Luciano Luíz 09/09/2014
STREET FIGHTER é clássico.
Lembro da versão em quadrinhos que a Editora Escala publicou na distante década de 1990. Naquela época, a editora trouxe a versão norte-americana. Uma verdadeira bosta, mas que vendeu bem, pelo visto.
Então a CAPCOM, produtora de SF cancelou o acordo de publicação, já que os americanos estavam fazendo um trabalho mequetrefe.
Por causa disso, os fãs brasileiros não ficaram órfãos, a Escala negociou com a CAPCOM ROMSTAR DO BRASIL e resolveu produzir com artistas brasileiros uma série exclusiva de SF.
E não é que o pessoal fez um trabalho de respeito?!
Bons tempos mesmo...
Mas agora, neste 2014, a Editora New Pop adquiriu os direitos de publicação de uma série em dois volumes. STREET FIGHTER ZERO.
Mas aqui ficou com o título de ALPHA, o mesmo da edição americana.
E por isso, os nomes dos chamados Chefes foram trocados...
Algo que para quem conhece STREET FIGHTER 2 - THE WORLD WARRIOR desde o lançamento para SNES em 1991, já sabe do que se trata.
Para quem não sabe, sugiro uma pesquisa na WIKIPÉDIA e vai entender o porquê de trocar os nomes de alguns personagens.
A série ZERO ocorre entre SF 1 e SF 2. Ali vemos os personagens jovens além de muitos outros que entraram depois para o universo dos guerreiros mundiais.
Como já vimos em tantas séries e animações além dos jogos, o enredo não muda quase nada...
É sempre VEGA (por aqui ficou M. BISON) querendo ter RYU como seu capanga.
Só que neste caso, ele quer EVIL RYU. A personalidade super poderosa onde o personagem fica praticamente incontrolável e com seus poderes em níveis estratosféricos...
No volume um o enredo é bem interessante, na verdade, está bem trabalhado.
Parece que de certa forma, mais maduro com lutas surpreendentes. No volume dois, o enredo decai, já que é somente batalhas e mais batalhas. Tem até uma breve aparição de GOUKI (AKUMA)...
Ou seja, tá muito bom.
Os desenhos são fodásticos e realmente vemos ali aqueles tempos de jogatina quando a CAPCOM nos presenteou com a série ZERO.
Até as sombras dos Super Combos comparecem.
E os golpes são exageradamente destruidores.
A edição nacional vem papel off set e um couchê no início de cada volume com ilustrações coloridas. O formato é maior que o tradicional tankohon (ou tankobon) e um pouco maior que aquelas edições da PANINI (como DRAGON BALL e ONE PIECE).
STREET FIGHTER ALPHA é leitura de obrigatória não apenas para os fãs da série.
Mas para quem procura um mangá de primeira linha em todos os sentidos.
Nota: 10
L. L. Santos
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