Eu esperava contos de terror na pegada Lovecraft ou Allan Poe, Com excessão de uns dois ou três contos que lembram bastante esse horror/suspense característico.
Os contos são muito bons em geral mas são bem mais leves que a expectativa que criei por conta da cultura pop. Recomendo o livro para aqueles que gostam de suspense.
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Leonardo.Moura 24/06/2020

Hq de terror brasileira de altas qualidade que é uma antologia de 8 historia sobre o Rei Amarelo
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Marques 18/02/2016

Admito que comecei a ler 'O Rei de Amarelo' depois das referências da icônica figura real na série televisa 'True Detective' da HBO.

Fui pego de surpresa, pois esperava algo que estivesse mais relacionado com o universo apresentado pela série. Mas foi algo muito maior!

A forma romântica e ultra-romântica da escrita de Robert W Chambers é desesperadora. No bom sentido. As experiências únicas que cada conto revela são profundas, intimista e desafiadora para nossa imaginação.
Devo dizer, também, que a forma com a Editora Intrínseca decidiu dividir os contos: quatro primeiros mais relacionados ao Rei de Amarelo e os últimos podendo ou não fazer parte de tal universo foi uma escolha muito bem acertada.

Recomendo àqueles que, assim como eu, ficaram intrigados com a insanidade mostrada na série e/ou querem conhecer o autor que influenciou bastante as obras de H.P. Lovecraft e Stephen King.
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Lucas 16/07/2022

Não era bem o que eu esperava..
Quando eu adquiri o Rei Amarelo pensei que seria o livro Rei Amarelo em si e na versade é uma coleção de contos ilustrados aqui no Brasil mesmo com essa obra como pano de fundo,mesmo não sendo o esperado,gostei muito dos contos, das ilustrações, é um bom quadrinho se vc é fã de horror cosmico, e graças a esse quero ler ambos os outros dois dessa coleção.
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Gilstéfany 28/05/2015

Do bom para o ruim
Este livro de contos é dividido em duas partes. A primeira parte é fantástica, instigante, o leitor fica absorto ao pensar em Carcosa, é realmente muito bom. A segunda parte é mais realista, não tem horror, chega a parecer um romance barato, com finais que eu fiquei me perguntando "mas é só isso mesmo?".

Enfim... a primeira parte é cem por cento, mas a segunda é uma decepção.

site: medium.com/@gilstefany
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ksilveira 19/10/2014

O Rei e as ruas
"Levantar-se como um taumaturgo resolvido a povoar seu dia de milagres, e cair de novo na cama para ruminar até a noite problemas de amor e de dinheiro" (Emil Cioran em "Silogismos da Amargura")

Como fã de histórias de terror, uma hora ia acabar lendo Chambers, que é considerado uma espécie de ponte entre o que fez Edgar Allan Poe e o que viria a fazer H.P. Lovecraft. Com sua influência na série de sucesso True Detective (que ainda não assisti), tornou-se mais fácil encontrar sua famosa obra "O Rei de Amarelo".

Coletânea de contos dividida em duas partes, o livro reúne no primeiro segmento histórias que giram em torno de uma peça em dois atos, famosa por exercer influências malignas em seus leitores, que chegam até a tornar-se loucos. Seu nome? "O Rei de Amarelo".

Essa é, sem dúvida, a melhor parte da obra. Há uma atmosfera de terror bem construída e nunca se sabe de que forma o livro influenciou os personagens, o que leva a situações bem diferentes, às vezes confundidas com sonho ou com a visão de mundo corrompida pela ótica da insanidade do narrador protagonista.

Fica fácil compreender porque Chambers é aclamado como autor de terror. Sua 'mitologia de amarelo', apesar de curta, tem uma riqueza que poderia ter sido desenvolvida em novos contos. Pena que não foi o caso. Ficamos apenas com um vislumbre das possibilidades.

Em sua segunda parte o livro cai consideravelmente de qualidade, ao sair da influência do fantástico (passando por dois contos de transição, sem ligação com a peça maligna) e caímos na realidade. Mais especificamente no cotidiano boêmio dos estudantes de arte americanos do Quartier Latin, em Paris.

Sem dúvida, fruto das experiências do próprio autor, os contos nos fazem lembrar daquele parente distante que conta histórias de outros parentes distantes que você nunca conheceu e pelos quais não se interessa. Prestamos atenção apenas por deferência, mas torcemos para aquele tormento acabar logo.

Um desfile de personagens que muitas vezes não acrescentam muito à história e longas descrições de passeios pelas ruas de Paris são recorrentes. É massante.

É curioso notar que a peça "O Rei de Amarelo" é dividida em dois atos, sendo conhecidos por nós apenas fragmentos do primeiro e sabido que o segundo é o responsável pela loucura e outras condições nefastas apresentadas nos contos que envolvem a obra. Assim, não dá para deixar de notar um quê de metalinguagem, ainda que involuntária, já que é justamente a segunda parte desse livro que tanto prejudica sua qualidade. Não chega a nos tornar insanos, mas sonolentos e irritadiços, eu garanto.

Recomendo a leitura da primeira parte. O resto é por sua conta. É preferível perder-se na loucura do Rei do que passear nas ruas da capital francesa. Ao menos quando o guia de ambos é Robert W. Chambers.
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Exusiaco 28/07/2014

São onze contos sendo que os quatro primeiros, fantásticos, intrigam pela forte dose de insanidade e obsessão em torno de uma peça teatral meio que inverossímil, O rei de Amarelo. Tais contos se dão num espaço imponderável com locais ou entes como "Carcosa" e "Hali", termos emprestados por Ambrose Bierce que colaboram na formação de uma "mitologia Amarela" de Chambers. O outro bloco de sete contos se dá em outro plano, mais realista, apesar de também dialogar com o decadentismo em fortes doses românticas. Os dois blocos de contos parecem pertencer a duas dimensões paralelas nos quais vislumbramos alguns fiapos que as interconectam, como a permanência de alguns nomes, o girarem em torno de estudantes de pintura, as academias, as ruas e monumentos de Paris e sutis menções à simbologia amarela do decadentismo
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miguel 05/11/2014

Delirante, sinistro, criativo e bem escrito
É delirante porque qualquer coisa pode acontecer.
É sinistro porque o pior sempre pode acontecer.
É criativo porque, sobretudo considerando-se a época, os textos são originais em muitos aspectos, sobretudo em realismo fantástico.
O vocabulário e os termos são ricos em imagens e sensações. Levando em conta o detalhamento ambiental da época em que o livro foi escrito, o autor pode ser considerado pouco floreado.

site: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/05/1459275-critica-o-rei-de-amarelo-projeta-sombras-sobre-personagens-instaveis.shtml
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Odagapa 04/05/2014

O ambíguo no amarelo!
Fazem quase 2 meses que ouvi falar pela primeira vez da peça "O rei de amarelo", especificamente The Yellow King na série True Detective. Hoje, quando terminei o ultimo conto fiquei completamente confuso, não só pelo final do ultimo conto ser ambíguo, mas por toda a obra trabalhar de uma forma ou de outra com a ambiguidade do signo: Amarelo.
Essa ambiguidade não para só no nível textual, mas também nos gêneros e estilos abordados no texto(o romance, o moderno, um pouco de contemporâneo). Creio que é um livro sobre medos, sobre aflições e sobre a duvida do que de fato é sentido.
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Rob 23/06/2020

? Pelo que pesquisei, apenas os quatro primeiros contos fazem parte da mitologia Amarela: 'O Reparador de Reputações', 'A Máscara Pálida', 'O Pátio do Dragão' e 'O Emblema Amarelo'.
? Apenas estes fariam parte da publicação original, mas, como naquela época o horror não era tão lucrativo para as editoras, vide a vida que Põe levava, foram anexados os demais contos, para tornar a publicação mais rentável.
? O Conto 'A Demoiselle d'Ys guarda alguma relação com a mitologia Amarela, mas não a integra e os demais contos devem ser lidos como algo à parte, sendo alguns deles histórias realistas.

?Minha opinião: os quatro primeiros contos nos trazem história que giram em torno do Rei Amarelo e da peça de mesmo nome, esta peça traz a loucura para quem a ler. Durante os quatro histórias nos questionamos sobre que tipo de loucura seria essa, se quem lê a peça é afligido aqui ou se ganha passagem para um outro plano da psiquê.. os resultados são distintos em cada conto.
? Os finais são dúbios, os elementos de horror nos tocam de forma sútil à moderada, existe uma tensão constante durante toda a leitura que é agravada pela cadência lenta do texto. Não achei tão perturbador como Neil Gaiman nos conta, mas a possibilidade do desconhecido me trouxe sim alguma aflição.
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prof.vinic 16/04/2016

Faça o que fizer ... não leia o Rei de Amarelo (é o que diriam os personagens!)
O livro é dividido em duas partes bem distintas, embora seja uma divisão informal: uma totalmente fantasiosa (a primeira) e outra bem realística. O editor, utilizando de notas de roda pé, evidencia a divisão além de trazer algumas boas explicações sobre ela. O que é útil, pois o enredo é muito indireto. Por exemplo, o Rei de Amarelo é uma peça que não sabemos qual é de verdade, só percebemos o terror que ela cria nos personagens, o desespero que surge na cabeça de todos só ao mencionar a obra. Especialmente na seção fantasiosa. Já a parte realística é boa, mas a meu ver, deixa muito a desejar à primeira. Nesta, a ligação com o Rei é ainda mais indireta, beirando a forçação de barra! Em resumo, é um clássico da literatura terror, de boa qualidade e suspense subjetivo igual E. A. Poe e H. P. Lovecraft, vale a leitura com certeza.
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Tauami 24/06/2016

A redescoberta ilustrada de Chambers.
O potencial nacional para o desenvolvimento de trabalhos de excepcional qualidade, em quaisquer ramos, muitas vezes é visto de modo receoso. O leitor brasileiro titubeia em pegar das prateleiras de uma livraria, locadora ou comic shop, composições pátrias. Uma possível justificativa para isso, seria o atraso das terras tupiniquins em chegar com trabalhos significativos em certas mídias. Coisa que, graças ao advento da internet, seu gigantesco poder de busca e sua capacidade de horizontalizar o conhecimento, tem sido remediada com a eclosão de excepcionais trabalhos artísticos criados, produzidos e finalizados por empresas brasileiras de diferentes portes.

Não posso dizer que também não vivencie essa parva dúvida à cerca do que se produz no Brasil. Mas esse pensamento tem se mostrado cada vez mais destoante da realidade. Realidade essa que me acariciou há pouco tempo com a HQ O Rei Amarelo em Quadrinhos, feita pela exponencial Editora Draco.

Sendo finalizada no final de 2015, O Rei Amarelo em Quadrinhos traz a redescoberta dos aterradores trabalhos de Robert W. Chambers, que envolvem uma misteriosa peça de teatro capaz de desencadear percepções além-mundo naqueles que a leem. Em 164 páginas, atravessamos oito histórias dotadas de uma originalidade que eu há muito não via. Todas muito bem casadas com uma arte sem igual. As releituras que esse quadrinho traz das obras de Chambers mesclam um terror crítico social e um horror cósmico.

Como exemplos das adaptações que veem em nosso cotidiano a matéria-prima do medo, temos “Fantasmas na Máquina”, uma narrativa onde acompanhamos uma modelo dependente de suas relações virtuais que em meio a sua rotina, transmitida quase em tempo real através de selfies e fotos de suas refeições, é convidada a participar de um gerenciador de redes sociais, a Carcosa-in. Logo adiante, “Maldita Rotina” conta a macabra desventura de um homem que, ao cuidar da falência de uma empresa, encontra um livro que quebra sua mente. Ainda nessa linha, na tragicomédia “Medíocre” presenciamos um crítico de literatura vislumbrar a sanidade das pessoas vir abaixo depois da leitura de uma inexpressível peça teatro.


Nos enredos voltados a pura forma do terror, encontramos em “A boneca” uma comunidade Amish, que tem seu líder aliciado a realizar um crime inominável, pelo bem de seu povo. Seguindo, passamos por “A Rainha de Amarelo”, que tem como protagonista ninguém menos que Edgar Allan Poe, sendo forçado a enfrentar seus temores mais profundos, desencadeando consequências impossíveis. “Caninos” tratará de uma conturbada relação entre duas irmãs, seus traumas causados pelo padrasto e seus vínculos com um culto misterioso. Por fim, tanto em “O Rei dos Ratos” como em “Taxidermia Anímica”, vemos como um abominável mundo ocre, visível apenas para os sensíveis a ele, influência o universo artístico humano.

As ilustrações de TODAS as histórias são excepcionais. Elas vão de traços precisos que distorcem a anatomia humana mediante o humor do enredo, passam pela complexidade das hachuras e do realismo para terminarem em um estilo cartunesco.

Concluindo, posso dizer que fui surpreendido por essa HQ e pelo potencial artístico brasileiro nos quadrinhos. Cada uma das oito histórias são como pequenos tesouros que esbanjam originalidade e estilo. Elas traduzem para os quadrinhos com perfeição a atmosfera aterrorizante que vemos na obra literária original “O Rei de Amarelo”. Mesmo que Robert W. Chambers tenha se bandeado para o lado comercial da literatura no auge de sua carreira, ele olha de Carcosa para essa obra e sorri, satisfeito, um sorriso amarelo.

site: https://101horrormovies.com
Matheus.Bueno 10/11/2016minha estante
Obrigado pela resenha, estou lendo o livro e gostaria de obter a HQ.

O Rei de Amarelo é uma redescoberta fascinante e os mistérios que o cercam tornam a leitura ainda mais envolvente. Estou até pensando em traçar conexões entre as diversas obras que abordam, direta e indiretamente, a "Mitologia Amarela".




Alex666Messias 29/06/2016

Sublime...
Poucos entenderão a forma sublime em que os contos são apresentados.
vicki4you 23/02/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que me envie um e-mail para meu endereço de e-mail privado (vickidickson100@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




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